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quinta-feira, dezembro 12, 2024

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA

1. INTRODUÇÃO

A Logística vem sendo utilizada a muitos anos e pode ser traduzida com qualidade e exatidão sempre que as informações que são enviadas de uma determinada origem sejam a real tradução do empenho e profissionalismo dos que trabalham especificamente para atender as necessidades do cliente.

Por esse motivo, podemos afirmar que a competência na transmissão de comunicações assumem importante papel na cadeia Logística, pois proporciona oportunidades de melhorias no que diz respeito à redução de custos e a satisfação do cliente, visando melhores condições de aperfeiçoamento dos serviços.

A comunicação na Logística quando unida a tecnologia de informações, torna-se mais eficiente e efetiva para as empresas em geral, destacando-se sempre como um diferencial no mercado.

Temos como objetivo de trabalho demonstrar que a Comunicação e a Informação são extremamente importantes para a Logística Integrada e agregar conhecimentos específicos ao público para o qual se destina.

Analisando as informações apresentadas, nos questionamos acerca da importância da Comunicação e a informação para a Logística Integrada.

A metodologia utilizada na composição deste trabalho foi: Pesquisa de campo, Internet, Registros Fotográficos e Bibliografias.

1.1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

A Tecnologia da Informação é um termo comumente utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o modo de como esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas. A TI não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de dados.

A sigla TI, Tecnologia da Informação, abrange todas as atividades desenvolvidas na sociedade pelos recursos da informática. É a difusão social da informação em larga escala de transmissão, a partir destes sistemas tecnológicos inteligentes. Seu acesso pode ser de domínio público ou privado, na prestação de serviços das mais variadas formas.

A aplicação, obtenção, processamento, armazenamento e transmissão de dados também são objeto de estudo na TI. O processamento de informação, seja de que tipo for, é uma atividade de importância central nas economias industriais avançadas por estar presente com grande força em áreas como finanças, planejamento de transportes, design e produção de bens. O desenvolvimento cada vez mais rápido de novas tecnologias de informação modificou as bibliotecas e os centros de documentação (principais locais de armazenamento de informação) introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados a obras armazenadas; reduziu custos, acelerou a produção e possibilitou a formação instantânea de redes de âmbito mundial.

Além disso, tal desenvolvimento facilitou e intensificou a comunicação pessoal e institucional, através de programas de processamento de texto, de formação de bancos de dados, de editoração eletrônica, bem de tecnologias que permitem a transmissão de documentos, envio de mensagens e arquivos, assim como consultas a computadores remotos (via rede mundiais de computadores, como a internet). A difusão das novas tecnologias de informação trouxe também impasse e problemas, relativos principalmente à privacidade das empresas e ao seu direito à informação, pois os cidadãos geralmente não tem acesso a grande quantidade de informação sobre eles, coletadas por instituições particulares ou públicas.

A tecnologia da informação (TI) vem contribuindo para que a logística torne-se

Mais eficiente e efetiva na geração de valor para a empresa, destacando-se como um diferencial no mercado atual. Podemos dizer de uma forma resumida, que TI é a aplicação de diferentes ramos da tecnologia no processamento de informações, ou ainda que TI é o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação.

A evolução da tecnologia de informação nesses últimos 20 anos possibilitou

Ampla modificação do modus operante de diversas organizações, trazendo impactos positivos sobre o planejamento, a execução e o controle logístico. Com isso, criou-se um ambiente favorável para inovações na área de logística, motivadas principalmente pelo grande aumento na complexidade das operações. Por isso, a TI torna-se um recurso

Inevitável para uma empresa moderna. Este avanço da TI nos últimos anos permite às empresas executar operações que antes eram inimagináveis, visando, sobretudo, obter reduções de custo e/ou gerar vantagem competitiva. O TI é indispensável para o desenvolvimento logístico, mas qual é o papel da informação na Logística?

1.2 Papel da Informação na Logística

O fluxo de informações é de extrema importância nas operações logísticas,

Como: pedidos de clientes, necessidades de estoque, movimentações nos armazéns, etc.

Há alguns autores que apelidaram este fluxo de informações logísticas de “Modal Infoviário”. Antigamente, este fluxo se dava através de papéis, o que tornava a comunicação lenta, pouco confiável e propensa a erros. A transferência e o gerenciamento eletrônico de informações proporcionam uma oportunidade de reduzir custos logísticos mediante sua melhor coordenação, junto a um aperfeiçoamento de serviço (menos propenso a erros) e uma melhoria da oferta de informações ao cliente.

1.3 Sistemas de Informação

Os Sistemas de Informação são os sistemas ou práticas utilizadas pelas empresas para melhorar o seu desempenho incluindo ter um custo operacional adequado, processos logísticos inteligentes e integração com fornecedores e clientes através de ferramentas que serão discutidas ao longo deste artigo.

Um dos fatores mais relevantes ao desenvolvimento dos processos administrativos é a aplicação de tecnologia de informação, proporcionando um grande aumento de eficiência. Tais sistemas abrangem todas as ferramentas que a tecnologia disponibiliza para o controle e gerenciamento do fluxo de informação de uma organização (BALLOU, 1993).

Basicamente, podemos diferir os sistemas de informações em 4 níveis funcionaisilustrados no modelo piramidal abaixo:

Sistema Transacional: representa a base das outras operações, de onde são retiradas as informações das atividades de planejamento e coordenação. É o local onde são compartilhadas as informações logísticas com as outras áreas da empresa (Produção, Marketing, Finanças) ou da cadeia de suprimento.

Controle Gerencial: este nível funcional busca as informações no sistema transacional para poder gerenciar as atividades logísticas, incluindo neste patamar as ferramentas de mensuração como indicadores em geral.

Apoio à Decisão: este patamar da pirâmide de funcionalidade dos sistemas de informações logísticas utiliza softwares como ferramenta decisória para as atividades operacionais e estratégicas complexas, para que estas não sejam praticadas com embasamento somente no feeling.

Planejamento Estratégico: as informações logísticas obtidas das três níveis abaixo do topo entram como suporte para o desenvolvimento e para a melhoria contínua da estratégia logística.

Existem, no mercado, alguns tipos de ferramentas que facilitam e tornam a informação mais acurada para aplicação na cede ia de suprimentos, alguns exemplos destes sistemas são: o código de barras, o EDI (Electronic Data Interchange), o ECR (Efficient Consumer Response) e os ERPs que integram todos os outros.

2. SOFTWARES

2.1 Sistemas Integrados de Gestão / ERP (Enterprise Resource Planning)

Os ERP (Enterprise Resource Planning) ou sistemas de gerenciamento empresarial são sistemas complexos onde integram, de forma eficaz, todos os sistemas operacionais da empresa. Por ser um sistema que abrange toda a parte gerencial da empresa, a implantação dele não é simples exigindo da empresa uma série de modificações prévias.

Podemos também defini-los em termos de “sistemas de informação integrados adquiridos na forma de pacotes de software comercial, com a finalidade de dar suporte a maioria das operações de uma empresa”( SOUZA,1999).

Considerando a definição acima, podemos dizer que um ERP consiste basicamente na integração de todas as atividades do negócio, entre elas, finanças, marketing, produção, recursos humanos, compras logísticas, etc. Com o benefício direto de facilitar, tornar mais rápido e preciso o fluxo de informação permitindo assim o controle dos processos de negócios. Portanto, o processo de tomada de decisão empresarial.

Esses sistemas integrados de gestão

Segundo SOUZA (1999), existem características dos sistemas integrados de gestão que os tornam diferentes de outros sistemas existentes, permitindo-nos fazer uma análise de custo-benefício de suas aquisição, são elas:

– Os ERPs são pacotes comerciais;
– São desenvolvidos através de modelos padrões de processos;
– Integram sistemas de várias áreas das empresas;
– Utilizam um banco de dados centralizado;
– Possuem grande abrangência funcional.

Antes mesmo de a empresa fazer as pesquisas de fornecedores ERPs para aquisição dos pacotes comerciais, é recomendável que a mesma faça o levantamento da real necessidade da implantação do ERP, quais são as metas da empresa e o que ela espera do sistema. O próximo passo é consultar fornecedores que satisfaçam as necessidades previamente definidas.

Existem alguns forncedores de sistemas que geram solução na área logística e em outros segmentos que exigem tecnologia de informação. O mercado brasileira de fornecedores de sistemas, podemos citar dentre outros: SAP Brasil, Datasul, Manugustics, Promática, Scala e JDEdwards.

2.2 WMS—Warehouse Management Systems (Sistemas de Gerenciamento de Armazéns)

Para Arozo (2003), os sistemas de gerenciamento de depósitos e armazéns, ou WMS, são responsáveis pelo gerenciamento da operação do dia-a-dia de um armazém. Sua utilização está restrita a decisões totalmente operacionais, tais como: definição de rotas de coleta, definição de endereçamento dos produtos, entre outras.

Um WMS é um sistema de gestão integrada de armazéns, que operacionaliza de forma otimizada todas as atividades e seu fluxo de informações dentro do processo de armazenagem. Essas atividades incluem recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, carregamento, expedição, emissão de documentos, inventário, administração de contenedores entre outras, que, agindo de forma integrada, atendem às necessidades logísticas, evitando falhas e maximizando os recursos da empresa.

Um sistema de WMS busca agilizar o fluxo de informações dentro de uma instalação de armazenagem, melhorando sua operacionalidade e promovendo a otimização do processo. Isto é feito pelo gerenciamento eficiente de informação e recursos, permitindo à empresa tirar o máximo proveito dessa atividade. O WMS deve se integrar aos sistemas de gestão de informações corporativos (ERP), e desta maneira contribuir para a integração da sistematização e automação dos processos na empresa.

O WMS possui diversas funções para apoiar a estratégia de logística operacional direta de uma empresa, entre elas:

– Planejamento e alocação de recursos;
– Portaria;
– Recebimento;
– Inspeção e controle de qualidade;
– Estocagem;
– Transferências;
– Expedição;
– Inventários;
– Controle de contenedores;
– Relatórios.

2.3 RFID – Radio Frequency Identification

Identififcação via Radio Freqüência é, relativamente, uma das mais novas tecnologias de coleta automática de dados. Inicialmente surgiu como solução para sistemas de rastreamento e controle de acesso na década de 80. Uma das maiores vantagens dos sistemas baseados em RFID é o fato de permitir a codificação em ambientes não favoráveis e em produtos onde o uso de código de barras, por exemplo, não é eficiente.

Este sistema funciona com uma antena, um transmissor e um decodificador. Esses componentes interagem através de ondas eletromagnéticas transformando-as em informações capazes de ser processadas por um computador

A principal vantagem do uso de sistemas RFID é realizar a leitura sem o contato como no código de barras. Você poderia, por exemplo, colocar o transmissor dentro de um produto e realizar a leitura sem ter que desempacota-lo, ou por exemplo aplica-lo em uma superfície que será posteriormente coberta de tinta ou graxa.

Esse sistema pode ser usado para controle de acesso, controle de tráfego de veículos, controle de bagagens em aeroportos, controle de containers e ainda em identificação de pallets. O tempo de resposta é baixíssimo, tornando-se uma boa solução para processo produtivos onde se deseja capturar as informações com o transmissor em movimento.

RFID Software Function in the EPC Network

2.4 Rastreamento de Frotas com Tecnologia (GPS – Global Positioning System)

Rastreamento é o processo de monitorar um objeto enquanto ele se move. Hoje em dia é possível monitorar a posição ou movimento de qualquer objeto, utilizando-se de equipamentos de GPS aliados a link de comunicação. O casamento GPS + comunicação é necessário pois, o receptor GPS localiza sua própria posição; esta deve ser transmitida via canal de comunicação para uma central que fará efetivamente o monitoramento. Esta tecnologia é comumente conhecida como AVL (Automatic Vehicle Location).

GPS é um sistema de posicionamento mundial formado por uma constelação de 24 satélites que apontam a localização de qualquer corpo sobre a superfície terrestre. Um aparelho receptor GPS recebe sinais desses satélites determinando sua posição exata na Terra, com precisão que pode chegar à casa dos centímetros.

A tecnologia GPS é bem conhecida hoje, e comercialmente viável, tendo inclusive fornecedores de equipamentos consolidados e preços formados. As variáveis que efetivamente determinam o custo e o modo de operação do rastreamento de veículos são canal de comunicação entre o veículo e a central de monitoramento e o pacote de serviços oferecidos por esta central.

A ligação feita entre a central de comunicação e o ponto rastreado pode ser feita via telefonia celular que tem seus aparelhos baratos para a solução que oferece, e tem restrições como qualquer outra solução que é estar acessível apenas onde tem cobertura de telefonia celular e o custo da comunicação ainda é alto.

Outra opção é a comunicação via rádio. Esta modalidade é muito simples de implantar, tem um custo de implantação baixo, onde não há custo de comunicação, tendo que fazer a regulamentação com a ANATEL (no Brasil).

Com a possibilidade de rastrear veículos a empresa pode saber onde se encontra o veículo que está fazendo determinada entrega e fazendo um link com o sistema via web a empresa pode colocar a disposição do cliente a localização da entrega.

2.5 Código de Barras

O sistema surgiu da idéia de se criar um mecanismo de entrada de dados mais rápida e eficiente, vendo que com o passar do tempo mais microcomputadores estavam sendo fabricados com um grande potencial em armazenamento e processamento de dados.

A leitura de código de barras exige que sejam utilizados alguns aparelhos específicos e que são adotados conforme a necessidade da empresa. Alguns desses aparelhos são os leitores (caneta ótica, slot reader, leitor CCD, pistola laser, scanner omnidirecional e o leitor automático de documentos), os decodificadores (decodificador para teclado, decodificador para interface serial e decodificador para joystick) e impressoras especiais (software para impressão e impressoras profissionais). As impressoras matriciais não têm funcionalidade para esse fim. As impressoras jato de tinta e laser não estão adaptadas para comportar rolos de etiquetas e papel contínuo. Por isso é que foram desenvolvidas impressoras profissionais para impressão de código de barras.

Existe uma padronização mundial para a leitura de código de barras. Para cada produto ou objetivo da identificação existe um tipo de código. Por exemplo:

O EAN – 13, EAN – 8 e UPC são utilizados na unidade de consumo, ou seja, na embalagem do produto que o consumidor final esta comprando. Exemplo: 1 litro de leite em caixa;

O EAN/DUN – 14 (SCC – 14) / UCC/EAN 128 são utilizados nas caixas que embalam as várias unidades desses produtos unitários. Exemplo: um engradado contendo 12 litros de leite em caixa;

O UCC/EAN – 128 são usados nos pallets dentro dos galpões de supermercados ou distribuidores. Estes levam no código de barras Identificadores de Aplicação (AI).

O código de barras, comprovadamente, tem uma margem de erro menor que a coleta de dados feita manualmente, sendo assim a maneira mais eficaz de coletar dados em termos velocidade da informação, facilidade de migração para o sistema de controle de estoque e facilidade da adoção da prática do VMI (citado na seção 3.10).

2.6 EDI (Electronic Data Interchange)

O EDI, ou Intercâmbio Eletrônico de Dados é um sistema que auxilia diretamente, principalmente, a rotina dos vendedores agilizando o processo de comunicação com a empresa na transmissão de dados. Todas as informações que um vendedor precisa coletar e transferir para a empresa em um segundo momento, ele faz de forma on line evitando assim a demora no in put do pedido e ele ainda tem a possibilidade de consultar o estoque da empresa e informar ao cliente a possibilidade de disponibilizar a mercadoria.

Com a implantação desse sistema com sucesso podemos detectar imensuráveis benefícios trazidos por ele à sua empresa. Consegue-se com ele reduzir custos administrativos, reduzir o estoque (considerando que estoque parado é capital improdutivo, então temos ainda uma economia significativa para investimentos dependendo da área comercial da empresa), reduzir custos e desgastes com o cliente com os itens faltantes, pois se a tecnologia permite transmissão de dados on-line temos a informação acurada e instantânea da posição de estoque. Outros benefícios é que o sistema ainda faz com que o índice de divergências na entrega e no recebimento de mercadorias seja próximo de zero, e permite o melhor gerenciamento de rotas de transporte.

Toda essa tecnologia a disposição do profissional de vendas faz com que ele se sinta mais valorizado e aumente sua produtividade se dedicando a área fim da empresa – as vendas. E tão importante quanto aumentar as vendas para a empresa é o fato de que, tanto pela tecnologia de software e hardware envolvida quanto pelo corpo funcional há um ganho no valor agregado da empresa.

2.7 VMI – Vendor Managed Inventory

O VMI ou Estoque Administrado pelo Fornecedor é uma ferramenta muito importante principalmente para a cadeia de suprimentos que pretende ou já trabalha com o JIT (Just-in -Time). O principal objetivo desta técnica é fazer com que o seu fornecedor, através de um sistema de EDI, verifique a sua real necessidade de produto, no momento certo e na quantidade certa. Este recurso tem uma maior funcionalidade para as empresas que um grande número de fornecedores e possui um amplo mix de produtos.

A integração permite que se faça de acordo com o forecast uma mudança de planejamento de reabastecimento, pois a informação chega ao seu fornecedor em tempo real. O nível de detalhamento é tanto que, detectada a demanda de produto acabado, o software se encarrega de traçar planos para a produção, planejamento de abastecimento e distribuição para os depósitos.

2.8 ECR (Efficient Consumer Response)

O ECR, Resposta Eficiente ao Cliente, não é um sistema e nem é uma técnica, é um conjunto de práticas desenvolvidas em conjunto com fabricantes, distribuidores e varejistas com o objetivo de obter ganhos por eficiência nas atividades comerciais e operacionais entre as empresas prestando assim um serviço de qualidade ao consumidor final.

As grandes redes de varejistas como Wall Mart, por exemplo, tem centenas de fornecedores, outra infinidade de produtos diferentes e precisa de uma cadeia de suprimentos totalmente integrada para poder oferecer aos seus clientes o produto na prateleira. Para isso acontecer é necessário que a rede adote algumas práticas de reengenharia de processos e Benchmarking ,inclusive utilizado-se da tecnologia de informação. Sendo as mesmas, premissas para começar a pensar em integração e gerenciamento da cadeia de suprimentos.

Os requisitos para se por em prática a filosofia do ECR e fazer os checa outs nas saídas das mercadorias das lojas (PVs) e ter o controle do estoque no fornecedor. Como o volume de produtos é muito grande, tanto o fornecedor quanto o varejista, precisa utilizar uma coleta de informação que seja acurada e rápida tendo a sua disposição o código de barras. E o controle do estoque do ponto de venda feita pelo fornecedor é usada a ferramenta de VMI co transmissão de dados via EDI, onde temos precisão e rapidez na operação.

A cadeia produtiva ideal passa por alguns sistemas de informação em uma ordem lógica:

2.9 ERP (Enterprise Resource Planning)

ERP é um termo genérico para um conjunto de atividades executadas por um software multi-modular, que tem por objetivo auxiliar o fabricante ou o gestor de uma empresa nas importantes fases do seu negócio, incluindo o desenvolvimento de produtos, compra de itens, manutenção de estoques, interação com os fornecedores, serviços a clientes e acompanhamento de ordens de produção. O ERP pode também incluir módulos aplicativos para os aspectos financeiros e até mesmo para a gestão de recursos humanos. Tipicamente, um sistema ERP usa ou está integrado a uma base de dados relacional.

O ERP tem suas raízes no MRP, – trata-se de um processo evolutivo natural. São apresentados algumas funções básicas de um ERP (prover dados integrados e fidedignos) e exemplos de módulos que podem compor um ERP (fabricação, finanças, RH, etc.).

Podemos definir ERP como uma arquitetura de software que facilita o fluxo de informações entre todas as atividades de uma empresa, como fabricação, logística, finanças e recursos humanos. Normalmente, é composto por um banco de dados único, operando em uma plataforma comum que interage com um conjunto de aplicações.

O ERP emprega tecnologia cliente/servidor. Isto significa que o usuário do sistema (cliente) roda uma aplicação (rotina de um módulo do sistema) que acessa as informações de uma base de dados única (servidor). O banco de dados interage com todos os aplicativos do sistema. Desta forma, elimina-se a redundância de informações e redigitação de dados, o que assegura a integridade das informações obtidas. É apresentado uma base de dados central interagindo com os vários módulos de uma arquitetura ERP, dentro de uma visão logística de administração de recursos, estando numa extremidade os clientes e noutra os fornecedores.

Dentre os motivos que levam uma empresa a usar ERP, podem ser citados:

. Permanecer competitivas
. Melhorar a produtividade
. Melhorar a qualidade
. Melhorar os serviços prestados aos clientes
. Reduzir custos, estoques
. Melhorar o planejamento e alocação de recursos

2.10 Sistema SAP Retail

O sistema SAP Retail é um sistema totalmente integrado de administração de mercadorias. Ele faz o levantamento do conjunto completo de processos empresariais necessários a estratégias competitivas de sortimento, diferentes formatos de varejo e distribuição e logísticas baseadas em ECR. O sistema oferece todas as funções necessárias para a modelagem de processos empresariais em uma sociedade de varejo.

Com o sistema SAP Retail, a SAP procurou modelar toda a” Cadeia de valores”, todas as ligações do pipeline logístico, do consumidor ao fornecedor. Dessa forma, os varejistas podem otimizar todo o conjunto de processos empresariais e verificações de controle ao administrar o fluxo de mercadorias e informações entre fornecedores, varejistas e consumidores

O sistema SAP Retail é um sistema totalmente integrado de administração de mercadorias. Ele faz o levantamento do conjunto completo de processos empresariais necessários a estratégias competitivas de sortimento, diferentes formatos de varejo e distribuição e logística baseada em ECR. O sistema oferece todas as funções necessárias para a modelagem de processos empresariais em uma sociedade de varejo.

Com o sistema SAP Retail, a SAP procurou modelar toda a”Cadeia de valores”, todas as ligações do pipeline logístico, do consumidor ao fornecedor. Dessa forma, os varejistas podem otimizar todo o conjunto de processos empresariais e verificações de controle ao administrar o fluxo de mercadorias e informações entre fornecedores, varejistas e consumidores.

O sistema SAP Retail é um sistema totalmente integrado de administração de mercadorias. Ele faz o levantamento do conjunto completo de processos empresariais necessários a estratégias competitivas de sortimento, diferentes formatos de varejo e distribuição e logística baseadas em ECR. O sistema oferece todas as funções necessárias para a modelagem de processos empresariais em uma sociedade de varejo.

Com o sistema SAP Retail, a SAP procurou modelar toda a” Cadeia de valores”, todas as ligações do pipeline logístico, do consumidor ao fornecedor. Dessa forma, os varejistas podem otimizar todo o conjunto de processos empresariais e verificações de controle ao administrar o fluxo de mercadorias e informações entre fornecedores, varejistas e consumidores

. A área de processo empresarial intitulada “Administração de mercadorias” abrange o suprimento, armazenamento, distribuição e venda de mercadorias. O sistema SAP Retail suporta cenários de atacado e varejo.

O Sistema de Informação para Retail (RIS) permite planejar, monitorizar e rastrear os movimentos de mercadorias por toda a cadeia de suprimento.

Os principais processos de administração de mercadorias incluem:

· Administração de sortimento
· Cálculo do preço de venda
· Administração de promoção
· Alocação
· Planejamento de necessidades e Compras
· Entrada de mercadorias
· Revisão de faturas e a subseqüente liquidação de estipulações de fim de período
· Administração de depósito
· Picking e fornecimento
· Faturamento
· Suprimento da filial

Os processos de administração de mercadorias permitem controlar e coordenar toda a cadeia de valores e reagir rapidamente às modificações no comportamento do consumidor. As novas tendências, como o comércio eletrônico ou o ECR, fluem de forma contínua em direção aos ciclos de desenvolvimento. O sistema SAP Retail também considera as modificações nas estruturas legais ou práticas empresariais – como, por exemplo, o sistema de franquias. Isso garante que os varejistas não apenas tenham um investimento garantido, mas também possam se adaptar rapidamente a um mercado instável. O crescimento da sociedade não é prejudicado por restrições do sistema, ao qual é possível incorporar com eficiência as modificações ocorridas no mundo real.

2.11 Comércio eletrônico ou E-commerce

Comércio eletrônico ou e-commerce, ou ainda comércio virtual, é um tipo de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, um computador. O ato de vender ou comprar pela internet é em si um bom exemplo de comércio eletrônico. O mercado mundial está absorvendo o comércio eletrônico em grande escala. Muitos ramos da economia agora estão ligadas ao comércio eletrônico.

No início, a comercialização on-line era e ainda é, realizada com produtos como CD’s, livros e demais produtos palpáveis e de características tangíveis. Contudo, com o avanço da tecnologia, surge uma nova tendência para a comercialização on-line. Começa a ser viabilizado a venda de serviços pela web, como é o caso dos pacotes turísticos, por exemplo. Muitas operadoras de turismo estão se preparando para abordar seus clientes dessa nova maneira.

3. INFOVIAS

Infovias são estradas eletrônicas onde pode transitar todo tipo de informação, na forma de texto, som ou imagem, entre um ponto gerador e diferentes pontos receptores. Elas são formadas por plataformas eletrônicas, destacando-se como principais o telefone, a televisão, a Internet, os servidores, as bibliotecas multimídia e as salas de videoconferência.Surgiu da idéia de criar uma rede sem centro, quebrando o tradicional modelo de pirâmide conectado a um computador central.Conceitualmente, é a possibilidade de romper com o modelo de ação baseado em uma diretriz central. Por definição, a infovia torna descentralizada cada ação. Por isso mesmo, global e coletiva.

3.1 Características da Infovias

O que caracteriza a atual revolução tecnológica não é a centralidade de conhecimentos e informação, mas a aplicação destes conhecimentos e desta informação para a geração de conhecimentos e de dispositivos de processamento/comunicação da informação em um ciclo de realimentação comulativo entre a inovação e seu uso. Trata-se de tecnologias para agir sobre informação, não apenas informação para agir sobre tecnologias, de modo que a própria informação se torna o produto do processo produtivo. É exatamente esta inovação que é responsável pelo “remodelamento da base material da sociedade”.

A tecnologia da comunicação digital por cabo, por fibra ótica ou via satélite, junto com a tecnologia da computação deu origem à rede que com suas infovias e autoestradas da informação constitui-se na infra-estrutura da nova economia do conhecimento, sobrepondo-se “à infra-estrutura das economias baseadas na indústria e exploração de recursos, constituída por redes de energia elétrica, estradas, pontes e outros serviços”, como afirma Juan Luis Cebrián em A Rede (Summus Editorial, pg.14).

Da mesma forma que a infra-estrutura física de transporte ferroviário, marítimo, fluvial e aéreo foi essencial ao desenvolvimento da sociedade industrial, as Infovias são essenciais para garantir a integração e competitividade das pessoas, das comunidades, das cidades e dos estados na Sociedade do Conhecimento.

Cidades, estados e países a exemplo de Cleveland (USA), Corpus Christi (Tx – USA), Taipé (China – Formosa), Califórnia (USA) e Cingapura remodelaram a sua infra-estrutura tradicional da economia industrial em uma nova infra-estrutura baseada nas tecnologias de informação e de comunicação adequada para a economia do conhecimento.

Criar algo inovador para as empresas e que pudesse ao mesmo tempo direcionar e avaliar as atividades e organiza-las de forma única, foi o que nos motivou a dar este passo empreendedor no meio empresarial e tecnológico.

Seguindo este caminho, empresas incubadas se relacionam ente si, acreditando na idéia da criação de um pólo de desevolvimento tecnológico.

Temos trabalhado muito para que nossa solução seja a mais funcional e simples possível no que diz respeito a quem utiliza nosso serviço, mas complexa na absorção, no compilamento e na execuçao das informações de nossos clientes. Tudo é baseado na comunicação via internet ou “modal infoviário”, o que propicia uma interação entre os consultores da Log1 e os usuários da solução de forma transparente, simultânea, interativa e completa. A rede como uma ferramenta de acesso a dados esta ai a disposição de todos para que façamos uso de toda sua funcionalidade. O que queremos dela de forma efetiva, é buscar e proporcioanar soluções que aumentem a visibilidade do seu negócio, que promovam a interação entre as empresas que tenham interesses em comum, que elimine gargalos de administração, gestão, transporte, armazenagem, exportação; tudo que esteja ligado diretamente a uma cadeia logística.

Mais que propor uma reflexão, a Log1 busca ser referência inovadora no uso da internet para fins comerciais, levando a capacidade das relações via web muito além de uma simples consulta.

Referências Bibliográficas

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LALONDE, B. J. Issues in Supply Chain Costing. Dispponível em:

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LEE, Hau L; WHANG, Seungjin. Gestão da e-scm, a cadeia de suprimentos eletrônica. HSM management, São Paulo. Editora HSM Ma

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