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domingo, outubro 6, 2024

Windows 95 Introdução

Autoria: Daniel Lauro Pinto

O Windows 95 é um sistema operacional gráfico de 32bits, multitarefa preenptiva e plug and play que aproveita melhor os recursos das máquinas de 386 para cima. A arquitetura de 32bits e uma interface totalmente redesenhada para garantir maior facilidade de uso colocam o produto anos-luz do Windows 3.1 e 3.11 para Workgroups que são seus antecessores. Como diferença básica, a versão 95 constitui realmente um sistema operacional, uma vez que não depende do MS-DOS para funcionar . Quem ainda tem programas em DOS e Windows 3.1 ou 3.11 em casa ou na empresa poderá rodá-lo sem problemas dentro do novo ambiente. Naturalmente, essas aplicações de 16 bits não poderão desfrutar os melhores benefícios que a estrutura de 32 bits, mais arrojada, tem a oferecer. De todo modo, mantém-se a compatibilidade.
Segundo a Microsoft, a interface do Windows 95 foi criada tendo como meta atender ao mesmo tempo às necessidades dos iniciantes e dos usuários mais avançados ou profissionais.
Uma vez adotado o Windows 95, a migração para aplicativos de 32 bits torna-se praticamente obrigatória. Embora o sistema operacional Permita a criação de nomes longos de arquivos, com até 255 caracteres, as versões atuais dos programas de 16 bits continuarão a trabalhar com apenas 8 caracteres para nome e 3 caracteres para extensões. As caixas de dialogo abrir e salvar das aplicações para Windows 95 permitem que o usuário execute operações tais como renomear, copiar e excluir arquivos é uma espécie de mini gerenciador de arquivos, tarefa impossível de para os aplicativos de 16 bits. Características desse tipo decorrem das novas capacidades do sistema operacional e são comuns a todos os programas que trazem o selo de compatibilidade com Windows 95.
Com a entrada do Windows 95 alguns programas que são compatíveis com o Windows 3.x não iram rodar na versão de 32 bits, com por exemplo o Fotostaler, CorelDraw 6.0, são 300 software na relação dos não compatíveis com o Windows 95 e todos os driver de periféricos com exceção do driver da placa de som e do scanner, um exemplo desse ocorrido é a impressora HP 660 que foi lançada na mesma data que o Windows 95 e na relação de driver de impressora do Windows 95 não tem o driver desta impressora, se o usuário tentar usar o driver de 16 bits no sistema operacional de 32 bits simplesmente não ira funcional. O Usuário que tem esta impressora terá que passar duas vezes antes de migrar para o Windows 95.
Na verdade, o que muitos consumidores estão descobrindo é que a migração para o Windows 95 não é uma tarefa simples. Por ser sistema operacional e não um programa qualquer, a compra de software deve ser considerada sob diversos aspectos. Uma das questões mais importantes a ser analisada na migração de software diz à sua performance. Até pouco tempo atrás, as versões que surgem sempre eram mais rápidas que suas antecessoras. Com o Windows 95 e seus aplicativo, a história muda um pouco. As atualizações trazem tantos recursos adicionais que freqüentemente requerem mais capacidade de hardware para manter a performance antiga. O Windows 95 não foge à regra. Por motivos de compatibilidade e de mercado, o produto foi feito para rodar em máquinas a partir do padrão 386 DX com 4 MB de memória RAM que é a configuração mínima para rodar o Windows 95, mas a plataforma recomendável é o micro 486 DX2 66 com 8 MB de RAM, e a configuração ideal para rodar o Win 95 é um 486 DX4 100 de 16 MB de RAM com HD de 850 MB e placa de vídeo PCI com 2 MB.
Se a máquina estiver mais de um ou dois anos de vida, certamente estará abaixo desse padrão. A conseqüência da defasagem será sentida na primeira vez que o Windows95 for executado. Além de uma performance inadequada, dependendo da configuração do micro, não será possível utilizar todos os recursos que este sistema operacional oferece. Exemplo : quem tem um micro 386 DX com 4 MB RAM não vai poder usar muitas das vantagens, como acesso a Internet, à multitarefa preemptiva e ao correio eletrônico.
Se o usuário quiser melhou desempenho, não adianta reclamar, 8 MB de RAM é o mínimo desejável para qualquer máquina que se disponha a rodar o Windows 95. Aliás, esse já era o patamar com o 3.x. Com mas memória, o tempo de acesso ao disco é reduzido, melhorando sensivelmente a performance do micro. Dependendo da forma como se faz a instalação , o Windows 95 pode precisar de 65 MB adicionais no Winchester. As novas versões de 32 bits são bem maiores que os antigos programas da versão 3.x, o que demandará mais espaço em disco. Mesmo quando existe a área necessária, deve-se considerar a velocidade do disco. Quem costuma atualizar o micro aos poucos pode ver-se numa situação contraditória: ter uma CPU rápida, como DX4 100 MHz, e um disco antigo.
Windows 95 é inegavelmente mais produtivo e agradável de usar que o seu antecessor, de 16 bits. Esse, no entanto, não é maior atrativo. Uma série de novos recursos torna mais fácil a vida o usuário. Tarefas que antes eram executadas somente em grandes empresas podem agora ser implementadas até em casa. Os recursos de rede local, a comunicação direta via cabo e o módulo de comunicação por fax são três dos mais importantes componentes Windows 95. lnstalar uma rede local está mais fácil do que nunca, até mesmo para o usuário doméstico. Agora ele pode conectar dois micros e uma impressora e terminar com abriga do “agora sou eu que uso o micro”.
Em linhas gerais, quase todos os recursos do software são mais fáceis de operar que seus equivalentes na versão anterior. Antes de chegar a essa fase, contudo, há uma pedra no caminho.
Windows 95 também incorpora um conjunto tecnologias que, somadas às inovações de sua interface, vão significar um autêntica revolução no uso de micros padrão PC. A mais marcante dessas tecnologias é o chamado Plug and Play, ou ligue e use. Desenvolvido conjuntamente por várias empresas de peso do setor – entre as quais Microsoft, Compaq e Intel -, 0 Plug and Play é uma especificação técnica que exigirá adesão em massa de fabricantes de hardware.
O objetivo básico dessa tecnologia é tomar as peças de hardware inteligentes, de tal modo que qualquer usuário possa adicioná-las a seu micro sem se preocupar com problemas de configuração.
Micro utilizado também precise estar conforme os preceitos técnicos do Plug and Play, assim como o periférico que se deseje adicionar.
A maioria dos problemas de configuração de hardware no PC ocorre quando mais de um periférico tenta usar o mesmo canal de, comunicação com o microprocessador. Resultado: pelo menos um deles não funcionara. Hoje, transtornos desse tipo são praticamente certos quando se tenta instalar, por exemplo uma placa fax modem ou de som A solução, manual, exige conhecimento técnico acima da capacidade e do interesse do usuário comum, envolvendo testes de tentativas e erro e a troca de pequenos conectores(jumpers). Com o Plug and Play, a configuração passa a ser automática, é feita por software.
Para isso, é necessário que existam três itens compatíveis com o Plug and Play: dispositivo a ser instalado, o Bios (programa básico do computador que vem gravado na placa-mãe).0 dispositivo traz informações que identificam. Entre elas está a lista de canais que ele pode usar. O Bios e o sistema operacional Plug and Play, como o Windows 95, varrem constantemente o sistema para verificar a presença de novo hardware.
Quando uma placa é adicionada, o Bios a identifica e obtém a informação do canal que ela utiliza a as eventuais alternativas. Se o novo componente tende a entrar em conflito com outro, o Windows rearranja o sistema ajustando a situação, Isso podei ser obtido pelo uso de uma das alternativas do item recém-chegado ou pela realocação de canais para outros itens. Tudo isso sem a menor intervenção do usuário. Com as placas hoje disponíveis o Windows apenas avisa que existe o conflito, e onde já que o hardware não suporta a configuração automática.
Com Windows 95, espera-se que uma verdadeira enxurrada de equipamentos e periféricos Plug and Play seja lançado no mercado.
Outra grande característica do Windows 95 é por se de 32 bits. 32 bits é uma característica que os processadores 386 DX para cima tem. Essa característica é modo que eles tem de endereçamento a memória em blocos de 32 bits, agilizando o processamento do programa que esta sendo executado.
Outras vantagens dos sistemas operacionais de 32 bits estão associadas pelos técnicos a três expressões de difícil compreensão, mesmo para iniciados: multitarefa real, multithread e preemptividade A primeira é mais simples. Indica a capacidade do sistema de aceitar a execução simultânea de mais de uma aplicação. Deve-se, no entanto, dar ênfase ao adjetivo real, a fim de diferenciar o que ocorre nos sistemas de 32 bits no Windows 3.1 de 16. Neste, várias aplicações podem rodar conjuntamente, mas, como qualquer usuário pode notar, há momentos em que uma delas se torna senhora absoluta da máquina. Quando se formata um disco, por exemplo, enquanto essa tarefa não se conclui não é possível usar o micro para outra atividade. Isso acontece porque, embaixo do Windows de 16 bits, está o DOS, um sistema concebido para administrar uma coisa de cada vez. Livres do DOS, o Windows 95 têm fôlego suficiente para permitir que o usuário formate um disquete, envie uma mensagem de fax, imprima uma carta e ainda continue escrevendo um relatório tudo ao mesmo tempo. Naturalmente, quanto mais poderosa a sua máquina, mais performance ele obterá nesse acúmulo de operações. Ai está a multitarefa real.
0 item preemptividade é um pouco mais complexo, a começar pela palavra, de origem Jurídica, ligada à idéia de tomar posse. Para entendê-lo, pode-se usar a mesma comparação dos sistemas de 32 bits com o Windows 3.l. Durante a inicialização de um programa ou na formatação de um disquete, o sistema de 16 bits fica inteiramente dedicado àquela tarefa.
O Windows 95 têm ainda uma característica que pode trazer expressivos benefícios para o usuário. Trata-se do multithreading. Sem um nome equivalente em português, esse recurso corresponde a uma espécie de multitarefa dentro do aplicativo. Exemplos de uso dessa característica já começa aparecer no mercado. 0 processador de texto Word 7.0, de 32 bits, realize a impressão de documentos como um processo (thread) isolado das outras atividades do programa. Assim o Usuário não perde tempo, podendo imprimir enquanto continua a escrever.
Com relação ao gerenciamento de memória, todos os micros computadores funcionam com 640 KB de memória a onde são executados os programas, acima dos 640 Kb até o 1° MB ou seja 380 KB existe uma área de memória alta a onde o sistema operacional coloca os driver e uma parte secundária do sistema operacional para liberar o máximo possível de memória base ( 640 KB ) e são necessários para execução das instruções dos programas, acima da 1° um MB é utilizada para o armazenamento de dados dos programas que estão sendo executados.
Essas características são necessária para manter uma compatibilidade completa para todos os programas usados no XT, sendo que essas características são exclusivas da parte do Hardware
No Windows 95 também funciona da mesma forma, mas é o próprio sistema operacional quem gerência a memória principal, na inicialização do Windows 95, ele faz um verificação dos componentes instalados e organiza a memória automaticamente deixando espaço suficiente para execução das instruções na memória base, mas e bom lembrar que esse gerenciamento de memória só vale para o Windows 95 ou seja para parte gráfica dele, se o usuário quiser rodar um aplicativo DOS dentro do Windows 95 não ira funcionar, o sistema operacional comunicará o usuário que não poderá usar o aplicativo por falta de memória. Para executar um aplicativo em DOS o usuário terá que sai do Windows 95 e ir para o prompt do DOS e contar com a sorte de der memória para rodar o aplicativo. O Windows 95 não tem um software de gerenciamento de memória manual com o Memmaker, para obter este gerenciador de memória o usuário terá que instalar o DOS 6.x antes de instalar o Windows 95.
Uma outra inovação do Windows 95 é o gerenciamento de memória secundária, ou seja do disco rígido. Quando o Windows 95 estiver gravando arquivos no disco rígido e o espaço livre em disco acaba, antes dele informar que o sistema esta extremamente com falta de memória ele faz uma procura no disco afim de encontrar arquivos que o usuário provavelmente não ira usar mas e estes arquivos se encontram na lixeira do Windows 95 que uma das novidades, se estiver algum arquivo na lixeiro o sistema informara o tamanho total dos arquivos e perguntará se deseja apagar paga que o processo continue.
Como tudo na vida não é uma maravilha, ai vai oito motivos para usar e oito motivos para não usar o Windows 95:

OITO MOTIVOS PARA USAR …

1) – Assistentes de instalação – Auxiliam o usuário na instalação de hardware e software. Detectam os periféricos da máquina e ajudam a encontrar e resolver conflitos entre componentes.

2) – Desinstaladores de programas – Permitem a remoção complete de aplicativos instalados no disco rígido por meio de um registro dos componentes copiados para o Winchester durante a instalação dos software

3)- Correio eletrônico – Inédito no sistema operacional da Microsoft, esse recurso possibilita, de forma simples e rápida, a implementação de um sistema de E-mail a partir do programa Excbange

4)- Recursos de fax – Um dos pontos altos do programa. Gerência todo o processo de criação, envio e recebimento de fax, além de criar folhas de rosto. Elimina a necessidade de um software especifico

5)- Multimídia – Um recurso chamado AutoPlay execute um CD de música automaticamente quando ele é inserido no driver. Foram aperfeiçoados os programas de gravação e mixesagem de arquivos de som.

6)- Recursos de rede – até o mais simples dos mortais vai poder implantar uma rede local. Em menos de 15 minutos consegue-se configurar uma pequena rede com o uso do assistente de instalação.

7)- Plug and Play – Está tecnologia acaba com os problemas de instalação de placas e outros periféricos, pois autoconfigura os componentes e põe fim aos conflitos de endereço e interrupção de memória.
8) – Facilidade de uso – 0 sistema foi desenvolvido com esse objetivo. Os recursos do mouse foram expandidos, permitindo que a maioria das tarefas de configuração e manipulação de arquivos seja feita com o botão direito

… E OITO PARA NÃO USAR

1)- Incompatibilidade – Quase 300 programas apresentam algum tipo de conflito com o Windows 95. Se as aplicações mais importantes do usuário estiverem entre elas, é melhor adiar a migração

2) – Investimento em hardware – Uma máquina com mais de dois anos de vida certamente exigirá uma atualização, que poderá custar até dez vezes o preço do sistema operacional.

3) – Treinamento – Um gasto inevitável para quem compra o Windows 95 é com a reciclagem na operação de sistema operacional. Isso pode consumir duas vezes o valor do software.

4)- Satisfação com a versão 3.1- Se o usuário se sente bem atendido pela verão de 16 bits do Windows e seus aplicativos. Além disso, a mudança pode causar dores de cabeça

5) – Investimento em software – 0 usuário certamente vai ser obrigado a adquirir versões específicas de programas para o novo sistema operacional. Os utilitários de disco são os primeiros candidatos

6) – Maturação – 0 aparecimento de bugs na primeira versão de um programa é inevitável. Se você prefere não correr riscos com a sua máquina, o melhor é esperar a segunda geração do Windows 95.

7)- Nova máquina – Se o usuário pretende trocar de micro nos próximos meses, não deve comprar o Windows 95 agora. Com certeza, ele virá acompanhando o novo equipamento.

8)- Falta de aplicativos – A lista de programas que usam arquitetura de 32 bits ainda é pequena. Se a maioria dos seus softwares não está nessa relação, o melhor é esperar mais um pouco.

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