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quinta-feira, abril 18, 2024

Monge e o Executivo

Autor: Flavio Furlan Viebig

Parte A – Obra

Resenhista: VIEBIG, Flavio Furlan.

Autoria: HUNTER, James C.

Título em inglês: The Servant

Título em português: O Monge e o Executivo

Uma História sobre a essência da Liderança

Tradução: Maria da Conceição Fornos de Magalhães.

País e ano da publicação original: Estados Unidos, 1998.

Exemplar lido: Editora Sextante, ano 2004 18ª edição.

Número de páginas: 144 páginas.

Formato: 21 cm x 14 cm.

Preço atual: R$ 15,60 (quinze reais e sessenta centavos).

Credenciais da autoria

“James C. Hunter é hoje consultor chefe de uma das grandes empresas americanas que dão consultoria e treinamento de relações de trabalho. Fundada em 1985, portanto com mais de vinte anos de experiência no ramo. Hunter é muito solicitado por empresas que pretendem melhorar as relações funcionais, principalmente nas áreas de liderança e organização de grupos comunitários, além de ser um ótimo escritor. Mora atualmente em Michigan com sua família”.

Conclusões da autoria

Liderança tem como base, autoridade e não poder; autoridade esta, que é conquistada através de amor, dedicação, sacrifício, e ainda respeito, responsabilidade e cuidado com as pessoas. Hunter explica que com essas virtudes, que são indispensáveis a um grande líder, torna-se mais fácil liderar grupos, pois através delas, o líder consegue sempre servir a seus liderados e suprir todas as suas necessidades. Tratando ainda de forma mais abrangente, apresenta conceitos fundamentais para melhorar tanto a capacidade de liderança quanto o convívio entre as pessoas que se relacionam; seja no ambiente profissional, familiar ou simplesmente entre amigos.

O livro o Monge e o Executivo, conta como foi a experiência vivida por John Daily, um executivo de alto escalão de uma empresa produtora de vidro plano. Tinha se tornado o mais jovem gerente-geral da história da empresa em que trabalhava. Ele era casado com uma psicóloga chamada Rachel, e lutaram muito tempo até conseguirem ter um filho, pois Rachel tinha alguma forma de infertilidade. Tanto lutaram que depois de tantas tentativas acabaram adotando um bebê, pois ela não conseguia engravidar de forma alguma. Depois disso, quando dois anos tinham passado, Rachel acabou conseguindo engravidar e deu a luz a uma menina.

A vida de John parecia perfeita, pois tinha um bom emprego, uma bela família e até financeiramente era bem estruturado. Possuía casas e dinheiro nos bancos; enfim tinha uma vida confortável e cheia de satisfações.

De repente quando acreditava ter tudo que tinha pedido, uma forte crise envolvendo os funcionários da empresa que gerenciava ocorreu. Seu chefe disse que ele era o responsável pelos problemas que a empresa estava passando com o sindicato, e que era resultado de um problema de gerenciamento. Seu chefe não foi o único a dizer isso; a gerente do RH já havia comentado de forma elegante, sobre sua forma de liderança e que acreditava que John devia rever alguns de seus conceitos. Lógico que ele discordou das opiniões, pois estava convencido que o problema não partia da forma que ele gerenciava a fábrica.

Em casa as coisas também não estavam cem por cento, pois ele tinha sérios conflitos com seu filho mais velho John Jr., por ele estar muito agressivo; com sua filha Sara então, quase já não se falavam mais e ainda Rachel que sempre o apoiara, também dava sinais de infelicidade no casamento.

Por pura insistência de Rachel, ele foi procurar o pastor da igreja que ela costumava freqüentar, pois ele não queria de forma alguma que a igreja interferisse em sua vida. Acabou indo.

O pastor sugeriu que ele se afastasse por alguns dias para que pudesse pensar e refletir sobre as coisas que estavam acontecendo em sua vida, e sobre o que ele poderia fazer sobre elas. Recomendou que participasse de um retiro em um pequeno mosteiro cristão chamado João da Cruz. John não estava convencido a ir até que, já indo embora ouviu o pastor dizer que um dos frades era Leonard Hoffman, um ícone executivo americano; ficou no mínimo inquieto, mas só foi convencido a ir após várias tentativas de convencimento por parte de Rachel.

Quando chegou ao mosteiro, ficou encantado com a beleza do local, e foi recepcionado por Peter que foi explicando como a semana ia se desenrolar. Foi em seguida para o quarto que havia lhe sido destinado e como estava muito cansado acabou adormecendo.

Pensou que não conseguiria cumprir com o rígido horário, mas acabou acordando a tempo de participar da cerimônia das cinco e meia.

Ele não conseguia parar de pensar em como ele ia fazer para agüentar cinco cerimônias diárias por uma semana inteira já que sequer participava de duas por mês e olhe lá. Ficava se questionando qual deles era Len Hoffman.

Intrigado, foi até a biblioteca pesquisar sobre Len; o que o fez ficar cada vez mais maravilhado sobre o que descobria sobre ele. Ficou ainda mais impressionado quando entrou em seu quarto e viu um senhor consertando o encanamento de seu banheiro. O senhor logo se apresentou com sendo Simeão e John ficou pasmo, pois Simeão como era lá conhecido, era Len Hoffman e estavam frente e frente pela primeira vez. Foi logo falando a Simeão que precisava de alguns conselhos, pois sua vida que parecia tão tranqüila, passava por momentos difíceis e que ele não sabia como resolvê-los. Deparou-se pela primeira vez, com um de seus dilemas; como ele que sabia tudo, estava pedindo ajuda a alguém? Ficou surpreso com sua atitude.

Simeão concordou em ajudá-lo, e propôs que se encontrassem todos os dias na capela antes da primeira cerimônia do dia, mas que o ajudaria mais ainda em suas aulas sobre liderança.

John estava sentado esperando sua primeira aula e ela começou exatamente no horário estipulado. Simeão iniciou a aula se apresentando e depois pediu para que cada um falasse um pouco de si.

Disse que teria o privilégio de compartilhar com os seis alunos alguns conceitos de liderança que haviam mudado a vida dele. John logo pensou; como Len poderia aprender algo sobre liderança com ele?

Quando chegou a vez de John, Simeão pediu para que ele resumisse o que tinha feito Kim juntar-se a eles no retiro; Constrangido ele foi honesto em dizer que não tinha prestado atenção no que a moça tinha dito e pediu desculpas. Simeão então aplicou seu primeiro conceito à turma. Ele disse que ouvir é uma das habilidades mais importantes de um bom líder e que se não a tiver, o líder deve se esforçar para desenvolvê-la. John prometeu melhorar.

Simeão comentou que todos ali tinham de alguma forma cargos de liderança e que eles deveriam saber que ninguém os tinha forçado a desempenhar tal função; mas que essa função era extremamente exigente. Disse que a verdadeira liderança, pode ser exercida sempre que houver duas ou mais pessoas fazendo qualquer atividade. Definiu então depois de vários minutos de discussão, o conceito de liderança.

LIDERANÇA: É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.

Frisou com ênfase a palavra habilidade, influência como palavras chave do conceito. Disse ainda sobre a diferença entre poder e autoridade e explicou-as dizendo que para liderar é preciso ter autoridade e não poder. E que apesar de se conseguir as coisas através do poder não significa ter autoridade e ascendência sobre o liderado.

PODER: É a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.

AUTORIDADE: A habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.

John começou a fazer um paralelo com sua vida e percebeu que muito do que estava acontecendo era por que estava usando do poder e não da autoridade; ainda mais quando Simeão falou sobre como isso engloba nossa vida, também, fora do ambiente empresarial.

Disse que tudo gira em torno de relacionamentos e que para ser bem sucedido era preciso muita confiança porque ela é a base fundamental para qualquer relacionamento. Disse ainda que confiança é a cola que gruda os relacionamentos.

No dia seguinte, eles encontraram-se cedo e Simeão falou novamente sobre como John deveria exercitar sua forma de ouvir as pessoas, depois de ouvir tudo que John tinha a falar. John questionou que todos almejam o que ele já tinha conseguido e que mesmo tendo de tudo, ainda assim era ou estava infeliz. Simeão tentou explicar a ele que não são as coisas materiais que nos dão alegria na vida e que os nossos maiores prazeres nos são dados de graça como, por exemplo, o amor, a família, os amigos, as flores, etc. John ficou mal e sentiu como estava longe e quão longo seria o caminho a percorrer para se enquadrar a essa nova realidade que lhe era apresentada naquele momento.

Simeão deu início aos trabalhos brincando sobre como seus alunos tinham passado a noite lutando com alguns paradigmas pessoais e explicou que as vezes os paradigmas podem ser perigosos se forem tidos como verdades absolutas, pois caos isso aconteça essa pessoa acaba ficando estacionado sem evoluir ou progredir. Um outro conceito importante inserido nessa aula foi o de ser um líder servidor, explicando que um bom líder identifica e satisfaz as necessidades dos seus liderados e frisou as diferenças entre ter suas vontades e necessidades satisfeitas.

Na aula do dia seguinte, Simeão começou discutindo sobre alguns dos maiores líderes que existiram ao longo da história. Simeão disse ser Jesus Cristo o maior líder de todos os tempos e foi intimado a dizer porque achava isso. Ele disse entre outras coisas, que Jesus foi o mais influente de todos, que seu estilo de liderança baseava-se em confiança e autoridade o que acontece até hoje. Jesus disse que para liderar é preciso servir as pessoas; nunca usou do poder nem forçou ou coagiu ninguém a segui-lo. Mudou tudo somente pela influência. John entendeu que liderar é igual é como plantar; colhe-se o que se planta.

Na quarta feira, Simeão iniciou dizendo que o tema da aula seria amor não no sentido que estamos acostumados e sim no sentido de fazermos aos outro o que queremos que façam para nós. Definiu o amor como sendo uma palavra que une diversas outras; dentre elas, a paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdão e honestidade. Simeão disse que o amor é o que o amor faz; ou seja, não se consegue controlar o que se sente por outra pessoa, mas se pode controlar o comportamento em relação a ela. Deu ainda um exemplo que ficou claro a todos; disse que nós somos como bancos e que temos contas correntes que sofrem créditos e débitos a todo o momento; e de acordo com o que fazemos com as pessoas ganhamos créditos ou débitos.

Liderar é uma tarefa muito difícil e requer muito esforço além de outras muitas qualidades que já foram passadas nas outras aulas. Somente quando as ações dos líderes estiverem de acordo com as nossas intenções é que nós teremos pessoas harmoniosas e líderes coerentes. John acabou definindo liderança em uma frase; identificar e satisfazer as verdadeiras necessidades de seus liderados.

Na manhã de sexta feira, Simeão começou a aula dizendo que gostaria de tratar de mais um assunto muito importante para melhorar os relacionamentos e assim a liderança. Disse que conheceu muita gente que não tinha realmente assumido as responsabilidades de liderar. Rapidamente disse que gostaria de tratar de dois assuntos; responsabilidade e escolha. Disse que acredita que a liderança começa a partir de uma escolha, mas que essa escolha acarreta na responsabilidade de assumir e alinhar nossas ações. Simeão acredita que hoje muitas de nossas responsabilidades são deixadas de lado por conta do determinismo criado por Freud, onde ele explica que se soubesse a causa, poderia prever o efeito. Disse que Freud aplicou isso às vontades humanas e que isso acarretou em um conflito com o livre arbítrio até. Simeão percebeu que seus alunos estavam confusos e incomodados; explicou então, que o determinismo, vai até onde começa nossa responsabilidade pessoal, e que mesmo com tendências genéticas, podemos sim escolher o caminho a seguir.

No período da tarde, o professor enfatizou a importância dos assuntos discutidos na parte da manhã, e resumiu tudo dizendo que na vida, faremos escolhas e morreremos; são as duas coisas que não nos dão escapatória. Os alunos ficaram sm saber o porque de estarem falando enfaticamente sobre esse assunto e então Simeão explicou dizendo que nós somos obrigados a aceitar as responsabilidades de nossas escolhas, e elas são na realidade nossas vontades e que a liderança parte da vontade.

Simeão mudou um pouco o foco e continuou a aula falando sobre disciplina. Falou que o Homem é uma criatura de hábitos, e que passamos por um processo que acaba criando esses nossos hábitos.

São eles:

Estágio um: Inconsciente e sem habilidade onde ignoramos o comportamento e o hábito.

Estágio dois: Consciente e sem habilidade onde conhecemos o comportamento, mas não temos ainda o hábito para aplicá-lo.

Estágio três: Consciente e habilidoso onde nos sentimos mais confortáveis pela prática que vamos adquirindo com o tempo.

Estágio quatro: Inconsciente e habilidoso onde o hábito se torna uma coisa natural.

Simeão fez uma analogia interessante dizendo que se um líder estiver nesse quarto estágio, não precisa tentar ser um bom líder; ele já é. Portanto juntos chegaram a conclusão de que liderança é essência, ou seja caráter e isso tudo está seriamente vinculado ao amor.

Um dos alunos fez uma citação importante que vale a pena ser ressaltada.

Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter e caráter, torna-se nosso destino.

No último dia de retiro, ainda antes de a primeira aula começar, John ouviu Simeão perguntar a ele qual fora o conceito mais importante aprendido por ele naquela semana; ele pensou e respondeu que era algo em relação ao amor e Simeão o elogiou dizendo que havia aprendido bem e que amando estaria no caminho certo. John respondeu dizendo que estava surpreso, pois não tinha sido doutrinado por Simeão e que somente o exemplo de vida que recebera dele já servia como modelo. Simeão então reforçou o conceito de percepção seletiva e disse novamente que encontramos as coisas que procuramos.

Quando a aula começou, Simeão começou perguntando se eles tinham dúvidas sobre o que haviam aprendido naquela semana e os alunos começaram a falar coisas que tinham mais marcado para cada um.

Simeão agradeceu as colocações dadas de presente a ele e continuou dizendo que todo trabalho dado para liderar de forma eficaz, da sentido à vida do líder; o faz acordar toda manhã, somente para servir e cumprir sua missão diária.

Por fim, nos últimos momentos juntos, Simeão mencionou algo muito importante; a diferença entre alegria e felicidade.

A felicidade depende dos momentos, e do que está acontecendo; já a alegria não; a alegria é um sentimento mais profundo e baseia-se na satisfação de estar em sintonia com os princípios permanentes da vida. Portanto comentou sobre o crescimento e como ele influencia na maneira de ser; disse que quando crescemos deixamos cada vez mais de ser egoístas e autocentrados; caso contrário, nos tornamos infelizes e solitários. Disse que crescemos espiritualmente quando deixamos de ser egoístas e de julgar os outros ao invés de nos doarmos.

Simeão então agradeceu a todos por terem compartilhado conhecimento e experiências com ele, dizendo que esperava que todos tivessem avançado alguns passos na jornada da vida, e que isso os levasse cada vez a melhores lugares.

Despediu-se desejando que Deus os acompanhasse e abençoasse seus caminhos.

John entendeu que precisaria desenvolver hábitos como, paciência, humildade, respeito, honestidade, generosidade, bondade e compromisso se quisesse redirecionar as coisas que estavam dando errado em sua vida. Foi procurar Simeão para despedir-se e depois de muito custo, o encontrou. Ficou feliz por achá-lo, uma vez que não tinha conseguido na primeira tentativa. Disse a Simeão, com lágrimas nos olhos, que não sabia como agradecê-lo por mostrar-lhe coisas tão simples e ao mesmo tempo valiosas, e que esperava conseguir aplicá-las na volta ao cotidiano. Simeão então como um excepcional líder disse com convicção, que ele havia aprendido bem e que com certeza o faria também; bastava que começasse com uma escolha.

John decidiu em pensamento que ia dar o primeiro passo e que ele seria o início de uma nova jornada.

A escolha já havia sido feita. Ao encontrar sua esposa já percebeu como era rico e a alegria assim voltaria a fluir em sua vida.

Quadro de referências da autoria

O autor refere-se a diversos líderes, escritores, filósofos, pensadores, psiquiatras, jornalistas, entre outros , que fazem parte da história, ou que conseguiram mudá-la pelo menos nas coisas que consideravam estar erradas de forma influente; sem uso de violência, força ou poder. Embasa-se em teorias como as de Freud, Carl Marx, Max Weber, Margaret Thatcher, Bum Philips, Karl Menninger, Huston Smith, Buda Jesus Cristo, Gandhi, Jim Rohn, Martin Luther King, M. Cott Peck, Stephen Covey, Dalwe Carnegie, Vince Lombardi, entre outros que fazem com que fique provado que é possível utilizar-se dos conceitos apresentados no livro, no intuito de melhorar os relacionamentos inter-pessoais de forma eficaz, sempre em busca da melhoria constante.

Quadro de referências do resenhista

Flavio Furlan Viebig, 29 anos, formado pela Universidade de Mogi das Cruzes Arquiteto e Urbanista. Trabalho atualmente em minha própria empresa, e dedico-me a função de supervisor de projetos e produção, na área de comunicação visual e sinalização ambiental. Escolhi esse livro principalmente pela função que exerço, e por ter diversos liderados. Por ser ainda muito jovem, percebia de alguma forma que minha liderança era as vezes imposta de forma errada; depois de ler vários prefácios, acreditei que este livro poderia acrescentar conhecimento e ainda me ajudar a exercer liderança de uma forma diferente; o que para mim é muito importante pois lidero pessoas que são bem mais velhas e por conseqüência mais experientes também.

Análise crítica

Gostei muito da minha escolha. O livro me prendeu e não me deixou dormir enquanto não terminasse de ler aproxima página. Foi assim que consegui ler um livro que comprei para fazer um trabalho acadêmico. Percebi ainda mais que somos cheios de preconceitos e medos bobos que nos fazem temer mudanças ou coisas novas.Nossa vida está cheia de novidades e entroncamentos, onde precisamos tomar decisões que nos trarão mais ou menos harmonia de acordo com o caminho escolhido. Acredito que as respostas que encontrei nele, servirão no mínimo para que eu pare e pense antes de agir de qualquer jeito; sem me preocupar com os sentimentos dos outros ou em como vão receber minha críticas e ou elogios. O livro foi bem escrito, conta de forma simples com podemos fazer para trazer as pessoas para nosso lado de forma elegante e eficaz. Explica as coisas de forma fácil de ser assimilada e cita ainda exemplos, o que faz com que você faça paralelos enquanto o lê.

Conta uma história aparentemente simples, mas com um conteúdo profundo sobre um tema que está em constante mutação. Como o personagem principal do livro, terminei minha leitura, convicto de que tenho que rever alguns conceitos, quebrar alguns paradigmas para que possa crescer como pessoa e conseguir aprender e ensinar todos os dias o que é ter alegria simplesmente por ser e estar vivo.

Análise crítica das idéias do autor

O autor utiliza-se uma linguagem simples, e que é facilmente assimilada por não usar um vocabulário rebuscado. A seqüência empregada à história é muito dinâmica e faz com que seja difícil interromper a leitura a qualquer momento. O texto conta com poucos termos técnicos o que faz com que qualquer um consiga lê-lo sem maiores dificuldades de entendimento. Em uma leitura clara e agradável, o autor ensina os princípios básicos e fundamentais, necessários, para exercer liderança.

Análise crítica da apresentação formal do livro

Particularmente, o título em Português não agradou muito, pois apesar de ter a ver com o conteúdo, acredito que não era exatamente o que o autor quis dizer com THE SERVANT. Quanto a apresentação, capa, páginas, tipologia, margens e tamanho da fonte, tudo muito bem elaborado pela editora. Quanto a tradução, não sei muito bem porque não tive a oportunidade de ler o texto original; portanto não sei se é muito ou pouco fiel. Quanto ao tamanho do livro, considero que qualquer livro ou revista que tenha o mesmo tamanho ou que seja menor do que A4 (29,7 x 21,0 cm), é bom pela facilidade de leitura, transporte e guarda. O livro conta com desenhos ilustrativos interessantes, bem feitos e bem inseridos nas páginas; com bastante margem entre eles e o texto, fica fácil de interpretá-los. Quanto ao preço pago pelo livro,tenho dois pensamentos diferentes; um deles diz que cultura não tem preço; e o outro diz que no país em que vivemos, os livros deveriam ser subsidiados para que as pessoas não tivessem que comprá-los, uma vez que, muitas vezes, o dinheiro que deveria ser gasto com cultura, seja com livros, teatro, e outros, acaba ficando em segundo plano e normalmente é utilizado de outra forma ou para outros fins.

Indicações do resenhista

Ao ler o livro, pude conhecer um pouco da vida de uma pessoa bem sucedida, teoricamente resolvida, mas que está passando por sérios problemas pessoais e profissionais ao mesmo tempo. Não sabe porque, mas não consegue achar as respostas para identificar as suas origens. Sem saber por que está passando por esse momento tão turbulento, é convencido a passar por uma experiência que iria transformá-lo como profissional, pai, marido e também como homem. O interessante é que essa mudança ocorre de dentro para fora nesse livro; as coisas acontecem naturalmente como se tivessem mesmo que ir acontecendo em uma seqüência; ou como se a seqüência adotada pelo “professor” tivesse sido realmente estudada. O autor se utiliza uma história simples, com poucos personagens e consegue contar coisas, que nas quais, realmente nos identificamos, e na mesma hora, concordamos que podemos mudar. Nossa vida está cheia de obstáculos que, quando são ultrapassados, nos fazem crescer. O livro ensina que essas mudanças, ou as respostas que procuramos, estão na realidade dentro de cada um, em nossos corações, e que devemos fazer silêncio as vezes para que possamos ouvi-lo. Então, indico essa leitura, que é estimulante e envolvente, a todos. Todos que de alguma forma precisam melhorar ou aprimorar seus relacionamentos; tanto profissional quanto pessoal.

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