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quinta-feira, março 28, 2024

Portfólio

SUMÁRIO

Introdução
Memorial Acadêmico
1 PORTFÓLIO
1.1 Relatório do texto 1
2 O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
2.1 Relatório do texto 2
3 A IMPORTÃNCIA DA LEITURA
3.1 Relatório do texto 3
4 TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS DE GRADUAÇÃO

INTRODUÇÃO

Neste trabalho acadêmico vamos apresentar o conhecimento produzido e adquirido no decorrer das aulas ministradas pela professora Luciana de Azevedo Couto.

Através de relatórios e idéias concebidas sobre temas abordados em sala de aula, normalmente o portfólio acadêmico é feito individualmente, no entanto foi autorizado que fizéssemos em grupos, o que traz maior interação entre os alunos, e isso nos trouxe a oportunidade de sanar as dúvidas advindas da forma de elaboração do mesmo, pois é de extrema necessidade no processo de formação de um acadêmico a construção do saber, que as vezes cai no esquecimento as etapas importantes da produção de um trabalho acadêmico.

E com motivação debatemos em grupo as aulas ministradas, juntamente com pesquisas colocamos em papel, para que o trabalho se desenvolvesse com idéias claras e objetivas, o que faz com que a produção do trabalho fique mais rico, consequentemente enriquecendo também os nossos conhecimentos e desenvolvimento estudantil, para que no futuro possamos ser profissionais atualizados nas regras que nos foram impostas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e sermos profissionais brilhantes na área e exerceremos.

MEMORIAL ACADÊMICO

Diana Almeida Prudente

Iniciei minha vida escolar no ano de 1986 aos 5 anos de idade na Escola Municipal Sérgio Cezar Machado, na cidade de Cristinópolis,que é a cidade do meu nascimento. Não tive muitas dificuldades no inicio dos estudos por isso pude deixar de fazer o pré e passei para primeira serie do ensino fundamental no Colégio Estadual José Pereira Faustino no ano de 1987 aos 6 anos de idade, estudei neste colégio até completar a 5ª serie.

No ano de 1993 já com 11 anos de idade mudei para a cidade de Goiânia, na qual moro até hoje, me matriculei no Colégio Agostiniano no setor Aeroporto e lá conclui a 6ª e 7ª e inicio da 8ª serie. Aos 13 anos, no ano de 1995 devido a dificuldades de aprendizagem meus pais resolveram me transferir de escola então conclui a 8ª serie e o ensino médio no Colégio Objetivo no setor Bueno.

Após concluir o ensino médio aos 16 anos de idade, no ano de 1999, fiz a prova de vestibular, mas não consegui a aprovação, então após 6 meses depois de concluir o ensino médio me matriculei na Universidade Salgado de Oliveira onde fiz até o 5º período do curso de Comércio Exterior, no final do ano de 2001 optei por desistir do curso, já que eu não tinha nenhuma motivação pelo mesmo.

Já no ano seguinte, 2002, com 20 anos de idade resolvi me casar, foi quando também comecei a minha vida profissional, onde comecei a trabalhar, passando por uma e outra empresa pude descobrir minha aptidão, que é a área administrativa, burocrática, contas, departamento de pessoal.

Somente aos 27 anos de idade neste ano de 2009 é que tive a oportunidade de retornar os estudos, e então com mais maturidade e objetividade me matriculei na Faculdade Padrão no curso de Graduação de Ciências Contábeis, tenho muitos objetivos e tenho certeza que com este curso poderei realizar vários deles.

Ismael da Silva Coelho

Comecei a minha vida estudantil no ano de 1997, aos oito anos de idade no Colégio Municipal Dom Pedro 1 que se localiza na zona rural do município de Fortaleza dos Nogueiras – MA. Lá estudei da 1° serie a 4° serie, ou seja, do ano de 1997 a 2000. Já no ano de 2002 passei a estudar na sede do município citada acima, no Colégio Estadual Marcelino Machado do estado do Maranhão, estudei da 5° serie a 8° serie do primeiro grau, no ano de 2002 a 2005.

E ao ser aprovado para concluir o ensino médio transferi-me para o colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco, que também que se localiza no estado do Maranhão, onde conclui o três anos do ensino médio, no período de 2005 a 2008.

Hoje moro em Goiânia-GO, onde me matriculei na Faculdade Padrão no curso de Graduação de Ciências Contábeis. E em toda a minha vida estudantil consegui méritos importantes como: sempre me destacar como uns dos melhores alunos da classe, e não ser reprovado de ano.

Esta é a minha história da qual tenho orgulho de dizer como estudante, e que terei orgulho de dizer aos meus futuros filhos.

O início da vida escolar

Sou a caçula de uma família de dois irmãos, Nasci no ano de 1991, em goiânia ( GO ).

Em 1995 quando eu tinha quatro anos de idade, ingressei a minha vida escolar no jardim da infância, na Escola Estadual Verany Machado de Oliveira onde realizei os meus estudos em nível fundamental e médio. assim, todo o processo de aprendizagem foi se desenvolvendo com muito afinco e dedicação, desde aquela época sou instigada a reflexão e repercussão de meus atos.

Desde que entrei no colegial em 1999, foram dias inesquecíveis, repleto de aventuras e bricadeiras, porém com muita respossabilidade, pois me abdique nos estudos, portanto recebi méritos como: não reprovar ao longo desta jornada e não tirar notas a baixo da média. Então somente em 2008, no terceiro ano do segundo grau tive certeza do curso que queria fazer, por gostar de calculos e trabalhar na area administrativa.

O sonhado ingresso na faculdade

Passado seis meses de concluído o ensino médio, em 2009, ingressei na Faculdade Padrão no Curso de Ciências Contábeis, em busca da excelência profissional e pessoal onde daqui quatro anos serei uma profissional no ramo de contabilidade.

Kelem do Espírito Santo

Iniciei minha vida escolar no ano de 1985 aos 5 anos de idade na escola pública Domingos Baptista de Abrel, no setor Vera Cruz 1 na cidade de Goiânia, onde eu resido até hoje. Minha mãe teve muita dificuldade quando eu comecei a estudar, pois eu era a caçula dos irmãos e não ficava sem ela, quando a mamãe me deixava na sala de aula eu começava a chorar, então ela ficava com dó e me levava de volta para casa, dificultando assim o meu aprendizado e desenvolvimento, além de tudo não tive muito apoio da professora para me incentivar a continuar os estudos.

Passados 2 anos afastada da escola minha mãe me matriculou em outra instituição publica, foi então que conheci a minha adorada e querida professora Sandra, que me ensinou os primeiros passos, me alfabetizando e me dando todo apoio necessário para minha vida estudantil. A minha querida Professora Sandra dedico todo o meu carinho e respeito como profissional e ser humano, que bom seria se todos tivessem o privilegio de tela como mestra.

Aos 16 anos de idade comecei o segundo grau que agora é o ensino médio, fui então estudar no Colégio estadual Professor Pedro Gomes no setor Campinas, Goiânia onde recebi grandes conhecimentos, me lembro do professor de educação física que todas as vezes que iria começar as aulas dele todos os alunos tinham que fazer uma oração e cantar os hinos do Brasil, e o hino da Bandeira, nos incentivando a ser bons patriarcas e ter orgulho do nosso país,. Também fiz parte da banda marcial do Colégio, viajávamos muito para nos apresentar. Este período foi muito bom, pois fiz grandes e inesquecíveis amigos, muitas vezes sinto saudades dessa época, pois fui muito feliz.

Aos 29 anos de idade no ano de 2009, após me tornar mãe voltei a estudar e engracei na universidade Padrão no curso de Graduação de Ciências Contábeis, estou gostando muito, e espero me tornar uma grande profissional no futuro.

Poliana Ferreira da Mata

O início da vida escolar

Sou a filha “do meio” de uma família de dois irmãos, nasci no ano de 1990, em Goiânia (GO).

Quando eu tinha 4 (quatro) ano de idade em 1994 ingressei a minha vida escolar no jardim da infância, na Escola Viver para Aprender, depois de concluir o jardim da infância em 1995 mudei para o Colégio Estadual Verany Machado de Oliveira onde realizei meus estudos em nível fundamental e médio com conclusão no ano de 2008. Assim, todo o processo de aprendizagem foi se desenvolvendo com muito afinco e dedicação, desde aquela época aprendi a ser um ser humano melhor e reconhecer o significado dos meus atos e palavras.

Os meus treze anos de colegial foram cheio de aventuras e aprendizado, pois foram anos de muitas emoções e companheirismo entre os colegas de classe e também repleto de muitas brincadeiras, mas claro tudo com limite. Mas apesar das brincadeiras não deixei de tirar notas acima da média e também não reprovei em nenhuma série. Decidi-me enfim em qual curso iria seguir após conclusão do ensino médio na ingressão no meu serviço na área administrativa e com poucos meses na área contábil e também por ter habilidade em cálculos.

O sonhado ingresso na faculdade

Passado 06 (seis) meses de ter concluído o ensino médio, ingressei na faculdade Padrão no curso de Ciências Contábeis, em busca da excelência profissional e pessoal onde daqui alguns anos serei uma profissional do ramo de contabilidade.

1. O PORTFÓLIO

Uma proposta de avaliação como reconstrução do processo de aprendizagem

0 Referencial Teórico:

Considerando que a formação escolar necessita ser repensada e refletida, pelo fato de os valores social e os saberes disciplinares estarem mudando, a educação atual necessita respeitar as inteligências múltiplas dos seus educandos. Assim, para ser coerente com essa visão uma modalidade de aprendizagem e avaliação, advinda do campo da arte: 0 PORTFOLIO desponta como proposta promissora.

0 seu uso em educação constitui uma estratégia que procura atender a necessidade de aprofundar о conhecimento sobre a relação ensino-aprendizagem, assegurando aos alunos e professores uma compreensão maior do que foi ensinado e, desse modo, índices mais elevados de qualidade.

Introdução

Nos últimos tempos, mais precisamente na ultima década, ocorreu uma serie de mudanças nas concepções de ensino e aprendizagem, resultando em repercussões importantes no campo das praticas das avaliações escolares.

E sabido que a concepção de saber como acumulação descontextualizada de informação, do ensino apenas como transmissão de mensagens codificadas, e de aprendizagem como repetição escrita do conteúdo transmitido pelo professor e pelo material didático não tem mais lugar em propostas de educação que levem о ensino a serio.

0 saber não pode mais ser considerado como algo estático, e muito menos ser exclusividade da escola. Ё muito grande о volume de informações que ocorrem e são difundidas com rapidez a cada momento pelos meios de comunicação.

Nesse sentido, Hernandez (2000) aborda essa questão, ressaltando que essas mudanças foram reconhecidas pela maioria das propostas curriculares realizadas desde os anos setenta. Propostas que enfatizam a forma de avaliar a aprendizagem para poder: “Levar adiante uma avaliação da aprendizagem que pudesse dar conta e estar em consonância com as finalidades educativas” (p. 163-164).

Isso significa que a proposta atual de educação e a de tornar a evolução a peca chave do ensino e da aprendizagem, permitindo que os professores tenham clareza do que seus alunos aprenderam e que os alunos tenham uma referenda do que necessitam aprender.

Hernandez (1998) define portfólio como sendo um “continente de diferentes classes de documentos (notas pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controle de)”.

(Aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações visuais, etc.) que proporciona evidências do conhecimento que foi construído, das estratégias utilizadas e da disposição de quem о elabora em continuar aprendendo” (p. 100).

Vilas Boas (2001), referindo-se ao processo de avaliação formativa, sugere о uso do portfólio ou pasta avaliativa como um instrumento eficaz para realização de tal avaliação. Visto que reúne as produções dos alunos e professores, para que, eles próprios e outras pessoas conheçam seus esforços, seus progressos e suas necessidades em uma determinada área.

Sá – Chaves (2000) referem-se ao portfólio reflexivo como sendo instrumentos de dialogo entre educador e educando, que não são produzidos so no termino do penodo para fins avaliativos.

São continuamente (re) elaborados na ação e partilhados de forma a recolherem, em tempo útil, outros modos de ver e de interpretar, que facilitem ao aluno uma ampliação e diversificação do seu olhar, levando-o a tomada de decisões, ao reconhecimento da necessidade de fazer opções, de julgar, de definir critérios, alem de permitir as duvidas e conflitos para deles poder emergir mais consciente, mais informado, mais seguro de si e mais tolerante quanto às hipóteses dos outros.

‘Nesse sentido, pode-se entender que Sa-Chaves (2000) também compreende о portfólio como ‘ sendo um instrumento de estimulação do pensamento reflexivo, facilitando oportunidades para documentar, registrar e estruturar os procedimentos e a própria aprendizagem. ” ‘

0 portfólio evidencia ao mesmo tempo, tanto para о educando quanto para о educador, processes de auto-reflexao. Com isso, ele possibilita о sucesso do estudante que, em tempo, pode transformar mudar, (re) equacionar sua aprendizagem, em vez de simplesmente saber sobre ela.

0 Portfólio permite ao professor repensar sua pratica e suas condutas pedagógicas em vez de somente fazer algum juízo, avaliar ou classificar о processo de ensino-aprendizagem do aluno.

Aprofundando um pouco mais о pensamento de Sa-Chaves (2000) pode-se observar рог meio de suas afirmações que uso do portfólio permite:

• “promover о desenvolvimento reflexivo dos participantes;
• Estimular о processo de enriquecimento conceptual;
• Estruturar a organização conceptual ao nível individual;
• Fundamentar os processos de reflexão para a ação;
• Garantir mecanismo de aprofundamento conceptual continuado;
• Estimular a originalidade e criatividade individual no que se refere aos processos de intervenção educativa;
• Contribuir para a construção personalizada do conhecimento;
• Permitir a regulação em tempo útil de conflitos, garantindo о desenvolvimento progressivo da autonomia e da identidade;
• Facilitar os processos de “auto e hetero-avaliacao” (p. 10).

0 portfólio e um elemento de auto-reflexao e avaliação segundo Gardner (1994), visto refletir a crença de que os estudantes aprendem melhor e de uma forma mais integral.

Faz com que о estudante tenha um compromisso com as atividades que acontecem durante um período de tempo significativo e que se constroem sobre conexões naturais com os conhecimentos escolares.

Segundo о editor da obra “Manual de Portfólio” de Shores e Grace (2001) todos se beneficiam ao desenvolver bons portfólios, pois esse tipo de avaliação aumenta a cooperação e о entendimento entre professores e pais.

Ao individualizar as experiências de aprendizagem permite que cada criança possa crescer no seu próprio potencial Maximo; possibilita o cada professor a determinação do seu próprio ritmo, encorajando seu desenvolvimento profissional, e acompanhar о trabalho da criança através de diferentes domínios de aprendizagens.

Nesse sentido. Shores e Grace (2001) sugerem a aplicação de técnicas de avaliação com portfólio em crianças, afirmando que essas técnicas encorajam о ensino centrado no desenvolvimento infantil.

As crianças que desenvolvem о habito de refletir sobre suas experiências aprendem a definir objetivos de aprendizagem por si mesmas.

Hernandez (2000) destaca que a proposta de avaliação portfólio fundamenta-se na intenção de levar adiante uma avaliação que esteja em consonância com a natureza evolutiva do processo de aprendizagem.

0 que pode ser referendado por De Sordi (2000), quando apresenta о portfólio como uma possibilidade interessante para avaliar a aprendizagem do estudante universitário de modo continue e processual, uma vez que reúne sistematicamente as diferentes produções dos alunos e os estimulam as mais diversas formas de expressões de suas qualidades.

Isso faz com que se rompa com о vicio de super valorizar a escrita e a comunicação em situações formais previamente estipuladas pelo professor. De acordo com as considerações trazidas, pode-se afirmar que um portfólio e muito mais que uma reunião de trabalhos ou materiais colocados numa pasta.

Alem de selecionar e ordenar evidencias de aprendizagem do aluno possibilita, também, identificar questões relacionadas ao modo como os estudantes e os educadores refletem sobre quais os reais objetivos de sua aprendizagem, quais foram cumpridos e quais não foram alcançados.

Hernandez (2000) descreve, com clareza, os componentes e todos os passes que devem ser seguidos para a realização de um portfólio, que são:

• O estabelecimento do objetivo do portfólio por parte do docente;
• O estabelecimento das finalidades de aprendizagem por parte de cada estudante;
• A integração das evidendas e experiências de aprendizagem;
• A seleção das fontes que comporão о portifólio e a reflexão do estudante acerca de seu próprio desenvolvimento.
• Ressalta-se que о estudante deve ter um propósito, ou seja, criar, recolher e organizar todo material que evidência о seu progresso, de tal forma que demonstre sua avaliação em» relação as finalidades estabelecidas.

Ha, também, que haver um lugar onde será colocado todo о material produzido para о portfólio, que e denominado continente. Esse continente pode adquirir diferentes modalidades, como caixa, cartaz, pasta, CD-ROM, etc.

Collins (1991) distingue quatro tipos de evidencias que podem fazer parte de um portfólio: os artefatos que são documentos produzidos durante о trabalho do curso e vão desde as atividades em sala de aula ate os trabalhos realizados por inidativa própria dos alunos ou por sugestão do professor.

As reproduções são documentos que incluem acontecimentos que normalmente não se recolhem em sala de aula, como gravações, impressão de pagina de internet, etc.;

Os atestados que são documentos sobre о trabalho do aluno, preparados por outras pessoas, como os comentários realizados pelo professor e as produções que são os documentos especificamente preparados para dar forma e sentido ao portfólio. Incluem três tipos de estratégias:

• EXPLICACAO DE METAS;
• AS REFLEXOES E
• AS ANOTACOES.

SINTETIZANDO:

DEFINICAO:

• Pasta que contem amostras dos trabalhos setedonados, que reflitam о seu pensar, sentir, agir e a sua capacidade de realização;
• Ё um espaço para armazenar todos os passos percorridos pelo estudante ao longo da sua particular trajetória de aprendizagem;
• Permite ao aluno situar-se e construir о seu processo de aprendizagem.

Características:

• Possuir propostas abertas, ricas e variadas;
• Ter propostas ligadas as situais do mundo real;
• Ter tarefas de aplicação de conhecimentos para resolver problemas ou responder perguntas de relevância;
• Demonstrar о desempenho de uma aprendizagem significativa;
• Demonstrar a capacidade do aluno na produção de um trabalho que seja produto da sua historia;
• Promover о desempenho do aluno. FUNCOES:
• Visualizar о desenvolvimento global do aluno;
• Demonstrar a aprendizagem do aluno nas diferentes disciplinas;
• Relevar о sentir, о pensar e о agir do aluno. OBJETIVO GERAL
• Oferecer aos alunos e professores uma oportunidade de refletir sobre о progresso dos estudantes, ao mesmo tempo em que possibilita a introdução de mudanças durante о desenvolvimento do programa;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Permitir aos professores aproximar-se do trabalho dos alunos, não de uma maneira pontual e isolada, como acontece com as provas e exames, mas, sim, no contexto do ensino, baseado em momentos de aprendizagens;
• Permitir aos alunos sentiram a aprendizagem institucional como algo próprio (coerência entre as atividades de ensino com as finalidades de aprendizagens);
• Possibilitar a identificação de questões relacionadas com о modo como os estudantes e os educadores refletem sobre quais são os objetivos de sua aprendizagem;
• Oportunizar aos professores e aos alunos a refletirem sobre о desenvolvimento dos estudantes e suas mudanças ao longo do curso e permitir aos professores acompanhar о trabalho dos estudantes num contexto em que a atividade de ensinar e considerada complexa com elementos inter-relacionados.

CRITERIOS DE AVALIACAO DE UM PORTFOLIO

• Verificar a organização das idéias do aluno e a forma como as mesmas foram transportadas para о Portfólio;
• Avaliar a capacidade do aluno de construir conexões com exposto e о captado;

ASSIM…

Portanto, о uso do portfólio em educação constitui uma estratégia que procura atender a necessidade de aprofundar о conhecimento sobre a relação ensino e aprendizagem, assegurando aos alunos e professores uma compreensão maior do que foi ensinado e, desse modo, índices mais elevados de qualidade.

E, no momento em que se procuram encontrar soluções para que a educação acompanhe as rápidas mudanças que ocorrem no mundo atual, parece razoável que a aprendizagem e a avaliação escolar realizada por meio de portfólio.

Prof8. Ms. Ivoni Fernandes

PARA REFLETIR…

“Quem sabe о que busca na vida, e onde quer chegar, encontra о caminho certo, E o jeito de caminhar.”

Thiago de Mello

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

DE SORDI, M. R. L. (2000). AvaHafao da aprendizagem universitária em tempos de madonnas: a inovação ao alcance do educador comprometido. Em I. P. A. Veiga & M. E. L. M. Castanho (orgs) Pedagogia Universitária: a aula em foco. Campinas: Papirus.

GARDNER, H. (1994). Educadon Artística у Desarrolo Humano. Barcelona: Paidos.

HERNANDEZ, F. (1998). Transgress So e mudança na ec/ucocoo: Os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed.

HERNANDEZ, F. (2000). Culture visual. Mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre:

Artmed.

SA-CHAVES, I. (2000). Portfólios Reflexivos: estratégia de /ormocoo e de supervisão. Aveiro:

Universidade.

SELDIN, P., & COLS. (1998). 0 Portfólio de ensino. Em E. С. В Souza Avaliação de Docentes e de Ensino. Leituras complementares. V. 5. Brasília: UnB.

SHORES, E., & GRACE, C. (2001). Manual de Portfólio: Um guia passo a passo para о professor. Porto Alegre: Artmed.

VILAS BOAS, B. M. F. (1998). 0 projeto Político-Pedagogico e a Avaliação. Em 1. Veiga &, L. Resende (orgs.). Escola: Espaço do Projeto Politico-Pedagogico. Campinas SP: Papirus.

1.1 RELATÓRIO DO TEXTO 1

No dia 3 de agosto, a professora Luciana de Azevêdo Couto iniciou as aulas de metodologia do trabalho científico com a turma B1CN3, falando sobre o uso do portfólio. Portfólio acadêmico é um “documento formal que apresenta as experiências de aprendizagem, sendo utilizado para solicitar reconhecimento acadêmico de aprendizagem experimental”. O portfólio apresentado pela professora nos traz a possibilidade de refletir e reconstruir o que foi ensinado em sala de aula, usando como referencial o material didático e as citações da professora, cooperando para uma aprendizagem mais profunda e elaborada sobre o que é proposto, aumentando o grau compreensão do aluno.

Em contrapartida proporciona ao educando conhecer o nível de aprendizagem ou dificuldade dos alunos, uma vez que o portfólio, em seu conteúdo, revela o que é compreendido por eles. O trabalho é proposto também como forma de referencial para o calouro, com o intuito de agregar conhecimentos e experiências sobre qual e a melhor forma de elaboração de um portfólio, já que o uso mesmo acontecerá ao longo da vida acadêmica de todos.

A elaboração de um portfólio proposto pela professora tem como objetivos: levar o aluno a entender mais profundamente o que foi ensinado ao longo do período semestral, usar o método de elaboração do portfólio como referencial para os próximos períodos acadêmicos, fazer uma avaliação mais consistente da relação ensino-aprendizagem. Propondo, entretanto a finalidade de se atingir níveis mais elevados de qualidade no ensino superior.

2. O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Aquele que lê aprende mais, sai da escuridão do não saber e descobre que não há limite para a aprendizagem.

Acordo Ortográfico

O objetivo deste material é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo, de 18 de abril de 1995. Esse Acordo é meramente ortográfico ; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada.

Como o documento oficial do Acordo não é claro em vários aspectos, elaboramos um roteiro com o que foi possível estabelecer objetivamente sobre as novas regras. Esperamos que este material sirva de orientação básica para aqueles que desejam resolver rapidamente suas dúvidas sobre as mudanças introduzidas na ortografia brasileira.

Mudanças no alfabeto

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram introduzidas as letras k, w e y.

O alfabeto completo passa a ser:

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua,

são usadas em várias situações. Por exemplo:

a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);

b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, yang, William, kaiser.

Trema

Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

Mudanças nas regras de acentuação

1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.

3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, pêlo(s)/ pelo(s) .

Atenção:

• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do a indicativo), na 3 pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3 pessoa do singular.

Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

• Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.

Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:

Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

Uso do hífen

Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.

As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.

1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.

Exemplos:

anti-higiênico
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano

Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).

2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos:

aeroespacial
agroindustrial
anteontem
antiaéreo
antieducativo
autoaprendizagem
autoescola
autoestrada
autoinstrução
coautor
coedição
extraescolar
infraestrutura
plurianual
semiaberto
semianalfabeto
semiesférico
Semiopaco

Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.

Exemplos:

anteprojeto
Antipedagógico
autopeça
autoproteção
coprodução
geopolítica
microcomputador
pseudoprofessor
semicírculo
semideus
seminovo
ultramoderno

Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.

4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.

Exemplos:

antirrábico
antirracismo
antirreligioso
antirrugas
antissocial
biorritmo
contrarregra
contrassenso
cosseno
infrassom
microssistema
minissaia
multissecular
neorrealismo
neossimbolista
semirreta
ultrarresistente.
ultrassom

5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.

Exemplos:

anti-imperialista
anti-inflacionário
anti-inflamatório
auto-observação
contra-almirante
contra-atacar
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
semi-interno

6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.

Exemplos:

hiper-requintado
inter-racial
inter-regional
sub-bibliotecário
super-racista
super-resistente
super-romântico


Atenção:

• Nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.
• Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.

Exemplos:

hiperacidez
hiperativo
interescolar
Interestadual
interestudantil
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
superotimismo

8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.

Exemplos:

além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra

9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.

Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.

10. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.

Exemplos:

Na cidade, conta-se que ele foi viajar.

O diretor recebeu os ex-alunos.

Resumo

Emprego do hífen com prefixos

Regra básica

Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.

Outros casos

1. Prefixo terminado em vogal:

• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

2. Prefixo terminado em consoante:

• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

Observações

1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.

5. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.

A implantação das regras desse Acordo, acontece no Brasil no decorrer do mês de janeiro de 2009, é um passo importante em direção à criação de uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países que tenham o português como língua oficial: Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste.

2.1 RELATÓRIO DO TEXTO 2

No dia 21 de Agosto de 2009 assistimos por recomendação do coordenador do curso, profº Mauricio Paes Lemes, uma palestra do novo acordo ortográfico, que tinha como objetivo que os alunos se atualizarem sobre o novo acordo ortográfico dos Países que tem a língua portuguesa como língua oficial como: Portugal, Brasil, Angola, São Tome, Guené – Bessau e Moçambique.

A palestra foi aplicada pelo instituto SM cujo palestrante era a profº Creude Bessa. As alterações da ortografia da língua portuguesa foram assinadas em Portugal em 1990 e no Brasil após cinco foi aprovado pelo decreto legislativo. Portanto demorou 19 anos para que a acordo se tornasse lei. O acordo demorou muito para se tornar lei porque ficaria muito caro para o governo trocar todos os livros didáticos das instituições públicas.

Com as mudanças, nosso alfabeto passou de 23 letras para 26, acrescentando as letras k, y w, que antes eram estrangeiras, quanto ao trema foi enterrado, deixando de existir com exceção nos nomes próprios, na acentuação e no uso do hífem também houve varias mudanças.

Com a palestra adquirimos conhecimentos importantes sobre nossa língua e mudanças que acorreram para igualar na ortografia todos os países que a tem como língua oficial, mas será cobrado a partir de 2012 o uso oficial da escrita, pois a mudança restringe somente a língua escrita não afetando a língua falada.

3. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Apesar de todo avanço tecnológico observado na área de comunicações, principalmente audiovisuais, nos últimos tempos, ainda é, fundamentalmente, através da leitura que se realiza o processo de transmissão/aquisição da cultura.

Entre os professores universitários é generalizada a queixa: os alunos não sabem ler! O que pode aparecer um exagero tem sua explicação. Os alunos, confundem leitura com a simples decodificação de sinais gráficos, isto é não estão habituados a encaram a leitura como processo mais abrangente, que envolve o leitor com o autor, não se empenham em prestar atenção, entender e analisar o que lêem. Tal afirmativa comprova-se com um exemplo simples: é comum, em provas e avaliações, os alunos responderem uma questão, com acerto, mas sem correspondência com o que foi solicitado. Pergunta-se, por exemplo, – quais as influências observadas… – esperando-se, obviamente, a enumeração das influencias; a resposta, muitas vezes, aponta a que se referem essas influências e não – quais são – Ora, por mais correta que seja a resposta, não responde ao que foi solicitado.

Aprender a ler não é uma tarefa tão simples, pois exige uma postura crítica, sistemática, uma disciplina intelectual por parte do leitor, e esses requisitos básicos só podem ser adquiridos com a prática.

Os livros, de modo geral, expressam a forma pela qual seus autores vêem o mundo; para entende-los é indispensável não é só penetrar no seu conteúdo básico, mas também ter sensibilidade, espírito de busca, para identificar, em cada texto lido, vários níveis de significação, varias interpretações das idéias expostas pelos seus autores.

Já se tornou antológica e obrigatória, quando se trata de leitura, a citação de Paulo freire, para quem “a leitura do mundo precede a leitura da palavra…”; contudo, torna-se necessário ir mais além:

Refiro-me a que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele.

De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida da leitura do mundo, mas por uma certa forma de ‘escrevê-lo’ ou e ‘reescrevê-lo’,quer dizer, de transformá-lo através de nossa pratica consciente (FREIRE, 1984, p.22).

O processo de ler implica vencer as etapas da decodificação, da intelecção para se chegar à interpretação e, posteriormente, à aplicação. A decodificação é uma necessidade óbvia, tarefa que qualquer pessoa alfabetizada pode empreender, pois consiste apenas na “tradução” dos sinais gráficos em palavras. A intelecção remete à percepção do assunto que foi lido. A interpretação baseia-se na continuidade da “leitura do mundo”, isto é, na apreensão e interpretação das idéias, nas relações entre texto e contexto. Vencidas as etapas anteriores, pode o leitor passar à aplicação do conteúdo da leitura, de acordo com os objetivos que se propôs.

Para penetrar no conteúdo, apreender as idéias expostas e a intencionalidade subjacente ao texto, é fundamental que o leitor estabeleça um “dialogo” com o autor, que se transforme, de certa forma, em co-autor, a fim de reelaborar o texto, ou seja, “reescrever o mundo”, como sugere Paulo Freire.

A leitura do texto, quando o leitor se transforma em sujeito ativo, é um manancial de significações e implicações que vão sendo descobertas a cada releitura.

A esse respeito diz KOCH (1993, p. 162):

Importante é o aprendiz notar que cada nova leitura de um texto lhe permitirá desvelar novas significações, não detectadas nas leituras anteriores. (…)

Há, porém, que se considerar os tipos, as modalidades e finalidades da leitura.

1.Tipos de leitura

Quanto aos tipos ou natureza de leitura, vale lembrar aqui que existem, além da leitura verbal, outros tipos de leitura que são utilizados habitualmente, em diversas situações.

Quando pára num sinal de trânsito, por exemplo, está executando uma ordem recebida através da leitura de um símbolo, que pode indicar tanto a necessidade de para, como a mão de direção, a proibição de estacionar etc. Esta leitura, através de imagens ou símbolos, recebe o nome de icônica, palavra derivada de ícone- que vem do grego, com significado de “imagem”. Mas nem só os sinais de trânsito são passíveis de uma “leitura iônica”. Hoje, as imagens que constituem uma linguagem universal, são referencias obrigatórias nos aeroportos, grandes restaurantes, shopping centers e áreas de turismo e lazer.

Outro tipo de linguagem universal é a gestual, ou seja, através de gestos, codificados ou não. São exemplos de linguagem gestual codificada a linguagem dos surdos-mudos, a linguagem dos jogadores de vôlei e outras.

Pode-se também estabelecer um tipo de comunicação sonora, utilizando-se os sons de apitos, assobios, buzinas etc. No trânsito, há um tipo de sinalização através de apitos; motoristas de caminhão também costumam usar o som da buzina como um código de comunicação nas estradas.

Todos esses códigos de comunicação, apesar de sua universalidade, são circunscritos a situações especificas; já o código verbal, que abrange um número muito maior de situações, é o mais utilizado no processo ensino/aprendizagem.

2.Finalidades da leitura

As finalidades da leitura mantêm estreita correlação com as suas diversas modalidades. Nem sempre se utiliza a leitura com o objetivo especifico de adquirir conhecimentos. Neste particular, deve-se observar que a leitura pode ser casual, espontânea, quase um reflexo, como no caso de anúncios, cartazes, outdoors. Pode-se buscar simplesmente o lazer ou o entretenimento, através da leitura de livros e revistas. Geralmente, observa-se certa diferença entre a maneira de se ler jornais, revistas e livros. Enquanto a leitura de jornais e revistas tende a ser mais rápida e superficial, quando se trata de um livro, mesmo que se busque apenas o lazer, a leitura, em geral, é mais atenta.

A leitura pode ter como finalidade a informação, sobre fatos ou noticias, com ou sem o objetivo da aquisição de conhecimentos. Faz-se, neste caso, a distinção entre a leitura informativa, mais ligada à cultura geral e a formativa, relacionada com a aquisição ou ampliação de conhecimentos. Outra finalidade, não menos importante, é a distração, o entretenimento.

3. Modalidades de leitura

A leitura pode ser oral ou silenciosa; técnica e de informação; de estudo; de higiene mental e prazer (SALOMON, 1977, p.59).

Nos antigos cursos primários, que correspondem à primeira etapa do primeiro grau atualmente, a leitura oral era sempre precedida da leitura silenciosa. Levando-se em conta que esta última é a modalidade mais utilizada no mundo moderno, justifica-se que deva ser treinada, desde os primeiros anos escolares. Contudo, não de pode relegar a leitura oral, que além de útil, é uma habilidade que, como tal, não dispensa o exercício, a prática. Tanto quanto é aborrecida uma leitura oral malfeita, é agradável a leitura feita com arte.

A leitura técnica, de relatórios ou obras de cunho cientifico, implica, muitas vezes, a habilidade de ler e interpretar tabelas e gráficos; a de informação, como já foi referido, acha-se ligada às finalidades de cultura geral. A leitura de higiene mental ou prazer tem por objetivo o lazer. A de estudo, que interessa mais de perto aos objetivos deste livro, visa à aquisição e ampliação de conhecimentos.

Não se pode empregar a mesma técnica e a mesma velocidade para todas as modalidades de leitura. Não de lê um romance como um livro cientifico, um livro de álgebra como um manual de literatura.

Quanto à velocidade da leitura, convém notar que este é um fator relativo, que depende não só da modalidade ou finalidade, mas também do treinamento e até do temperamento do leitor.

As técnicas da chamada leitura dinâmica, que estiveram tão em moda há algum tempo, não se prestam para leitura com finalidade de estudo. Podem, contudo, ser aplicadas na leitura de contato ou leitura prévia.

4.Fases da leitura informativa

A leitura de estudo é classificada por alguns autores, entre os quais CERVO; BERVIAN (1983, p. 85), como leitura informativa, cuja finalidade é a coleta de dados ou informações que serão utilizados na elaboração de um trabalho científico ou para responder a questões especificas. Segundo os autores citados, a leitura pode ter a finalidade formativa, ligada à cultura geral, às notícias e informações genéricas; de distração ou lazer e informativa, sendo esta última a modalidade que prioriza a aquisição e ampliação de conhecimentos.

Observa-se, portanto uma discrepância entre os termos aqui adotados, segundo os quais a leitura informativa tem por objetivo a informação, em sentido genérico, e a leitura de estudo ou formativa, visa, especificamente, à formação de uma bagagem cultural, através da aquisição e ampliação de conhecimentos.

Segundo CERVO; BERVIAN (1983, p. 85-9), as fases da leitura informativa ou de estudo são as seguintes:

a) Leitura de reconhecimento ou pré-leitura – a finalidade desta leitura é dar uma visão global do assunto, ao mesmo tempo que permite ao leitor verificar a existência ou não de informações úteis para seu objetivo específico.

Note-se que outros autores classificam essa fase como leitura prévia ou leitura de contato, visto que corresponde a uma leitura “por alto”, apenas para tomar contato com o texto.

b) Leitura seletiva – seu objetivo é a seleção das informações que interessam à elaboração do trabalho em perspectiva.

c) Leitura critica ou reflexiva – exige estudo, compreensão dos significados. A reflexão realiza-se através da análise, comparação, diferenciação e julgamento das idéias contidas no texto.

d) Leitura interpretativa – mais complexa, compreende três etapas:

1. Procura-se saber o que realmente o autor afirma, quais os dados e informações que oferece;
2. Correlacionam-se as afirmações da autor com os problemas para os quais se está procurando uma solução;
3. Julga-se o material coletado, em função do critério de verdade.

Feita a análise e o julgamento, procede-se à síntese, isto é, a integração racional dos dados coletados.

5.Tipos de análise de textos

Não se pretende aprofundar no assunto, mas apenas indicar os diferentes enfoques aplicáveis à análise de textos.

Deixando-se de lado as diferentes definições de análise e ou sua conceituação, adotando-se um ponto de vista mais prático, podem-se apontar três tipos principais de análise:

a) Análise textual – leitura que tem por objetivo uma visão global, assinalando: estilo, vocabulário, fatos, doutrinas, época, autor, ou seja, um levantamento dos elementos importantes do texto.
b) Análise temática – apreensão do conteúdo ou tema, isto é, identificação da idéia central e das secundárias, processos de raciocínio, tipos de argumentação, problemas, enfim, um esquema do pensamento do autor.
c) Análise interpretativa – demonstração dos dois tipos de relações entre as idéias do autor em razão do contexto científico e filosófico de diferentes épocas; análise crítica ou avaliação; discussão e julgamento do conteúdo do texto (Gagliano, apud LAKATOS, 1992, p.28)

3.1 RELATÓRIO DO TEXTO 3

No dia 20 de agosto a professora enfatizou em sala que para a elaboração de todo e qualquer trabalho o reconhecimento ou pré-leitura é fundamental para desenvolver com mais clareza e facilidade o processo de produção. É de estrema importância fazer a leitura seletiva, ou seja, selecionar todo conteúdo e o tema abordado, a leitura critica ou reflexiva tende a prender nossa atenção ao ponto de reflexão e a um ponto instigante da noticia, o leitor cria vínculos com o autor interpretando o que está pressuposto na informação através do conhecimento da trajetória de vida do autor.

Portanto a leitura é de estrema importância para a vida de um acadêmico, pois ela é embasada no crescimento intelectual do aluno calouro, a leitura aumenta a vocabulário, traz informações e avanço na comunicação, também realiza o processo de transmissão da cultura. Apesar da importância da leitura muitos alunos não sabem interpretar o que leem, apenas decodificam sinais gráficos deixando de se preocuparem em ler as entrelinhas da leitura. “ A leitura do mundo precede da leitura da palavra” , pois para entender o mundo é preciso antes entender a correlação das palavras num todo para saber ir alem da escrita e ter percepção do assunto, então entende-se que fazemos uma leitura do mundo.

Quando falamos de leitura encontramos algumas modalidades que facilitam a comunicação, como a leitura verbal é aquela que usamos no nosso dia a dia, a imagem que representada através de desenhos, leitura de sinais que são os sinais de transito, libras, símbolos e etc. A leitura tem como finalidade a informação, a ampliação de conhecimentos e o entretenimento.

4.TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS DE GRADUAÇÃO

1. Técnica de Sublinhar para Esquematizar e Resumir

Sublinhar é a técnica indispensável não só para elaborar esquemas e resumos, mas também para ressaltar as idéias importantes de um texto, com as finalidades de estudo, revisão ou memorização do assunto ou mesmo para utilizar em citações.

O requisito fundamental para aplicar a técnica de sublinhar é a compreensão do assunto, pois este é o único processo que possibilita a identificação das idéias principais e secundárias, permitindo fazer a seleção do que é indispensável e do que pode ser omitido, sem prejuízo do entendimento global do texto.

Há, porém, certas normas que devem ser obedecidas, para que a técnica de sublinhar produza resultados eficazes.

Não se deve sublinhar parágrafos ou frase inteira, mas apenas palavras-chave, palavras nocionais ou, quando muito, grupos de palavras. Isto porque, ao sublinhar uma frase inteira, além de sobrecarregar a memória e o aspecto visual, corre-s o risco de, ao resumir, reproduzirem-se as frases do autor, sem evidenciar as idéias principais, visto que o resumo deve ser uma condensação de idéias, não de frases ou palavras.

Deduz-se daí que a preocupação de usar o vocabulário próprio ou o vocabulário do autor é improcedente, pois não importam apenas as palavras, não se resumem apenas as palavras, mas as idéias contidas no texto.

A técnica de sublinhar pode ser desenvolvida a partir dos seguintes procedimentos:

a) leitura integral do texto, para tomada de contato;
b) esclarecimento de dúvidas de vocabulário, termos técnicos e outras;
c) releitura do texto, para identificar as idéias principais;
d) ler e sublinhar, em cada parágrafo, as palavras que contêm a idéia-núcleo e os detalhes mais importantes;
e) assinalar com uma linha vertical, à margem do texto, os tópicos mais importantes;
f) assinalar, à margem do texto, com um ponto de interrogação, os casos de discordâncias, as passagens obscuras, os argumentos discutíveis;
g) ler o que foi sublinhado, para verificar se há sentido;
h) reconstruir o texto, em forma de esquema ou de resumo, tomando as palavras sublinhadas como base.

Para se obter maior funcionalidade das anotações, são oferecidas as sugestões a seguir, que podem, evidentemente, sofrer variações e adaptações pessoais:

• Sublinhar com lápis preto macio, para não danificar o texto;
• Sublinhar com dois traços as idéias principais e com um traço as secundárias;
• Dependendo do gosto pessoal, usa-se caneta hidrocor, em várias cores, podendo-se estabelecer um código particular:

– vermelho (ou verde) = idéias principais;
– azul (ou amarelo) = detalhes mais importantes;

• As anotações à margem do texto podem ser feitas com um traço vertical para trechos importantes e dois traços verticais para os importantíssimos.

O indispensável é sublinhar apenas o estritamente necessário, evitando-se o acúmulo de anotações que, além de causar mau aspecto, em vez de facilitar o trabalho do leitor, dificulta e gera confusão.

É muito útil, no final do trabalho, fazer uma leitura comparando-se o texto original como que foi sublinhado (ANDRADE; HENRIQUE, 1992, p. 50-1).

2. Elaboração de Esquemas

O esquema corresponde, grosso modo, a uma radiografia do texto, pois nele aparece apenas o “esqueleto”, ou seja, as palavras-chave, sem necessidade de se apresentar frases redigidas.

Utiliza-se o esquema como trabalho preparatório do resumo, para explicar, mais concretamente, determinadas idéias ou para memorizar mais facilmente o conteúdo integral de um texto.

Para elaborar o esquema usam-se setas, linhas retas ou curvas, círculos, colchetes, chaves, símbolos diversos, prevalecendo o gosto pessoal do autor.

Um esquema pode ser montado em linha vertical ou horizontal, pois o importante é que nele apareçam as palavras que contêm as idéias principais, de forma clara, compreensível. As setas, por exemplo, são usadas quando há relação entre a palavra (idéia) do ponto de partida e as palavras (idéias) que são apontadas. Chaves são usadas para ordenar diversos itens etc.

Segundo SALOMON (1977, p. 85):

“Um esquema, para que seja realmente útil, deve ter as seguintes características”:

1. Fidelidade ao texto original: deve conter as idéias do autor, sem alteração, mesmo quando se usarem as próprias palavras para reproduzir as do autor. Por isso, em alguns momentos, é preciso transcrever e citar a página.
2. Estrutura lógica do assunto: de posse da idéia principal, dos detalhes importantes, é possível elaborar uma organização dessas idéias a partir das mais importantes para as conseqüentes. No esquema, haverá lugar para os devidos destaques.
3. Adequação ao assunto estudado e funcionalidade: o esquema útil é flexível. Adapta-se ao tipo de matéria que se estuda. Assunto mais profundo, mais rico de informações e detalhes importantes possibilitará uma forma de esquema com maiores indicações. Assunto menos profundo, mais simples, terá no esquema apenas indicações-chave. É diferente um esquema em função de revisão para exame e outro em função de uma aula a ser dada!
4. Utilidade de seu emprego: conseqüência da característica anterior: o esquema deve ajudar e não atrapalhar. Tratando-se de esquema em função do estudo, deve ser feito de tal modo que facilite a revisão. É instrumento de trabalho. Deve facilitar a consulta no texto, quando necessário. Daí explicitar páginas, relacionamento de partes do texto etc.
5. Cunho pessoal: cada um faz o esquema de acordo com suas tendências, hábitos, recursos e experiências pessoais. Por isso é que um esquema de uma pessoal raramente é útil para outra. Uns preferem o esquema rigidamente lógico, outros o cronológico, ou o psicológico, na disposição das idéias. “Alguns usam recursos gráficos, de visualização da imagem mental (tinta de cor, desenhos, símbolos etc); já outros preferem empregar só palavras.”

A título de exemplificação, o autor citado apresenta o esquema do trecho acima:

“ESQUEMA”.

CARACTERÍSTICAS DE UM ESQUEMA ÚTIL.

1. Flexibilidade: o esquema é que deve adaptar-se à realidade e não esta ao esquema.
2. Fidelidade ao original: esquematizar não é deturpar, mas sintetizar.
3. Estrutura lógica do assunto: organiza-se pelo esquema a relação da idéia importante e seu desenvolvimento.
4. Adequação ao assunto estudado: mesmo que funcionalidade.
5. Utilidade de emprego: o esquema tem por objetivo auxiliar a capação do conjunto e servir para comunicar algo.
6. “Cunho pessoal: o esquema traduz atitudes e modo de agir de cada um – varia de pessoa para pessoa” (SALOMON, 1977, p. 88).

“São quatro as atividades principais dos especialistas em comunicação: detecção prévia do meio ambiente, correlação das partes da sociedade na reação a esse meio, transmissão da herança social de uma geração para a seguinte e entretenimento. A detecção prévia consiste na coleta e distribuição de informações sobre os acontecimentos do meio ambiente, tanto fora como dentro de qualquer sociedade particular. Até certo ponto, isso corresponde ao que é conhecido como manipulação de notícias. Os atos de correlação, aqui, incluem a interpretação das informações sobre o meio ambiente e a orientação da conduta em reação a esses acontecimentos. Em geral, essa atividade é popularmente classificada como editorial, ou propaganda. A transmissão de cultura se faz através da comunicação das informações, dos valores e normas sociais de uma geração a outra ou de membros de um grupo a outros recém-chegados. Comumente, é identificada como atividade educacional.

Por fim, o entretenimento compreende os atos comunicativos com intenção de distração, sem qualquer preocupação com os efeitos instrumentais que eles possam ter” (Wrigh, apud SOARES; CAMPOS, 1978, p. 120).

Uma das maneiras possíveis de esquematizar o parágrafo anterior é a seguinte:

Tomando-se por base as palavras sublinhadas que compõem o esquema, elabora-se um resumo do texto. A redação do resumo consiste em organizar frases com as palavras do esquema:

São atividades dos especialistas em comunicação: detecção prévia do meio ambiente, que consiste na coleta e distribuição das informações, ou manipulação de notícias. Correlação das partes da sociedade na reação ao meio, que inclui a interpretação das informações, pelo editorial e propaganda. A transmissão da cultura, que se faz através da comunicação das informações, identificada como atividade educacional. O entretenimento, que se realiza pelos atos comunicativos, e que procura apenas a distração.

Há várias maneiras de elaborar o resumo de um texto, com maior ou menor número de informações acerca de seu conteúdo.

Um texto de duzentas ou trezentas páginas pode ser resumido em cinco, dez, quinze ou trinta linhas; em três ou dez páginas, dependendo da finalidade ou dos objetivos do resumo.

3. Tipos de Resumo

Há vários tipos de resumo e cada um apresenta características específicas, de acordo com suas finalidades:

a) Resumo descritivo ou indicativo: nesse tipo de resumo descrevem-se os principais tópicos do texto original, e indicam-se sucintamente seus conteúdos. Portanto, não dispensa a leitura do texto original para a compreensão do assunto.

Quanto à extensão, não deve ultrapassar quinze ou vinte linhas; utilizam-se frases curtas que, geralmente, correspondem a cada elemento fundamental do texto; porém, o resumo descritivo não deve limitar-se à enumeração pura e simples das partes do trabalho.

b) Resumo informativo ou analítico: é o tipo de resumo que reduz o texto a 1/3 ou 1/4 do original, abolindo-se gráficos, citações, exemplificações abundantes, mantendo-se, porém, as idéias principais. Não são permitidas as opiniões pessoais do autor do resumo. O resumo informativo, que é o mais solicitado nos cursos de graduação, deve dispensar a leitura do texto original para o conhecimento do assunto.
c) Resumo crítico: consiste na condensação do texto original a 1/3 ou 1/4 de sua extensão, mantendo as idéias fundamentais, mas permite opiniões e comentários do autor do resumo. Tal como o resumo informativo, dispensa a leitura do original para a compreensão do assunto.
d) Resenha: é um tipo de resumo crítico; contudo, mais abrangente. Além de reduzir o texto, permitir opiniões e comentários inclui julgamentos de valor, tais como comparações com outras obras da mesma área do conhecimento, a relevância da obra em relação às outras do mesmo gênero etc.
e) Sinopse (em inglês, synopsis ou summary; em francês, résumé d´auteur): neste tipo de resumo indicam-se o tema ou assunto da obra e suas partes principais. Trata-se de um resumo bem curto, elaborado apenas pelo autor da obra ou por seus editores.

SALOMON (1977, p. 176-7) indica a maneira certa e a errada de elaborar uma sinopse:

“Ensaios de acumuladores elétricos do tipo ácido-chumbo”. João William MERECE

Errado:

Como introdução ao seu trabalho o autor dá definição dos termos usados de acordo com as especificações brasileiras recomendadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), enumera os aparelhos a serem usados e explica o tratamento prévio necessário ao êxito nos ensaios.

Explica, com pormenores, as fases dos ensaios parciais e apresenta vários gráficos e tabelas dos resultados obtidos. Expõe também a diferença entre os métodos S.A.E. (Society of Automotive Engineers) e os da ABNT, usados nos ensaios.

Certo:

Definição dos termos usados, de acordo comas especificações da ABNT. Aparelhos usados e tratamento prévio necessário ao êxito dos ensaios. Fases dos ensaios parciais: determinação da tensão final de carga, da f. e m., da capacidade em A-h e W-h, dos rendimentos. Gráficos e tabelas dos resultados obtidos. “Diferença entre os métodos da S.A.E. e da ABNT.”

Observe-se a linguagem objetiva, concisa, as frases curtas do exemplo certo. Com menos palavras, o modelo certo oferece muito mais informações.

4. Redação de Resumos: Parágrafos e Capítulos

A técnica de resumir difere, no modo de redigir, quando se trata de um texto curto ou de uma obra inteira. Por texto curto compreende-se o que consta de um parágrafo a um capítulo, embora esta não seja uma classificação rígida.

Parágrafos e capítulos podem ser resumidos aplicando-se a técnica de sublinhar e redigindo-se o resumo pela organização de frases, baseadas nas palavras sublinhadas. Este sistema não constitui regra absoluta, mas tem a vantagem de manter a ordem das idéias e fatos e propiciar a indispensável fidelidade ao texto.

Usar vocabulário próprio ou do autor não é questão relevante, desde que o resumo apresente as principais idéias do texto, de forma condensada.

Um texto mais complexo resume-se com mais facilidade se preliminarmente for elaborado um esquema com as palavras sublinhadas.

Não se admitem acréscimos ou comentários ao texto, mas as opiniões e pontos de vista do autor (do original) devem ser respeitados.

Nos textos bem estruturados, cada parágrafo corresponde a uma só idéia principal. Todavia, alguns autores são repetitivos e usam palavras diferentes, que contêm as mesmas idéias, em mais de um parágrafo, por questões didáticas ou de estilo. Neste caso, os parágrafos reiterativos devem ser reduzidos a um apenas.

Exemplos de resumo:

a) Resumo que não se prende fielmente às palavras sublinhadas:

“Na psicanálise freudiana muita comportamento criador, especialmente nas artes, é substituto e continuação do folguedo da infância. Como a criança se exprime em jogos e fantasias, o adulto criativo o faz escrevendo ou, conforme o caso, pintando. Além disso, muito do material de que ele se vale para resolver seu conflito inconsciente, material que se torna substância de sua produção criadora, tende a ser obtido das experiências da infância. Assim, um evento comum pode impressioná-lo de tal modo que desperte a lembrança de alguma experiência anterior. Essa lembrança por sua vez promove um desejo, que se realiza no escrever ou no pintar. A relação da criatividade com o folguedo infantil atinge máxima clareza, talvez, no prazer que a pessoa criativa manifesta em jogar com idéias, livremente, em seu hábito de explorar idéias e situações pela simples alegria de ver aonde elas podem levar” (KNELLER, 1976, p. 42-3).

RESUMO:

Na concepção freudiana, a criatividade dos artistas é substitutiva das brincadeiras infantis. A criança se expressa através de jogos e da fantasia, o adulto o faz através da literatura ou da pintura, inspirando-se em suas experiências da infância. Essa relação é confirmada pelo prazer que a pessoa criativa sente em explorar idéias e situações apenas pela alegria de ver aonde elas podem chegar.

b) Resumo baseado nas palavras sublinhadas:

“Vivemos num ambiente formado e, em grande proporção, criado por influências semânticas sem paralelo no passado: circulação em massa, de jornais e revistas que só fazem refletir, num espantoso número de casos, os preconceitos e as obsessões de seus redatores e proprietários; programas de rádio, tanto locais como em cadeia, quase inteiramente dominados por motivos comerciais; conselheiros de relações públicas, que não são mais que artífices, regiamente pagos, para manipular e remodelar o nosso ambiente semântico de um modo favorável a seu cliente. É um ambiente excitante, mas cheio de perigos, sendo apenas um pequeno exagero dizer que foi pelo rádio de Hitler conquistou a Áustria. Os cidadãos de uma sociedade moderna precisam, em conseqüência, de algo mais do que simples senso comum, recentemente definido por Stuart Chase como aquilo que nos diz que o mundo é plano.

Precisam esses cidadãos, de ficar cientificamente conscientes do poder e das limitações dos símbolos, especialmente das palavras, se é que desejam evitar ser levados à mais completa confusão, mediante a complexidade do seu ambiente semântico. Assim, pois, o primeiro dos princípios que governam os símbolos é este: o símbolo não é a coisa simbolizada; a palavra não é a coisa; o mapa não é o território que ele representa” (HAYAKAWA, 1972, p. 20-1).

Resumo:

Vivemos num ambiente formado por influências semânticas: circulação em massa de jornais e revistas que refletem os preconceitos e obsessões de seus redatores e proprietários; o rádio, dominado por motivos comerciais; as relações públicas, pagos para manipular o ambiente a favor de seus clientes. É um ambiente excitante, mas cheio de perigos. Os cidadãos de uma sociedade moderna precisam ficar conscientes do poder e das limitações dos símbolos, a fim de evitar confusão ante a complexidade de seu ambiente semântico. O primeiro princípio que governa os símbolos é este: o símbolo não é a coisa simbolizada; a palavra não é a coisa; o mapa não é o território que representa.

É muito importante que o aluno de graduação exercite bastante a técnica de resumir parágrafos, pois quem sabe resumir um parágrafo, saberá resumir um capítulo. Quem resume capítulos, com um pouco mais de prática das técnicas adequadas, saberá resumir uma obra inteira.

Os parágrafos para resumir podem abordar assuntos variados, procurando-se, sempre que possível, levar em consideração os conteúdos programáticos específicos de cada curso.

Exemplos de parágrafos para resumir:

1. “Naturalmente, a educação tem de ser tanto informativa quanto diretiva. Não podemos simplesmente ministrar informação sem ao mesmo tempo transmitir aos estudantes algumas aspirações, ideais e objetivos, a fim de que eles saibam o que fazer com a informação que receberem. Lembremo-nos, porém, que é também muito importante apresentar-lhes não apenas ideais destituídos de alguma informação real sobre a qual agir; à falta dessa informação, não lhes será nem ao menos possível usufruir desses ideais. A informação sem as diretivas, sem a informação, gravadas na memória mercê de freqüentes repetições, só produzem orientações intencionais que os incapacitam para as realidades da vida, deixando-os indefesos contra o choque e o cinismo dos anos subseqüentes” (HAYAKAWA, 1972, p. 210).
2. “Marx retoma de Hegel a concepção dialética da realidade, ou seja, afirmação de que a realidade vai se produzindo permanentemente mediante um processo de mudança determinado pela luta dos contrários, por força da contradição que trabalha o real, no seu próprio interior. Era a recuperação da temporalidade real, da historicidade, dimensão perdida desde o predomínio da filosofia grega sobre a visão judaica. Assim, a filosofia marxista, em continuidade com a filosofia hegeliana, concebe a realidade como se constituindo num processo histórico que, ao se efetivar, vai efetivando o próprio tempo, num processo criador. E este processo criador que ocorre por força da luta provocada pelas contradições que trabalham internamente a realidade é um processo dialético, de posição, negação e superação, de acordo coma tríade hegeliana da tese-antítese-síntese” (SEVERINO, 1986, p. 5).
3. “Como se sabe cada texto abre a perspectiva de uma multiplicidade de interpretações ou leituras: se, conforme se disse, as intenções do emissor podem ser as mais variadas não teria sentido a pretensão de se lhe atribuir apenas uma interpretação, única e verdadeira. A intelecção de um texto consiste na apreensão de suas significações possíveis, as quais se representam nele, em grande parte, por meio de marcas lingüísticas. Tais marcas funcionam como pistas dadas ao leitor para permitir-lhe uma decodificação adequada: a estrutura da significação, em língua natural, pode ser definida como o conjunto de relações que se instituem na atividade da linguagem entre os indivíduos que a utilizam, atividade esta que se inscreve sistematicamente no interior da própria língua” (KOCH, 1993, p. 161).
4. “É certo que a teoria analítica da linguagem não tem o rigor exemplar próprio das teorias formalizações ou matemáticas que coroam a lingüística moderna. É certo também que os lingüistas se interessam pouco pelo que a psicanálise descobre no funcionamento lingüístico, e, aliás, não vemos bem como é que pode ser possível conciliar as formalizações do estruturalismo americano e da gramática generativa, por exemplo, com as leis do funcionamento lingüístico tais como a psicanálise moderna as fórmulas depois de Freud. É evidente que são duas tendências contraditórias ou pelo menos divergentes na concepção da linguagem. Freud não é lingüista e o objeto da linguagem que ele estuda não coincide com o sistema formal que a lingüística aborda e de que conseguimos destacar a abstração lenta e laboriosa através da história. Mas a diferença entre a abordagem psicanalítica da linguagem e a lingüística moderna é mais profunda do que uma mudança do volume do objeto.

É a concepção geral da linguagem que difere radicalmente na psicanálise e na lingüística” (KRISTEVA, 1980, p. 315).

5. “Quando um bebê nasce à primeira coisa que todo mundo quer saber é o sexo. Nos primeiros dias de vida a diferença parece mais anatômica, mas à medida que vai crescendo, o bebê começa a se comportar como menino ou menina. Um problema controvertido é saber até que ponto esse comportamento tem base biológica ou é uma questão de aprendizado. Algumas feministas insistem em dizer que todas as diferenças comportamentais são ensinadas e que, deixando-se de lado as discrepâncias biológicas evidentes, a mulher é igual ao homem. Outros dizem que homem é homem que mulher é mulher e é por razões biológicas que os dois sexos se parecem se comportam e até mesmo se movimentam de modo diferente. Os entendidos em cinética têm levantado certo número de provas que reforçam os argumentos das feministas” (DAVIS, 979, p. 23).
6. “Os idiomas, em certo sentido, fazem pensar na formação de nebulosas. Um núcleo central mais definido e em torno dele uma imensa massa luminosa, reforma irregular. Uma nebulosa em que o próprio núcleo central não dispusesse de muita consistência, nem de fixidez demorada, mas que ainda assim se apresentasse mais densa que os bordos caprichosos e esgarçados. Este núcleo central é a estrutura do idioma, as palavras baluartes, os números, os determinativos, os pronomes, as preposições e conjunções – morfemas e palavras gramaticais. Em torno desse núcleo, o vocabulário supérfluo, de adorno ou estilístico, as expressões profissionais e especiais. Mais longe, nos bordos da figura da nebulosa, os provincianismos, os modismos, a colaboração de cada pessoa para a vida e a evolução do idioma” (LIMA SOBRINHO, 1977, p. 69).
7. “Houve tempo em que se poderia defender a idéia de que uma pesquisa científica era coisa de gênio, portanto algo excepcional e fora de qualquer restrição de planejamento. Hoje não é mais possível defender essa idéia, nem para a pesquisa científica, e, muito menos, para a tecnológica. Sabe-se que, na história da Técnica, intervêm comumente as ´invenções´ empreendidas por leigos e curiosos. Depois do estabelecimento da Tecnologia, essas ´invenções´ tornam-se cada vez mais raras, dando lugar às ´descobertas´, feitas por meio de pesquisas organizadas. Assim, tornou-se indispensável um plano de pesquisa que se constitua como programação dos trabalhos a serem realizados durante a pesquisa. Agora o trabalho não é mais simplesmente mental, como na fase anterior da escolha, compreensão e conhecimento. É necessário, agora, escrever um ´Plano de Pesquisa´ para fixa-lo e torna-lo independente da memória” (VARGAS, 1985, P. 2002).
8. “Nesse livro [A origem das espécies] o método de pesquisa utilizado por Darwin esclarece-se. Ele parte da observação da variação das espécies de animais domesticados e das plantas cultivadas cuja variabilidade é muito maior do que a que se observa no estado selvagem. Isto porque a seleção feita pelo homem é muito controlada e eficiente e de efeitos acumulados. Pode-se, assim, observar nitidamente que, numa espécie dada as crias não são jamais nem idênticas entre si nem aos seus pais. Há sempre uma diferença entre os indivíduos. Isto é um fato que pode dever à indução de uma lei geral: a lei da variabilidade. Entretanto, é, também, um fato notável que as singularidades inatas dos indivíduos são transmitidas por hereditariedade aos seus descendentes. Assim um criador pode preservar ou acentuar tais singularidades por acasalamentos efetuados artificialmente. Também desse fato se pode induzir uma lei da hereditariedade.

Há, portanto, uma evolução nas raças dos animais domésticos e plantas cultivadas baseada numa relação artificialmente dirigida pelo homem” (VARGAS, 1985, p. 63-4).

9. “Ninguém desconhece o sacrifício da quase totalidade de nossos acadêmicos, que vão para suas escolas após uma jornada de oito horas ou mais de trabalho profissional. Se isso é sumamente louvável, não o exime, por outro lado, do compromisso de estudar e, portanto, de descobrir tempo para estudar. É preciso descobrir tempo. Tempo para freqüentar as aulas dos diversos cursos, e tempo para estudos particulares. Se procurarmos, o tempo aparecerá. E lembremo-nos de que meia hora por dia representa três horas e meia por semana, quinze horas por mês e cento e oitenta horas por ano. E quem não conseguiria descobrir um ou mais espaços de meia hora em sua jornada? Ou quem não conseguiria fazer aparecerem esses espaços, se o quisesse realmente? Ou será que esses espaços não aparecem porque nós não os procuramos, por medo de encontrá-los? Quem quer descobre tempo, cria tempo, especialmente nós, brasileiros, que somos, por assim dizer, capaz do impossível” (RUIZ, 1991, p. 22).
10. “De fato, as descobertas da Física do século XX têm surpreendido a todos, revelando as limitações da linguagem científica e levando a uma profunda reflexão e revisão da concepção humana acerca do universo. A teoria quântica e a relatividade geral conduzem a uma visão do mundo bastante próxima às visões dos místicos orientais. O caráter essencialmente empírico do conhecimento místico parece ser o elemento fundamental para estabelecer-se o paralelo com o conhecimento científico. As soluções, em termos de linguagem, encontradas pelos místicos podem fornecer uma moldura filosófica consistente para as modernas teorias científicas, que expressas numa rígida e sofisticada linguagem matemática, parecem ter perdido toda relação com as nossas experiências sensoriais. No misticismo oriental sempre fica clara a limitação da linguagem e da lógica. As interpretações verbais da realidade são imprecisas e contraditórias.

A teoria quântica e a relatividade apontam nas mesmas direções: a realidade transcende a lógica clássica” (SZPIGEL, 1990, p. 2).

5. Redação de Resumos de Livros

O resumo de textos mais longos ou de livros inteiros, evidentemente, não poderá ser feito parágrafo por parágrafo, ou mesmo capítulo por capítulo, a partir do que foi sublinhado. Neste caso, o aluno deve adotar os seguintes procedimentos:

a) leitura integral do texto, para conhecimento do assunto;
b) aplicar a técnica de sublinhar, para ressaltar as idéias importantes e os detalhes relevantes, em cada capítulo;
c) reestruturar o plano de redação do autor valendo-se, para isto, do índice ou sumário, isto é, identificar, pelo sumário, as principais PARTES do livro; em cada parte, os CAPÍTULOS, os títulos e subtítulos. De posse desses elementos, elaborar um plano ou esquema de redação do resumo;
d) tomar por base o esquema ou plano de redação, para fazer um rascunho, resumindo por capítulos ou por partes;
e) concluído o rascunho, fazer uma leitura, para verificar se há possibilidade de resumir mais, ou se não houve omissão de algum elemento importante. Refazer a redação, com as alterações necessárias, e transcrever em fichas, segundo as normas de fichamentos.

Nesse tipo de resumo, a técnica de sublinhar é útil para ressaltar as idéias principais do texto, mas, como a redação não pode ser feita a partir do que foi sublinhado, é preciso sintetizar, procurar no sublinhado apenas o indispensável à compreensão global do assunto.

Nem sempre há necessidade de manter todos os títulos e subtítulos; a natureza da obra, do processo de raciocínio do autor e de sua forma de argumentação é que apontarão a necessidade de se conservar ou não a divisão do livro em partes e capítulos.

É indispensável considerar o resumo como uma recriação do texto, uma nova elaboração, isto é, uma nova forma de redação que utiliza as idéias do original.

Segundo Andrade (1992, p. 53), o resumo bem elaborado deve obedecer aos seguintes itens:

1. apresentar, de maneira sucinta, o assunto da obra;
2. não apresentar juízos críticos ou comentários pessoais;
3. respeitar a ordem das idéias e fatos apresentados;
4. empregar linguagem clara e objetiva;
5. evitar a transcrição de frases do original;
6. apontar as conclusões do autor;
7. dispensar a consulta ao original para a compreensão do assunto.

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