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sexta-feira, março 29, 2024

Sistemas Operacionais

Autoria: Gabriel Ribeiro

Sistemas Operacionais

Equipe:
Cassiano T. de Andrade
Ernesto Bradacz
Fábio Guimarães
Fernando Dias
Márcio Augusto Braga

Índice.
Capa ………………………………………………………………………………………………………………….1
Equipe………………………………………………………………………………………………………………..3
Índice…………………………………………………………………………………………………………………4
Idéias principais……………………………………………………………………………………………………5
Um pouco de História……………………………………………………………………………………………6
O Ambiente Monousuário………………………………………………………………………………………7
Comunicação com o usuário…………………………………………………………………………………..8
MS-Dos……………………………………………………………………………………………………………..8
Comunicação com o Hardware……………………………………………………………………………….9
O Carregamento………………………………………………………………………………………………….13
O Ambiente Windows………………………………………………………………………………………….16
MS-Dos 6.2……………………………………………………………………………………………………….18
O Ambiente Windows………………………………………………………………………………………….29
O que é Linux…………………………………………………………………………………………………….41
O Sistema Operacional UNIX……………………………………………………………………………….47
O Sistema Operacional OS/2…………………………………………………………………………………103
Windows NT………………………………………………………………………………………………………120

Idéias Principais
1) Um pouco de História
2) O ambiente monousuário
3) Comunicação com usuário
4) O MS-Dos
5) Comunicação com o Hardware
6) O carregamento BOOT
7) O ambiente Windows

1) Um pouco de história

Os primeiros computadores pessoais surgiram em torno do ano de 1981, fabricados pela IBM.
Eram computadores de pequeno porte e tinham pouca capacidade de processamento. Esses computadores usavam processadores 8088 de 4,77MHz tinham 16KB de memória principal , não tinham memória em disco rigído e possuiam entradas de audio para o “recebimento” de programas via fitas K7. Com o avanço dos softwares e ficando cada vez maiores foi necessário introduzir um disco rigído que inicialmente era de 10MB.
Logo era necessário que também os processadores fossem mais poderosos para os softwares que iam surgindo, então apareceu o chip 80286, marcando assim uma evolução constante nos processos de desenvolvimento de tecnologia dos processadores. Com esse advento novos processadores iam surgindo e eram denominados de PC mais os três ultímos algarismos, ficando assim para 80386, PC 386. Mas com isso surgiu o problema das patentes, pois só um algarismo mudava, por exemplo:
PC 386 para PC 486 só mudava o 3 para o 4.
Então para o 80586 a intel resolveu o problema adotando o nome de Pentium mas alguns fabricantes contínuaram com os PC –três últimos algarismos, surgindo então os conhecidos PC 586.
Hoje há rumores do surgimento do PC 686 o vulgo P6.
A grande convêniencia disso tudo está na compatibilidade decrescente. Que significa que os programas que “rodavam” nos antígos 286 rodam nos 386 e assim por adiante.

2) O Ambiente Monousuário

A maioria dos microcomputadores é usada por uma só pessoa por vez. Seus recursos incluem possivelmente 256K de memória principal, um teclado, um monitor de vídeo, uma impressora, e um ou dois acionadores de disquetes (drives); um disco rígido e um modem são, também, opções comuns. Os conflitos sobre alocação de recursos são raros, uma vez que só há um usuário. Os computadores pessoais não são dispendiosos, e, portanto, eficiência de máquina é apenas uma preocupação de menor importância. Assim, os sistemas operacionais de microcomputadores geralmente enfatizam a facilidade de uso.
Vamos examinar o critério da facilidade de uso. Imaginemos um programa que seleciona um número entre 1 e 10 e oferece ao usuário três oportunidades de adivinhá-lo. A lógica necessária poderia exigir 10 ou 12 instruções. A esse nível, entretanto, esse jogo seria tão inamistoso que somente seu programador poderia jogá-lo. Para aperfeiçoar esse progarama, de forma a que qualquer um pudesse jogar, o programador deveria introduzir instruções para mostrar explicações e orientações ao usuário para localizar erros, e, por outro lado, para conduzir o usuário através do jogo. Essas instruções adicionais tornariam o programa maior e mais complexo.
O tamanho do programa é a principal preocupação. Os microcomputadores dispõem de uma memória principal limitada. Se o sistema operacional for muito grande não haverá bastante memória livre para abrigar um programa aplicativo significante. Portanto os projetistas de sistema de sistemas operacionais de microcomputadores devem balancear facilidade de uso com espaço de memória. Guardemos este objetivo na mente, enquanto examinamos as funções essenciais de um sistema operacional monousuário.

3) Comunicação com o usuário
O computador não é capaz de realizar um trabalho sozinho, é necessário que o usuário introduza em sua memória uma série de instruções.
O conjunto de instruções são chamados de programas(software), fornecidos pelo fabricante junto com o equipamento(hardware).
Com o crescente consumo de microcomputadores, houve a necessidade dos fabricantes de computadores fornecer seus equipamentos compatíveis com os sistemas operacionais mais usuais. Os sistemas operacionais mais usados são: MS DOS, Windows, Windows NT, Unix, OS/2.
O processador de comando é responsável por aceitar, interpretar e executar os comandos. Consiste em alguns módulos, cada um dos quais executa uma única tarefa.

4) MS-Dos

Lançamento em 1981 com duas versões: PC-DOS ( IBM ), MS-DOS ( Microsoft). O DOS apresenta seis versões que serão destacadas à seguir:
2.1. DOS 1.0 – Discos flexíveis de face simples ( 160 Kb ) e DOS 1.1 com discos de dupla densidade.
2.2. DOS 2.0 – IBM XT ( Discos rígidos de alta capacidade ) e DOS 2.1 ( finalidade de corrigir imperfeições do 2.0. ).
2.3. DOS 3.0 – Chegada do AT ( drive de 1,2 Mb ) e utilitários VDISK ou RAMDISK, DOS 3.1 para redes locais e DOS 3.3 ( drives de 1,44 Mb ).
2.4. DOS 4.0 – Quebrou a barreira dos 32 Mb e inseriu o DOSSHELL.
2.5. DOS 5.0 – Interface gráfica mais elaborada e capacidade de mudar de um programa para outro automaticamente.
2.6. DOS 6.0 – Software Double Space que duplica a capacidade do disco rígido e compartilhamento de impressora ( Interlink ). DOS 6.2 introduziu o SCANDISK e melhoramento em outros comandos.

5) Comunicação com o Hardware

O propósito de qualquer sistema operacional é separaros usuários e programadores do hardware. É muito mais sensato escrever um conjunto único de rotinas, colocá-las no sistema operacional, e permitir que usuários e programadores as chamem, do que obrigar cada um a reproduzir aquela lógica a cada vez que for necessário Ter acesso ao hardware.

5.1) O Sistema de Controle de Entrada/Saída

O único modo de se ler um programa ou um conjunto de dados de um disco para a memória principal é enviar ao drive uma série de comandos primitivos, solicitando busca e leitura do conteúdo de um ou mais setores.

O que se quer são os dados, os detalhes primitivos de hardware, juntamente com o modo de acassá-los, são problemas do computador. E quando o SO entra em cena. A maioria contém um sistema de controle de entrada/saída (IOCS), que gera os comandos primitivos necessários. O sistema de controle de entrada/saída comunica-se também com outros periféricos do computador. Cada dispositivo é controlado por seu próprio conjunto de comandos primitivos. Os programas aplicativos emitem pedidos lógicos para iniciarem uma entrada ou uma saída. O sistema de controle de entrada/saída recebe esses pedidos e gera os comandos primitivos necessários para controlar fisicamente esses dispositivos periféricos.

O estabelecimento de comunicações com um dispositivo externo envolve mais do que apenas a geração de comandos primitivos. Assim, sempre uqe dois componentes do hardware se comunicam, devem Ter seus sinais eletrônicos cuidadosamente sincronizados. Essa sincronização envolve a troca de um conjunto predeterminado de sinais, chamado protocolo.
O sistema de controle de entrada/saída aceita solicitações lógicas de E/s enviadas por um programa aplicativo, realiza quantas operações físicasde E/S forem necessárias para se obterem os dados solicitados, seleciona ou combina os dados físicos para formar um registro lógico, e devolve esse registro ao programa aplicativo.

Nem todos os sistemas operacionais trabalham com registros. Alguns deles encaram os dados em disco como simples cadeias de bytes. Em lugar de pedir registros lógicos pelos seus números relativos de registro, o programa solicita uma quantidade de bytes a partir de um endereço relativo de byte, e introduz naquela cadeia de bytes a estrutura desejada. O sistema de controle de entrada/saída do sistem operacional aceita as solicitações lógicas de E/S, realiza as operações físicas de E/S necessárias para executá-las, e converte posições relativas de bytes, e comprimentos em endereços específicos de trilha e setor.

5.2) O Sistema de Arquivos

Como o sistema sabe onde começa um determinado arquivo? A localização de cada arquivo de um disco pode ser encontrada pesquisando-se o diretório do disco, tarefa que é executada pelo sistema de arquivos.

O processador de comandos interpreta o comando e transfere o controle para o módulo de carregamento de programas. Este módulo ativa o sistema de arquivos, que lê o diretório. Como o diretório de um disco está sempre armazenando no mesmo setor ou setores, o sistema de arquivos sabe onde encontrá-los.

O sistema de arquivos é responsável, também, pela alocação de espaço em disco. Teoricamente, quando um arquivo é criado, seus dados são armazenados em uma série de setores consecutivos, mas, uma vez que muitos arquivos diferentes compartilham o mesmo disco, isto nem sempre é possível.

Um aspecto que pode provocar confusão é a diferença entre o sistema de arquivos e o sistema de entrada/saída. Geralmente, o IOCS é o módulo que se comunica diretamente com os dispositivos periféricos a nível de primitivas. O sistema de arquivos, por seu lado, desempenha funções lógicas, como gerenciamento do diretório e a alocação de espaço em disco. O sistema de arquivos usa o IOCS para ler e gravar o diretório, a tabela de alocação do disco, e os setores de dados.

5.3) Alocação de Memória

O sistema operacional é um conjunto de módulos que, entre outras coisas, carrega programas e presta-lhes suporte enquanto estão sendo executados. Em geral, as primeiras centenas de bytes da memória são reservadas para o armazenamento das informações do sistema operacional. A seguir vem o sistema de controle de entrada/saída, o sistema de arquivos e o processador de comandos. A memória restante é chamada de memória transiente.

Alguns módulos do sistema operacional, como os que controlam a E/S, dão suporte direto aos programas aplicativos durante sua execução, e, portanto, precisam ser residentes. Outros, como o módulo que formata discos, são usados apenas ocasionalmente e, por isso, podem ser transientes. Os módulos transientes residem em disco e são lidos para a memória quando se tornam necessários. Como o espaço de memória principal é limitado, é aconselhável manter como residente apenas a lógica essencial.

O carregamento de programas aplicativos nem sempre é um processo fácil como pode parecer, tendo em vista que o espaço necessário para alocá-los pode variar durante a sua execução. Como exemplo, alguns programas fazem uso de estruturas de overlay.

Tendo em vista que a quantidade de memória exigida por um programa pode variar durante a execução, o sistema operacional mantém uma tabela de espaço livre. Quando o programa emite uma solicitação de encadeamento ou de overlay, o console passa ao sistema operacional, que examina a sua tabela de memória livre, determina se há espaço suficiente para comportar o novo módulo, aloca o espaço, e lê o módulo para a memória. Em seguida o sistema operacional devole o controle ao programa aplicativo.

5.4) Interrupções
Como tudo que o computador deve fazer converge para a CPU, existe um tráfego intenso de instruções que entram e saem do chip em que ela está, ou seja, o microprocessador.

Assim, além de termos acessos que ora funcionam como entradas ora como saídas, temos um sistema muito bem organizado de controle de seu funcionamento.

Ocorre que a CPU poderia receber solicitações para fazer duas coisas ao mesmo tempo e isso não é possível. O usuário poderia tentar digitar alguma coisa ao mesmo tempo que seu MODEM tentasse transferir dados para o monitor ou coisa parecida.

O que existe no microprocessador é uma organização de acesso através de interrupções (IRQ). Cada dispositivo recebe uma senha ou um número que indica sua prioridade de acesso à CPU, ou seja, um número de IRQ (Interuption Request) que permite que a CPU saiba quem tem prioridade no atendimento, caso haja várias solicitações de acesso ao menso tempo.

Logo, se o teclado tiver uma IRQ 1 e tentar acessar a CPU ao mesmo tempo que a porta paralela LPT1 em que está ligada a impressora e que tem uma atribuição de IRQ 7, ele será atendido primeiro

6) Carregamento

O carregamento e execução de um programa inician-se com um comando que é lido e interpretado pelo sistema operacional. Naturalmente o sistema operacional é colocado na memória geralmente o sistema é colocado na ROM .
Entretanto uma grande parte dos computadores possuem a memória principal volátil RAM, que perde seu conteúdo a cada vez que a máquina é desligada , desta forma toda vez que o computador é incializado devemos carregar o sistema operacinal.
Normalmente o sistema operacional é armazenado em discos e copiado para a RAM, esta tarefa é executado pelo BOOT normalmente armazenado dos dois primeiros setores do disco, que será ou não lido automáticamente pelo Hardware, sempre a o micro for inicializado. O boot não passa de algumas instruções que sâo necessária para executar a leitura do restante do sistema operacional.e a partir daí o usuário poderá digitar o comandos para carregar um programa.

6.1) Medidas de Eficiência.

Além de servir como interface entre o hardware e software, um sistema operacional também gercia os recursos do computador, garantindo que sejam utilizados de forma eficiente. Embora o aspecto da eficiência seja menos importante em microcomputadores do que em máquinas de grande porte, existem algumas técnicas de gerenciamento de recursos desses últimos que são comum aos sistemas de monousuários.

6.2) Disparidade

O fato de que um computador esteja executando um programa não significa que esteja sendo usado de forma eficiente..Antes de mais nada, existe uma enorme disparidade de velocidade entre o computador e seus periféricos.
Imaginamos um programa que lê um setor do disco e executa 100 instruções, e grava um setor neste disco. Nosso computador é capaz de executar 1 milhão de intruções por segundo e, portanto, as 100 instruções gastam apenas 0,0001 segundo do tempo do processador. Um disco de alta velocidade pode procurar e acessar um determinado setor em poucos milisegundos, se utilizarmos qualquer técnica que reduza significativamente o número das operações físicas de entrada e asída melhorará de forma significativa o a eficiência do sistema.
Uma solução para este problema é o emprego de Buffer Múltiplos.

6.2.1) Escalonamento

Os usuários de microcomputadores tendem a interessar-se por aplicações específicas, com editores de texto, planilhas ou desenvolvimento de programas. Específicas, como editores de texto, planilhas ou desenvolvimento de programas. Entretanto, muitos sistemas comerciais pequenos executam grande variedade de programas, processando folhas de pagamento, atualizando inventários, gerando relatórios contábeis etc… . Em tais computadores, a transição de um tipo de serviço para outro pode ser problemática.
Antes que qualquer programa possa ser executado, os discos têm que ser selecionados, a impressora precisa ser abastecida com os formulários adequados, e as outras tarefas de preparação devem ser completadas, e tudo isso toma tempo. Uma conseqüência do tempo perdido pode ser a necessidade de pagamentos extras ao operador, e uma outra seria a subutilização de um equipamento relativamente caro – O Computador. Como solução parcial deste problema, temos o escalonamento.
Como exemplo, vamos considerar quatro programas com exigências diferêntes em termos de formulários. A execução desses serviços na ordem indicada significará quatro trocas de papel. Se, no entanto agruparmos os programas com exigências semelhantes, o mesmo serviço poderá ser feito com uma unica troca de formulários, com significativa redução tanto de tempo quanto no preparo do tempo total dispendido.
Nem todas as combinações de programas sâo tão óbvias, mas é uma boa idéia agrupar tarefas similares para aproveitar as vantagens de preparação comuns. O escalonamento permite, ainda, que um operador providêncie antecipadamente as necessidades de um programa B, enquento o programa A estiver sendo executado. Como veremos na parte de Multiusuários o escalonamento é mais importante que nos sistemas monousuários mas mesmo assim este sistema ainda é utilizado em sistemas Monousuários.

6.2.2) Outros Métodos de Poupar Tempo de Execução

A preparação não é o único motivo de desperdício de tempo no uso de um computador. Considere, por exemplo, a compilação. Após um programa ter seus erros depurados, a compilação, que é a conversâo da linguagem de programação em linguagem de máquina, produz sempre os mesmos resultados. Seria preferível armazenar o módulo objeto em disco, para depois carregá-lo e executa-lo.
Muitos programas processam um grande volume de dados, gastando bastante tempo nesta atividade. Quanto mais longo for esse processo, maio e o risco de que um problema elétrico, um erro de dados, ou alguma outra falha, venha a interromper a execução. Freqëêntemente, a única maneira de recuperar. Freq6uêntemente, a única maneira de recuperar os resultados é reexecutar o programa, o que significa um óbvio desperdício de tempo do computador e do usuário. Esse problema pode ser minimizado pelo emprego de pontos de verificação ( checkpoints ).
A idéia básica é gravar um resultado intermediário do programa na memória secundária a intervalos regulares – digamos, a cada 10 minutos. muitas vezes todo o programa é gravado. Se houver ocorrido um erro, o programa, é reinicializado a partir do último ponto de verificação. Com um ponto de verificação a cada 10 minutos perdidos de trabalho.

7) O Ambiente Windows

7.1) Diferenças básicas entre MS-Dos e Windows
Dos
Interface complicada
Comandos via teclado
Windows
Interface gráfica, mais intuitiva

7.2) Princípios básicos

O Windows transforma a tela do computador numa mesa eletrônica
Existe a possibilidade de utilizar o teclado em conjunto com o mouse

7.3) Introdução ao Windows 95

7.3.1) Configuração Mínima
Microprocessador 386 Dx ou superior
Um dos seguintes sistemas operacionais
a) Ms-Dos 3.31 ou posterior
b) Windows Versão 3.0 ou posterior
c) OS/2 versão 2.0 ou posterior
4 Mb de Memória (Recomendável 8Mb de RAM)
Espaço disponível em HD (35Mb a 40 Mb)

7.4)Na prática, para uma performance aceitável do Windows 95
Microprocessador 486 Dx4-100MHz (mínimo)
8Mb de memória principal (16Mb ideal)
1Gb de espaço em HD
Mouse como periférico obrigatório e não opcional, como descrito pela Microsoft

7.4.1) Novidades encontradas no Windows 95 em relação ao seu antecessor 3.1/3.11

Interface nova
Inserção na barra de tarefas dos programas
Windows Explorer
Nomes em arquivos com no max. 255 caract.
Melhor performance em jogos e multimídia
Compatibilidade com Hardware Plug-and-Play
Multitarefa preemptiva a 32 Bits
Microsoft Exchange
The Microsoft Network
Inclusão da lixeira
Atribuições ao botão direito do Mouse

7.5) Iniciando o Windows 95

Disquete de 3 1/2
CD-ROM

Após sua instalação o início do Windows 95 é feita de maneira automática
Área de Trabalho
Atribuições do botão direito do Mouse no Windows 95

8. MS – DOS 6.2

8.1. Introdução

O DOS surgiu no final de 1981 com o lançamento do primeiro micro IBM PC. Desenvolvido pela Microsoft, ( na época ) uma pequena empresa de software, possui duas fachadas : o PC – DOS e o MS – DOS. A diferença entre eles é que o PC – DOS é comercializado pela IBM junto com seus equipamentos, enquanto o MS – DOS tem sua comercialização feita por meio da Microsoft.

8.1.2. Abstract

The DOS sprouted in the end of 1981 with the casting of the first micro IBM PC. Developed by Microsoft, (in time) a little software industry, have two fronts: the PC – DOS and the MS – DOS. The differences between theirs is that the PC- DOS is commercialized by IBM together with theirs equipament, while the MS – DOS have his commercialization by for Microsoft.

8.2. O MS-DOS

Desde o seu lançamento o DOS teve 6 versões e cinco atualizações de menor porte. Primeiramente o DOS 1.0; este serviu para fazer com que o IBM PC decolasse. O DOS 2.0 foi introduzido junto com o IBM XT e o DOS 3.0 com o IBM AT. A versão 4.0 surgiu para servir de ponte para uma futura migração para o OS/2, fato esse que nunca ocorreu. A versão 5 foi a primeira a utilizar os recursos que as máquinas 386 e superiores ofereciam.
Iremos agora citar algumas características das várias versões do DOS:

8.2.1. DOS 1.0
Esta versão do DOS suportava apenas discos flexíveis de face simples (160 KB ) e no fundo era quase uma cópia do sistema operacional CP/M. Logo veio uma atualização, DOS1.1 que surgiu para suportar discos de densidade dupla.

8.2.2) DOS 2.0
Em 1983 com o lançamento do IBM XT, e o surgimento dos discos rígidos de alta capacidade (10MB) fizeram com que fosse lançado a versão 2.0, a qual suportava disco rígido e diretórios. No final de 1983 uma atualização, a 2.1 surgiu para corrigir pequenas incorreções e suportar drivers de meia altura. Esta versão ocupava apenas 25 KB de RAM e os arquivos do sistema ocupam cerca de 40 KB no disco. Arquivos de sistema são aqueles invisíveis do DOS, usados para tornar um disco alto carregável.

8.2.3) DOS 3.0
Já em 1984, com a chegada do AT, uma nova versão do DOS foi lançada para suportar o novo driver de 1,2 MB, e um utilitário chamado VDISK ou RAMDISK este foi criado para poder usar a memória que ultrapassava os 640 KB. Em 1985 surgiu a versão 3.1, esta capacitada para suportar hardware e software para redes locais e corrigir incorreções da versão 3.0. Mas com o aparecimento dos micros portáteis a IBM lançou a versão 3.2, que suportava os novos discos de 3 polegadas e 720 KB, além de introduzir os comandos XCOPY e APPEND. Este comando XCOPY é extremamente potente e recomendável para copiar disquetes com subdiretórios e fazer cópias seletivas de arquivos. Já o comando APPEND permite que arquivos de dados e outros tipos de programas que não sejam do tipo (.COM), (.BAT) e (.EXE) possam ser acessados sem a especificação do driver e do diretório em que se encontram.

8.2.4) DOS 3.3
Esta atualização inseriu o suporte a drivers de 3 polegadas de 1,44 MB de capacidade, que é padrão para as máquinas PS/2. Além disso, foi introduzida a possibilidade de dividir um disco rígido em várias partições de até 32 MB, ou seja, se você possue um disco rígido de 80 MB poderá criar duas partições de 32 MB e uma terceira de 16 MB, endereçando respectivamente os drivers C, D e E. Outras características dessa versão é a possibilidade de poder abrir até 255 arquivos contra apenas 20 da versão anterior.
Em edição a essa modificação, foi introduzido o comando FASTOPEN que acelera o acesso a discos para arquivos muito utilizados.

8.2.5) DOS 4.0
Em 1988 a versão 4.0 foi rapidamente substituída pela versão 4.01. Essa versão ocupa cerca de 110 KB para os arquivos do sistema e 67KB de RAM, podendo chegar a quase 90 KB se você modificar o CONFIG.SYS com algum programa residente do DOS.
Esta atualização finalmente quebrou a barreira dos 32 MB como tamanho máximo de uma partição de disco. Um dos recursos que mais chama atenção é o DOSSSHELL, uma interface gráfica do tipo Windows que permite ao usuário selecionar comandos do DOS através de menus e de mouse.

8.2.4) DOS 5.0
Na versão 5.0 apareceram grandes mudanças, além de uma interface gráfica mais elaborada que permite ao usuário carregar para a memória diversos programas de forma a poder mudar de um para o outro automaticamente sem ter de sair ou abandonar um programa, retornar a linha de comando e aí então carregar o segundo programa.
Alguns dos recursos que tornaram o Norton Utilities famoso, como os comandos de recuperação de arquivos ( Quick Unerase ) e a proteção de formatação ( Safe Format ), foram encorporados ao sistema operacional, licenciados da Central Point, empresa que desenvolveu o arqui-rival do Norton Utilities, o PCTOOLS. Além desses importantes comandos, o DOS 5 permite o acesso a memória expandida e a memória superior do micro.

8.2.7) DOS 6.0
Esta versão apresenta como um dos destaques o Double Space, um software que duplica a capacidade do disco rígido de maneira transparente para o leitor, ou seja, uma vez instalado, o micro trabalha da mesma forma que o leitor esta acostumado.
O MSAV, um antivírus completo que detecta e elimina mais de 1300 vírus. Para otimizar o acesso a disco, o programa Defrag elimina a fragmentação de arquivos e diretórios.
Para quem possui 2 micros e necessita compartilhar impressora e discos, mais ainda não possui aplicações que justifiquem adquirir uma rede local, o DOS 6 apresenta o Interlnk e o Intersrv . Com esses programas, você pode ligar dois micros pela porta serial e fazer com que um acesse a impressora do outro, assim como os drivers de outros micros.
Houve profundas mudanças no funcionamento do arquivo CONFIG.SYS. Atualmente é possível carregar diferentes configurações do DOS para a memória.
Como hoje muitos programas exigem mais de 600 KB de memória para poderem ser executados, é comum o usuário ter de criar discos de boot, ou seja, um disco usado para carregar apenas o mínimo necessário de programas para a memória, permitindo assim que o software possa ser executado. Nesta versão o usuário pode criar um menu que é exibido pelo CONFIG.SYS e que permite selecionar diversas configurações ou assumir uma configuração padrão caso nenhuma seja escolhida dentro de um tempo determinado.

8.3) DOS 6.2

O DOS 6.2, lançado em 1993, corrige erros que foram detectados no programa de duplicação Double Space e introduz um novo comando, o SCANDISK, para a correção de erros físicos nas unidades de disco, além de outros pequenos melhoramentos em diversos outros comandos do DOS.

8.3.1) Modo de operação do DOS

O DOS possui duas maneiras de receber comandos do usuário. Pode ser por meio do sinal de prontidão, ou linha de comando, caracterizado pelo símbolo “C>”, em que você pode digitar os comandos do DOS ou nome de programa a ser executado.
A letra que antecede o sinal “>” corresponde à letra do driver atual. As unidades de disquete recebem as letras “a” e “b”. O disco rígido recebe a letra “c” e seguintes dependendo da configuração do micro.
Os comandos do DOS são chamados pela introdução do nome do comando; por exemplo, COPY, DIR ou DEL. Além do nome do comando do DOS você normalmente informa outros dados na linha de comando para completar a ação do comando.
O tamanho máximo de um comando do DOS, incluindo qualquer parâmetro opcional é de 127 caracteres. Como a tela possui 80 colunas, o comando pode ser continuamente digitado, mesmo que exceda a largura da tela.

8.3.2) Tipos de Comando

O DOS tem seus comandos divididos em duas categorias: comandos externos e internos. Quando o DOS é carregado para a memória, apenas seu núcleo é mantido na memória. Nesse núcleo alguns comandos ficam constantemente disponíveis para o usuário. Para não consumir muita memória do micro apenas com o sistema operacional, a maioria dos comandos do DOS foi mantida em arquivos em discos. Quando for necessário executar esses comandos, eles serão carregados do disco para a memória, executados e depois disso liberam novamente a memória que estavam ocupando.

8.3.2.1) Comandos Externos

A maioria dos comandos do DOS é externa. Ao ser instalado, o DOS cria um diretório, normalmente chamado DOS, para o qual copia todos os comandos ou arquivos externos. Como padrão, assumiremos que o diretório do DOS chama-se DOS e esta no disco “C”.
Para acionar um comando externo do DOS, o usuário precisa estar no diretório do DOS, senão o comando não será encontrado e uma mensagem de erro será exibida na tela. Se a pessoa não estiver no diretório do DOS, deverá preceder o comando com o seu caminho, ou seja, incluir a letra do driver e diretório nas quais se encontra. Como exemplo “C>C:DOSLABEL”, neste exemplo foi especificado “C:DOS” para indicar onde o comando LABEL está gravado dentro do disco rígido C e no diretório DOS.

8.3.2.2) Comandos Internos

Os comandos internos do DOS estão sempre disponíveis para o operador e podem ser introduzidos no sinal de prontidão do DOS. Por exemplo: DIR / P é um comando interno que é executado a qualquer momento, pois sempre se encontra na memória.

8.3.3) Nomes de Arquivos

Os comandos externos do DOS são gravados em disco como um programa ou arquivo qualquer. O DOS regulamenta a criação do nome de um arquivo, que deve obedecer as seguintes regras:
8.3.3.1) Pode conter de 1 à 8 caracteres e incluir uma extensão de arquivos no final, que é um ponto seguido por mais três caracteres. Os caracteres aceitos nos nomes de arquivos incluem todas as letras do alfabeto ( maiúsculas e minúsculas são tratadas da mesma forma ), dígitos numéricos e as seguintes marcas de pontuação:
@ ( símbolo de arroba );
# ( número ou símbolo de libra );
$ ( sinal de cifrão );
% ( símbolo de porcentagem );
^ ( símbolo de controle );
_ ( sinal de sublinhado );
& ( E comercial ).

8.3.3.2) Nenhum outro caractere pode ser especificado como parte do nome do arquivo.

8.3.3.3) Não pode haver espaço entre as letras do nome do arquivo.

Nomes válidos: Nomes inválidos:
ARQ01.TXT ARQ(01).TXT
AMOSTRA.PRG FAT 02.WKS
X
FAT_01.WKS

8.3.4) Algumas funções básicas do DOS

8.3.4.1) Cópia de disquete

O comando utilizado para fazer duplicatas de disquetes chama-se DISKCOPY. Esse comando permite a cópia de um disco entre duas unidades de disquete desde que os formatos dos discos sejam idênticos, ou seja, tanto o driver A: como o driver B: devem ser do mesmo tipo. Como a cópia é feita trilha a trilha, não se pode copiar nenhum disco de 3,5 para um disco de 5,25 polegadas, tampouco um disco de 360KB para 1,2MB pois, apesar de o tamanho físico ser idêntico, o número de trilhas é diferente. Após o nome do comando DISKCOPY o usuário deve especificar a letra do driver de origem e a letra do driver de destino que receberá a cópia.

8.3.4.2) Formatação de disquetes

Qualquer disquete precisa ser formatado antes de ser usado, não importando qual seja o computador ou programa que irá utilizá-lo. O comando que realiza a formatação é chamado FORMAT e permite a formatação de disquetes e discos rígidos.

8.3.4.3) Cópia de Arquivos

O comando COPY permite que o usuário copie um ou mais arquivos de um disquete para outro ou de um disquete para o disco rígido e vice-versa.

8.3.4.4) Criando um subdiretório

Para criar um subdiretório devemos usar o comando MD da seguinte forma: MD . E para criar um subdiretório o usuário deve estar no diretório imediatamente acima daquele a ser criado. Neste caso basta especificar o comando seguido do nome do diretório, sem especificar o caminho.

8.3.4.5) Modificando o diretório atual.

Sempre que o usuário carrega o sistema operacional, o diretório raiz é assumido como o diretório atual. Para tornar um subdiretório o diretório atual, deve ser usado o comando CHDIR.

8.3.4.6) Excluindo um diretório

Para excluir um diretório o comando usado é o RD; este é usado da seguinte maneira: RD .

8.3.4.7) Eliminando arquivos

A eliminação de um arquivo é feita por meio de um comando chamado DEL. Para excluir um arquivo, digite o comando DEL seguido do caminho e nome do arquivo a ser eliminado.
1.3.4.8. Trocando o nome de um arquivo
O DOS possui um comando chamado RENAME que permite ao usuário trocar o nome de seu arquivo. Este comando pode ser abreviado para REN e é usado da seguinte maneira:
RENAME .

8.4) O DOSSHELL

O DOSSHELL é uma interface gráfica que permite ao usuário executar a maioria dos comandos do DOS por meio da seleção de menus e opções, usando inclusive um mouse. Além de executar diversos comandos do DOS, o DOSSHELL permite carregar para a memória diversos programas simultaneamente, podendo mudar de um para o outro sem ter de sair do programa atual, retornar ao DOS e carregar o novo programa.
O DOSSHELL facilita muito a vida do usuário, evitando que ele tenha de decorar vários comandos.

8.5) Conclusão
O DOS é a ferramenta indispensável para o uso de um micro computador pessoal. É ele quem oferece a interface entre o usuário, o hardware e software. Assim que o usuário dá partida no computador, o DOS assume o controle de cada parte do sistema, exceto uma … o próprio usuário.
O DOS também oferece facilidades para ajudar nas tarefas que executamos diariamente, como gerenciar arquivos, bem como as tarefas menos comuns que devemos fazer apenas quando houver problemas no sistema.

8.6) Bibliografia

Siqueira, José de Oliveira – Lopes, Alexandre Barci – DOS 6.2 Completo.
Ramalho, José Antonio – MS DOS 6.2.
Norton, Peter – Guia do DOS 6.
Site da Internet: http://www.jundiai.inf.br/dablaisepascal.

9) AMBIENTE WINDOWS

O sistema operacional MS-DOS ,fabricado pela Microsoft já existe à mais de dez anos ,e, desde então estabeleceu uma maneira de operar micros, padrão PC ,por meio de comandos via teclado ( dir copy ,type,del, etc) . Esta interface com o usuário ,contudo não
É das mais amigáveis .Requer treinamento intensivo e pratica constante .
Pensando nisto ,a Microsoft ,desenvolveu outro software ,que vem rapidamente substituindo o MS-DOS no mundo inteiro .
É o Windows ,cujo padrão de operação através de símbolos gráficos (ícones) , e o uso intensivo do mouse torna a operação do micro muito mais fácil . O Windows é uma interface gráfica com o usuário ,um ambiente de operação mais familiar ,mais intuitivo ,muito menos árido que um teclado.

Abstract

The Windows enviroment has ten years. One of the easier operational system. It works through graphic symbols and mouse gets easier to use.

9.2) PRINCÍPIOS BÁSICOS
Sobre uma mesa de trabalho normalmente existem vários objetos : uma agenda ,uma calculadora ,um calendário um risque e rabisque ,canetas relógio etc. O dono da mesa tem liberdade de usá-los e organiza-los como melhor lhe convier: dispostos ao acaso ,simetricamente colocados lado a lado meio empilhados , ou destacados , como um porta-retratos .As coisas também podem estar guardadas em gavetas .
O Windows transforma a tela do computador numa mesa eletrónica .A tela como um todo é denominada mesa de trabalho desktop ,e é possível distribuir sobre esta superfície tantos objetos quanto permitir a memória do computador .É possível remover itens não mais usados ,movimentar outros , ordenados ou espalhados desordenadamente .O Windows mantém a organização nesta mesa eletrônicas.
Windows em inglês significa janela , e este conceito já é utilizado em alguns televisores ,onde se pode assistir a duas ou mais atracões ao mesmo tempo , mediante pequenas janelas na tela principal .
O Windows exibe os programas que são utilizados sobre a mesa de trabalho . As janelas podem ser abertas ou fechadas ,suas posições e tamanhos podem ser alterados arrastando-as pela tela .
Apesar de ser possível utilizar exclusivamente o teclado ,a operação do Windows com um mouse é mais fácil e eficiente . Em alguns casos , o usuário pode agilizar a operação utilizando o teclado em conjunto com o mouse , por meio de combinações de teclas atalhos

9.3) WINDOWS 95

O Windows 95 é um excelente ambiente gráfico que permite trabalharmos com programas gráficos , manipulando-os de maneira fácil ,rápida e moderna .
O nome Windows se dá pela maneira que os programas se apresentam na tela janelas ,permitindo ao usuário visualiza-los simultaneamente ,podendo os mesmos serem acessados de forma fácil e imediata ,bastando que o usuário posicione a seta do mouse sobre o nome do aplicativo desejado na barra de tarefas e clique sobre o mesmo .
Com o windows 95 é possível trabalhar ,simultaneamente , com diversos aplicativos e mudar de um aplicativo para outro imediatamente ,como por ex. , trabalhar ao mesmo tempo com uma planilha eletrônica ,um processador de textos e um editor gráfico movendo-se de um para outro com simples movimentos e sem precisar encerrar a execução de um destes aplicativos para passar para outro . É possível , também , transferir informações entre esses aplicativos independente deles serem específicos do Windows 95 , bastando apenas que o usuário selecione a opção a ser transferida de um aplicativo e a coloque em outro utilizando comandos específicos que Windows 95 oferece .
O Windows 95 pode utilizar qualquer utilitário desenvolvido para rodar no DOS porém para uma melhor performance e inteiracão com o ambiente gráfico é necessário a utilização de programas desenvolvidos especificamente para Windows 95 .

9.4) CONFIGURAÇÃO MÍNIMA ,ESPECIFICADA PELA MICROSOFT.

Microprocessador 386DX ou superior (32 bits reais )
Um dos seguintes sistemas operacionais :
MS-DOS 3.31 ou posterior
Windows versão 3.0 ou posterior
OS/2 versão 2.0 ou posterior
4Mb de memória (recomendável 8 Mb)
Espaço disponível em disco rígido de 35 Mb a 40 Mb , variando de acordo com os recursos escolhidos durante a instalação.
Unidade de disco de alta densidade de 3 ½ para sistema em disquete e leitor de cd-rom para sistema em Cd .
Adaptador gráfico VGA ou de maior resolução.
A Microsoft salienta que os requisitos de sistema para programas baseados no Windows 95 podem exceder os requisitos descritos acima para o Windows 95 .
Na pratica temos a seguinte configuração para uma performance aceitável do uso do sistema operacional Windows 95.
Microprocessador 486 DX4-100 Mhz (mínimo) , 8 Mb de memória principal (16 Mb ideal) , 1 GB de espaço em disco rígido e mouse como periférico obrigatório e não opcional como foi descrito pela Microsoft.

9.5) NOVIDADES ENCONTRADAS NO WINDOWS 95 EM RELAÇÃO OA SEU ANTECESSOR WINDOWS 3.1/3.11:

>Interface nova > O Windows 95 traz agora uma barra de tarefas onde localizamos o botão iniciar , que permite abrir programas ,encontrar documentos , usar ferramentas de configuração e finalizar o ambiente gráfico Windows 95 .
>A medida que vamos abrindo os programas , seus nomes vão sendo inseridos na barra de tarefas ,bastando clicarmos no nome para alternarmos de um programa para outro .
>Windows explorer >Vem substituir o gerenciador de arquivos da versão anterior ,permitindo localizar ,copiar, apagar ,qualquer operação com arquivos ,unidades de redes e unidades de disco.
>Podemos colocar nomes em arquivos com no máximo de 255 caracteres (8 na versão anterior )
>Melhor performance em jogos e multimídia
>Compatibilidade com hardware Plug and play –Windows 95 reconhece automaticamente e configura automaticamente a maioria do hardware existente, dispensando assim a intervenção direta do usuário .
Multitarefa preemptiva a 32 bits ,permitindo rodarmos muitos programas ao mesmo tempo .
>Inclusão de uma lixeira ,permitindo uma recuperação de arquivos apagados de maneira segura .
>Atribuições ao botão direito do mouse ,executando procedimentos com maior rapidez.

9.6) ATRIBUIÇÕES AO BOTÃO DIREITO DO MOUSE NO WINDOWS 95

Os procedimentos executados através do botão direito do mouse ,irá depender da localização do usuário dentro do Windows 95 , mas na maioria das vezes servirá como atalho , facilitando o uso de comandos sem a utilização de menus ou submenus.
Ex. Na área de trabalho ao clicarmos o botão direito do mouse ,podemos organizar ou alinhar ícones ,criar nova pasta ou atalho ,bem como modificar as propriedades da área de trabalho (tela de fundo ,aparência ,proteção de tela ,etc.).
No exemplo acima se quisermos alterar a propriedade da área de trabalho sem o uso do botão direito do mouse ,teremos que usar a seguinte seqüência : iniciar ,configurações , painel de controle ,vídeo .

9.7) INICIANDO O WINDOWS 95

O Windows 95 é apresentado em dois tipos de mídias para instalação :
>Disquete 3 ½
>Cd-rom
Em termos de conteúdo , a versão Cd-rom é ideal , pois possui maior número de drivers (programas controladores de periféricos ) ,exemplos ,etc… .
Para cada tipo de mídia apresentado existe duas versões :

>Versão atualizada (upgrade) ,requer uma versão anterior previamente instalada
>Versão completa (full) ,não necessita de nenhum sistema instalado , utilizado principalmente em equipamentos novos.
Não existe diferenças em termos de conteúdo do software ,no que se refere a versão full ou upgrade
A instalação do Windows 95 é feita com o comando instalar na versão em português ou setup na versão inglês, tanto na versão disquete quanto na versão cd-rom
Após sua instalação ,o inicio do Windows 95 é feito de maneira automática ,toda a vez que se liga o equipamento.

9.8) ELEMENTOS DA TELA DO WINDOWS

9.8.1) ÁREA DE TRABALHO

A principal tela do Windows 95 é a área de trabalho ,pois tudo será feito dentro dela (desenho ,texto etc…).
A área de trabalho é como se fosse a nossa mesa ,onde colocamos o material necessário para um determinado trabalho.
A área de trabalho do Windows 95 contém os seguintes elementos :
Papel de parede (tela de fundo )
Ícones – pequenos desenhos representando um programa ou uma janela fechada a qual contém outros ícones .
Barra de tarefas – Essa barra contém botões que irão iniciar programas ,alternar entre um programa e outro ,botões de configuração ou simplesmente elementos informativos como hora data , etc… .
A área de trabalho pode ser personalizada de acordo com o gosto do usuário ,ou para dar maior praticidade ao um determinado procedimento .

9.8.2) ÍCONES DA ÁREA DE TRABALHO

A área de trabalho poderá conter vários ícones , dependendo dos programas externos (não incluídos no pacote Windows 95 ) , instalados no sistema .

O padrão do Windows 95 são os seguintes ícones :

Meu computador – Esse ícone ao ser acionado ,abrirá uma janela a qual conterá informações do seu sistema , indicando o conteúdo do equipamento:
 Número de unidades do equipamento (drives , cd-rom ,rede ,etc…).
 Pasta painel de controle (configuração do equipamento ) .
 Pasta impressoras (configuração de impressoras).
Além disto , a janela meu computador ,nos dá acesso a todas as unidades ou pastas descritas acima .
 Lixeira – local de armazenamento temporário para arquivos excluídos , permitindo uma recuperação dos mesmos caso o usuário necessite .
 Ambiente de rede – Exibe os recursos disponíveis na rede caso seu computador esteja conectado a uma rede .

9.8.3) BARRA DE TAREFAS

A barra de tarefas padrão no Windows contém :
Botão iniciar – É através desse botão que temos acesso para iniciar programas , abrir documentos , mudar configurações do sistema , executar comandos , obter ajuda , localizar arquivos e também finalizar o Windows 95.
Na direita da barra de tarefas temos o relógio que além de informar a hora , permite alterá-la.

9.9) INICIANDO OS PROGRAMAS DO WINDOWS 95

O botão iniciar é menu desdobrável contendo as seguintes opções :
 INICIAR
 PROGRAMAS
 DOCUMENTOS
 CONFIGURAÇÕES
 LOCALIZAR
 AJUDA ]
 EXECUTAR

Algumas destas opções são desdobradas em sub-opções como:

 PROGRAMAS
 ACESSÓRIOS
 FERRAMENTAS DO SISTEMA
 MULTIMÍDIA
 BLOCO DE NOTAS
 CALCULADORA
 DISCAGEM AUTOMÁTICA
 MAPA DE CARACTERES
 PAINT
 JOGOS
 WORDPAD
 INICIAR
 PROMPT DO MS-DOS
 WINDOWS EXPLORER
 OPERAÇÕES COM ARQUIVOS E PASTAS
 OPERAÇÕES COM DISCOS
 DOCUMENTOS
 CONFIGURAÇÕES
 PAINEL DE CONTROLE
 ADICIONAR NOVO HARDWARE
 ADICIONAR /REMOVER PROGRAMAS
 CONFIGURAÇÕES REGIONAIS
 DATA E HORA
 FONTES
 IMPRESSORAS
 INTERNET
 JOYSTICK
 MODEMS
 MOUSE
 MULTI MIDIA
 REDE
 SENHAS
 SISTEMA
 SONS
 CORREIO
 TECLADO
 VÍDEO
 IMPRESSORAS
 BARRA DE TAREFAS
 LOCALIZAR
 ARQUIVOS OU PASTAS
 EXECUTAR
 DESLIGAR ( com 3 opções)

9.9.1) DICAS

Estes procedimentos permitirão que você teste o Windows 95 sem perder o ambiente que já esta acostumado a usar. Permitirão, ainda, que você recupere o ambiente DOS e Windows anteriores, caso você tenha instalado o Windows 95 sobre eles.

ATENÇÃO: Faça uma cópia dos arquivos presentes em C: antes de fazer qualquer modificação no seu sistema.

1.Se você ainda não instalou o Win95
2.Se você já instalou o Win95
3.Lembretes

1 Se você ainda não instalou o Windows 95

Obs.: Se você ainda não instalou o DOS 6.x, instale-o antes de instalar o Windows 95.

A maneira mais prática de instalar o Windows 95 e manter o seu sistema DOS anterior é a seguinte:

1.Inicie a instalação normal do Windows 95.
2.Ao ser perguntado em que diretório instalar o Windows 95, responda que irá instalar em
outro diretório (a opção default será onde está instalado seu Windows 3.x). Ao ser
perguntado em que diretório instalar, entre, por exemplo, “WIN95”.
3.Ao terminar a instalação os dois sistemas estarão disponíveis, bastando apertar a tecla de
função F4 no boot logo após aparecer “Starting Windows 95”.

2 Se você já instalou o Win95

Caso você tenha instalado o Windows 95 em outro diretório que não o do Windows 3.x, basta apertar a tecla F4 ao aparecer “Starting Windows 95”.

Se você instalou usando as opções default de diretórios, o seu sistema DOS e Windows 3.x terão sido apagados ou modificados. Use o seguinte procedimento:

1.Edite o arquivo MSDOS.SYS existente em C:
Utilize um editor de textos para isto. Antes de modificá-lo, altere seus atributos usando o comando ‘attrib -h -r msdos.sys’ a partir do DOS ou usando o botão da direita do mouse sobre o nome do arquivo no Explorer para alterar suas ‘properties’
retirando as propriedades ‘hidden’ e ‘read-only’.
Insira a linha BootMulti=1 na seção [options]
Retorne os atributos do arquivo msdos.sys para ‘ hidden ‘ e ‘ read-only ‘ usando o comando DOS ‘ attrib +h +r msdos.sys ‘ ou retornando as propriedades do arquivo à situação anterior usando o botão direito do mouse.
2.Reinicie seu computador e aperte F4 ao aparecer “Starting Windows 95”. O sistema operacional escolhido será o DOS anterior à instalação do Windows 95.

Agora você poderá instalar qualquer programa para o DOS ou Windows anterior, inclusive o próprio Windows 3.x.
Será aconselhável recopiar os arquivos do sistema DOS original para o diretório do sistema, uma vez que o Windows 95 poderá ter modificado alguns deles.
Se desejar usar algum programa nos dois sistemas, instale-o nos dois, podendo para isto usar o mesmo diretório para instalação.
Lembre-se que os programas só serão reconhecidos no sistema em que ele foi instalado.

9.9.2) 3 Lembretes:

Não se assuste se, ao reiniciar o Windows 95 após usar o seu DOS antigo, aparecer uma mensagem de provável presença de vírus no setor de boot.
Se você apertar F8 após “Starting Windows 95” será apresentado o menu do Windows 95 com várias opções, incluindo o DOS antigo.
Se você vai instalar tudo do início, comece pelo DOS 6.x e depois instale o Windows 95 como descrito acima
Ao carregar o Windows 95 os arquivos de sistema do DOS 6.x (IO.SYS, MSDOS.SYS,
CONFIG.SYS, AUTOEXEC.BAT) são renomeados, passando a ter a extensão .DOS.
Você pode editar o CONFIG.DOS e o AUTOEXEC.DOS, se desejar.
Ao carregar o DOS 6.x os arquivos de sistema do Windows 95 (MSDOS.SYS, CONFIG.SYS, AUTOEXEC.BAT) são renomeados, passando a ter a extensão .W40 . O arquivo IO.SYS é renomeado para WINBOOT.SYS. Você pode editar o CONFIG.W40, o AUTOEXEC.W40 e o MSDOS.W40, se desejar.
Evite usar versões DOS antigas de DEFRAG, ScanDisk, programas de backup e outros utilitários similares. Eles poderão corromper os arquivos com nomes longos agora possível no
Windows 95.

9.10) Bibliografia

Apostila do TTN

10) O que é Linux ?

Linux é um sistema operacional para computadores. Em termos técnicos, o Linux é apenas o Kernel do sistema operacional, ofereçendo serviços básicos da programação do processo, da memória virtual, do gerencamento do arquivo e da E/S do dispositivo. Em outras palavras, o próprio Linux é a parte mais baixa do sistema operacional. Porém, a maioria das pessoas usa o termo “Linux” para se referir ao sistema completo. O kernel junto com as diversas aplicações que ele executa, incluindo assim: compiladores, editores, interfaces gráficas, processadores de texto, jogos e mais. O Linux roda em qualquer PC 386, 486, Pentium ou Pentium Pro

Abstract

The Linux is a freeware version from the 1st Unix, developed by Linus Torvalds in Helsinque University – Finland. The Linux has been developed with many Unix programer´s help and Internet specialists. The Linux Kernel doesn´t use the AT&T code or any other patented font, and a big part of Linux is developed by the GNU project at Free Software Foundation – Cambridge, Massachussets.

10.1) O Linux é um Unix ?

O Unix é um dos sistemas operacionais mais populares no mundo por causa de sua grande base de suporte e instalação. Foi originalmente desenvolvido como um sistema de multi-tarefas para minicomputadores e mainframes em meados da década de 70. Cresceu desde então e tornou-se um dos sistemas operacionais mais usados em qualquer lugar, apesar de sua interface confusa e da falta de uma constante padronização.

No Brasil, o Unix não é tão difundido entre os pequenos e médios usuários, mas é bastante conhecido entre as grandes empresas, que prescisam de um sistema operacional rápido e confiável para rodar programas e processos que simplesmente não podem se dar ao luxo de parar com um GPF ! Nos Estados Unidos da América, Europa e Ásia ele é bem mais difundido, tendo alcançado em alguns países a predominância em uso de sistemas operacionais.

Unix é na verdade uma maneira de designar vários sistemas operacionais que usam a mesma filosofia. Não existe apenas um Unix, existem vários, como System V da AT&T, SunOS da SUN, Ultrix que é uma versão VAX do Unix, BSD, Xenix, HP-UX entre outros. Mas todos eles tem a mesma filosofia de trabalho. Existem Unix’s para diferentes plataformas, desde micros até supercomputadores como o Cray Y-MP. A maioria das versões do Unix para os computadores pessoais é bem cara e lenta. A versão do System V da AT&T para o 486/Pentium fica em torno de $1500 !

O Linux é uma versão gratuita do primeiro Unix desenvolvido por Linus Torvalds na Universidade de Helsinque na Finlândia. O Linux foi desenvolvido com a ajuda de muitos programadores Unix e especialistas na Internet, permitindo que profissionais com bastante experiência e bom senso, tenham a oportunidade de desenvolver e alterar o sistema. O Kernel Linux não usa o código da AT&T ou qualquer outra fonte patenteada, e grande parte do software disponível para o Linux é desenvolvido pelo projeto GNU na Free Software Foundation ( Fundação do Software Gratuito ) em Cambridge, Massachussetts.

O Linux foi desenvolvido como um passatempo por Linus. Foi inspirado no Minix, um pequeno sistema Unix escrito por Andy Tanenbaum. Linus conclamou ajudandes no mundo inteiro divulgando esta nota na internet :

Atualmente o Linux é um sistema operacional robusto e confiável, e já passou da versão 2.0.30.

10.2) Por que usar ?

Hoje as pessoas que estão usando o Linux são construtores de aplicação, os fornecedores da rede, os programadores do kernel, os autores multimídia e curiosos em geral… Os programadores Unix estão cada vez mais usando o Linux pelo seu baixo custo; eles podem obter um ambiente completo de programação por alguns dólares e executá-lo em um hardware barato de PC.

A rede é uma das capacidades do Linux. Foi bem aceito pelas pessoas que geralmente executavam redes como Free-Nets ou que queriam conectar organizações sem fins lucrativos ou grupos independentes de usuários através de UUCP. Como o Linux suporte NFS, é fácil compartilhar arquivos, suportar conexões remotas e executar janelas em outros sistemas.

Sistemas Linux foram até os altos mares do Pacífico Norte gerenciando as telecomunicações e a análise dos dados de um navio de pesquisas oceanográficas. Os sistemas Linux estão sendo usados nas estações de pesquisas oceanográficas da Antárdica. Vários hospitais dos E.U.A. e da Europa estão usando Linux para gerenciar os registros dos pacientes. O Linux está sendo usado também pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos E.U.A por ter compravado sua estabilidade e confiabilidade.

10.3) E o Windows 95 ?

O Linux e o Windows 95, ou qualquer outro sistema operacional como OS/2 e WindowsNT, podem conviver pacificamente em um mesmo computador. A única exigência é que eles estejam instalados em partições diferentes no computador. Assim sendo, quando você ligar o seu micro, poderá escolher qual dos sistemas operacionais instalados gostaria de usar. É claro que jamais vai poder utilizar-se os dois sistemas ao mesmo tempo . Uma instalação completa do Linux irá requerer mais ou menos 270 megas do seu winchester.
Se o Windows 95 já está instalado no winchester, que tem apenas um partição. Existem vários utilitários que são capazes de particionar o winchester sem a necessidade de formatar e perder dados. É bastante raro uma distribuição do Linux não trazer um destes utilitários para ser executado na hora da instalação.
10.4) Aonde conseguir ?

Existem várias maneiras de ter um Linux. E qualquer pessoa pode copiar o Linux sem medo. Ela é absolutamente grátis.

Outra forma é fazer um ftp de um dos vários sites na internet que tem o linux. O usuário deverá começar com um arquivo Readme ou HowTo-Instalation e, nestes arquivos tem respostas para tudo que imaginar. Aqui vão alguns endereços para ftp :

FTP – Slackware

FTP – Debian

Existem empresas que “caçando” o Linux na internet pelo usuário, juntam tudo em um 1 ou vários cd-rom’s e vendem o material. Esta forma é conhecida como “Distribuição do Linux”. Estas empresas só podem cobrar o custo do cd e da mão de obra envolvida, estão proibidas de cobrar o conteúdo dos cd’s que vendem !

10.5) Algumas das Distribuições mais famosas são :

SlackWare – a preferida entre os usuários Linux. Difícil instalação e manutenção. ( Minha Escolha);

InfoMagic – Contém os Distribuições SlackWare, RedHat, Debian e mais alguns CD’s ( Boa Escolha)

10.6) Como conseguir no Brasil ?

O Linux possui uma versão produzida no Brasil, ou seja, manuais, instalação e suporte em português, http://www.crhl.com.br. O preço do CD-ROM custa R$ 49,00. Há possibilidade de fazer um download nos arquivos do Linux, mas como são centenas de Mb, fica mais em conta comprar o CD-ROM.”

10.7) Quem pode ajudar e como ?

Pode-se consultar as listas de discussões sobre o Linux:

(http://www.openline.com.br/linux-br/ )

elas poderão dar boas dicas para uso e instalação do Linux.

Existe um comando do Unix no Linux chamado man. É só digitar man e o nome do comando que aparecerão muitas informações sobre ele.

10.8)Bibliografia

(http://www.openline.com.br/linux-br/ )

11) O Sistema Operacional UNIX

Introdução

O UNIX foi desenvolvido, nos anos 70, pelos laboratórios Bell, uma divisão da AT&T. Quase todo o trabalho foi realizado por duas pessoas, Ken Thompson e Dennis Ritchie. Como eles eram programadores, o principal objetivo do sistema operacional foi a obtenção de um ambiente satisfatório de trabalho para programadores. Geralmente usuários e programadores experimentados consideram o UNIX um sistema operacional simples, elegante e fácil de aprender, enquanto os iniciantes costumam considerá-lo resumido e não muito amistoso.

Abstract

The unix was developed in 70’s , by Bell laboratories, a AT&T division. Almost works was developed by two persons, Ken Thompson and Dennis Ritchie. How his programers, the principal objetive was a good ambient for programers. The most pleople think UNIX is a operacional system easy to learn, as beginers think not-friendly.

11.1) Atualmente, o UNIX é um importante padrão que influenciou o projeto de muitos sistemas operacionais modernos, como o próprio MS-DOS e o OS/2. Além disso, o UNIX é hoje o sistema operacional mais adequado e mais utilizado nos computadores que atuam como servidores na rede
mundial de computadores Internet. Com a recente popularização da Internet, as vendas de sistemas baseados no sistema operacional UNIX têm crescido vertiginosamente.
Os comandos do UNIX são processados por uma cápsula (shell), que consiste num programa situado entre o usuário e o sistema operacional. Ela é responsável por interpretar os comandos do usuário, convertendo-os em chamadas do sistema operacional. Seguindo a abordagem clássica de sistemas operacionais, a cápsula não é realmente parte do sistema operacional e, portanto, pode ser modificada. Programadores profissionais podem escolher uma cápsula técnica que forneça maiores facilidades de programação de arquivos script (semelhantes a arquivos de lote no MS-DOS). Os iniciantes talvez prefiram escolher comandos, a partir de um menu, ou pela indicação de ícones na tela. De qualquer forma, a idéia de um interpretador de comandos independente do sistema operacional foi uma importante inovação do UNIX, adotada também por vários outros sistemas operacionais.
No mundo UNIX existem mais de uma cápsula de uso habitual. Cada fornecedor de UNIX escolhe aquela que julga ser melhor, ou fornece cápsulas alternativas, à escolha do usuário. A cápsula padrão, por ter sido desenvolvida nos Laboratórios Bell, é chamada de Bourne Shell (sh). Ela está presente em praticamente todos os sistemas UNIX. Uma segunda cápsula muito utilizada é a C Shell (csh), que possui semelhanças com a linguagem C, e é preferida por usuários avançados e programadores. Uma terceira cápsula bastante conhecida é a Korn Shell (ksh), utilizada por exemplo no UNIX da IBM, o AIX. De qualquer forma, os comandos básicos são os mesmos em todas as cápsulas, variando geralmente nos comandos usados para escrever programas de cápsula, os chamados shell scripts.
O sistema operacional UNIX é um sistema multi-usuário e multi-tarefa. Por multi-usuário entende-se um sistema no qual programas de mais de um usuário podem estar em execução. Em um sistema multi-usuário, algum tipo de conexão entre o sistema central e os diversos usuários deve existir, seja a conexão simples de terminais, ou uma rede local de computadores. Um sistema multi-tarefa é aquele capaz de executar vários programas simultaneamente, mesmo que a máquina possua somente um processador. Dessa forma, um sistema multi-tarefa não é necessariamente um sistema
multi-usuário, mas um sistema multi-usuário precisa ser multi-tarefa para que os programas (ou processos) de cada usuário possam ser executados simultaneamente.
Entre outras vantagens do UNIX estão a sua portabilidade (facilidade de ser convertido para rodar em várias máquinas), padronização (cada fabricante segue um esquema pré-definido para comandos, etc.), sistema de arquivos hierárquico, e generalidade (pode ser utilizado para praticamente qualquer tipo de aplicação).
Além disso, os sistemas UNIX mais modernos tendem a ser distribuídos (recursos espalhados entre várias máquinas), multi-processados (rodam em máquinas com mais de um processador), e suportam aplicações em tempo real.
A arquitetura do sistema operacional segue um esquema onde o componente central do sistema (núcleo ou kernel) interage diretamente com o hardware, ao mesmo tempo que fornece serviços, através de chamadas de sistema, para o shell, utilitários do próprio UNIX e aplicações.
O núcleo do sistema operacional é o coração de todo o sistema. Suas funções básicas são:
interfaceamento direto com o hardware, fornecendo serviços de acesso ao hardware para o shell, utilitários do UNIX e aplicativos do:
usuário;
gerenciamento de usuários;
gerenciamento de arquivos e segurança;
serviços de rede;
contabilidade do sistema;
gerenciamento de erros;
gerenciamento de processos;
controle de interrupções e erros;
serviços de entrada e saída (E/S).

11.2) Uma Sessão UNIX

Quando um usuário deseja trabalhar em um sistema UNIX, ele normalmente encontra o sistema já inicializado e pronto para o trabalho. As tarefas de inicialização do sistema, como o processo de boot e acerto de data

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