Neurose

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DICAS PARA ANALISAR, COMPREENDER, E INTERPRETAR TEXTOS

Autoria: Eliane Meneses de Oliveira

Para diagnosticar uma neurose, o profissional precisa descartar a possibilidade de se tratar de um problema orgânico ou de problemas de comportamento anti-social, que caracterizariam uma psicose. Os sintomas da neurose podem ser comuns a outras patologias, como é o caso da depressão, irritabilidade, insônia, hipocondria, taquicardia e outros sintomas que podem ser característicos de outros males. Estes sintomas podem, inclusive, camuflar os sintomas específicos, dificultando o diagnóstico de neurose. O quadro de neurose é caracterizado especificamente por angústia, fobias, obsessões, conversões, impotência sexual e outras inibições. O neurótico sofre de uma expectativa desagradável, causada pela angústia ou ansiedade, de que alguma coisa ruim vai acontecer. É um medo sem causa, indefinível, mas que toma o indivíduo completamente, podendo se caracterizar por uma simples intranqüilidade ou por estados gradualmente mais graves até uma angústia catastrófica e terrível. As obsessões são idéias bloqueadas pela censura para que não causem danos à consciência e que aparecem de forma distorcida e se fixam de forma torturante. O paciente também sofre de conversão, onde os conflitos psíquicos são transformados em sintomas que podem ser paralisias, cegueira, convulsões, dores e outros. Quando sintomas específicos predominam no quadro clínico, podemos identificar neuroses específicas que podem ser de angústia, fóbica, obsessiva e histérica, dentre outras. A neurose pode se estabelecer a partir de situações externas, ambientais e identificáveis e, nestes casos, dizemos que se trata de uma neurose traumática, que depende também da predisposição do indivíduo. As causas das neuroses ainda são bastante discutidas e as idéias diferenciam-se entre as diversas teorias e abordagens. Com todas as diferenças, a maioria das conceitualizações acerca das neuroses consideram-nas produzidas por conflitos emocionais. O tratamento das neuroses pode ser de caráter somático e/ou psicoterápico. O paciente pode ser submetido ao uso de tranqüilizantes, sedativos, sugestão, hipnose, análise e outros métodos terapêuticos em grupo ou individualmente.

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