20.1 C
Sorocaba
domingo, janeiro 26, 2025

Marketing Esportivo

Autoria: Renato Dias Ribeiro

O Marketing Esportivo compreende ações voltadas para a prática e a divulgação de modalidades esportivas, clubes ou associações, seja pela promoção de eventos ou torneios, seja pelo apoio/patrocínio a clubes esportivos. Inclui, também, o trabalho de comunicação/marketing realizado por Academias, Centros de Práticas Esportivas etc..
Empresas e marcas líderes costumam privilegiar esta área, aproveitando-se da boa imagem de clubes e esportistas junto à opinião pública, como a Diadora, patrocinadora de Gustavo Kuerten – o Guga e, durante muitos anos, a Parmalat com o Palmeiras (entre outros times de futebol).
O Marketing Esportivo está extremamente profissionalizado em determinados países (vide Estados Unidos, em praticamente todas as modalidades esportivas, mas especialmente no basquete, futebol americano, beisebol e hóquei, para só citar os casos das bilionárias ligas nacionais; e o futebol europeu – mais especificamente o inglês, o espanhol e o italiano).
No Brasil, ele ainda é incipiente por várias razões, a mais importante delas é a visão amadorística dos nossos empresários do esporte que dele se aproximam para obter vantagens. As recentes CPIs instaladas no Brasil, para avaliar escândalos envolvendo clubes, federações, empresas de marketing esportivo e até atletas e treinadores, confirmam a tese de que ainda engatinhamos na área do negócio do esporte. A falta de ética e a corrupção aberta comprometem quaisquer iniciativas sérias de marketing esportivo.
Devemos, no entanto, apesar desse panorama sombrio no Brasil, destacar iniciativas importantes de muitas empresas nesta área, como a Gessy Lever, a Pirelli, a Petrobrás, o Banco do Brasil e as cooperativas da Unimed, que têm apoiado várias modalidades esportivas, em muitos Estados brasileiros.
A Fundação Getúlio Vargas e a FEA/USP recentemente passaram a trabalhar com mais atenção esta área de Administração do Esporte e Marketing Esportivo e já há especialistas nesse campo. A FGV divulgou em 2.001 um amplo estudo sobre o futebol no Brasil, destacando a necessidade de transparência, de planejamento e de profissionalização do setor.
Com certeza, esta área deverá evoluir nos próximos anos, em nosso País, menos em função da cultura dos empresários do esporte (os chamados cartolas) e mais pela importância que o lazer desempenha na sociedade da informação. Tenderemos, inevitalmente, a seguir, com as limitações óbvias da realidade econômica e social brasileira, os exemplos de outros países, onde o esporte é encarado com seriedade e movimenta bilhões de dólares. Por enquanto, a nossa situação continua preocupante: pouco incentivo à prática do esporte, apesar de uma população superior a 170 milhões, desempenho pifio nas competições internacionais (sobretudo, nas Olimpíadas), cartolas ricos e clubes e atletas pobres. O Marketing Esportivo profissional e um banho de ética nos dirigentes esportivos poderão mudar, radicalmente, este cenário.

Outros trabalhos relacionados

Privatização do Banco Banespa

INTRODUÇÃO Neste trabalho iremos abordar o tema privatização, mais especificamente do grupo Banespa, porem antes de iniciarmos a apresentação , vamos esclarecer o que é...

Integração entre a Família e a Escola

1 INTRODUÇÃO A relação família e escola é, sem dúvida, um dos temas mais discutidos na contemporaneidade, seja por pesquisadores, ou gestores dos sistemas e...

CONTRATO DE APRENDIZAGEM DE MENOR

CONTRATO DE APRENDIZAGEM DE MENOR (de acordo com a Lei 11.180/2005 – conversão da MP 251/2005, e, regulamentada pelo Decreto 5.598/2005) (papel timbrado da empresa) Entre ............................

O Príncipe

Autoria: Renato Dias Ribeiro O PRÍNCIPE Os Estados podem ser republicas ou principados, que foram herdados pelo sangue, ou foram adquiridos recentemente. Os principados hereditários encontram...