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domingo, maio 5, 2024

Sigmund Freud

Autoria: Flávia Moura

1.INTRODUÇÃO

Sigmund Freud (1856-1939), médico e neurologista austríaco, fundador da psicanálise. Seu trabalho com Jean Charcot, dedicado ao tratamento da histeria mediante a hipnose, dirigiu definitivamente seus interesses para o estudo científico dos distúrbios mentais.

2.O COMEÇO DA PSICANÁLISE

Freud dedicou seus esforços para explicar as doenças mentais de forma psicológica e não fisiológica, campo que denominaria “psicanálise”. A publicação da obra Estudos sobre a histeria (1893) marcou o começo desta teoria, formulada a partir de observações clínicas: os sintomas eram considerados como manifestações de energia emocional não descarregada, associada a traumas psíquicos esquecidos. Pouco tempo depois, aplicou o método de “associação livre”, idôneo para compreender os processos mentais inconscientes. Utilizando estas associações para interpretar os sonhos, formulou suas teorias sobre a sexualidade infantil, afirmativas que foram muito controvertidas. Desenvolveu a teoria da transferência, processo pelo qual as atitudes emocionais, estabelecidas durante a infância pela figura dos pais, são transferidas na vida adulta para outros personagens. O final deste período foi marcado pela obra A interpretação dos sonhos (1900), na qual expõe todos os conceitos fundamentais das teorias e técnicas psicanalíticas. Até 1906, Freud contava com um reduzido número de alunos e seguidores como Alfred Adler, Otto Rank, Abraham Brill, Eugen Bleuler e Carl Jung.

3.RECONHECIMENTO INTERNACIONAL

O crescente reconhecimento do movimento psicanalítico provocou a criação, em 1910, da Associação Psicanalítica Internacional. Enquanto isso, o movimento ganhava adeptos na Europa e Estados Unidos, apesar da oposição de alguns dos seus discípulos, contrários à tese sobre a origem sexual das neuroses. Sua principal contribuição foi o enfoque radicalmente novo na compreensão da personalidade humana. Fundou uma nova disciplina médica e formulou procedimentos terapêuticos que ainda hoje se aplicam no tratamento das neuroses. Entre outras obras, destacam-se Totem e tabu (1913), Além do princípio do prazer (1920) e Moisés e o monoteísmo (1939).

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