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quarta-feira, abril 17, 2024

Futsal 2

Autoria: Rafael Ribeiro Pedretti

História

No Brasil, o Futsal tem duas versões sobre o seu surgimento: há uma versão que diz que o Futebol de Salão (Futsal) começou a ser jogado no Brasil por volta de 1940, por freqüentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo, pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar, e então começaram a jogar suas “peladas” nas quadras de basquete e hóquei. No inicio, jogava-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe.
As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal ou de cortiça granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqüentemente saiam da quadra de jogo. Então, tiveram seu tamanho diminuído e seu peso aumentado. Por este fato, o Futsal passou a ser chamado de “O Esporte da Bola Pesada”.
Temos também a versão que os gaúchos, amantes deste esporte, deram como o mais provável, o Futebol de Salão foi inventado em 1931 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu / Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo esporte de “Indoor-Foot-Ball”.
Destaca-se em São Paulo o nome de Habib Maphuz, que muito trabalhou nos primórdios do Futsal no Brasil. O professor da ACM de São Paulo, habib Maphuz, no inicio dos anos cinqüenta, participou da elaboração das normas para a pratica de varias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado em quadras, tudo isto no espaço interno da ACM Paulista.
Este mesmo homem fundou a 1ª Liga de Futebol de Salão, a Liga de Futebol de Salão da Associação Cristã de Moços e após, foi o presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão. Foi colaborador de Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes, para a elaboração do 1º Livro de Regras de Futebol de Salão editada no mundo, em 1956.
Apesar das discordâncias, o que se conclui é que o Futsal nasceu na Associação Cristã de Moços, na década de 30, em Montevidéu, ou na década de 40, em São Paulo.

Regras

• A bola é de couro ou revestimento plástico semelhante ao couro. É inflada de ar e, entre a câmara e o revestimento externo, há uma camada de espuma e de borracha. Sua circunferência pode variar de 50 a 55cm. Seu peso, de 400 a 500g.

• Cada equipe pode fazer cinco substituições. O atleta substituído se voltar à quadra será anotado como nova substituição. O jogador expulso não pode ser substituído.
• A troca de posição do goleiro e os outros jogadores, desde que com a autorização do árbitro, não será contada como substituição. Essa troca não é permitida quando há cobrança de uma penalidade máxima (pênalti), exceto se o goleiro não tiver mais condições de continuar o jogo.

• No futebol de salão um gol é marcado quando a bola ultrapassa totalmente a linha traçada entre as duas balizas, desde que o jogador não tenha tocado a bola com a mão ou braço.

• As faltas são divididas em três espécies: técnicas, disciplinares e pessoais.

• Uma equipe é punida com falta técnica se um de seus jogadores comete, intencionalmente, as seguintes infrações: a) dar ou tentar dar pontapés no adversário; b) calçar o adversário, derrubá-lo ou tentar usando as pernas, agachando-se na frente ou por trás (cama – de – gato); c) pular ou atirar-se sobre o adversário; d) trancar o adversário por trás, a menos que ele esteja impedindo a jogada; e) bater ou tentar fazê-lo; f) trancar violentamente; g) segurar um adversário com a mão, ou impedir que ele movimente o braço; h) empurrar o adversário com o auxílio das mãos ou dos braços; i) jogar-se no chão com os pés juntos – “carrinho”.

• Essas faltas serão punidas com a cobrança de tiro livre direto, no local onde houve a infração.

• A falta será punida com a cobrança de um pênalti se for cometida dentro da área.

• O goleiro não pode, por mais de duas vezes, colocar a bola em jogo e recebê-la dos seus companheiros de time. Deve ser cobrada falta indireta contra o goleiro.

• O goleiro, também não pode, participar em qualquer jogada fora de sua área, mesmo que jogue com os pés.

• As faltas disciplinares são as seguintes: a) unir-se ou reunir-se a sua equipe, depois de começado o jogo, sem a autorização do árbitro; b) transgredir, constantemente, as regras do jogo; c) demonstrar, por palavras ou atos, desvio das decisões do árbitro; d) confundir o adversário, ou tapar sua visão, acenando com a mão perto de seus olhos, ou usando táticas anti-esportivas; e) trocar seu número de camisa, sem avisar ao anotador-cronometrista e ao árbrito; f) reclamar do árbitro ou anotador-cronometrista.

• Essas faltas serão punidas com advertência ou expulsão, depende do árbrito.

• O jogador que usar linguagem ofensiva ou obscena, tiver conduta violenta, ou revidar com gestos e palavras qualquer agressão sofrida deverá ser expulso sem prévia advertência.

• Serão consideradas faltas pessoais: a) se o goleiro demorar mais de cinco segundos para colocar a bola em jogo, depois de ter praticado a defesa; b) impedir a jogada estando caído, prendendo a bola com os pés ou evitando com o corpo a sua movimentação (exceto o goleiro); c) fechar um adversário, mesmo corretamente, com o ombro, sem que seja na disputa da bola; d) impedir intencionalmente um adversário, quando sem a posse ou domínio da bola, correndo entre ele e a bola; e) levantar os pés para chutar para trás (bicicleta) ou com o calcanhar e atingir o adversário (mesmo sem intenção); ou ameaçar fazê-lo, de maneira perigosa; f) praticar qualquer jogada sem olhar o adversário, mas atingindo-o involuntariamente ou ameaçando atingi-lo de maneira perigosa.

• Qualquer dessas faltas será punida com a cobrança de um tiro livre indireto, no local onde ocorreu.

• O pênalti é a cobrança de um tiro livre sem que nenhum adversário fique na frente. A bola é colocada na marca própria (7m da linha do gol) e o goleiro não poderá mexer os pés antes da cobrança da falta. O jogador que cobrar o pênalti terá de fazê-lo para frente e não será permitido tocar na bola uma segunda vez, antes que outro atleta toque.

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