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segunda-feira, dezembro 2, 2024

Reflexões sobre uma Avaliação

SUMÁRIO

1. TEMA /OBJETO DE PESQUISA 
2. SITUAÇÃO PROBLEMA E HIPÓTESE 
2.1 Situação Problema .
2.2 Hipótese 
3. JUSTIFICATIVA 
4. OBJETIVOS 
4.1 Objetivo Geral 
4.2 Objetivos Específicos 
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
6. METODOLOGIA 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. TEMA /OBJETO DE PESQUISA

A educação vem enfrentando grandes problemas que têm levado a inúmeras discussões acerca da necessidade e da importância da avaliação escolar, bem como à forma como os professores vêem e se organizam para essa prática em sala de aula.
Apesar de hoje termos uma pedagogia transformadora que privilegia o desenvolvimento global da pessoa em detrimento do acúmulo de saberes, ainda é uma tarefa difícil para o professor fazer uma avaliação coerente quanto aos problemas relativos aos diferentes aspectos que os resultados avaliativos apresentam em sala de aula. 
Essa avaliação muitas vezes é feita de maneira inadequada devido à falta de subsídios e informações claras por parte do professor quanto ao real objetivo pedagógico da avaliação. O profissional possui, em regra, apenas a preocupação com técnicas e instrumentos para avaliar desempenhos esquecendo uma maior reflexão na forma como eles poderiam ser utilizados. Como diz Hoffmann (1993, p.9): […] isso exige tempo, amadurecimento e evolução.
As dificuldades constatadas demonstram a necessidade de um aprofundamento da análise acerca do problema, uma vez que a grande massa de professores tem pouca informação sobre a metodologia a ser utilizada, o que dificulta a obtenção de resultados avaliativos satisfatórios.
O presente trabalho objetiva realizar uma análise de como vêm sendo construídas e reconstruídas novas propostas avaliativas relativas ao público que atendemos hoje nas escolas públicas.

2. SITUAÇÃO PROBLEMA E HIPÓTESE

2.1 Situação Problema

As formas atuais de avaliação em sala de aula estimulam o desenvolvimento do aluno e contemplam as necessidades de aprendizado do discente, levando em conta suas possibilidades e limitações?

2.2 Hipótese

A ação avaliativa deve estar aberta a novas possibilidades, contemplando, em conjunto com dados objetivos, aspectos subjetivos individualizados relativos ao educando, oportunizando-lhe, sempre que possível, novos desafios.

3.JUSTIFICATIVA

Quando pensamos na necessidade de mudanças na forma como são feitas as avaliações não podemos desconsiderar que o aluno constrói seu conhecimento sob o prisma da dinâmica das relações que o cercam, sendo que estas estão permeadas por contradições, argumentações e alterações durante sua aprendizagem.
Para esse aluno é importante conhecer o resultado do empenho e esforço que desenvolveu. Este desenvolvimento contribuirá para o seu crescimento intelectual, social e moral, situando-o no processo avaliativo que está sendo construído. Em relação a isso, Saul (1988, p.61) diz que:
O compromisso principal da avaliação é o de fazer com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam a sua própria história e gerem as suas próprias alternativas de ação.
Para o professor a avaliação torna-se uma análise reflexiva dos seus métodos, servindo como ponto de partida para melhorar sua compreensão nas formas do desenvolvimento de aprendizagem do aluno. É mecanismo importante para poder conhecer as etapas que esse aluno encontra-se avançando ou para auxiliá-lo em suas dificuldades.
A avaliação atenderá a sua função didático-pedagógica quando alcançar eficácia em auxiliar o aprendiz e o professor no processo de ensino e aprendizagem, estimulando o aluno a uma reflexão sobre o que realizou e o professor a um maior comprometimento para com o diagnóstico na ação educativa. Segundo Boa Vida et alli (1992, p.3):
A avaliação só tem sentido se for acompanhada por uma mudança de atitudes, por uma concepção diferente do que seja, por parte do professor e dos alunos, a avaliação. Isto é, qual a sua função, o que é que se lhe deve pedir, como devemos atuar, em suma, quais são os seus reais objetivos. Faz-se necessário pensar na elaboração de novas formas avaliativas que correspondam às expectativas que o professor tem em relação ao aluno e seu aprendizado.

4. OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Analisar as formas de avaliação durante o processo de construção do conhecimento e da aprendizagem das series iniciais do ensino fundamental.

4.2 Objetivos Específicos

Desenvolver estratégias para diminuir os níveis de reprovação escolar, reduzindo a desigualdade por meio de uma pedagogia diferenciada.
Problematizar o sistema de avaliação tradicional classificatório como garantia de um ensino de qualidade e o sucesso do aluno na escola.
Promover situações para análise sobre a real condição do aluno ou grupo ao enfrentar as dificuldades no processo de avaliação classificatória.
Encontrar alternativas que levem o aluno a superar aspectos que não foram superados.
Refletir sobre a importância de se discutir a valorização de práticas avaliativas diversificadas que acompanhem o aluno em seus progressos e dificuldades.
Desenvolver indicadores para o aprimoramento do trabalho pedagógico na perspectiva de inclusão e emancipação do aluno.
Compreender os aspectos que permeiam o processo de construção do conhecimento e da aprendizagem humana caracterizada como um grande desafio para educando e educadores.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Melchior, Maria Celina 
[…] os professores, em geral, não tem clareza em relação a estas questões (O que é avaliar ? Por que avaliar ? A quem avaliar ? O que avaliar ? Quando avaliar ? ) e conseqüentemente sua ação avaliativa não é coerente com uma pedagogia transformadora necessária nos dias de hoje [grifo nosso].
Hoffman, Jussara
O caminho para o desenvolvimento é uma educação igualitária ,que acolha os filhos dessa geração em conflito e projete essa geração no futuro, conscientes do seu papel numa possível transformação. Se essa criança desde logo for considerada como de um futuro impossível, não terá nenhum tempo justo de provar o quanto poderemos contar com ela.
Salinas, Dino
[…] quando a realidade é a que, de uma forma ou de outra, envolve a profissão, podemos nos encontrar diante de uma maneira de identificar os problemas, ordená-los e dar-lhes solução que, podemos pensar, estará mediatizada pelo conhecimento e pelo domínio das teorias e dos procedimentos formais, dos regulamentos administrativos, da cultura profissional do cargo de trabalho (tradições, rotinas), etc ., mas que , na maior parte das vezes, estará orientada para a ação.
Freire, Paulo 
Ensinar exige querer bem aos educandos.
Glasser ,Willian 
A educação centralizada no fato e na resposta certa geralmente cria condições para uma luta entre professores e alunos

6. METODOLOGIA

A metodologia do presente projeto vai em direção de investigação na área de pesquisas teóricas, bibliográficas e descritivas cujos dados estejam em consonância com o tema apresentado.
Andrade (2002) destaca que a pesquisa descritiva preocupa-se em observar os fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-los e interpretá-los

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Freire, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura )
Glasser, W. Escolas sem fracasso. São Paulo: Cultrix, 1972.
Hoffmann, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993.
Melchior, M. C. Avaliação pedagógica: função e necessidade. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1994.
Salinas, D. Prova amanhã! A avaliação entre a teoria e a realidade. Porto Alegre: Artmed, 2004. 
Andrade, M. M. de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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