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sexta-feira, dezembro 13, 2024

CÂNCER NO PÂNCREAS

1. INTRODUÇÃO
Temos por objetivo estudar o caso do paciente C.C.S. com diagnóstico de câncer, daremos ênfase ao câncer de pâncreas, bem como estudar sua fisiopatologia, manifestações clinicas, diagnóstico, tratamento e assistência de enfermagem para que possamos conhecer melhor a patologia.
1.2. Objetivo
Realizar um acompanhamento sistematizado de um indivíduo portador de câncer de pâncreas (corpo e cauda).
1.3. Justificativa
Aprimorar e atender a necessidade de atualizar nossos conhecimentos teóricos e técnicos e obter novos conhecimentos acerca da patologia.
2. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Cliente C.C.S., sexo masculino, reside na Rua Cordeiro no 09, em Marília-SP, nascido em 04 de agosto de 1933 na cidade de Ocauçu – SP, casado, católico não praticante, aposentado e com escolaridade 1º grau incompleto. Internado em 25 de maio de 2006, entrevistado em 11 de junho de 2006. O informante foi o próprio paciente.
Cliente relata que há 01 ano vem apresentando dor abdominal em região epigástrica, e que há 06 meses a dor tornou-se de forte intensidade, constante e irradiando-se para a região lombar, bem como inapetência, naúseas, vômitos, obstipação intestinal e emagrecimento (15 kg em 06 meses). Faz uso doméstico de Buscopan, Luftal, Lactopurga. Refere que como não houve melhora com as medicações procurou o Pronto Atendimento do H.U., passando por consulta, houve necessidade de internação, permanecendo no hospital por 10 dias, onde foi diagnosticado câncer de pâncreas (corpo e cauda), e que recebeu alta em 04 de junho de 2006. Refere ainda que foi marcado retorno para dia 11 de junho de 2006 para realização de cirurgia, porém esta foi adiada por falta de sangue. Relata ter sido internado há 40 anos por “água no pulmão”, e por priapismo há 20 anos.
Refere morar com a esposa (69 anos) portadora da doença de Chagas desde os 20 anos, residem em casa de tijolo. Tem um irmão felecido aos 50 anos de idade há 15 anos de doença de Chagas, e um irmão falecido aos 70 anos de idade há 12 anos de CA de pulmão.
Relata que trabalhou desde os 20 anos de idade em sítio, realizando trabalhos gerais e que há 01 ano parou de exercer os serviços mais pesados, e desde que as dores se intensificaram não realiza mais nenhum tipo de atividade.
Cliente realiza 04 refeições diárias e ingesta hídrica de cerca de 2.5 l. Refere fazer uso de bebida alcoólica esporadicamente (01 dose de “pinga pura”).
Refere cerca de 05 episódios de diurese ao dia, e que após aparecimento da patologia, e sem o uso de medicação, fica sem evacuar de 5 a 8 dias, e quando evacuação presente nesse período, é de consistência endurecida. Com o uso de luftal apresenta 01 episódio de evacuação por dia, sempre no mesmo horário. Refere sono intermitente devido nictúria (3 vezes).
Ao exame físico apresenta SSVV PA: 130×80 mmhg; P: 79 bpm; FR: 16 rpm; T: 36,2oC, 48 kg de peso, 1,62 cm de altura, IMC: 18.29 kg/m², com expressão fisionômica de ansiedade. Apresenta ptose palpebral bilateralmente, arco senil e pterígio bilateralmente, edento total não fazendo uso de prótese dentária, Abdome plano, indolor à palpação superficial e doloroso à palpação profunda, presença de massa palpável em quadrante superior esquerdo.
2.1 Exames Realizados
Hemograma Hb


12,5 g/dl valor de ref. 13 à 18,4 g/dl
Glicose


154 mg/dl valor de ref. 70 à 120 mg/dl
Antígeno carcinoembriogênico


12,2 ng/ml valor de ref. Até 34,3 ng/ml
TC Abdome Superior
Conclusão: processo expansivo de corpo e cauda do pâncreas
2.2 Medicações
Buscopam
-Indicação: cólica, ulcera do estomago, ulcera duodenal.
-Contra indicação: na amamentação.
-Reações adversas: xerodermia, constipação intestinal.
-Mecanismo de Ação: Exerce atividade antiespasmolítica sobre a musculatura lisa dos tratos gastrintestinal e geniturinário e vias biliares. Não atravessa a barreira hematocefálica e, deste modo não produz efeitos colaterais anticolinérgico sobre o sistema nervoso central.
-Posologia: 30 gotas em caso de dor.
Luftal
-Indicação: no excesso de gases no aparelho gastrintestinal, cólicas intestinais, tais como meteorismo, eructação, estufamento, inchaço, desconforto abdominal causado pelos gases.
-Contra indicação: não apresenta contra indicação.
-Reações adversas: não possui.
-Mecanismo de ação: atua no estômago e no intestino, diminuindo a tensão superficial dos líquidos digestivos, levando ao rompimento as bolhas que retêm os gases. Uma vez livres, os gases são facilmente eliminados por eructações ou flatos.
-Posologia: 30 gotas/dia.
Dulcolax
-Indicação: indicado nos casos de constipação intestinal. Nos procedimentos diagnosticados no pré e pós-operatórios e em condições que exigem uma evacuação facilitada.
-Contra indicação: nos casos de íleo paralítico, obstrução intestinal, quadros abdominais cirúrgicos agudos, como apendicite aguda, doenças inflamatórias agudas do intestino.
-Reações adversas: podem ocorrer episódios de desconforto abdominal, incluindo cólicas e dor abdominal. Diarréia tem sido observada. Dulcolax não deve ser utilizado diariamente por período prolongado. Se houver a necessidade do uso diário de laxantes, deve-se investigar a causa da constipação.
Heparina
-Indicação: profilaxias das tromboses arteriovenosas e embolia pulmonar.
-Contra indicação: hemorragias, insuficiência hepática e renal grave, trombocitopenia.
-Reações adversas: hemorragias, hematomas subcutâneos nos pontos de injeção, trombocitopenia.
-Posologia: não há necessidades de controle laboratoriais na profilaxia e o tratamento pela heparina, exceto se for utilizada apesar de uma das contra-indicações mencionadas. Doses de 5.000 ui 2 a 3 vezes por dia como profilaxia das tromboses
Captopril
-Indicação: hipertensão arterial; ICC; IMC; nefropatia diabética.
-Contra indicação: alergia ao captopril ou outro inibidor de ECA.
-Reações adversas: tosse seca persistente, insônia, cefaléia, tonturas e fadiga. Náusea, constipação.
-Mecanismo de ação: O efeito anti-hipertensivo pode ser potencializado pela associação com diuréticos. captopril inibe a ECA, não deixando converter angiotensina I em angiotensina II .
-Posologia: dose 25 mg, se houver pico hipertenso >150 x 90 mmhg.
Amitriptilina
-Indicação: recomendado para o tratamento de depressão.
-Contra indicação: amitriptilina é um antidepressivo tricíclicos e não deve ser usado simultaneamente com IMAOs, podendo ocorrer crises convulsivas graves. Quando se deseja substituir um IMAOs por amitriptilina deve ser esperado tempo de 14 dias, após a interrupção do tratamento.
-Reações adversas: hipotensão e hipertensão arterial, taquicardia, palpitações, distúrbio de concentração, sonolência, formigamento, parestesia.
-Posologia: dose inicial de 50 mg/dia podendo chegar até 200 mg/dia em pacientes hospitalizados.
Tenoxicam
-Indicação: afecções extra-articulares, dor pós-operatória.
-Contra-indicação: doenças graves do trato gastrintestinal superior.
-Reações adversas: geralmente brandas e transitórias como desconforto gástrico, gastrite, vômitos, náuseas, cefaléia.
-Posologia: 20mg, via endovenosa, de 12/12 hs.
Dipirona
-Indicação: analgésico e antitérmico.
-Contra-indicação: pacientes sensíveis a derivados de pirazolona.
-Reações adversas: pacientes sensíveis a droga pode ocorrer urticárias, choque, discrasia sanguínea.
-Posologia: 4ml 500mg/ml, via endovenosa, 6/6hs.
Ranitidina:
Indicação: gastrite, úlcera péptica.
Contra-indicação: hipersensibilidade a droga.
Reações adversas: vertigem, ginecomastia, vômito, náusea.
Posologia: 1 amp. 2ml/50mg
Cefalotina
-Indicação: tratamento de infecções do trato respiratório, peritonite, infecções gastrintestinais.
-Contra-indicação: pacientes com hipersensibilidade a droga.
-Reações adversas: distúrbios gastrintestinais do tipo náusea, vômito. Pode ocorrer erupções cutâneas.
-Posologia: 1gr de 6/6hs.
Bromoprida
-Indicação: esofagite de refluxo, alívio de sintomas dispépticos.
-Contra-indicação: nos casos em que o aumento da motilidade seja negativo, como no caso de obstrução mecânica.
-Reações adversas: sonolência, cefaléia, calafrios.
-Posologia: 1 amp. 4mg/ml
3. REVISÃO LITERÁRIA
3.1. Anatomia e Fisiologia do Pâncreas
Segundo Zorzetto (1999), o pâncreas é uma glândula endócrina e exócrina. Está situada junto à parede posterior do abdome e se estende desde o baço até ao duodeno. Descrevem-se no pâncreas uma cauda, próxima ao baço, um corpo e a cabeça que é envolvida pelo C duodenal. O pâncreas, além de produzir a insulina e o glucagon, elabora o suco pancreático que é recolhido pelos ductos pancreáticos.
De acordo com Guyton & Hall (1997), o pâncreas é composto por dois tipos principais de tecidos: 1) os ácinos: secretam sucos digestivos para o duodeno, que são enzimas para a digestão de proteínas, carboidratos e gorduras; além disso, contém grande quantidade de íons bicarbonato, que neutralizam o quimo ácido esvaziado pelo estômago no duodeno. 2) as ilhotas de Langerhans que possuem três tipos principais de células a) células beta: constituindo cerca de 60% de todas as células, produzem a insulina, que é responsável pelo metabolismo da glicose, lipídeos e proteínas. b) células alfa: cerca de 25% do total, secretam o glucagon. c) células delta: cerca de 10% do total, secretam a somastotatina. Sendo que a insulina inibe a secreção do glucagon, e a somastotatina inibe a secreção tanto da insulina quanto do glucagon.
3.2 Definição
Frank & Teich (1990) definem o câncer como uma desordem celular que, embora nomalmente se manifeste como um tumor formado por uma massa de células, o tumor visível é o resultado final de uma série de mudanças que possivelmente demoraram anos para ocorrer.
Segundo Cattan et al. (1987), o desenvolvimento de um tumor maligno incipiente, isto é, de um ou vários clones cancerosos, implica que ele não foi rejeitado pelos tecidos que o cercam e pelo organismo em geral. As características especiais, adquiridas, das células malignas permitem o desenvolvimento de um tumor:
Autonomia relativa em relação as células dos tecidos normais circundantes;
Alteração do controle normal da multiplicação celular;
Mobilidade e migração, tornadas possíveis pela perda de coesão intercelular e a perda de inibição por contato;
Transmissão hereditária dessas características adquiridas.
3.3. Fatores Pré-Disponentes
Para Cotran et al.(2000), ao contrário de outros cânceres do trato alimentar , pouco se sabe sobre a causa do câncer pancreático. A influência ambiental mais forte é o fumo, visto que a incidência é várias maior em fumantes do que não fumantes. Foram implicados outros fatores ambientais, incluindo a ingestão crônica de álcool e consumo de uma dieta rica em gorduras. Também está relacionado à pancreatite crônica, ao diabetes e idade superior à 60 anos.
3.4. Manifestações Clínicas
Cotran et al.(2000), descreveu que torna-se evidente que os carcinomas de pâncreas permanecem silenciosos até que sua extensão exerça compressão em alguma outra estrutura. Somente quando causam erosão da parede posterior do abdome e afetam as fibras nervosas é que surge a dor. Em geral, a dor constitui o principal sintoma; entretanto no momento em que ela aparece, estes cânceres geralmente não são mais passíveis de cura. A perda de peso, a anorexia, o mal estar generalizado e a fraqueza tendem a constituir sinais de doença avançada.
3.5. Fisiopatologia
Para Black & Jacobs (1996), as causas e as formas de desenvolvimento exatos do câncer são desconhecidas. As duas teorias que se seguem são explicações comumente oferecidas para o desenvolvimento desta doença. Transformação e desestruturação celulares: o mecanismo exato através do qual os agentes transformam células sadias em neoplásicas permanece obscuro. Uma das premissas aceitas é a de que o câncer se desenvolve em decorrência de uma alteração genética causada por um ou mais agentes etiológicos, resultando em uma reprodução e em um crescimento celulares descontrolados. Quando uma célula defeituosa se divide, as células novas passam a conter em seu DNA o código genético defeituoso. Ao longo do tempo, as células defeituosas se dividem e se multiplicam, e o crescimento maligno aumenta de tamanho.
Falha da resposta imune: de acordo com a teoria imunológica da câncer, há uma permanente formação de células cancerosas dentro do corpo. O sistema imune detecta essas células cancerosas, interpretando-as como estranhas e destruindo-as. Contudo, determinadas condições levam a uma desestruturação ou um assoberbamento do sistema imune, e as células malignas passam a se reproduzir com uma velocidade superior à capacidade do sistema imunológico de destruí-las.
3.6. Diagnóstico
De acordo com Black & Jacobs (1996), o exame diagnóstico ideal seria aquele capaz de identificar o câncer na fase inicial, quando ele fosse composto apenas de poucas células. Seria específico para cada tipo de câncer , e um resultado positivo constituiria um diagnóstico definitivo. Além disso, deve ser barato e de fácil realização. Alguns exames laboratoriais são capazes de detectar o câncer quando este conta com 104 células, ao passo que os exames laboratoriais e radiológicos mais rotineiros detectam cancêres com 107 células. Uma avaliação física geral só detecta a maioria dos tumores quando estes já contam com 108 células e os sintomas aparecem quando existem 1010 células. Os exames diagnósticos mais freqüentes são:
Exames radiológicos básicos: tem especial utilidade no diagnóstico de tumores obstrutivos das vias gastrintestinal, respiratória e renal.
Tomografia computadorizada: pode ajudar a diferenciar massas malignas e não malignas e a identificar com precisão seus tamanhos e localização. Ocasionalmente, administra-se um contraste oral ou endovenoso para aumentar a sensibilidade da TC.
Ultra-son: utiliza ondas sonoras de alta freqüência para visualizar as interfaces em torno de órgãos e o interior de massas patológicas. Uma das vantagens desse procedimento é o de que se trata de uma forma não invasiva de evidenciar e acompanhar o crescimento de neoplasias sem exposição à radiação.
3.7. Assistência de Enfermagem
3.7.1.Assistência de Enfermagem no pré-operatório
Realizar controle rigoroso dos SSVV, afim de monitorizá-los e detectar possíveis alterações que impossibilitem a cirurgia ou tragam riscos ao paciente;
Manter o paciente em jejum corforme prescrito, evitando assim o risco de broncoaspiração devido aos efeitos anestésicos;
Encaminhar ao banho e realizar tricotomia se prescrito, afim de promover conforto, preparar a área para cirurgia e evitar possíveis infecções;
Realizar preparo intestinal e esvaziamento vesical, afim de preparar o cliente para o ato cirurgíco;
Providenciar acesso venoso calibroso, se prescrito, para administração de soluções e medicações;
Retirar adornos, para evitar queimaduras;
Providenciar roupas adequadas do centro cirúrgico, afim de facilitar o procedimento cirúrgico e promover proteção ao cliente;
Oferecer informações em relação à cirurgia, anestesia e pós-operatório, afim de diminuir medo e ansiedade;
Encaminhar o cliente ao centro cirúrgico, juntamente com seu prontuário completo.
4. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
DX (1): Ansiedade relacionada a ameaça de mudança no estado de saúde, caracterizada por distúrbio do sono, anorexia, fraqueza, aflição.
NHBA: aceitação
G.D: parcial
Meta: diminuir ansiedade
Cuidados: tranqüilizar o paciente;
Explicar os procedimentos que podem ser objeto de medo;
Estabelecer instrução simples e direta;
Permitir permanência de familiares;
Avaliar o comportamento verbal e não verbal, para indicação de ansiedade;
Reduzir o estresse do ambiente, se possível (BLACK; JACOBS, 1996).
Orientar familiares a realizarem visitas freqüentes.
DX(2): Constipação intestinal relacionado a tumores, caracterizado por mudança no padrão intestinal, macicez á percussão abdominal, freqüência diminuída.
NHBA: eliminação
G.D: parcial
Meta: estabelecer bom padrão de eliminação.
Cuidados: Ensinar como a estabelecer uma rotina de funcionamento intestinal, e explicar que ter uma regularidade para a defecação pode ajudar na iniciação do reflexo;
Fornecer informação dietética sugira uma grande ingesta de resíduo, alimentos ricos em fibras, adição de farelo diariamente e aumento da ingesta hídrica;
Explique, como um esquema de exercício aumenta, aumento da deambulação, fortalecimentos dos músculos abdominais irão aumentar a força muscular e ajudar a expelir os conteúdos do cólon;
Explicar que a posição normal (semi-agachada) maximiza o uso dos músculos abdominais e a força da gravidade (SMELTZER; BARE, 2002).
DX(3): Padrão de sono perturbado relacionado à urgência urinária caracterizada por queixas verbais de dificuldades para adormecer, insatisfação com sono.
NHBA: sono e repouso
Meta: melhorar o sono.
Cuidados: Observar freqüência e duração de cochilos;
Observar a ingesta de cafeína durante o dia;
Observar a incidência de cefaléia matinal;
Programar prescrição de enfermagem para permitir de 90 a 120 minutos de sono sem interrupção;
Oferecer leite para promover o sono (porque tem hiptofano que promove o sono)
Massagem de conforto, música ou diminuição do barulho para estimular o sono;
Despertar o paciente com mínimos de estímulos possíveis, como um leve toque ou voz macia (BLACK; JACOBS, 1996).
DX(4): nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais, relacionado a fatores biológicos, caracterizado por cólicas abdominais, dor abdominal com patologia, falta de interesse por comida.
NHBA: nutrição
Meta: promover nutrição adequada.
Cuidados: proporcionar hiperalimentação;
Checar peso diariamente;
Checar integridade tecidual;
Monitorizar resposta a ingesta oral;
Monitorizar efeitos de medicação (BLACK; JACOBS, 1996).
DX(5): dentição prejudicada relacionado a barreira econômicas ou de acesso ao cuidado profissional, caracterizado por perda dos dentes.
NHBA: nutrição
G.D: parcial
Meta: Uso de prótese.
Cuidados: substituir ou reparar imediatamente os dentes danificados, uso de prótese (BLACK; JACOBS, 1996).
DX(6): Dor crônica relacionado a incapacidade física crônica, caracterizada por mudanças de peso, relato verbal.
NHBA: percepção dolorosa.
G.D: parcial
Meta: diminuir a dor
Cuidados: Avaliar localização, intensidade e natureza da dor;
Avaliar resposta a dor e as terapias usadas;
Administrar analgésicos COM em momento oportuno;
Orientar decúbito lateralizado;
Realizar fricções na região dorsal;
Estabelecer ambiente tranqüilo (BLACK; JACOBS, 1996).
Orientar respiração rítmica, que é um método relaxante;
Estímulo cutâneo: estimulo da pele para aliviar a dor;
Tranqüilizar o paciente dizendo-lhe que você sabe que a dor é real e o auxiliara a lidar com ela, diminui a ansiedade;
Estimular a adaptação psicológica na fase diagnóstica encorajando no envolvimento ativo do processo de diagnóstico e decisões de tratamento (SMELTZER; BARE, 2002).
DX(7): Risco de síndrome de estresse por mudança relacionado a mudanças temporárias.
Meta: diminuir riscos
Cuidados: Avaliar a compreensão do paciente no processo da doença;
Usar uma conduta calma e tranqüilizadora;
Fornecer informações factuais relacionadas ao diagnóstico, tratamento e prognóstico;
Encorajar o uso de recursos espirituais, quando desejado;
Encorajar a verbalização dos sentimentos, percepções e medo;
Instruir o paciente no uso de técnicas de relaxamento;
Esclarecer ao paciente concepções errôneas (SMELTZER; BARE; 2002).
DX(8): Risco de infecção relacionado a desnutrição.
Meta: diminuir risco.
Cuidados: lavagem adequada das mãos com sabão antisséptico;
Precauções universais no sentido de prevenir contaminação cruzada;
Restringir o contato com clientes portadores de infecções respiratórias ou outras (BLACK; JACOBS, 1996).
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho veio ajudar a ampliar nossos conhecimentos e habilidades, possibilitando maior domínio e maior exatidão no que se diz respeito a patologias e aos cuidados com o paciente. Permitindo assistência integral, cuidados específicos e objetivos direcionado a uma determinada patologia. Contribuindo então, para um melhor preparo acadêmico, a fim de proporcionar adequada prestação de assistência ao paciente.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COTRAN, Ramzi S., KUMAR, Vinay, COLLINS, Tucker. Patologia Estrutural e Funcional. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.1251
GAMA, D.D.; SACRAMENTO, M.T.; SAMPAIO, V.R.; Moderna Assistência de Enfermagem. 2ª ed. São Paulo: Everest, 1998.
GUYTON, Arthur C., HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 9 ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997. p. 1014.
ZORZETTO, Neivo Luiz. Curso de Anatomia Humana.7 ed. Bauru: Javoli; 1999. p. 222

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