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quarta-feira, abril 17, 2024

Cacau Show

CACAU SHOW é uma fábrica e uma marca líder no segmento de chocolates finos no Brasil. 100% nacional foi fundada por Alexandre Tadeu da Cos

ta em 1988, que com apenas 500 dólares emprestados de seu tio e uma funcionária iniciou um grande futuro.

Com sede em Itapevi, interior de São Paulo, possui mais duas fábricas: uma em Campos do Jordão (SP) e a outra em Curitiba (PR).

Tendo completado 20 anos em 2008, a CACAU SHOW está presente em quase todos os estados brasileiros e conta 669 unidades franqueadas, tornando-se uma das maiores rede de lojas de chocolate do mundo e faturando anualmente mais de 165 milhões de reais.

Tem como diferencial a oferta de produtos com um padrão europeu de qualidade, porém a preços acessíveis e abaixo dos concorrentes, oferecendo 180 itens no catálogo. Diferentemente de sua principal concorrente a KOPENHAGEN, que com 80 anos enfrenta uma situação peculiar: está muito próxima de seu limite de crescimento, pois trabalha para um nicho de consumidores que está em queda: a classe “A”.

Vivendo uma fase de contínuo crescimento, a CACAU SHOW foi premiada – entre outros – pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), com o selo de Excelência em Franchising 2008 e com o selo cinco estrelas, reconhecida como: As Melhores Franquias do Brasil, pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, da Editora Globo em 2008.

Sumário

Introdução
1. Apresentação da Empresa
1.1. Descrição da Empresa
1.1.1. Porte e tipo de negócio da empresa
1.2. Principais produtos e serviços
1.3. Posicionamento da empresa no mercado nacional e internacional
1.4. Principais concorrentes
2. Análise do cenário da Empresa
2.1. Análise dos resultados obtidos e participações no mercado
2.2. Análise SWOT
2.2.1. Análise das oportunidades
2.2.2. Análise das ameaças
2.2.3. Análise dos pontos fortes
2.2.4. Análise dos pontos fracos
2.3. Identificar possíveis falhas na gestão de estoque e logística na empresa
3. Análise de Mercado
3.1. Situação atual do serviço
3.2. Proposta para ampliar ou melhorar os resultados da franquia
3.3. Produto – Abertura de uma franquia – CACAU SHOW Ltda
3.4. Composição do investimento
3.5. Organização e gerencia
3.6. Planejamento de Marketing
3.7. Planejamento Financeiro
3.7.1. Fluxo de Caixa
3.8. Operações de Factoring
3.9. Política de crédito, seus sistemas de concessão e de cobrança
Conclusão
Referências

Sumário Executivo

Informações sobre o negócio.

O plano estratégico a seguir, visa definir as etapas de abertura e melhorias na gestão de uma franquia de uma rede chocolates, a CACAU SHOW, que e consolida líder neste segmento, a franchising, sistema esse que traz tanto ao franqueador, quanto ao franqueado, uma receita de segurança e sucesso, pois desde a inauguração da primeira loja neste segmento, a CACAU SHOW tem colhido resultados ótimos no mercado de alimentação, estando entre as líderes deste setor.

Dados do empreendedor.

Alexandre Tadeu da Costa fundou a CACAU SHOW em 1988, frente a uma oportunidade de mercado que havia descoberto naquela época em que era um simples vendedor de produtos de uma indústria de catálogos. Sua experiência hoje resulta num grande nicho conquistado através de sua dedicação e visão de mercado, assim estabelecidos nos parâmetros seguidos para levar à diante a idéia de consolidar a empresa como uma das maiores produtoras de chocolates finos do Brasil.

Dados do empreendimento

I.B.A.C. INDÚSTRIA BRASILEIRA DE ALIMENTOS E CHOCOLATES LTDA.
Nome Fantasia: CACAU SHOW
Segmento: 10.93-7-01 – Fabricação de produtos derivados do cacau e de chocolates.
Estr. Velha de Itu, 000 – Itapevi – SP

Missão da CACA SHOW

“Aqui fabricamos mais do que chocolates. O que produzimos são pequenas demonstrações de carinho que fazem as pessoas se sentirem lembradas e amadas. Nós esforçamos ao máximo para que o maior número de pessoas possa fazer um doce gesto capaz de provocar sorrisos, abraços e beijos”.

Setor de atividade

A CACAU SHOW atua no setor de alimentação, bens e consumo, assim definidos pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), a qual premiou o sistema de franquia da empresa nos anos de 2008 e 2009, ressaltando a excelência na formulação do serviço oferecido e a comodidade e segurança que o negócio apresenta para o franqueado.

Introdução

Em menos de duas décadas, a CACAU SHOW, com um investimento inicial de US$ 500 somou mais de 669 lojas até o este momento de 2009, se consolidando como uma indústria ícone na produção de chocolates finos e a maior rede de franquias do ramo alimentício do Brasil. Esse tipo de mercado, o do chocolate é identificado pelo auto-consumo de várias classes econômicas e, em especial a classe “C”, que se destaca como a principal consumidora da marca, fazendo com que sua expansão e seus negócios sejam o resultado de um processo de alavancagem, crescimento sustentável e sucesso.

Fundada por Alexandre Tadeu da Costa, que na época trabalhava como revendedor de produtos de uma indústria numa salinha de 12 metros quadrados encontrou um mercado em expansão e ainda não explorado por nenhuma outra empresa deste ramo, e decidiu investir no mercado do chocolate fino e artesanal. E a partir daí, a CACAU SHOW iniciou seu processo de crescimento, ganhando nova estrutura física e gerencial, destacando-se na qualidade dos produtos e serviços oferecidos a seus clientes.

O trabalho a seguir, visa abordar a história da empresa, seu posicionamento no mercado, sua estrutura e composição de seus produtos, análise de mercado do segmento de franquias e a elaboração de um plano estratégico de uma franquia da marca, apresentando dentro deste contexto, propostas para aprimorar e melhorar a gestão deste serviço e demonstrar os resultados obtidos até o presente momento, justificando-os pos suas viabilidades.


Apresentação da Empresa

1.1. Descrição do produto

O chocolate é um alimento, encontrado na forma pastosa, sólida e de bebida doce ou amarga, feito a partir do cacau; antes dos espanhóis chegarem às Américas, os astecas já conhecia o cacau. Com ele, faziam um líquido escuro que chamavam de xocoatl. Em 1502, a ilha de Guanaja, habitada pelos astecas, recebeu a esquadra de Colombo. O navegador foi um dos primeiros europeus a provar o sabor do chocolate.

O chocolate também era um bem luxuoso e importante na América Central pré-colombiana, e os grãos de cacau eram usados como moeda. Povos europeus e da América do Sul vêm usando o chocolate para o tratamento de diarréia há centenas de anos. Todas as áreas conquistadas pelos astecas eram obrigadas a plantar cacau e pagar um imposto em grãos.

Até o século XVI, os europeus nunca tinham ouvido falar da popular bebida dos povos das Américas do Sul e Central. Não foi até a conquista dos astecas pelos espanhóis que o chocolate passou a ser importado pela Europa. Para acompanhar a alta demanda da nova bebida, o exército espanhol começou a cultivar o cacau em plantações onde trabalhavam escravos nativos. Mesmo após a produção do cacau se tornar algo comum, apenas a realeza e os ricos podiam se dar ao luxo de consumir essa cara importação.

Logo, os espanhóis passaram a cultivar o cacau em plantações, usando mão-de-obra africana escravizada para administrá-las. A situação era outra na Inglaterra: qualquer indivíduo com dinheiro poderia comprar. A primeira chocolataria de Londres foi inaugurada em 1657. Em 1689, o famoso médico e colecionador Hans Sloane desenvolveu uma bebida de leite com chocolate na Jamaica.

Por centenas de anos, o processo de fabricação do chocolate permaneceu o mesmo. Quando a Revolução Industrial chegou, muitas mudanças ocorreram e trouxeram o alimento para a forma em que o conhecemos hoje. No século XVIII, máquinas de espremer manteiga de cacau foram criadas. Isso ajudava a fazer um chocolate mais consistente e durável. A partir daí, o consumo do chocolate foi popularizado e espalhado pelo mundo todo.

Várias fábricas se instalaram no Brasil. Em Porto Alegre os irmãos alemães Franz e Max Neugebauer, juntamente com o sócio Fritz Gerhardt fundaram a empresa Neugebauer Irmãos & Gerhardt em 1891.

A LACTA foi fundada em São Paulo em 1912, com o nome de Societè Anonyme de Chocolats Suisses. A Nestlé abriu sua primeira fábrica no Brasil em 1921, Araras, SP. A KOPENHAGEN começou o empreendimento em 1925, em São Paulo. Já a Chocolates GAROTO foi fundada em 1929 pelo alemão Henrique Meyerfreund.

Conforme a ABICAB (Associação Brasileira da Industria do Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), o Brasil assumiu este ano o quarto lugar no consumo de chocolate do mundo ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.

O consumo médio de um brasileiro é de 2,4 kg por ano (metade do que um americano consome). Em São Paulo o consumo chega a 3,8 kg por ano, enquanto em alguns Estados do Norte não chega a 1 kg.

Confirmando as suspeitas, as mulheres são as maiores consumidoras do chocolate do total dos consumidores, elas representam 52% contra 48% dos homens.

1.2. Porte e tipo de negócio da empresa

A CACAU SHOW, empresa que atua no segmento de alimentação, bens e consumo, foi fundada em 1988 pelo empresário Alexandre Tadeu da Costa. Hoje, com pouco mais de 20 anos no mercado de chocolates artesanais e finos, possui três fábricas – sua sede está localizada em Itapevi (SP), e as outras duas em Campos do Jordão (SP) e Curitiba (PR). Com mais de 500 funcionários, e uma excelente infra-estrutura, vem se firmando como a maior indústria na produção de chocolates finos do Brasil.

1.3. Principais produtos ou serviços

A CACAU SHOW oferece uma linha completa de chocolates, incluindo trufas, tabletes recheados (como a linha Chocoterapia), bombons finos, pastilhas de chocolate com menta, garrafinhas de chocolate ao leite, entre outros itens derivados de chocolate, além de uma ampla linha diet.

Apesar da enorme gama de produtos, sua marca são as trufas. Mensalmente são produzidas mais de 15 milhões de unidades, de 20 sabores, tendo como diferencial, uma receita que recebe mais manteiga de cacau que os chocolates normais, sem adição de gordura hidrogenada. A empresa conta com a maior máquina de fabricação de trufas da América do Sul, com capacidade para produzir uma tonelada por hora. Entre os variados sabores estão às recheadas de pimenta e hortelã, laranja, framboesa, licor de chocolate e amarula.

1.4. Posicionamento da empresa no mercado nacional e internacional

A CACAU SHOW possui a maior fábrica de chocolates finos do Brasil e já é a terceira no ranking de franquias da ABF (Associação Brasileira de Franchising), no segmento de alimentação, e a primeira no segmento de chocolate e cafeteria.

É uma das maiores franqueadoras do país com a maior rede de lojas do mundo, totalizando mais de 669 lojas, em mais de 300 cidades, em 23 estados brasileiros.

Por isso, para dar conta da expansão, em 2007 à empresa abandonou sua antiga fábrica de cinco mil m² na capital paulista, e inaugurou uma nova unidade de 17 mil m² em Itapevi, interior de São Paulo.

Com um faturamento anual aproximado de R$ 165 milhões, a empresa não utiliza fundos provenientes do BNDES ou de qualquer outra instituição financeira, possuindo recursos próprios para financiar seus investimentos e projetos. Assim, tem ampliado os negócios com outros países, exportando para os Estados Unidos e países do MERCOSUL.

Com uma ambição peculiar, Alexandre Costa projeta ter 1000 lojas até 2010 e com isso triplicar o seu lucro.

2. Principais concorrentes

A CACAU SHOW, maior rede de franquias e de venda de chocolates finos do país, tem como principal concorrente a KOPENHAGEN.

Com oito décadas de tradição, a KOPENHAGEN é uma espécie de referencia nacional em chocolates refinados – e caros. A empresa que atua no setor alimentício (de chocolates) oferece a seu público uma linha de mais de 300 produtos. A KOPENHAGEN possui mais de 250 lojas no país e se consolida como referencia nacional no mercado de chocolates finos. No ano de 2008, obteve um faturamento de R$ 154 milhões, um crescimento de 285% em relação aos números de uma década atrás.

Fundada em 1928, a KOPENHAGEN oferece uma variedade de produtos que já conquistou três gerações de brasileiros, como a Nhá Benta, bombons Cherry Brandy, Língua de Gato e os famosos Marzipãs.

Sua visão consiste em semear um mundo mais doce, oferecendo um chocolate único de sabor mágico e irresistível. Sua missão tem como principal alvo, fabricar produtos de altíssima qualidade, preservando seu sabor com sofisticação e originalidade.

Preocupada em proporcionar felicidade através de seus chocolates, está sempre atenta às mudanças do mercado para inovar e ir ao encontro às preferências de seus consumidores, oferecendo as melhores lojas, o melhor atendimento e o melhor produto para consumir e presentear.

A confirmação de que este mercado é saboroso para as empresas é a iniciativa do Grupo CRM – detentor da marca KOPENHAGEN – ao lançar em janeiro deste ano a BRASIL CACAU, voltada principalmente para a classe C. Apesar de nova, já são nove pontos-de-venda em São Paulo e o objetivo é chegar a 50 ainda este ano e se tornar referência para os consumidores das classes B e C, que apresentam novos hábitos de consumo. Prova desta mudança é que a taxa de crescimento do mercado de chocolates no Brasil é de 12% contra 6% em todo o mundo, segundo a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados).

A BRASIL CACAU nasceu com DNA brasileiro e este é o principal ingrediente e diferencial de seus produtos. A proposta não é diferente das grandes redes e a marca planeja pacientemente a abertura de cada loja. Tanto nas ruas como nos shoppings, a escolha dos endereços anda junto ao trabalho de branding da BRASIL CACAU. Segundo Adriane Ura, gerente de marketing da BRASIL CACAU, a brasilidade e a diversidade são os principais elementos dos mais de 120 itens que a marca oferece no mercado. Este é o nosso diferencial.

De olho nos novos consumidores, a BRASIL CACAU busca um público-alvo que tende a experimentar produtos novos e que são abertos a novas experiências. “Nossos consumidores são formados por pessoas que recentemente experimentaram novos hábitos de consumo e tiveram acesso a produtos diferentes dos que consumia antes”, aponta Adriane.

2.1. Planejamento Tributário

O planejamento tributário é usualmente definido como um conjunto de medidas adotadas pelo contribuinte para reduzir ou excluir a incidência de tributos, sem que tais condutas representem violação a lei ou prática de fraude.

Embora a conceituação pareça simplista, a implantação do planejamento tributário jamais pode ser confundida com uma análise contábil-financeira ou com um estudo restrito a regulamentação legal dos tributos usualmente pagos pela empresa contribuinte.

Na verdade, o planejamento tributário tem de fazer parte do planejamento estratégico da empresa, desde quando a sua implantação reclama a análise dos mesmos elementos essenciais à definição da gestão empresarial, tais como: ramo de atividade econômica, natureza do produto ou serviço; matérias-prima e fornecedores; definição da localidade da sede e filiais; opção pelos processos de produção que serão utilizados e a forma de constituição adotada pela sociedade.

Sabe-se que a exigência de um tributo está diretamente sujeita a implementação do fato gerador que seja legalmente definido como hipótese de incidência tributária.

Em outras palavras, o legislador atribui uma conseqüência jurídica especifica para a consecução de determinado fato ou a prática de certas condutas, que, no ramo do direito tributário, resulta na exigibilidade do tributo.

A ocorrência do fato gerador deve ser enfrentada a partir da análise dos seguintes componentes: se a ação, conduta ou comportamento concretizado corresponde à exata previsão legal, ao local e ao momento escolhido pelo legislador para consecução da hipótese de incidência tributária.

Entendido o conceito e os elementos que caracterizam o fato gerador, a compreensão da diferença entre planejamento tributário, evasão e sonegação fiscal torna-se mais clara, porquanto somente se revestem de legitimidade e licitude as condutas que efetivamente evitam a concretização do ato ou fato que geraria a incidência do tributo.

Em contrapartida, a omissão do fato gerador já concretizado ou mesmo a utilizações de meios fraudulentos ou ardis para mascarar ou ocultar futuras hipóteses de incidência tributária caracteriza a prática de procedimentos ilícitos de evasão ou sonegação fiscal.

Neste contexto, o 1° passo para a concepção de um planejamento tributário é o conhecimento específico dos elementos que envolvam o planejamento estratégico da empresa: mercado consumidor (localidades de circulação dos produtos ou da prestação dos serviços), todos os processos produtivos (localidade da produção, atividades necessárias à produção, fases da produção e locais de início e conclusão), matérias-prima ou insumos necessários (fornecedores, tipos de matérias-prima e insumos), o produto ou serviço gerado e o tipo societário adotado.

Conhecido o plano de atuação estratégica da empresa, com todas as particularidades acima descritas, o planejamento tributário identificará todos os processos e variantes que geram a implementação de fatos geradores de tributos e a variação da carga tributária pela diferenciação de alíquotas em função dos locais de produção e/ou distribuição.

A partir de então, o planejamento tributário partirá para o estudo da viabilidade jurídica e empresarial da supressão e/ou modificação de determinados procedimentos em confronto com os conseqüentes impactos na inexigibilidade tributária ou na redução dos valores devidos.

Certamente que a viabilidade jurídica do planejamento tributário tem de estar, acima de tudo, voltada para os objetivos visados pelo planejamento estratégico, de forma a não impor restrições desnecessárias a determinados processos de produção ou a circulação de mercadorias ou localidade de prestação de serviços.

Logo, o planejamento tributário deve estar em consonância com a gestão empresarial em todos os seus aspectos e não apenas com partes segmentadas da produção, pois somente assim poderão ser projetadas soluções legítimas e lícitas para redução da carga tributária sem comprometimento da qualidade e resultado dos negócios.

Por tais razões, o planejamento tributário como ferramenta essencial ao planejamento estratégico de qualidade e resultados é uma programação que deve ser adotada por pequenas, médias e grandes empresas, a partir do conhecimento específico de todos os processos produtivos, aquisições de matérias-prima e insumos, destinação da produção, dentre outros, para que, com base nestas informações, possa estruturar mudanças legítimas e eficazes à exclusão ou economia de tributos e à racionalização dos procedimentos fiscais.

2.2. Plano de Investimento

O processo de decisão de investimentos é uma atividade fundamental para que qualquer empresa cresça ou, como em um amplo número de casos, tenha condições de se manter. No entanto, esse procedimento envolve risco e a ação tomada com o objetivo de alavancar o crescimento da organização pode vir a se tornar um grande problema financeiro.

Para minimizar os riscos dos investimentos é necessário que a empresa tenha conhecimento dos seus gastos para o período em que os investimentos serão realizados. Dado este conhecimento, a organização deve assegurar que os investimentos planejados não afetem a sustentabilidade do caixa.

Um plano de investimento consiste num rol de tudo o que é necessário para o arranque de um negócio. É também importante prever uma verba para os imprevistos. Há sempre fatos inesperados e imprevisíveis e convêm estar preparado, na medida do possível.

A partir das pesquisas realizadas para o desenvolvimento deste projeto, tomamos conhecimento de como a empresa trabalha para a implantação de novas franquias, tornando o processo de estruturação, montagem e organização da franquia bem mais acessível ao franqueado, uma vez que a empresa se compromete a dar todo o respaldo necessário para o interessado depois de selecioná-lo como o ideal por seu perfil.

Porém, como o canal de comunicação da empresa, em se tratando de informações sobre investimentos em equipamentos e maquinário ou substituição de algum ativo presente em uma franquia não foi conclusivo, devido à postura da empresa em se manter sigilosa, não divulgando informações de seu faturamento real mensal e anual, demonstrações de resultado e nenhuma outra informação relevante ao processo de estruturação da loja (franquia), as informações aqui contidas neste trabalho apenas descrevem como a empresa se posiciona para a abertura de uma nova franquia, sendo que qualquer informação inserida neste projeto, que se refira á valores de investimentos ou processos de aquisição de ativos imobilizados (equipamentos e maquinários), não corresponde à realidade praticada pela empresa, apenas estando disponível como informação complementar, o valor aproximado do quanto à empresa fatura anualmente, o que também não expressa o ganho real de uma franquia.

Os valores inseridos neste, que correspondem ao faturamento mensal e anual de uma franquia da CACAU SHOW, bem como suas receitas e despesas, são valores fictícios e aproximados, informados por outros canais de informações, como artigos de jornais e sites da web informativa.

O plano de investimento utilizado pelo franqueado (interessado), até este momento corresponde ao mesmo informado no site oficial da CACAU SHOW, sendo que os valores expressos são destinados ao investimento inicial, estoque inicial, taxa da franquia e capital de giro inicial, que somam o montante de R$ 94.000,00 aproximado.

Com este plano inicial de investimento, o franqueador garante ao franqueado o retorno de seu investimento (TIR – taxa de retorno do investimento) em até 18 meses, ou seja, se o franqueado abrir uma franquia no inicio do ano, ele recuperará seu investimento até a próxima páscoa, segundo a área comercial da CACAU SHOW, que garante que esse resultado torna-se parte da receita do sucesso que a empresa e o proprietário da franquia compartilham juntos.

2.2.1. Plano Estratégico

A CACAU SHOW está crescendo mais de 35% ao ano nos últimos anos, enquanto o setor de chocolates cresce 12% ao ano (o dobro do mundial). Faturou 165 milhões de reais em 2008 e a previsão para 2009 supera os 200 milhões reais.

Uma empresa que tem uma taxa de crescimento de 35% ao ano não possui apenas um diferencial, não somente um logotipo, e sim um conjunto de diferenciais competitivos que proporcionam a ela, uma taxa de crescimento nesse volume.

Com o intuito de oferecer novas experiências e sensações ao consumidor, a CACAU SHOW, rede de chocolates finos, criou uma estratégia de marketing sensorial, por meio dos cinco sentidos, que vai alcançar todas as lojas do país. As lojas da marca estimulam a visão, o tato, o paladar e o olfato, proporcionando uma experiência única para o cliente, desde a vitrine, passando pelo aroma e os sabores, até a escolha de produtos com distribuição nas prateleiras. E, para complementar esse tour sensorial, a partir de agora as franquias contam com a Rádio Cacau Show, que vai estimular a audição, a fim de formar um vínculo emocional com o cliente e transformar o momento da compra em uma atividade ainda mais envolvente.

O projeto, que tem como base o conceito de logossom – quando o som se torna referência de uma marca para o consumidor – que é pioneiro em lojas de chocolates no Brasil. A rádio, que foi desenvolvida em parceria com a RDS Multimídia, transforma o ambiente em um local agradável e envolvente. Com uma seleção de músicas que provoca lembranças e aguça a experiência de compra, a rádio terá transmissão via satélite e já estará completamente instalada no próximo mês.

Segundo o gerente de marketing da CACAU SHOW, Stefenson Soalheiro, a estratégia sensorial nas lojas visa estimular os cinco sentidos com essa que é a melhor ferramenta para envolver o consumidor, por meio da audição. A rádio, junto com outras estratégias da empresa, como o desenvolvimento de embalagens, fragrâncias de chocolate, ampliação do mix de produtos e mudanças no visual da loja, transformarão o ponto-de-venda em um local de vivência única.

Além dessa estratégia e com base nesse crescimento contínuo apresentado pela empresa, a CACAU SHOW fez uma parceria com a sorveteria Sottorezo, para o lançamento de uma linha de sorvetes de chocolate com pedaços de frutas. A expectativa é que o lançamento aumente entre 8% e 10% as vendas mensais, procurando crescimento nas vendas, lucros, participações no mercado ou medidas diferenciadas com um mesmo objetivo.

2.2.2. Desenvolvimento Sustentável (DS)

O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.

Neste sentido, Donaire (1999) diz que o retorno do investimento, antes, entendido simplesmente como lucro e enriquecimento de seus acionistas, ora em diante, passa, fundamentalmente, pela contribuição e criação de um mundo sustentável. Estes processos de produção de conhecimento têm oportunizado o desabrochar de práticas positivas e pró-ativas, que sinalizam o desabrochar de métodos e de experiências que comprovam, mesmo que em um nível ainda pouco disseminado, a possibilidade de fazer acontecer e tornar real o novo, necessário e irreversível, caminho de mudanças. Isto é corroborado por Souza (1993), ao dizer que as estratégias de marketing ecológico, adotadas pela maioria das empresas, visam à melhoria de imagem tanto da empresa quanto de seus produtos, através da criação de novos produtos verdes e de ações voltadas pela proteção ambiental. Desse modo, o gerenciamento ambiental passa a ser um fator estratégico que a alta administração das organizações deve analisar.

A implantação de um sistema de gestão ambiental poderá ser solução para uma empresa que pretende melhorar a sua posição em relação ao meio ambiente. O comprometimento hoje exigido às empresas com a preservação ambiental obriga mudanças profundas na sua filosofia, com implicações diretas nos valores empresariais, estratégias, objetivos, produtos e programas. Como diz Callenbach (1993), nós, seres humanos, somos organismos que pensam. Não precisamos esperar que os desastres nos ensinem a viver de maneira sustentável.

Com uma postura sustentável e, na tentativa de reduzir com sua parcela o impacto ambiental, a CACAU SHOW tem por objetivo a implantação de latas de lixo de coleta seletiva dentro de suas lojas (franquias), fazendo com que seus clientes tenham contato direto com a importância da reciclagem das embalagens descartadas e conheçam como deve ser classificado cada lixo, a partir da sua característica de reciclagem.

Outra alternativa em estudo, é a substituição das sacolas plásticas por sacolas de material reciclado, que além de contribuírem com a redução do descarte de um material não renovável, a sacola de material já re-utilizado, pode ser usada em outras circunstâncias e até mesmo em uma nova compra na franquia da empresa. Neste material, conterão instruções de aproveitamento de embalagens, dicas de como se devem descartar corretamente cada tipo de lixo e de como realizar uma coleta seletiva em casa mesmo. Além destas alternativas em estudo, a CACAU SHOW também estuda a possibilidade de anexar em seus catálogos de produtos, informações sobre a atuação situação do meio ambiente e mensagens de conscientização, para que a prática da reciclagem seja cada vez mais adota pelo ser humano.

2.3. Plano de Aplicações

O estudo de avaliação de investimentos se refere basicamente às decisões de aplicações de capital em projetos que prometem retornos por vários períodos consecutivos.

O tema se insere no âmbito da administração financeira em longo prazo, promovendo repercussões importantes sobre o desempenho futuro da empresa e, ainda em termos agregados, sobre o crescimento da economia.

Uma empresa, em determinado instante, pode ser vista como um conjunto de projetos de investimento em diferentes momentos de execução. O seu objetivo financeiro, ao avaliar alternativas de investimento, é o de maximizar a contribuição marginal desses recursos de capital, promovendo o incremento de sua riqueza líquida.

É importante ressaltar que o investimento de capital se apresenta geralmente como uma parte (algumas vezes pequena) do processo de tomada de decisões empresariais. Freqüentemente, objetivos estratégicos se apresentam como fatores decisórios relevantes na seleção de projetos de investimentos. Esta realidade frusta, em diversos momentos, posições mais teóricas de se identificar as melhores alternativas a partir unicamente dos métodos quantitativos de avaliação de investimentos. Outros fatores de importância são também considerados na avaliação, permitindo incorporar um estudo de natureza qualitativa.

O segmento de investimento de capital é bastante complexo e amplo, envolvendo inúmeros critérios e métodos de análise. O presente trabalho não tem o intuito de abordar todas as suas partes. O objetivo básico é o de avaliar, dentro de um posicionamento mais crítico, os principais aspectos dos métodos quantitativos mais utilizados pelas empresas para análise de investimentos.

Conclusão

Este trabalho teve a finalidade de traçar o perfil e as principais características do serviço de franquias, oferecido pela empresa CACAU SHOW.

Apresentamos a estrutura atual, apontamos alguns fatores de impacto e discutimos os potenciais estruturados do empreendedorismo. Tendo em conta que a empresa cresceu em um ambiente de forte concorrência e tradição, precisou ser diferente para garantir seu espaço em um primeiro momento, e para disputar a liderança em uma segunda etapa. Sua realização, portanto, é digna de nota, face aos resultados obtidos nesse contexto.

Outra evidência é a qualidade dos seus produtos, sempre oferecendo aos seus clientes uma ampla variedade e inovações nos serviços prestados. Ao mesmo tempo, sua publicidade tem sido muito bem dirigida, inteligente e discreta – de modo a chamar a atenção do público.

Seu fundador, o Sr. Alexandre Tadeu da Costa teve acertos no que se refere à associação com empresários de porte, permitindo o surgimento e consolidação de seu negócio. Outra importante etapa que teve de superar foi à aprovação de suas atividades junto ao seu publico alvo, a Classe C.

Concluímos que a organização considera a qualidade um de seus principais objetivos estratégicos, fazendo com que haja sempre melhoria continua de seu desempenho nos negócios onde atua. Desta maneira está comprometida em atender as necessidades de seus clientes buscando oferecer produtos com um alto nível de qualidade.

Percebemos que Sr. Alexandre Tadeu da Costa entende que todos os seus colaboradores são responsáveis pela qualidade, e, portanto, se compromete em treiná-los e fornecer ferramentas, recursos e autoridade necessária para o cumprimento desta política, cultivando princípios de atuação participativa que reconheçam a dignidade e o valor de cada um.

Referências

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