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sábado, setembro 7, 2024

SÍNDROME DO PÂNICO OU TRANSTORNO DO PÂNICO

A síndrome do pânico, na linguagem psiquiátrica chamada de transtorno do pânico, é uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero. A pessoa tem a impressão de que vai morrer naquele momento de um ataque cardíaco porque o coração dispara, sente falta de ar e tem sudorese abundante.
Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor idéia de quando elas ocorrerão novamente, se dali a cinco minutos, cinco dias ou cinco meses. Isso traz tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida.

Principais Sintomas da Crise de Pânico:

A crise de pânico vem rapidamente e com severa angústia. A sua duração média é de 20 a 30 minutos, podendo variar de minutos a horas, atingindo seu ápice em aproximadamente 10 minutos. A freqüência de ocorrência das crises é variada e estas são em geral totalmente debilitantes, sendo usualmente seguidas de fadiga, conseqüência do desgaste gerado pela mesma. Os Principais sintomas de uma crise de Pânico são:

    • Dor no peito
    • Sensação de engasgo
    • Palpitação
    • Tremores
    • Falta de ar
    • Rigidez
    • Ondas de frio ou calor
    • Palidez
    • Sudorese abundante e fria
    • Reflexos intensificados (hipervigilância)
    • Formigamento das mãos e pés
    • Sensação de morte ou loucura eminente
    • Tonteira, Vertigem, Instabilidade,
    • Fraqueza, Sensação de desmaio
    Sensação de perda de controle, dificuldades no pensamento linear e lógico

Causas

Psicológicas (são as mais comuns): reação a um Stress ou a uma situação difícil cuja solução é igualmente difícil. Essa situação difícil pode ser profissional, afetiva, financeira, de saúde, etc.
Físicas: alterações no organismo provocadas, por medicamentos, doenças físicas, por abuso de álcool em drogas.
Genética familiar de Pânicoou de outros transtornos. Atenção: predisposição genética não quer dizer hereditariedade. Ou seja, Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico não passa de pai para filho, não se preocupe.
O mais comum é uma combinação de várias causas.

Sofrer de Pânico não tem nada a ver com personalidade forte ou fraca, com a pessoa ser ou não corajosa.

Como tratar ?

Tratamento Psicológico – O Psicólogo busca auxiliar o cliente no desenvolvimento de seu auto-suporte. Procura facilitar a pessoa a entrar mais em contato com suas sensações, por exemplo através do trabalho corporal (ex.: respiração). Visa proporcionar ao cliente a oportunidade de experimentar a possibilidade de correr riscos com seu próprio suporte, dentro do ambiente “seguro” proporcionado pelo espaço psicoterapêutico, solidificando sua autoconfiança.
Normalmente uma associação de tratamento psicoterápico e medicamentoso traz excelentes resultados. Lembrando que para o uso de medicamentos deve-se sempre procurar um médico.

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