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sábado, novembro 2, 2024

CL 50%

INTRODUÇÃO

O começo do tratamento de doenças por meio de drogas perde-se na antiguidade, tendo precedido a história escrita. As primeiras drogas foram de origem natural, extraídas principalmente de plantas superiores e destinavam-se a terapia de doenças infecciosas (KOROLKOVAS, et. al. 1982).

O homem primitivo, ao procurar plantas para seu sustento, foi descobrindo espécies de uso terapêutico e que poderiam ao mesmo tempo serem tóxicas, dando inicio a uma sistematização empírica dos seres vivos, de acordo com o uso que podia fazer delas (BEZERRA; FERNANDES, et al. 1989).

O uso popular é mesmo o tradicional, não são suficientes para validar eticamente as plantas medicinais como medicamentos eficazes e seguros. Nesse sentido as plantas medicinais não se diferenciam de qualquer outro xenobiótico (produto estranho ao nosso organismo) sintético e sua preconização, ou a autorização oficial do seu uso medicamentoso, deve ser fundamentadas em evidências experimentais comprobatórios de que o risco a que se expõe aqueles que utilizam é suplementado pelos benefícios que passam advir (BRASIL et al. 1995).

Laboratórios de Produtos Naturais tem inserido dentro de suas rotinas de isolamento e elucidação estrutural, diversos ensaios biológicos simples. Dentre estes bioensaios, encontra-se a toxidade sobre Artemia salina (TAS), que se caracteriza por ser de baixo custo, rápido e não exigir técnicas assépticas. Inúmeros constituintes bioativos têm sido obtido de extratos vegetais utilizando este teste na monitoração de fitoquímicos e/ou toxicológicos (McLAUGHLIN et al. 1991, 1993). A Artemia salina é um microcrustáceo de água salgada que é utilizado como alimentos vivo para peixes, sendo seus ovos facilmente encontrados em lojas aquaristas. A simplicidade do biensaio TAS favorece sua utilização rotineira, podendo ser desenvolvida no próprio laboratório de fitoquímica (McLAUGHLIN, et al. 1991).

Popularmente conhecida como Cáscara-sagrada, pertencente a família Rhamnacere de nome científico Rhamnus purshiana DC é uma espécie originaria da costa dos Estados Unidos, atualmente cultivada também em outras regiões e no Canadá, de forma que praticamente toda a cáscara-sagrada utilizada medicinalmente provém cultivo (Wagner, 1988). Utilizando-se a casca do caule com propriedades laxantes, seu uso é muito popular mos Estados Unidos, onde existem vários medicamentos de venda livre contendo extratos desta planta. Ela é considerada a mais suave entre as drogas laxantes contendo derivadas antracênicos (TYLER et al. 1994).

OBJETIVO

O propósito do presente trabalho é determinar a CL 50% dos extratos do extrato hidroalcoólico de Rhamnus purshiana frente a Artemina salina (TAS).

MÉTODOS E MATERIAL

Preparação do extrato: Para a preparação, 10 g de pó da casca do caule da Rhamnus purshiana foram submetidas à maceração com 300 ml de etanol/água (7:3) por 15 dias, filtrar e concentrar em evaporador rotativo até a completa eliminação do solvente.

Ensaio Biológico: Determinação da CL 50% segundo o método TAS, descrito por Mclaughlin (MCLAUGHLIN, 1993).

ANALÍSE DOS RESULTADOS

Estimativa da CL 50% através do método de Análise de produtos com 95% de intervalo de confiança para comparações estatísticas significativas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BEZERRA, P.; FERNANDES, A. Fundamentos de taxonomia vegetal. Fortaleza: UFC, Brasília: Proed, 1989. p. 100.

BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de vigilância Sanitária. Portaria nº 6 de 31.01.95. Diário Oficial da União, v. 200, Seção I, p. 1523-1524, 06.02.1995.

KORALKOVAS, Andrejus; H. BRUCKHALTE, Joseph. Guanabara Koogan S. A. Rio de Janeiro. Química Farmacêutica. Cap. I. pág. 3-24.

MCLAUGHLIN, J. L.; CHANG, C. J.; SMITH, D. L. In: Studies in Natural Products chemistry, vol. 9. Ed. Atta. Amsterdam 1991, p. 383-409.

MCLAUGHLIN, J. L.; CHANG, C. J.; SMITH, D. L. In Humam Medicianl Agents from Plants. Kinghorn, A. D e Balandrin, M. F. eds., Symposium Series nº 534, Americam Chemical Society, Washington, D. C. 1993, p. 112-137.

SIMÕES, Claudia Maria Oliveira; GUERRA, Miguel Pedro. Farmacognosia da planta ao medicamento… et al. – 5. ed. rev. ampl. Primeira impressão – Porto Alegre/ Florianópolis: UFRGS/ Editora da UFSC, 2004. Cap. 25 – Quinonas. P. 673-674.

TYLER, V. E. Herbs of choice: the therapeutic use of phrytomedicinals. New York: Pharmaceutical Products, 1994.

WAGNER , H. Pharmazeutische biologie 2: drogen und ilvre Inbraltsstoffe 4. Aufl, Stuttgart: Gustare Fischer, 1988.

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