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domingo, março 17, 2024

DERMATITE SEBORRÉICA

Introdução

A dermatite seborréica é uma inflamação crônica da pele que surge em função de uma predisposição genética. As erupções características da doença ocorrem predominantemente nas áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas, o couro cabeludo, mas também podem ocorrer na região da barba, pálpebras, sobrancelhas, pavilhão auricular e no tronco.

As características da doença são a produção de oleosidade (seborréia), descamação (caspa) e prurido (coceira). Quando atingem a pele, as lesões da dermatite seborréia são avermelhadas e com descamação gordurosa. As áreas mais atingidas são a face (principalmente o contorno nasal, supercílios e fronte), e a região torácica.

A dermatite seborréica é uma afecção freqüente e com distribuição universal, que acomete 1-3% da população geral, 3-5% dos adultos e jovens e 20-83% dos pacientes com HIV, predomina em homens, entre 18-50 anos. A maior incidência masculina pode ser explicada pela ação do hormônio andrógeno sobre as glândulas sebáceas. Incia-se geralmente na adolescência coincidindo com o início do funcionamento das glândulas sebáceas. Pacientes HIV positivo e como mal de Parkinson, freqüentemente desenvolvem a dermatite de maneira grave.

As causas da dermatite seborréica não são conhecidas. Sabe-se que alterações hormonais, estresse, clima seco, frio e mudanças bruscas de temperatura agravam o quadro.

A dermatite seborréica é uma condição crônica e o tratamento deve ser constante para que não haja a proliferação do fungo. A doença, que não tem cura e sim controle, costuma se agravar no inverno e em situações de fadiga ou estresse emocional. Acometendo tanto homens quanto mulheres e recém nascidos e com maior incidência em portadores de infecção de HIV.

Caspa

Dermatite seborréica, também conhecida pelos nomes de seborréia, caspa, eczema e pitiriase é uma afecção crônica que se manifesta em partes do corpo onde existe maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas ou a presença de um fungo, o Pityrosporum ovale.

A dermatite seborréica não é contagiosa, ocorre em ambos os sexos, tem períodos de melhoras e pioras, sendo que 50% da população têm caspa pelo menos uma vez ao ano.

A caspa pode ser seca ou oleosa. A oleosa é a chamada seborréia e provoca placas sobre o couro cabeludo.

A dermatite seborréica é por vezes considerada uma forma mais grave de caspa, requerendo cuidados médicos, porém o mais provável é que seja uma condição diferente, que provoca vermelhidão, coceira e inflamação do couro cabeludo, além da descamação. Outras condições que podem ser confundidas com estes quadros e que requerem atenção médica e diferente tratamento são a psoríase e o eczema.

A Dermatite seborréica acontece quando há um aumento da produção de óleo pela glândula sebácea e conseqüente descamação do couro cabeludo, o que gera os floquinhos caídos na roupa.

Ela se densenvolve-se de maneira crônica, com períodos de exacerbação e remissão, relacionados, sobretudo, com estresse e alterações climáticas.

Todas as pessoas possuem, em seu couro cabeludo, o fungo causador da caspa vivendo em equilíbrio. A caspa ocorre quando esse equilíbrio é rompido e a quantidade de fungo aumenta.

O Malassezia, em quantidade excessiva, produz substâncias químicas que irritam as células do couro cabeludo, diminuindo seu ciclo de vida. Estas células passam a se repor até cinco vezes mais rápido, se desprendendo em conjunto e tornando a caspa visível no cabelo e nas roupas.

Quando o problema de dermatite seborréica atinge estágios mais avançados, pode se estender, inclusive, para outras áreas do corpo, que não o couro cabeludo. Por isso, a doença pode ser classificada em três tipos:

1. Seborréia leve ou caspa – afeta, principalmente, o couro cabeludo, provocando descamação abundante acompanhada ou não de queda de cabelo.
2. Seborréia moderada – caracteriza-se por secreção abundante de sebo pela

pele. Brilho excessivo, aspecto gorduroso e pele com acne são as características principais, assim como os poros das glândulas sebáceas muito dilatadas.

3. Seborréia grave – o sebo produzido não é excretado e acumula-se na pele, que se torna espessa e coberta de crostas. Extrapola o couro cabeludo, podendo espalhar-se pela face, tronco e órgãos genitais.

Uma outra apresentação da Dermatite Seborréica é a chamada Blefarite Seborréica, que atinge as pálpebras (caspas nas pálpebras). ( fig.6 )

Levedura do Gênero Malassezia

As leveduras lipofícas saprófitas do gênero Malassezia são apontadas com principal agente etiológico da Dermatite Seborréica, com seus mecanismos ainda desconhecidos, eles são classificados em seis espécies lipofílicas e lipodependentes: M. furfur, M. sympodialis, M. globosa, M. obtusa, M. restricta e M. slooffia, nenhuma das espécies citadas tem papel preponderante comprovado na Dermatite Seborréica, tanto em pessoas saudáveis quanto em imunossuprimidos HIV.

Resposta inflamatória

O mecanismo de resposta à Malassezia ainda permanece obscuro. Admite-se que possa haver toxicidade direta, reação imunológica, ou falha no mecanismo supressor da resposta imunológica normal aos microorganismos que habitualmente colonizam a superfície cutânea.

No local ocorre uma reação primária com um aumento do número de células NK1+ e CD16+ e ativação do completo, ocorrendo uma estimulação irritante e não-imunogênica do sistema de defesa. Isto acontece devido aos produtos liberados pela levedura, mas ainda não estão esclarecidos o mecanismo e a natureza pelo qual esses irritantes penetram na pele. Sabe-se que as leveduras produzem substancias irritantes potencias, incluindo atividade da lípase e a ativação do complemento, via clássica ou alternativa, podendo contribuir para uma inflamação inespecífica.

Em algumas pesquisas foram avaliados o sistema imunológico de pacientes com Dermatite Seborréica e foram encontrados resultados conflitantes. O estudo do Malassezia sobre suas respostas humorais e celulares são inconsistente, as vezes mostrando aumento, ora diminuição e as vezes ausência de alterações. A pele sem lesão apresenta resposta imunológica semelhantes a pele lesionada, o que parece ter uma sensibilidade maior á levedura, ou neste local já houve lesão pré-clinicas.

Mas até agora os conhecimentos obtidos são insuficientes para sustentar que o efeito da toxicidade direta ou reação imunológica seja o mecanismo primário da doença. Outra explicação seria uma falha no mecanismo supressor da resposta inflamatória do paciente, os pacientes com Dermatite Seborréica parecem produzir respostas inflamatórias a uma quantidade aparentemente normal de Malassezia na pele. O aumento de Dermatite Seborréica em pacientes com desordens imunossupressoras, principalmente HIV, sugere uma relação importante entre Malassezia e o sistema imune, mas com tudo o mecanismo ainda não está esclarecido. A redução dos níveis de CD4 está relacionada com quadros mais graves de Dermatite Seborréica, o que levanta a hipótese de que haja uma relação entre a intensidade da imunossupressão e a severidade da doença.

Produção Sebácea

As leveduras do Malassezia pode ser encontrada nas glândulas Sebáceas. O organismo humano possui entre 100-900 glândulas/cm2 de pele, possibilitando o contato da levedura ou produto de sua degradação ( derivados da atividade da lípase ) com vasos sangüíneos adjacentes. Esta pode ser a via por onde os indivíduos predispostos são afetados.

O papel que a seborréia tem na Dermatite Seborréica ainda não está definido. A lesão geralmente acomete as áreas com maior produção e atividade de glândulas sebáceas, surgindo uma relação com o funcionamento glandular, que ocorre sob a influência hormonal. As glândulas sebáceas são ativadas no nascimento em resposta aos andrógenos maternos, se a Dermatite Seborréica acontece no período neonatal, logo desaparece entre 6 e 12 meses, que é quando termina esse estimulo. A forma adulta ou clássica, inicia-se na puberdade, com o pleno funcionamento glandular. O pico de maior atividade glandular compreende o período entre 18 e 40 anos. Em todas as idades a Dermatite Seborréica é mais comum em homens, pois sua produção sebácea é maior.

Outros Microorganismos

A Dermatite Seborréica é uma doença na qual a microflora de superfície de pele normal parece ser responsável pelo desencadeamento de uma resposta inflamatória crônica. Isto está ligado á certos antígenos, incluindo microorganismos que estão presentes na pele humana normal. Algumas alterações da Dermatite Seborréica podem ser mimetizadas com a aplicação cutânea desses microorganismos mortos, o que leva a se questionar o papel de Malassezia com agente único na etiologia da doença.

O uso de antibiótico, a maceração induzida pela oclusão e a umidade local podem induzir uma supercolonização por Staphylococcus ou Cândida, podendo agravar o quadro.

Anormalidades na Neurotransmissão

A incidência de Dermatite Seborréica tem aumentado em pacientes com desordens do Sistema Nervoso Central, com doenças de Parkinson, epilepsia, siringomielia, paralisa dos nervos cranianos e paralisias tronculares. Isto pode estar acontecendo devido à elevação nos níveis sebáceos ocasionada por imobilidade e aumento da colonização pela levedura. Nestes casos a apresentação clinica são mais extensas e refratárias ao tratamento.

As drogas neurolépticas que induzem os sintomas de Parkinson podem induzir a Dermatite Seborréica, surgindo a possibilidade de que peptídios ou neurotrasmissores químicos estejam envolvidos no mecanismo da doença. Há melhora clínica da Dermatite Seborréica, nos pacientes de Parkinson tratados com levodopa, com redução dos níveis de secreção sebácea, ser previamente elevados, não se observando qualquer efeito sobre níveis secretórios normais prévios.

Fatores Emocionais
Esse é o fator é o que mais desencadeia e potencializa a Dermatite Seborréica, sendo difícil de ser controlado.

Fatores Físicos

A ação do frio, do vento, do calor, a umidade e o suor, só ajuda a piorar e agravar o quadro clínico da Dermatite Seborréica. Sendo que a exposição solar ajuda a melhora da Dermatite Seborréica, devido à inibição do crescimento de Malassezia pelos raios UVA e UVB.

Dieta

Não há evidencias de que uma dieta inadequada contribua na gênese da Dermatite Seborréica. Sugere-se correlação com carência de zinco, biotina e ácidos graxos essenciais, principalmente nas formas infantis.

Outros Fatores

Internações prolongadas, isquemia do miocárdio, obesidade, epilepsia, alcoolismo, pancreatite alcoólica e entre outros, algumas drogas como cimetidina, metildopa, clorpromazina, isotretinoína, arsênio, sais de ouro e bismuto, tem implicado na etiologia de alguns casos de Dermatite Seborréica.

Fazer aplicações locais de medicamentos ou de algum produto cosmético à base de ácido no couro cabeludo, como permanente, pode irritar as glândulas sebáceas e também provocar o aumento da secreção.

Resíduos de xampus e cremes nos cabelos tendem a provocar o aparecimento da Dermatite Seborréica. A seborréia capilar pode passar para determinadas partes do corpo, como testa (no caso de quem usa franja) e costas (quem possui cabelos longos). Nestes casos, as áreas afetadas ficam oleosas e descamam, podendo apresentar espinhas.

Ainda é apontado como prejudicial, o uso de roupas que retém sebo e suor: lã, flanela, seda e tecidos sintéticos.

Outras causas são;

•permanentes, alisamentos ou colorações em excesso;
•processos alérgicos;
•gravidez;
•na seborréia: ingestão em excesso de gorduras;
•na caspa seca: falta de óleos e gorduras de boa qualidade na alimentação, deixando o couro cabeludo ressecado.

Quadro Clínico

A apresentação clínica da Dermatite Seborréica é variada e incluía a associação de diferentes quadros, com diversos graus de extensão e severidade. As lesões são papuloescamosas, eritematosas ou amareladas, com margens bem definidas e distribuição simétrica, recobertas por escamas gordurosas; exibem caráter crônico e recrudescente, nas áreas de maior concentração e atividade das glândulas sebáceas.

Alterações na estrutura e na função de barreira protetora tornam a pele seborréica mais susceptível às infecções bacterianas e às agressões físicas e químicas, com incidência alta de dermatite de contato e piodermites. O uso de corticóides tópicos por muito tempo altera a permeabilidade da barreira cutânea.

A Dermatite Seborréica só apresenta problema se a pessoa tiver predisposição genética, que pode estar relacionado a um defeito no metabolismo das glândulas, que respondem com produção excessiva a um estimulo mais acentuado.

Sabe-se que a Dermatite Seborréica pode ser agravada pelo frio, o vento, o calor, a umidade, o suor, a transpiração, baixa freqüência de lavagem dos cabelos, o uso de bonés, o dormir com o cabelo molhado, as alterações hormonais, os xampus inadequados, a água quente do banho, o estados de tensão nervosa que propiciam o aumento de microorganismos como bactérias e fungos no couro cabeludo, tendem a agravar os sintomas. Mas ocorre uma melhora do quadro com a exposição solar.

Os aspectos clínicos são específicos para as diferentes áreas afetadas:

Couro cabeludo

Isoladamente é o local mais acometido pela dermatite seborréica, com diferentes graus de descamação, acompanhada ou não de reação inflamatória, podemos diferenciar dois grupos:

1. Pityriasis sicca, Pityriasis capitis ou caspa;
2. Pityriasis steatoides ou forma inflamatória.

Pityriasis sicca, Pityriasis capitis ou caspa

Caracteriza-se pelo excesso de descamação do couro cabeludo, não ocorrendo inflamação. (fig. 1f)

A pele do couro cabeludo passa a eliminar as células mais rapidamente que o normal, com descamação fina, esbranquiçada e difusa do couro cabeludo, associada com pouco ou nenhum eritema, Prurido, quando presente, é discreto. O couro cabeludo tem aspecto “ seco”; os pacientes se queixam de “esfarelamento” na roupa e em outras pessoas. Por atribuírem esse fato à secura do couro cabeludo, ocasionalmente reduzem a freqüência de lavagens, acarretando infecção secundaria com formação de pequenas pústulas e crostas.,

Pityriasis capitis pode configurar a única ou principal característica clínica de outras doenças, tais como psoríase, dermatite atópica, dermatite de contato e tinha capits.

Alimentos de baixo valor nutritivo e a falta de proteínas e óleos poliinsaturados podem contribuir.

Pityriasis steatoides ou Forma Inflamatória

Apresenta-se como uma inflamação que ocorre em áreas com grande número de glândulas sebáceas. Costuma atingir grandes áreas e pode se estender para a pele glaba abaixo da linha de implantação do cabelo, principalmente na nuca e região retroauricular ( figrs. 2, 3 e 4 f). Pústulas foliculares são freqüentes; também são comuns as fissuras dolorosas e secretantes na região retroauricular, com associação de prurido. A manipulação das lesões pode levar à infecção secundária e ao aparecimento de gânglios palpáveis e dolorosos. Por vezes há eliminação de pequenos tufos de cabelo após a coçadura das placas, resultando em agravamento no quadro emocional do paciente.

A presença de dois fungos, o Pityrosporum Ovale e o Pityrosporum Orbicular, estão envolvidos no processo, pois nos pacientes afetados ocorre uma grande quantidade destes fungos nestas áreas (82% na dermatite seborréica, 74% na caspa e 47% nos normais).

Face

Eritema e descamação acometendo glabela, cantos do nariz e pregas nasogenianas, em diferentes intensidades, principal característica da Dermatite Seborréica. (fig. 5f). As pregas nasogenianas e cantos do nariz configuram importante diagnóstico diferente da dermatite peitoral , que se apresenta nessas regiões com pequenas pústulas sobre base eritematosa e é precipitada pelo uso de corticóides tópicos. A blefarite se manifesta com eritemas, edema e descamações fina da linha de implantação dos cílios, acompanhada de purido, raramente se mostra isolada de outras lesões. Podendo se complicar com obstrução e infecção das glândulas de Meibomiun, abscesso e ulceração.

Umas das principais causas da otite externa é a Dermatite Seborréica. Pode apresentar desde lesões descamativas discretas do canal auditivo externo até lesões exuberantes, eritematodescamativas, pruriginosa, exsudativas, fétidas e com infecção bacteriana ou fúngica superposta.

Na fronte e malares se manifesta como placas eritematosas, sendo a causa mais freqüente de rash malar. É acompanha de prurido e queimação.

Na área da barba varia-se desde descamações perifolicular sobre base eritematosa, até pústulas foliculares e escamas oleosas amareladas e aderentes. As vezes pode se complicar com uma infecção bacteriana.

Tronco

Região Pré-esternal e Interescapular

Suas formas de apresentação são duas

1.Petalóide: lesões papuloescamosas foliculares que confluem adquirindo um aspecto circinado, comparando a pétalas ou flores ( figrs. 7, 8 f)
2.Pitiríasiforme: lesões papuloescamosas ovais, com aspecto seco, lembrando a pitiriase rósea (fig. 9 f)

Flexuras

Nas axilas, virilha, regiões inframamárias, interglútea e periumbilical, as lesões da Dermatite Seborréica são bem definidas, eritematosas e brilhantes, pouco descamativas, geralmente fissuradas e acompanhada de secreção viscosa e fétida. Se manifesta isolada ou acompanham o envolvimento de outras áreas.

Segundo sua intensidade a Dermatite Seborréica pode ser classificada como:

Leve – Pequenos flocos esbranquiçados aderentes ao couro cabeludo, próximos à implantação dos fios, perceptíveis somente após raspagem ou escovação.

Moderada – Os flocos se encontram soltos entre os fios, mesmo na ausência de processos que promovam seu deslocamento do couro cabeludo.

Intensa – Caracteriza-se por descamação acentuada de flocos de tamanhos variados, abundantes e perceptíveis entre os fios e sobre os ombros do portador.

Dermatite Seborréica e infecção por HIV

A Dermatite Seborréica é uma das manifestações clínicas mais comuns da AIDS, alguns a consideram um possível marcador precoce da presença do vírus HIV. A extensão e a severidade do quadro da Dermatite Seborréica varia de acordo com o grau de comprometimento clínico de AIDS.

A dermatite seborréica no portador de HIV é em geral mais extensa e mais resistente ao tratamento.

Dermatite Seborréica do Recém-nato ou Lactente:

As lesões surgem precocemente no neonato ou nos primeiros meses de vida do lactente. São caracterizadas por escamas gordurosas e aderentes , sobre base eritematosa no couro cabeludo. Ocorrem, também ,manchas eritêmato-escamosas na face, tronco, áreas de dobras e intertriginosas como pescoço, nuca, axilas e área de fraldas. (figs. 10, 11 ,12 f, 16 v). O aparecimento de eritema ruborizado indica infecção secundária por bactérias, particularmente Staphylococcus aureus ou por levedura Candida albicans ou até por fungos.

Dermatite Seborréica do adulto

As lesões são eritêmato-escamosa e atingem o couro cabeludo, face particularmente sulcos nasogeniano e glabela, área retro-auricular, porções medianas do tórax (dermatite mediotoráxica de Brocq),região pubiana e axilar. No couro cabeludo, na sua forma mínima, é a pitiríase esteatóide ou capitis(caspa).

Dermatite Seborréica de crianças e jovens

Em crianças e jovens, pode formar escamas aderentes, espessas, difíceis de destacar, constituindo a chamada “pseudotinha”. Blefarite e eczema do conduto auditivo externo são, também, manifestações de dermatite seborréica. O quadro tem curso crônico, com fases de acalmia e de recaída. Calor, perspiração, fricção, ingestão excessiva de hidratos de carbono, alimentos condimentados, álcool e ansiedade podem agravar o quadro. Em áreas de dobras, infecção bacteriana ou por Candida albicans são freqüentes secundariamente.

Há formas disseminadas de dermatite sebarréica com lesões isoladas ou com grandes placas eritêmato-escamosas – secretantes. Em virtude de tratamentos irritantes ou sensibilizantes, podem surgir quadros eritrodérmicos.

Sintomas mais comuns

Os sintomas mais comuns são escamação, vermelhidão e aspereza no local. Pode ou não haver coceira. Ela pode aparecer principalmente no couro cabeludo, sobrancelhas, barba, perto do nariz, atrás e dentro das orelhas, no peito, nas costas e nas dobras de pele (axilas, virilhas e debaixo dos seios). No couro cabeludo, essa descamação pode soltar-se e cair em pequenos fragmentos, dando origem ao que popularmente se chama de caspa. Nos bebês, é conhecida como crosta láctea, uma placa gordurosa que adere ao couro cabeludo, mas que pode também aparecer na região das fraldas.

Casos graves de dermatite seborréica podem evoluir para a generalização das lesões, atingindo extensas áreas da pele

Quando atingem a pele, as lesões da dermatite seborréica são avermelhadas e com descamação gordurosa. As áreas mais atingidas são a face (principalmente o contorno nasal, supercílios e fronte), pavilhões auriculares e região retroauricular e o centro da região torácica anterior e posterior. ( fig. 5)

Outras manifestações são a blefarite seborréica que atinge as pálpebras e a presença de lesões em áreas de dobra de pele, como as axilas e regiões inframamárias.. ( fig. 6 )

A dermatite seborréica pode ainda causar complicações como infecção local por bactérias ou fungos, conjuntivite (nos casos em que surgem nos cílios) e ausência de pêlos.

Tratamento

O tratamento vai depender da severidade e localização das lesões. O uso de shampoos medicamentosos anti-seborréia pode ajudar no controle em casos leves. Os casos moderados e severos podem ser tratados com shampoos contendo corticóides. As loções com corticóides podem ser utilizadas para a face e outras partes do corpo.

O tratamento é feito com vários princípios ativos capazes de, na forma mais discreta, amenizar o problema. Para as crianças, devem ser utilizados shampoo que contenham própolis, calêndula, hamamélis e salicílicos. Para jovens e adultos, os produtos devem ser ricos em zinco, cobre, LCD e ácido salicílico. Nos recém-nascidos é indicado o uso de óleo mineral para remover as crostas.

Para a forma da seborréia que ataca a pele do rosto ou do corpo, os cremes e sabonetes medicinais, com triclosan, por exemplo, são aconselháveis. É indicado ainda o tratamento com ultravioleta, método chamado PUVA, que consiste na ingestão de um psoraleno e aplicação de raios ultravioleta

A chave do sucesso no tratamento está em conseguir uma sebo-regulagem, ou seja, controlar a produção do óleo do couro cabeludo para acabar com a caspa através da análise de um especialista, que vai fazer exames para diagnosticar as causas e a possibilidade da presença de fungos.

O médico faz dois exames e, a partir dai, determina o tratamento. Se não há fungos, é feito um peeling no couro cabeludo, aplicação de soluções tópicas e o uso do laser, ( novidade no tratamento contra a caspa porque desinflama a área). Se os fungos estão presentes, além deste tratamento, é feito o uso de fungicidas

O quadro da dermatite seborréica é recorrente, ela pode ser tratada e não curada, (isto é, “vai e volta”), Isso não quer dizer que não devemos tratá-la, , A falta do tratamento só vai contribuir para agravá-la. Mas com o tratamento adequado é perfeitamente possível conseguir a remissão total da doença, praticamente como se fosse uma cura clínica.

Tratamento tópico

São utilizados isoladamente nos casos leves ou moderados; complementares nos casos mais graves. A escolha do veículo adequado para as diferentes áreas corporais e diversos estágios da Dermatite Seborréica são crucial para o resultado.

Shampoo

Qualquer shampoo não-medicinal, principalmente aqueles que contêm surfactantes e detergentes, removem as crostas e levam á melhora clínica da descamação. Podendo se usados em casos muito leves ou intercalados com shampoo terapêutico. Caso haja crostas aderentes, estão indicadas substâncias queratolíticas e emolientes sobre as placas, uma ou duas horas antes da higienização do couro cabeludo. A redução da crosta visa aumentar a penetração dos princípios ativos do shampoo, assim como também ajuda a diminuir a população de Malassezia, que se alimenta de queratina.

Na secagem do cabelo é aplicado o corticóide tópico potencializando o efeito terapêutico, por sua ação antiinflamatória.

Alguns produtos usados para o amolecimento da crosta;

1.Uréia 40%; creme de amêndoas.( 1cm de creme para cada cm2 de área afetada).
2.Óleo de amêndoa ou óleo mineral. ( suficiente para impregnar as escamas).

Os shampoos anticaspa disponíveis são efetivos na diminuição dos sintomas e na prevenção das recorrências. Indicados para tratamento do couro cabeludo e, em alguns casos, também para a face e outras áreas corporais. Seus uso deve ser alternado entre diversas possibilidades, pra evitar taquifilaxia.

Pomadas, Cremes, Loções e Géis

A escolha adequada do veículo é crucial no resultado final obtido. A indicação se faz:

Pomadas e ungüentos: lesões espessas, fissuradas e liquenificadas, pois a natureza oclusiva do veículo aumenta a penetração do medicamento e é emoliente;

Cremes: lesões agudas e subagudas ( úmidas ); são secativos, usados em áreas intertriginosas;

Soluções, géis, spray: lesão do couro cabeludo; úteis quando é desejável álcool e propilenoglicol, que podem causar irritação em dermatoses agudas, erosões ou fissuras.

Algumas substâncias usadas:

1.Ácido salicílico- queratolítico e fungicida.
2.Antifúngico- apresenta grande eficácia terapêutica, mas há uma porcentagem de 5-10% dos pacientes, nos quais não haverá resposta favorável.
3.Coaltar- modo de ação desconhecido. Anti-séptico, antifúngico, antibacteriano, antipruriginoso e queratoplástico.
4.Corticóides- a seleção de corticóide tópicos varia mais adequado, em termo de veículo e potência, deve ser feita de acordo com a natureza, localização e extensão da lesão, assim como idade do paciente e duração de tratamento.

Os Corticóides são divididos em quatro grupos de acordo com sua potência:

Grupo I- potência muito alta: usado para lesões crônicas, hiperqueratóticas e liquenificadas ou resistentes aos outros tratamentos, não exceder três semanas de uso.

Grupo II- potencia alta: usado para lesões crônicas, hiperqueratóticas e liquenificadas ou resistentes aos outros tratamentos, usado até três meses de aplicação.

Grupo III- potencia média: lesões agudas, inflamatória, não espessas e áreas extensas, usado até três meses continuo, após isto o uso deve se intermitente.

Grupo IV- potencia baixa: lesões agudas, inflamatória, não espessas e áreas extensas, localizados na face, áreas intertriginosas e áreas das fraldas, principalmente em crianças e idosos: usados para tratamentos longos.

Sempre iniciar um tratamento com medicamento de menor potencia, roupas apertadas, fraldas e plásticos possuem efeito oclusivo aumentando a absorção, não usar em área mamilar antes de amamentar, não usar na face por um período prolongado, principalmente em áreas periorbital e áreas intertriginosas, com a melhora da doença suspender o uso do medicamento,

Tratamento sistêmicos

São usados em casos graves ou resistentes aos tratamentos tópicos habituais.

Corticosteróides

Somente é usado em casos muito extremos e grave, mas deve ser usado em um período muito curto.

Isotretinoína

Tem efeito sebossupressor, produzindo redução no tamanho e função das glândulas sebáceas, modificando a composição do sebo excretado.

Radiação Ultravioleta

As radiações UVA e UVB apresentam efeito inibidor ao crescimento do Malassezia. A ação da radiação na dermatite seborréica parece ser devido ao seu efeito modulatório nos processos inflamatórios e imunológicos da epiderme, além da inibição do crescimento de Malassezia. As formas disseminadas e muito inflamatória parecem responder mais favoravelmente.

Como prevenir a Dermatite Seborréica

Já que há várias causas é difícil prevenir desenvolvimento da caspa, porém ter uma dieta equilibrada (com gorduras saudáveis presentes nas frutas e vegetais), evitar o estresse excessivo e praticar exercícios físicos poderia diminuir as probabilidades de seu aparecimento., enxaguar muito bem o cabelo após as lavagens.

Basicamente os tratamentos anti-caspa utilizam shampoos anti-seborréia. Em casos de inflamação mais grave, é necessário um tratamento mais potente sob a orientação médica

Os shampoos disponíveis em lojas em versões anti-caspa, ressecam o couro cabeludo e estimulam a produção de mais óleo. Isso cria um círculo vicioso.

Uma das conseqüências mais indesejáveis da caspa é inflamação do couro cabeludo, a dermatite seborréica, que traz coceira e a temida queda de cabelos.

Orientação gerais para prevenção da Dermatite Seborréica.

Higienização do cabelo

A maneira certa de lavar o cabelo é fundamental para a condução do tratamento da Dermatite Seborréica. Dormir com o cabelo úmido ou molhado permite um ambiente de calor e umidade favorecendo o desenvolvimento de Malassezia e a piora do doença.

A freqüência da lavagem também é fundamental. No inicio do tratamento, ou em casos exuberantes, deve ser realizada em dias alternados, ou mesmo diariamente. Após a melhora da doença fazer uma manutenção uma ou duas vezes por semana.

Os shampoos indicados para a Dermatite Seborréica costumam ressecar o cabelo, o que resulta em outro fator de resistência ao esquema terapêutico.

Usar o shampoo de preferência do paciente em toda a extensão do fio. Após enxágüe, usar o xampu terapêutico apenas no couro cabeludo, deixando agir por 5 á 10 minutos. Usar o condicionar da preferência do paciente, mas apenas nas pontas e em pequena quantidade.

Uso de Cosméticos

O uso de óleos, pomadas ou cremes no cabelo seco, por motivo estético pode desencadear um quadro de acne, principalmente na testa, lateral do rosto, pescoço, colo e dorso, e a piora da Dermatite Seborréica,

Os produtos para maquiagem devem ser de boa qualidade, mas deve ser usado sem excessos, de preferência devem ser hipoalergênicos, e removidos com produtos demaquilantes específicos. Sem a presença de álcool na sua composição.

A revitalização com ácidos pode ser dificultada pela sensibilidade e fragilidade da pele afetada. Para prevenir a irritação pode-se acrescentar uma coticóide ( dexametasona, hidrocortisona ) á formulação tópica. Embora a maioria dos pacientes apresenta a pele oleosa, costumam se queixar de ardência com o uso de produtos alcoólicos ou em gel, inclusive filtro solares. Portanto é necessário se flexível com relação aos veículos de uso tópico, para melhorar o resultado do tratamento.

Em casos de Dermatite Seborréica na barba, o escanhoar representa uma alternativa de melhora sem o uso de medicamentos; deve ser estimulados nos de aceitação pelo paciente. O uso de loções e pós-barba à base de álcool agrava e irrita a área.

Costumes

Deixar os cabelos presos em rabo de cavalo ( inclusive molhado ), assim também como usar bonés, contribui para a piora da Dermatite Seborréica. Tecidos sintéticos usados na fabricação de roupas, alguns tipos de lã e sedas aumentam o calor e a umidade e são um agravante da doença.

Dicas para prevenir dermatite seborréica

1. Evitar a ingestão de alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas, Manter uma alimentação equilibrada;
2. Não tomar banhos muito quentes. Enxugue-se bem antes de vestir-se. A umidade pode ser fator desencadeante das lesões;
3. Cabelos sempre limpos; ,
4. Retire completamente o shampoo e o condicionador dos cabelos quando lavar a cabeça;
5. Não coce o couro cabeludo excessivamente para evitar o surgimento de descamações;
6. O tratamento da caspa pode ser feito com shampoos e loções específicas;
7. Apesar da caspa não ser contagiosa, use sempre seu próprio pente, pois os emprestados podem trazer outros inconvenientes como micoses – por exemplo;
8. Semanalmente faça uma limpeza nos acessórios de cabelo com água e shampoo;
9. Periodicamente, vá a um profissional de estética para cuidados mais específicos, isto ajudará a manter a saúde dos fios e couro cabeludo;
10. Procure usar roupas que não retenham o suor. Tecidos sintéticos costumam ser contra-indicados para quem tem tendência à dermatite seborréica;
11. Tente controlar o estresse físico e mental e a ansiedade. Não é fácil, mas ajuda;
12. Passe óleo mineral na cabeça do bebê antes de remover a crosta láctea.
13. Troque suas fraldas com freqüência. O contato úmido da fralda com a pele da criança pode favorecer o aparecimento de erupções cutâneas.
14. Buscar a orientação de um especialista, no caso um dermatologista é sempre o melhor caminho.

Caspa dá mesmo em cabelo bem lavado

Alguns produtos disponíveis no mercado

O shampoo é uma substância saponácea líquida, usada para a lavagem dos cabelos e do couro cabeludo.

1. Os shampoos da Keune com uma concentração duas vezes maior do que o normal, age no relaxamento das glândulas sebáceas, com ação desinfetante e anti-bactericida.
2. O Peeling anti-dandruff é um esfoliante intensivo para remover a caspa persistente.
3. Lotion anti-dandruff é composta de biominas e octopirox que são transferidos para o couro cabeludo pelos lipossomas.
4. O Shampoo Anticaspa com Extrato Vegetal de Zimbro associa o zimbro (um tônico e anti-séptico natural) com o ativo Piroctone olamina, que controla a flora microbiana do couro cabeludo, agindo na redução da caspa e na limpeza. Conta ainda com um derivado sulfurado para diminuir a descamação.
5. O shampoo Arcolan contém cetoconazol, que promove o alívio da coceira e da descamação provocados pela caspa. O cetoconazol não é absorvido através da pele, o que permite o uso prolongado do produto. Contém também o glusol, uma proteína hidrolisada do trigo que condiciona os cabelos. Modo de usar: no tratamento da dermatite seborréica (caspa): uma aplicação, duas vezes por semana, por duas a quatro semanas.
6. .A linha Biorene , da Niasi. O tônico capilar anticaspa com extratos vegetais contém octopirox e extratos vegetais de jaborandi e alecrim, que agem no couro cabeludo combatendo e controlando a caspa e a escamação.
7. A linha Keep Clear, da Avon, promete o combate à caspa sem maltratar os cabelos. O 3 em 1, shampoo anticaspa e condicionador, é indicado pela marca para todos os tipos de cabelo.
8. O shampoo Ortosol P contém piroctona olamina, princípio ativo que atua contra fungos e bactérias, essencial no combate da afecção. O outro elemento é o ácido salicílico, que tem como função facilitar a eliminação das escamas que aderem ao couro cabeludo e facilitar a penetração da piroctona olamina no couro cabeludo
9. O foco do shampoo para caspa da Natura é a ação antimicrobiana, diminuindo a coceira, irritação e lesões no couro cabeludo. O produto contém poligalactosídeo sulfatado, extraído de plantas marinhas. Pode ser aliado ainda ao condicionador de tratamento da caspa. Para combates intensivos, a marca oferece uma loção, que, usada após o shampoo, potencializa o tratamento e promove a umectação do couro cabeludo. O produto possui ainda agente antiinflamatório e anti-irritante.
10. A Pierre Alexander criou um shampoo anticaspa com complexo Bioex, para uso diário. O complexo Bioex, associado aos agentes antimicrobianos piritionato de zinco e sulfeto de selênio, ajudam a combater a dermatite seborréica, aliviando a coceira sintomática.
11. A Drogaderma possui um shampoo anticaspa com octopirox (piroctone olamina), elemento que age na inibição do crescimento de substâncias irritantes no couro cabeludo (fatores externos que contribuem para a formação da caspa). O produto promente remover com eficiência o sebo e as escamas que se acumulam no couro, reduzindo, consequentemente, a produção da caspa.
12. A Farmaervas possui um shampoo anticaspa que promete um combate eficiente à dermatite seborréica no couro cabeludo. A formulação tem ação adstringente e bactericida que atua no combate a caspa. O ingrediente ativo é o monoetanolamida do ácido undecilênico.
13. A VitaDerm possui uma linha capilar específica contra a caspa e a queda de cabelos, com princípios ativos que reúnem aminoácidos, mucopolissacarídeos, oligoelementos, jaborandi, quina e urtiga. O princípio ativo do Vita Shampoo é o Octopirox , um potente antifúgico que age no combate à caspa. Composto por própolis, LCD, argila e complexo fortalecedor capilar.

Conclusão

Conclui que a dermatite seborréica trata-se de uma inflamação crônica da pele que surge em indivíduos geneticamente predispostos, tratando-se portanto de manifestação constitucional. As erupções cutâneas características da doença ocorrem predominantemente nas áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas.

A causa da dermatite seborréica é desconhecida mas a oleosidade excessiva e um fungo (Pityrosporum ovale) presente na pele afetada estão envolvidos no processo. A maior atividade das glândulas sebáceas ocorre sob a ação dos hormônios androgênios, por isso, o início dos sintomas ocorre geralmente após a puberdade. Nos recém nascidos também podem ocorrer manifestações da doença, devido ao androgênio materno ainda presente.

Esta presentes em 40% da população branca adulta e estão relacionadas com predisposição genética e fatores ambientais.

Aprender a conviver com a Dermatite Seborréica, rompendo com a ansiedade de um cura total, diminuir o estresse, facilitando qualquer tipo de tratamento e melhorando a evolução da doença.

Recomendações

* Caspa não é sinal de falta de asseio nem prenúncio de queda de cabelos e pode ser controlada com alguns produtos especiais de uso local. Procure a orientação de um dermatologista;

* Evite a ingestão de alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas;

* Não tome banhos muito quentes. Enxugue-se bem antes de vestir-se. A umidade pode ser fator desencadeante das lesões;

* Procure usar roupas que não retenham o suor. Tecidos sintéticos
costumam ser contraindicados para quem tem tendência à dermatite seborreica;

* Tente controlar o estresse físico e mental e a ansiedade. Não é fácil, mas ajuda;

* Retire completamente o xampu e o condicionador dos cabelos quando lavar a cabeça;

* Passe óleo mineral na cabeça do bebê antes de remover a crosta láctea. Troque suas fraldas com frequência. O contato úmido da fralda com a pele da criança pode favorecer o aparecimento de erupções cutâneas.

Referencias bibliográficas

http://www.dermatologistas.com.br/dermato/a_participe.htm

http://www.dermatologistas.com.br/dermato/Doencas/psoriase.htm

http://www.doctorbbs.com/saude/psoriase/psoriase.html

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http://www.copacabanarunners.net/caspa.html

http://www.boasaude.uol.com.br/lib/showdoc.cfm?libdocid=3718&returncatd=666

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http://www.jnjjbrasil.com.br/noticia_full.asp?noticia=12/dermatiteseborricas

Revista Les Nouvelles Data de publicação: 25/07/2001

Thomas P. Habif, Doenças da pele, diagnostico e tratamento, exemplar 6

Petersdorf, Adans, Braunwald, Isselbecher, Martin, Wilson, Medicina interna, 10ª edição.

R. N. Miranda , Introdução á Dermatologia.

Sampaio, S. P; Castro, R. M.; Rivitti, E., Dermatologia básica, Sem edição.

Guyton Arthur, Tratado de fisiologia medica.

Azulay e Azulay, Dermatologia, 3ª edição.

O livro da saúde.

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