24.1 C
Sorocaba
quarta-feira, abril 17, 2024

IMPRESSIONISMO

IMPRESSIONISMO

Recebe o nome de Impressionismo, a corrente artística que surgiu na França, principalmente na Pintura, por volta do ano de 1870. Esse movimento, de cunho antiacademicista, propôs o abandono das Técnicas e temas tradicionais saindo dos ateliês iluminados artificialmente para resgatar ao ar livre a Natureza, tal como ela se mostrava aos seus olhos, segundo eles, como uma soma de cores fundidas na Atmosfera. Assim, o nome impressionismo não foi casual.

Considerado um marco da arte moderna porque é o início do caminho rumo à abstração.

Embora mantenha temas do realismo, não se propõe a fazer denúncia social. Retrata paisagens urbanas e suburbanas como o naturalismo.

A primeira exposição pública impressionista, foi a exposição do grupo do Café Guerbois (onde os pintores se reuniam), realizada em 1874, em Paris, onde o crítico Louis Leroy, ao ver a obra de Monet, impressão, sol nascente, começou sarcasticamente a chamar esses artistas de impressionistas.

Dentre alguns expoentes presentes eram Edouard Manet (1832-1883), Auguste Renoir (1841-1919), Alfred Sisley (1830-1903). Para inovar a forma de pintar a luminosidade e as cores, os artistas dão enorme importância à luz natural. Nos quadros são comuns cenas passadas à beira do Rio Sena em Jardins, cafés, teatros e festas. O que está pintado é um instante de algo em permanente mutação.

Com a dispersão do grupo, alguns artistas tentam superar as propostas básicas do movimento, desenvolvendo diferentes tendências, agrupadas sobre o nome de pós-impressionismo. Nesta linha estão os franceses Paul Cézanne e Paul Gauguin (1848-1903), o holandês Vincent Van Gogh e os neo-impressionistas, como os franceses Georges Seurat (1859-1891) e Paul Signac (1863-1935).

Influenciados pelos conhecimentos científicos sobre a refração da luz, os neo-impressionistas criam o pontilhismo ou divisionismo. Os tons são divididos em semitons e lançados na tela em pequeninos pontos visíveis de perto, que se fundem na visão do expectador de acordo com a distância em que se coloca. A preocupação em captar um estante, dá um lugar ao interesse pela fixação das cenas obtidas pelas subdivisão das cores. Como resultado, elas tendem a exibir um caráter estático.

Um exemplo é uma “Uma tarde de domingo na Ilha da Grande_Jatte, de Seurat”.

Impressionismo
Seurat – Uma tarde de domingo na ilha de grande jatte

Embora, inicialmente ligado ao impressionismo, Cézanne desenvolve uma pintura que será precursora do cubismo. Van Gogh alia-se ao expressionismo, enquanto, Galguin dá ao impressionismo uma dimensão simbólica que influencia o simbolismo e o expressionismo.

As idéias do impressionismo são adotadas pela música por volta de 1890, na França. As obras Se propõem a descrever imagens e várias peças tem nomes ligados a paisagem, como “Reflexo na água”, do compositor Francês Claude Debussy (1862-1918), pioneiro do movimento.

Impressionismo_Reflexo na agua
Reflexo na água

O Impressionismo abandona a música tonal – estruturada a partir da eleição de uma das doze notas da Escala (as sete básicas e os semitons) – como principal. Sustenta-se nas escalas modais ( definidas a partir da recombinação de um conjunto de notas eleito como básico paras as melodias de uma cultura), vindas do Oriente, da música popular européia e da Idade Média.

Impressionismo_a_tarde_de_um_fauno
A tarde de um fauno

As obras de Debussy é marcado por uma proximidade com poetas do simbolismo. Prelúdio para a “Tarde de um Fauno”, considerado marco do impressionismo musical, ilustra um poemo da simbolista Stéphane Mallarmé. Na ópera, Debussy rejeita o formalismo e a linearidade, como em Pelléas et Melisande. Outro grande nome é o francês Maurice Ravel (1875-1937), autor de “A Valsa e Bolero.”

São duas as fontes mais importantes do impressionismo: a fotografia e as gravuras japonesas (Yukiyo-e). A primeira alcançou o auge em fins do século XIX e se revelava um método ideal de captação de um determinado momento, o que era uma preocupação principal para os impressionistas.

IMPRESSIONISMO
Yukiyo – Gravuras Japonesas

As segundas, introduzidas na França, com a reabertura dos portos japoneses ao Ocidente, propunham uma temática urbana de acontecimentos cotidianos, realizados em pinturas planas, sem perspectiva. Os representantes mais importantes do Impressionismo foram: Manet, Renoir, Degas e Galguin. No restante da Europa isto ocorreu posteriormente. Ao Impressionismo seguiram-se vários movimentos, representados por pintores igualmente importantes e com teorias muito pessoais, como o Pós-Impressionismo (Van Gogh, Cesanne), o simbolismo (Moreau, Redon), e o fauvismo (Matisse, Vlamick, Derain, entre outros) e o retorno ao princípio, ou seja, à arte primitiva (Galguin). Todos apostavam na pureza cromática, sem divisão de luz.

A própria escultura deste período também pode ser considerada impressionista, já que, de fato, os escultores tentaram uma nova maneira de plasmar a realidade. É o tempo das esculturas inacabadas de Rodin, inspiradas em Michelangelo, e dos esboços dinâmicos de Carpeaux, com resquícios do rococó.

Já não interessava a superfície polida e transparente das ninfas delicadas de Canova. Tratava-se de desnudar o coração da pedra para demonstrar o trabalho do artista, novo personagem da estatuária.

PINTURA

O que mais interessou aos pintores impressionistas foi a captação momentânea da luz na Atmosfera e sua influência nas cores. Já não existiam mais as linhas, os contornos, nem tampouco a perspectiva, a não ser a que lhes fornecia a disposição da luz. A poucos centímetros da tela, um quadro impressionista é visto como um amontoado de manchas de tinta, ao passo que à distância as cores se organizam opticamente e criam formas e efeitos luminosos.

Os primeiros estudos sobre incidência da luz nas cores foram realizados pelo pintor Corot, Modelo para muitos impressionistas e mestres da escola de Barbizon. Tentando plasmar as cores ao natural, os impressionistas começaram a trabalhar ao ar livre para captarem a luz e as cores exatamente como elas se apresentam na realidade. A temática de seus quadros se aproximava mais das cenas urbanas em parques e praças, do que das paisagens, embora cada pintor tivesse seus motivos prediletos.

Reunidos em Argenteuil, Manet, Sisley, Pissarro e Monet, fizeram experiências principalmente com a representação da natureza por meio das cores e da luz. Logo chegaram à expressão máxima do pictórico (a cor), diante do linear (o do desenho). Como nunca, a luz tornou-se protagonista e atingiu uma solidez ainda maior do que a que se vê nos quadros de Velázquez, nas pinceladas truncadas e soltas de Hals ou no colorido de Giorgione, reinterpretada de modo inteiramente antiacadêmica. Mais tarde, surgiram os chamados pós-impressionistas, que não formaram nenhum grupo concreto e cujos trabalhos eram bem mais diferenciados: Cézanne e seu estudo dos volumes e formas puras: Seurat, com seu cromatismo científico: Gauguin, cujos estudos sobre a cor precedem os fauvistas; e Van Gogh, que introduziu o valor das cores como força expressiva do artista. O líder do grupo fauvista foi Matisse, que partiu do estudo dos impressionistas e pós-impressionistas, de quem herdou sua obsessão pela cor.

Junto com ele, Vlaminck e Derain, o primeiro totalmente independente e fascinado pela obra de Van Gogh, e o segundo a meio caminho entre os simbolistas e o realismo dos anos 20. O grupo se Completava com os pintores Dufy, Marquet, Manguin, Van Dongen e Braque pré-cubista. Esse movimento chegou ao ápice em 1907.

As pinturas impressionistas estão entre as obras de arte que mais de imediato agradam ao olho moderno. Elas representam o lado agradável da vida – excursões e amigos, passeios no campo, viagens em rios, o drinque em um bar. O estilo impressionista parece tão natural, tão “verdadeiro”, que é difícil pensar nele como revolucionário, muito menos como uma atitude que é remonta à Renascença – a ideia de que a pintura é algo para se ver. A maioria dos pintores considerados antigos mestres foram além dela, alargando nosso entendimento do mundo natural pela introdução de elementos que o olho não vê: a dimensão da introspecção.

A atração do impressionismo e suas limitações se confundem. Trata-se duma visão do mundo Simples como vemos, não como o pensamos ou sentimos; Uma visão de superfície, imediata e enganadora, na qual as formas sólidas se dissolvem em um banho de cores. Monet, sua maior expressão desejava pintar o que ele imaginava que um cego veria, se recuperasse repentinamente a visão. Pissaro ( outro representante do movimento impressionista ), insistia com jovens pintores que não definissem muito claramente o contorno das coisas, de vez que o desenho exato ” Destrói todas as sensações. – Não proceda de acordo com as regras e os princípios, mais pinte o que você observa… pinte generosamente e sem hesitação, porque o melhor é não perder a primeira impressão”. Para os pintores a palavra “impressão” veio a ser um substituto para o que era vagamente olhado como valores clássicos, que sustentaram a arte até a época. Em essência, era uma resposta rápida às coisas vistas, em que a pintura, a impressão era a coisa, não motivo em si mesmo. Contamos nítidos, detalhes preciosos, acabamento elaborado – tudo isto devia ser evitado, por não caber em uma imagem fugidia, embora realisticamente vista. O processo de pintar, especialmente para Monet, reduz-se a um extraordinário cuidado com a tonalidade e a cor. A luz impregna tudo, até mesmo as sombras; a ideia impressionista da sombra é de simplesmente e de uma tonalidade complementar que inclui as cores primárias que estão ao redor. Utiliza-se muito o branco da superfície da tela. Como se fora em uma aquarela, para se obter uma dominância da luz. O trabalho do pincel tende a consistir em pequenos pontos de cor, combinados para sugerirem as formas.

ESCULTURA

A exemplo da pintura, a escultura do fim do século XIX tentou renovar totalmente sua linguagem.

Foram três os conceitos básicos dessa nova estatuária: a fusão da luz e das sombras; a ambição de obter estátuas visíveis a partir do maior número possível de ângulos e a obra inacabada, como exemplo ideal do processo criativo do artista. Os temas da escultura impressionista, como de resto da pintura, surgiram do ambiente cotidiano e da literatura clássica em voga na época.

IMPRESSIONISMO
Camponesa Sentada na Grama – Seurat – 1883

Rodin e Hildebrando foram, em parte, os responsáveis pela nova estatuária – o primeiro com sua obra e o segundo, com suas teorias. Igualmente importantes foram as contribuições do escultor Carpeaux, que retomou a vivecidade e a opulência do estilo rococó, mas destribuindo com habilidades luzes e sombras. A aceitação do seus esboços pelo público animou Carpeaux a deixar sem polimento a superfície de suas obras, o que foi depois fundamental para as esculturas inacabadas de Rodin.

Rodin considerava “O Escravo”, que Michelangelo não terminou, a obra que a ação do escultor melhor se refletia.

IMPRESSIONISMO
O Escravo – Michelangelo

Por isso, achou tão interessantes os esboços de Carpeaux, começando então a exibir obras inacabadas. Outros escultores foram Dalou e Meunier, a quem se deve a revalorização dos temas populares. Operários, camponeses, mulheres realizando atividades domésticas, todos faziam parte do novo álbum de personagens da nova estética.

O IMPRESSIONISMO NO BRASIL

Nas artes plásticas há tendências impressionistas em algumas obras de Eliseu Visconti (1866-1944), Georgina de Albuquerque (1885-1962) e Lucílio de Albuquerque (1877-1939). Uma das telas de Visconti em que é evidente essa influência é “Esperança( Carrinho de Criança ), de 1916.

IMPRESSIONISMO
Carrinho de Criança – Visconti

Características pós-impressionistas estão em obras de Eliseu Visconti, João Timóteo da Costa (1879-1930) e nas primeiras telas de Anita Malfatti, como “O Farol” (1915).

O impressionismo funciona como base da música nacionalista, como a que é desenvolvida no Brasil por Heitor Villa-Lobos.

A paisagem, o mar e a aldeia são os temas favoritos dos artistas que, durante uns vinte anos, a partir dos anos 1860, pela prática da pintura ao ar livre e com uma atenção especial para a luminosidade, põe em cheque a maneira tradicional de pintar, exprimindo-se em visões fugidias.

OS PRECURSORES

Ainda que as obras desses jovens artistas tenham surpreendido pela novidade, é possível flagrar nelas a inspiração de certos mestres da escola francesa do século 19: o realismo de Coubert, o romantismo de Delacroix se submetem à “impression première”, traduzindo, já na sua época mais os “instantanés” da atualidade que os grandes temas históricos ou mitológicos, familiares a ingres e a ackes Louis David. Mas os precursores são os paisagistas ingleses John Constable, revelado à França em 1824, e Richard Parkes Bonington, como também William Turner, um adepto do trabalho com a natureza, ainda que suas obras revelem traços de uma paisagem clássica e de inspiração romântica.

Mais diretamente, os futuros impressionistas são influenciados por Jean – Baptiste Corot e pelos muitos que trabalharam com ele, bem como pintores de Barbizon. O normando Eugène Boundin é o mestre do jovem Monet. Mas o maior dos experimentadores é Edouard Manet. Grande burguês, não dispensa nem o tema ao vivo, nem o atelier. Em sua posição mais estremada, é um artista que suscita o escândalo: a polêmica foi aberta após 1863 em torno de sua obra Déjeneur surl’Herbe (Lanche sobre a grama) e, mais, tarde se seguiu com o quadro Olympia (1865), fazendo-se o líder da nova geração desejosa de romper com as convenções que regem a arte oficial. Vindos de diferentes horizontes, estes jovens pintores reencontram na Academia Suíça, em torno de Pissarro, Guillaumin e Cézanne, bem como no ateliê de Charles Gleyre, em torno de Monet, que estuda em companhia Renoir, Fréderic Bazille, Sisley e Degas. Em breve se juntaram ao grupo Brethe Morisot e Mary Cassatt. A decisão de descrever com tintas associação comum de luminosidade é o testemunho desses artistas diante da própria arte. O realismo se funde numa experiência visual, não se conformando com a simples realidade, mas sobretudo com a percepção dessa realidade. Os pintores vão fixar seus cavaletes no campo, estudam a agitação da luminosidade da multiplicidade focos luminosos. Eles prendem à reveberação da luz e Monet fixa ateliê e modelos sobre uma velha embarcação (LeBateau Atelier, 1874).

A TÉCNICA IMPRESSIONISTA

A noção de tempo se rompe com a pintura, sua execução deve ser rápida e espontâna. As paisagens de Pissarro e de Cézanne, de Monet a Argentuil, de Renoir à Grenoillère, todos tem em comum a aplicação de uma técnica que Félix Fénéon descreve com suas próprias palavras: “Eles abolem os ‘betumes’, os tons de ‘múmia’, todos os fúnebres ingredientes da escola e da tradição (…); eles decompõem os tons e os fixam em toques livres (…). Um tece sua obra com empastamento; a tela é talhada como planos em relevo.” Cézanne, por sua vez, pinta com espátula e há quem o acuse de usar até uma pistola para pintura…

Os impressionistas libertam, também, sua paleta. Eles explodem com suas tonalidades.

Abandonando os conceitos de linha, do contorno e do claro/escuro, eles dão preferência aos tons puros, às cores fundamentais do prisma.

A guerra de 1870, dispersa jovens pintores. Em Londres, Pissarro, Monet e Sisley reencontram o marchand Durant-Ruel que manifesta seu apoio e simpatia aos jovens artistas, que enfrentavam o menosprezo e a incompreensão. Entre 1874 e 1880, os impressionistas se reúnem em sociedade, promovendo exposições. A segunda delas, já conta com 18 participantes, entre eles, Gustave Caillebotte e Degas, exibindo 24 obras.

Ponto culminante dessa estética, que revela o mais alto grau de coerência, essa exposição corresponde ao período de Bal ou Moulin (Baile no Moinho) e da Gallete, ambos de Renoir, assim como da L’lnondation à Port-Marly, de Sisley. Após a exposição de 1877, Cézanne é o primeiro a se desfazer da ortodoxia impressionista, procurando repensar a arte, concebendo uma construção orgânica da pintura. O ano de 1833, marcado pela morte de Manet, traz a explosão do grupo de impressionistas. Eles se desvencilham dos princípios de base, orientando-se cada um segundo suas próprias tendências. Monet leva a técnica impressionista às suas mais extremas conseqüências, dissolvendo seus motivos como se espalha a poeira, ou fundindo os reflexos. Pissarro se deixa seduzir pelo neo-impressionismo de George Seurat. Renoir se dedica à pintura do cotidiano (botequins e cafés-concreto), se deixa levar pela atração corporal, saindo-se bem na reprodução do encanto feminino (As Banhistas, 1918). Degas, influenciado por Inges, retorna ao carvão e ao pastel.

O impressionismo, que nasceu do tumulto e da controvérsia, passou longo tempo enfrentando a incompreensão, aparecendo como uma verdadeira revolução, como uma ruptura radical com a tradição de pintura em vigor. Como tal, respondeu ao desejo de renovação de artistas consagrados em todo o mundo: americanos, como McNeill Whistier, alemães como Louis Corinth e Max Liebermann, italianos, como Macchiolo, os quais fizeram eco dessas idéias em seus respectivos países.

Entretanto, privilegiando o ponto de vista mais restrito no espaço e no tempo, com aqueles que deixavam seus cavaletes perdidos no meio da natureza, num momento preciso da sua jornada, elegendo o fugaz em detrimento do permanente, rompendo a unidade de ponto-de-vista herdada da perspectiva clássica, em formas dissolutas de cor e dando importância visível ao estilo próprio da pintura, o impressionismo forneceu elementos que ajudaram a orientar a pintura do século 20, fixada firmemente sobre a reflexão de Cézanno e sobre o impressionismo de Georges Seurat.

PÓS – IMPRESSIONISMO

Ao contrário do impressionismo, não foi um movimento uniforme. O termo foi usado pela primeira vez por críticos do século XX.

Designa um grupo de artistas que procuram de várias maneiras amplia a linguagem visual da pintura para além do impressionismo. Os mais influentes pós-impressionistas foram Paul Gauguin, Paul Cézanne e Van Gogh. Outros importantes pós-impressionistas foram, entre outros, Henri Rousseau, Georges Seurat, e Henri de Torlouse-Lautrec. Todos eram franceses, com exceção de Van Gogh, que era holandês.

Como Manet e os impressionistas, Cézanne não procurava contar histórias com seus quadros. Ao Contrário dos impressionistas que enfatizavam a lus, Cézanne enfatizava a forma e a massa. Ele dizia que desejava “fazer do impressionismo algo sólido e duradouro como arte dos museus”. Sua procura de novos métodos de pintura levou-o a novas maneiras de estruturar seus temas.

O gênio de Cézanne para redistribuir as formas influenciou o movimento cubista do início do século XX.

As pinturas de Paul Gauguim são altamante decorativas. Gauguim enfatiza cores chapadas, desenhos vigorosos, formas sem sombreado e linhas curvas. Cézanno evitava retratar emoções em seus quadros. Gauguim, porém, explorava sentimentos profundos mediante suas pinturas. Gauguim procurou constantemente a pureza e a simplicidade da vida. Van Gogh desejava explimir seus sentimentos mais íntimos através da arte. Ele acreditava poder realizar esse anseio mediante o uso de cores brilhantes e pinceladas violentas. Ele aplicava suas tintas diretamente, sem mistura-las. As pinceladas de Van Gogh parecem ondas escapeladas de poderos coloridos. O resultado foi uma arte de extraordinária intensidade.

Rousseau teve um dos estilos mais originais da história da arte. Ele pintou cenas misteriosas e Fantásticas que se parecem com as pinturas surrealistas da década de 1920.

Georges Seurat criou um estilo de pintura chamado pontilhismo. Essas pinturas são feitas de pontinhos de cores puras. A cor de cada pontinho constata com a cor do pontinho do lado. De uma certa distância, as diferentes cores misturam-se na visão dos observadores.

Lautrec pintava cenas da vida noturna dos cafés e das salas de espetáculos de Paris.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARGAN, Guilio Carlo. Arte Moderna. Do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. Companhia das letras, São Paulo, 1999.

Enciclopédias ATLAS ( http://www.cinderela.com.br/pitoresco/texto/impressionismo )

Galeria da História da Arte ( http://www.Galeriadearte.vilabol.uol.com.br/historiadaarte )

Conhecimentos Gerais ( http://www.conhecimentosgerais.com.br/artesplasticas/impressionismo )

Outros trabalhos relacionados

Regularização Fundiária das Terras Públicas Urbanas

Este trabalho versa sobre a regularização fundiária das terras públicas urbanas, tem como objetivo solucionar os problemas habitacionais enfrentados pela população de baixa renda,...

Aprendendo com Las Vegas

Autor: Frederico Barroca Cunha O livro Aprendendo com Las Vegas teve sua primeira edição publicada no ano de 1972 e foi reeditado em 2003, tem...

Análise Arquitetônica do Bairro Boa Vista em Blumenau

Autor: Jean Jacomini Análise Arquitetônica do Bairro Boa Vista em Blumenau Introdução Como passar dos anos foi se desenvolvendo técnicas de planejamento urbano, onde leva-se em consideração...

Monge e o Executivo

Autor: Flavio Furlan Viebig Parte A – Obra Resenhista: VIEBIG, Flavio Furlan. Autoria: HUNTER, James C. Título em inglês: The Servant Título em português: O Monge e o Executivo Uma...