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ALFABETIZAÇÃO NAS SÉRIES INICIAIS

FACULDADE ISEIB
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA ISEIB
Portaria MEC N° 2.861 de 13/09/2004 DOU 16/09/04
Alfabetização nas Séries Iniciais
Montes claros
Novembro/2009

SUMÁRIO

Definição do tema e do problema
Justificativa
Objetivos
Objetivos Geral
Objetivos Específicos
Hipóteses
Fundamentação teórica
Metodologia
Referências bibliográficas

1. DEFINIÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA

Tema: Alfabetização nas series iniciais.
Problema: Qual o processo de ensino-aprendizagem utilizado na alfabetização na 1ª série da escola Carrossel?

2.JUSTIFICATIVA

A relevância deste trabalho é contribuir com o processo de alfabetização dos alunos nas séries iniciais. Um outro eixo tem como objeto o que poderíamos denominar de materiais e métodos de ensino de ciências, destinados às Séries Iniciais. Em muitos casos os trabalhos localizados neste eixo se articulam com aqueles do eixo de formação de professores através de distintos níveis de aproximação. Tanto produzindo, testando e avaliando material instrucional destinado ao aluno e ao professor das Séries Iniciais, como relativos a processos de avaliação dos livros didáticos utilizados nas Séries Iniciais, estes trabalhos também têm uma trajetória, da qual se constituem.
Por considerar-se que uma educação de qualidade depende principalmente da ação pedagógica desenvolvida em sala de aula e que essa ação, por sua vez, está diretamente ligada à formação do professor, propõe-se, neste texto, uma reflexão sobre o contexto de formação do professor alfabetizador, com base na Lei 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). O estudo possibilitou a constatação de que, apesar de polêmica e de suscitar críticas, a LDB trouxe avanços à formação docente, abrindo espaço principalmente para a formação em serviço, na qual o professor amplia o seu “saber fazer” e passa a melhor compreender o “para que fazer”.Toda criança tem direito a uma educação de qualidade, a qual mostra não só o sucesso do aluno, como também o da própria escola.
Entretanto, apesar do reconhecimento desse direito e das muitas medidas que vêm sendo tomadas para garanti-lo, ainda existem elevados índices de evasão e repetência escolar. E, de modo geral, constata-se que o fracasso escolar se constitui, em última instância, no fracasso da alfabetização, hoje entendida como expressão e compreensão de significados através da linguagem escrita.
Pode-se dizer que a alfabetização é o uso que as pessoas fazem da leitura e da escrita em seu contexto social. Convivendo com uma variedade muito grande de informações, almeja-se que as pessoas saibam compreender os significados que os textos propiciam, incorporando-os na sua prática social. O indivíduo poderá fazer uso competente e freqüente da leitura e da escrita em seu trabalho, em casa, no seu lazer, etc.
É nossa compreensão que esta conceituação de alfabetização, será de fundamental importância para o entendimento da alfabetização científica para as Séries Iniciais. A categoria letramento em Ciências refere-se à forma como as pessoas utilizarão os conhecimentos científicos, seja no seu trabalho ou na sua vida pessoal e social, melhorando a sua vida ou auxiliando na tomada de decisões frente a um mundo em constante mudança.
Assim sendo, a alfabetização está sendo proposta preocupa-se com os conhecimentos científicos, e sua respectiva abordagem, que sendo veiculados nas primeiras séries do Ensino Fundamental, se constituam num aliado para que o aluno possa ler e compreender o seu universo. Pensar e transformar o mundo que nos rodeia tem como pressuposto conhecer os aportes científicos, tecnológicos, assim como a realidade social e política. Portanto, a alfabetização nas Séries Iniciais é aqui compreendida como o processo pelo qual a linguagem adquire significados, constituindo-se um meio para o indivíduo ampliar o seu universo de conhecimento, a sua cultura, como cidadão inserido na sociedade.
A partir desta compreensão propomos a abordagem sistemática de um amplo leque de atividades, articulado com o planejamento escolar. O pressuposto é que a escola, dissociada do seu contexto, não dá conta de alfabetizar cientificamente. Permeando-a existe uma série de espaços e meios que podem auxiliar na complexa tarefa de possibilitar a compreensão do mundo. Garante-se, no entanto, a especificidade do trabalho educativo escolar na medida em que a atuação docente, mais que solicitada, é necessária para o planejamento e condução do que se propõe.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Compreender qual a melhor metodologia trabalhada com esses alunos da 1ª série da escola Carrossel.

3.2.Objetivos Específicos

Verificar a metodologia utilizada pelo professor na escola.
Identificar a participação dos alunos quanto à metodologia utilizada.
Analisar o rendimento dos alunos de acordo com a metodologia utilizada.

4- HIPÓTESES

Os fundamentos da formação dos profissionais da educação;
Os níveis de formação docente exigidos para a atuação dos professores na educação básica;
As competências dos Institutos Superiores de Educação;
O tempo mínimo para a prática de ensino, na formação dos docentes da educação básica;

5- Fundamentação Teórica

Segundo Lorenzettii o tema ensino de ciências nas Séries Iniciais da educação fundamental, ainda que relativamente pouco explorado, está presente em trabalhos desenvolvidos no Brasil pela área de ensino e pesquisa em ensino de ciências. Um levantamento preliminar evidenciou uma produção acumulada desde o início da década de 80. Este levantamento que é representativo dos principais aspectos e questões investigadas aos quais os pesquisadores e grupos de ensino vêm se dedicando. Destacam-se trabalhos que podem ser classificados em dois grandes eixos, segundo os aspectos que privilegiam no seu enfoque do tema.
A formação de professores tem uma trajetória percorrida ao longo das duas últimas décadas, tanto no que se refere à pesquisa como através de propostas de intervenção. Tais iniciativas são decorrentes do enfrentamento de problemas relativos às especificidades do ensino de ciências nas Séries Inicias por professores no perfil de formação e atuação é bem caracterizado e conhecido.
Segundo Ferreiro (1985), a maneira como a criança concebe a leitura e a escrita é ponto de partida para que o professor possa propor uma linha de ação que contemple tais concepções. Assim sendo, desenvolvemos trabalhos voltados para pesquisas sobre aquisição da lecto-escrita ao longo dos primeiros anos do ensino básico, buscando compreender as concepções apresentadas pelas crianças, bem como, acompanhar seus desempenhos ao longo deste processo.
Neste sentido, buscamos apontar, a partir de estudos, estratégias de trabalho que possam propiciar experiências com múltiplos portadores de texto, além de diversificados materiais e/ou jogos voltados para a alfabetização, letramento e linguagem, envolvendo acadêmicos do Centro de Educação (Pedagogia e Educação Especial) da UFSM, os professores das escolas participantes e os alunos dos anos iniciais.
No Brasil o analfabetismo é um assunto que atravessa séculos preocupando educadores, escritores, políticos, intelectuais etc. Todos conhecem os problemas da escola e os fracassos desta em tentar alfabetizar. Mas, ao mesmo tempo em que os problemas são reais, em meio disso encontramos soluções em algumas pesquisas sobre Alfabetização.
Franchi diz que a maioria das crianças cuja linguagem estuda no período final do pré, dentre as atividades de linguagem que desenvolvemos juntos durante o ano letivo, uma grande parcela se incluía entre as estratégias para a alfabetização, estendidas aqui no sentido mais estrito de aquisição e domínio dos processos de representação gráfica. O ponto fundamental dessa descoberta está em que, um processo pedagógico no qual, apesar da variedade dos métodos, sempre se considerou como passiva a perspectiva do sujeito da aprendizagem e como nula a sua contribuição, foi possível descobrir uma linha evolutiva que procede por conflitos cognitivos constitutivos de outras noções fundamentais.
A alfabetização, para Soares (1985), é um processo permanente, que se estenderia por toda a vida, que não se esgotaria na aprendizagem da leitura e da escrita. Faz parte da natureza humana a busca incessante por novos conhecimentos, e esta busca permanente faz com que o homem produza novos conhecimentos constantemente, sempre mediados pela linguagem, oral ou escrita. É preciso diferenciar os processos de aquisição da língua (oral e escrita) e o desenvolvimento da língua (oral e escrita). O desenvolvimento da língua é um processo que não tem fim, e que dura a vida toda.
Cagliari (1988), ao discutir a leitura nas Séries Iniciais, afirma que os professores deveriam ler algo diariamente para seus alunos. Não ler só histórias, mas também coisas sérias, como uma notícia, um texto científico ou tecnológico, por exemplo, a história de quem inventou a lâmpada, a máquina de escrever, etc. Ler não apenas uma história onde os personagens são animais…. mas também texto de zoologia a respeito dos animais.
Ferreiro (1994), ao ingressar na série onde começa a ocorrer o ensino sistemático das letras a criança já detém uma grande competência lingüística que não é considerada, cabe ao professor alfabetizador introspectivamente refletir sobre tão complexa e importante à tarefa de promover o uso comunicativo dos textos, e de todo o resto; reflexão, compreensão, automatização, enfim, da promoção de experiências educadoras de natureza distintas, invariavelmente segmentadas para os conteúdos observáveis e em conformidade com o planejamento.
O que acontece, no âmbito do ensino de alfabetização e séries iniciais,na escola Carrossel comunidade aonde observamos durante alguns meses esta relação de trabalho em educação, é que temos definido proposições sem uma análise profunda relativa ao processo sistemático de alfabetização. Precisamos tornar ou eleger a alfabetização como uma base de sustentação para o prosseguimento de uma vida escolar.
Cagliari (1988), ao discutir a leitura nas Séries Iniciais, afirma que os professores
deveriam ler algo diariamente para seus alunos. Não ler só histórias, mas também coisas
sérias, como uma notícia, um texto científico ou tecnológico, por exemplo, a história de quem inventou a lâmpada, a máquina de escrever, etc. Ler não apenas uma história onde os personagens são animais…. mas também texto de zoologia a respeito dos animais. (Cagliari,1988: 09).
Os autores aqui citados falaram como é a alfabetização nas séries iniciais, e como são trabalhados eles incrementaram discussões e ações no âmbito de ensino das séries iniciais, neste projeto foi apresentado varias formas de trabalhar com alfabetização na formação dos alunos.

6- Metodologia

Esta pesquisa trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de cunho qualitativo que tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Essa pesquisa envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) análise de dados.
A análise desses dados foi feita de forma qualitativa, avaliando os pontos positivos da escola e dos professores na presença da família no processo de desenvolvimento cognitivo de crianças na alfabetização, de forma a ampliar-lhes os conhecimentos e o amadurecimento.

7- Referências bibliográficas

CAGLIARI, L. C. (1988). A leitura nas séries inicias. In: Leitura: teoria & prática¸ Revista
semestral da associação de Leitura do Brasil, n. 12, ano 7, Campinas-SP.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
FERREIRO, Emília. Construtivismo de Piaget a Emília Ferreiro. 3ª ed.1994.
FRANCHI, Eglê Pontes, Pedagogia da Alfabetização: da oralidade à escrita/Eglê Pontes Franchi-7.ed.- São Paulo: Cortez, 2001.
LORENZETTI, Leonir; DELIZOICOV, Demétrio, Alfabetização Científica no contexto das Séries Iniciais, jun.2001. Disponível em http://www.fae.ufmg.br/ensaio/v3_n1/leonir.PDF/ Acesso em 08 nov. 2009.
SOARES, M. B. (1985). As muitas facetas da alfabetização. In: Cadernos de Pesquisa, São
Paulo, n. 52, p. 19 – 24

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