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segunda-feira, março 18, 2024

ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITO

ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITO

Introdução

Os conflitos existem desde o inicio da humanidade, fazem parte do processo de evolução dos seres humanos e são necessários para o desenvolvimento e o crescimento de qualquer sistema familiar, social, político e organizacional.
É possível pensar inúmeras alternativas para indivíduos e grupos lidarem com os conflitos. Estes podem ser ignorados ou abafados, ou sanados e transformados num elemento auxiliar na evolução de uma sociedade ou organização.
Se observarmos a história, até há pouco tempo a ausência de conflitos era encarada como expressão de bom ambiente, boas relações e, no caso das organizações, como sinal de competência.
Alguns profissionais viam o conflito de forma negativa, como resultante da ação e do comportamento de pessoas indesejáveis, associado á agressividade, ao confronto físico e verbal e a sentimentos negativos, os quais eram considerados prejudiciais ao bom relacionamento entre as pessoas e, consequentemente, ao bom funcionamento das organizações.
Para a psicanálise, o indivíduo fica em conflito quando as exigências internas são contrárias. Este conflito pode ser manifesto ou latente, na medida em que pode-se ter ou não consciência dele. O conflito manifesto aparece, por exemplo, entre um desejo e um valor moral, como pode ser o caso de dois sentimentos contraditórios e o latente pode aparecer como uma forma deformada deste manifesto, produzindo sintomas, desvio de comportamento, perturbações de caráter, etc.. A psicanálise considera o conflito como sendo positivo para o sujeito. O conflito é a noção central da teoria das neuroses e suas modalidades clínicas são relativamente fáceis de serem descritas. Geralmente ele representa uma dualidade entre o princípio da realidade e o princípio do prazer, onde o da realidade tende a manter uma superioridade. Freud coloca, como muito importante, a consideração de que há uma ligação intrínseca entre conflito e sexualidade. Para os psicanalistas, qualquer aprofundamento nas questões do conflito psíquico desemboca no complexo de Édipo. Neste, o conflito aparece como uma conjunção dialética e originária entre o desejo e a interdição. O conflito produz ansiedade, afinal qualquer escolha pressupõe perda de alguma coisa. O Behaviorismo não se utiliza da noção de conflito em nível das instâncias psíquicas e discute as situações conflituosas como: aproximação-aproximação, quando temos que decidir entre duas coisas boas; esquiva-esquiva, quando as coisas são igualmente ruins e finalmente aproximação-esquiva, quando optar por fazer uma coisa boa implicará em punição..

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