GRIPE

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A Gripe é uma doença infecciosa aguda, contagiosa, muito difusa, provocada por um vírus específico (o vírus Influenza) que apresenta uma grande variabilidade, mesmo no decurso de uma epidemia. Isto explica porque a gripe é uma doença tão frequente e que praticamente não deixa imunidade, dada as características do agente que a provoca. Existem três tipos fundamentais do vírus da gripe: A, B e C.

A difusibilidade de que falámos é confirmada pela recordação das gravíssimas epidemias, entre as quais a de 1918, devida à grande mortalidade que provocou (15 milhões de pessoas, grande parte jovens), e que foi sem dúvida a mais grave.

Nos casos mais leves, a doença começa de maneira aguda com um quadro febril de curta duração (2-3 dias), acompanhado de angina, às vezes rinite ou traqueíte e quase sempre de uma astneia profunda com cefaleias e dores musculares e articulares; muitas vezes a tosse indica o estado inflamatório do epitélio traqueal: às vezes podem aparecer vómitos, diarreia ou dores abdominais relacionadas com uma reactividade particular do indivíduo.

Quando a tosse é insistente, seca ou com expectoração mucopurulenta abundante, deve-se suspeitar de que se tenha complicado com uma bronquite que, às vezes, pode denunciar uma marca asmatiforme com alterações respiratórias.

Também a broncopneumonia é uma complicação possível: aparece habitualmente na convalescença ou durante a efervescência, com uma brusca elevação da temperatura, com dores torácicas tipo pontada, dispneia e tosse.

A gripe pode ser perigosa, devido a estas complicações, para as pessoas mais idosas, nas quais pode apresentar uma evolução grave. A terapêutica é sintomática, isto é, com o objectivo de combater as dores e a febre: nos casos de profunda adinamia e hipotensão, está aconselhada a utilização de fármacos simpaticomiméticos.

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