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sábado, dezembro 14, 2024

A Profissionalização do Universitário

A preocupação com o aprendizado contribuindo metodicamente no ensino superior, faz com que a pressão sobre a formação do universitário fique a cada dia mais intensa. Com o advento da globalização, uma vez que o próprio mercado seleciona os bons profissionais, pode-se observar um forte crescimento da tecnologia, e com isto as empresas sentem a necessidade de inovar. Todo este contexto faz com que os universitários se sintam mais preocupados por desenvolver diferentes dinâmicas de gerenciamento de conhecimento e assim, estarem bem qualificados profissionalmente. Indaga-se em que medida uma universidade prepara um universitário para o mercado de trabalho e quais são as dificuldades que estes universitários enfrentam ao sair da universidade, como também o que fazer para profissionalizar o acadêmico ou o Desafio Sebrae contribui com essa profissionalização. Todos estes questionamentos fazem parte de nossa investigação.

São tratados considerando como objeto de estudo, os alunos do 7º e 8º períodos do curso de Administração da Faculdade Metropolitana de Maringá-UNIFAMMA.

SUMÁRIO

1- Introdução
2- Justificativa
3- Objetivos
4- Metodologia de Pesquisa
5- Referencial Teórico
5.1- O Papel do Administrador
5.2- Sociedade da Informação
5.3- Comportamento Organizacional
5.4- Inovação
5.5- Empreendedorismo
5.6- Clima e Cultura Organizacional
5.7- Capital Intelectual
5.8- Conhecimento Empresarial: principal fator do capital intelectual
5.9- Tomada de Decisões
5.10 – Padrão Desafio Sebrae
5.11 – Proposta do Curso de Administração oferecido pela faculdade metropolitana de Maringá – UNIFAMMA
5.11.1 – Regime de matrícula
5.11.2 – Carga horária total do curso
5.11.3 – Integralização da carga horária do curso
5.11.4 – Missão/Finalidade do Curso e/ou Linha de Formação
5.11.5 – Perfil de egresso pretendido pela Mantenedora com o Curso e/ou Linha de Formação
5.11.6 – Objetivos do Curso e/ou Linha de formação
5.11.7 – Objetivos específicos
6 – Coleta de Dados
7 – Propostas
8 – Considerações Finais
9- Referências Bibliográficas
10- Anexos

1- INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, 1 década do Século XXI, devido a forte competitividade no mundo dos negócios, os profissionais necessitam estar cada vez mais capacitados em suas respectivas áreas.

É incrível observar a quantidade de produtos tecnológicos que estão surgindo no dia a dia com cada vez mais qualidade e facilidades para o ser humano. Isto tudo mostra a situação real das empresas, uma vez que estas, sempre necessitam de um diferencial no mercado para poderem se destacar perante à concorrência.

E o principal fator que uma empresa necessita para se desenvolver perante as outras, é ter pessoas qualificadas para desempenhar as suas respectivas atividades.

Uma grande inovação propicia uma melhora significativa na vida de todos. Atende às grandes necessidades da sociedade. Abre novas oportunidades de mudanças positivas para o mundo ainda que mínimas. A solução elegante atende tão bem a uma necessidade que suscita um claro imediato. É a coisa certa, no momento certo, da maneira certa, para as pessoas certas. Encaixa perfeitamente, como se sempre tivesse existido. (MAY, 2007, p. 53).

A sociedade da informação vem se destacando como uma das principais forças da organização. O principal objetivo dela é fazer com que a informação fique em destaque. Em seguida, a partir do momento em que uma empresa possui as informações, estas necessitam serem filtradas, para consequentemente saber lançar um dado em seu tempo adequado e eliminar os erros. Os profissionais entram com o seu intelecto, transformando todas estas informações em conhecimento, ou seja, com o fato de a globalização e as tecnologias estarem cada vez mais se atualizando, surge a necessidade das empresas também seguirem o mesmo caminho. Uma instituição que não flui em conjunto com a tecnologia, é uma empresa que anda para traz, e corre grandes riscos de esquecimento.

Portanto, devido a este fato, o profissional necessita sempre estar se atualizando também, pois é através deste processo que ele poderá contribuir para que a empresa continue passando todas as barreiras e alcançando o sucesso.

Com certeza, o mero diploma, mesmo nas melhores universidades, não é mais suficiente. Habilidades tais como o domínio das línguas inglesa e espanhola e agilidade no uso de computadores, são requisitos mínimos para um emprego diferenciado. As funções e atividades bem remuneradas exigirão do profissional capacidade de adaptação a novos ambientes e novas situações, mobilidade entre países e culturas e, principalmente, disposição para o aprendizado contínuo. Exigirão também capacidade de comunicação oral e escrita, de preparar relatórios, de participação ativa e construtiva nas reuniões e de fazer apresentações e palestras. (OLIVEIRA 2002, p. 36)

A graduação sempre foi uma formação excelente para todos os jovens, e antigamente era um diferencial no mercado de trabalho. Os graduados alcançavam muitos cargos de confiança e se realizavam profissionalmente, devido ao baixo número de formandos que existiam. Mas então, com o passar do tempo, pode-se observar que atualmente, a graduação é essencial para qualquer formação acadêmica, porém, não é mais suficiente para se fazer um profissional completo. As atividades se tornaram muito mais complexas e a concorrência se tornou mais especializada, portanto para um profissional alcançar seu tão sonhado sucesso, este necessita sempre buscar atualizações constantes nas formações acadêmicas. As probabilidades futuras com relação a quais objetivos uma empresa procura em relação a um profissional, a cada dia mais tem uma perspectiva de forte aumento.

Pode-se observar uma grande mudança na filosofia de profissionais que uma empresa busca adquirir, pois antigamente eles eram escolhidos pela sua experiência profissional e nos dias de hoje pode-se dizer que este fator é muito importante, porém não é o único que faz o profissional ser contratado.

Este indivíduo para se destacar perante os concorrentes em busca de uma vaga de emprego necessita ter capital intelectual em primeiro lugar, pois pessoas com alto grau de conhecimento podem ser moldadas estrategicamente para se tornar um diferencial da empresa tendo conhecimento avançado, cultura da empresa, alem de conseguir se especializar rápido na função designada.

Segundo Mañas (2003, pág 19), as informações e o conhecimento é que possibilitam o sucesso, se bem utilizados como recursos estratégicos. O conhecimento é a obtenção de um grau de incerteza, assumidamente menor, se comparado a um concorrente que visa atingir os seus mesmos objetivos.

O Sebrae, pensando neste paradigma de que o profissional necessita conhecer todas as áreas e conseguir transformar informação em conhecimento, implantou um desafio que visa fornecer aos estudantes, experiências reais de situações organizacionais, ou seja, um jovem que participa deste programa, consegue verificar na prática todo um contexto organizacional, sendo um tomador de decisão e participando das mais difíceis eventualidades que possa ocorrer dentro da organização. O objetivo deste programa é maximizar o poder empreendedor dos jovens, independentemente da carreira que este, escolheu para seu futuro e fazer com que o estudante conclua o projeto, bem mais preparado para quaisquer desafios que a empresa possa enfrentar.

Neste desafio o universitário adquire habilidades para iniciar sua carreira profissional como planejamento, controle, estratégia, tomada de decisões, empreendedorismo, inovação, etc.

É um jogo excelente pois faz com que universitários que nunca haviam trabalhando antes adquira o embasamento prático a todas as teorias aprendidas na faculdade e conseqüentemente ganhe mais preparação na hora de conseguir o primeiro emprego, conseguindo assim passar pelas dificuldades com maiores facilidades.

Partindo desse ponto, o presente trabalho propõe analisar o tema: Profissionalizando um universitário. Um estudo de caso sobre a aplicação das teorias de administração no desafio sebrae.

Pergunta problema: Em que medida o programa Desafio Sebrae contribui com a formação profissional do universitário?

2 – JUSTIFICATIVA:

Justifica-se ao realizar este projeto a relevância do pensar que as organizações inseridas nesse ambiente competitivo, deverão se adequar ao mercado e uma ferramenta muito interessante que ela pode utilizar é a pesquisa e desenvolvimento, ou seja, fazer uma observação geral do mercado e verificar quais os produtos dela que estão em declínio e quais são sucessos. Os produtos em declínio, elas podem tirar do mercado a fim deste não alcançar o fracasso, e consequentemente não manchar a imagem da empresa. Também, surge como possibilidade a inclusão de novos lançamentos, derrubando assim, a concorrência em geral. A inovação é a principal força no mercado, nos dias de hoje, pois é através delas que as empresas se renovam e ganham maiores fatias no mercado. Uma empresa que pensa em ser um sucesso necessita fazer um planejamento a longo prazo para possuir uma grande fatia no mercado.

Para realizar estas atividades necessita utilizar o capital intelectual, ou seja, a empresa necessita possuir pessoas no seu time que tenham uma formação continuada e consigam transformar informações em conhecimento. Além disto esta pessoa necessita ter atributos administrativos, facilidade em trabalhar em equipe e ter como objetivo principal alcançar o sucesso. Porem para que este processo seja vinculado ao sucesso a empresa necessita obter uma química entre planejamento e controle, e se esta, implantar em seu controle pessoas que não tem o devido conhecimento que a atualidade necessita, infelizmente este processo em geral será um fracasso. É por este motivo que este assunto a ser tratado é de extrema importância, porque o objetivo geral da organização é alcançar bons lucros e sucesso, e só com empreendedores em seu comando que está terá condições para alcançá-los.

Para se destacar em uma organização, os profissionais necessitam possuir as seguintes características: Dupla visão: É preciso trazer resultados agora, mais sem comprometer os resultados no futuro. Não perca a estratégia de vista. Inovação: Muitas soluções boas estão ao alcance dos olhos. Fique atento aos detalhes. Pense como fazer mais rápido ou mais barato. Dedicação: Está na hora de entregar resultados para fazer seu trabalho aparecer. Isso exige uma dose extra de dedicação. Liderança sem chicote: Engajar pessoas e ajuda-las a gerenciar o estresse e a ansiedade. Quatro em cada dez executivos valorizam essa competência. Cabeça de consumidor: Estude e entenda o cliente. A melhor forma de fazer isso é por meio de parcerias. Capacidade de decisão: Tome a melhor decisão que puder no prazo de tempo que você tem. Um profissional que decide errado vale mais do que aquele que não decide. (BOTTONI 2009, P. 42)

A profissionalização do universitário, é extremamente importante, uma vez que as empresas já observaram estas necessidades e, devido a falta de experiência e a alta competitividade existente no mundo, este indivíduo deverá ter muitos atributos para conseguir vencer a concorrência de um profissional que já possui alguma experiência na hora de se candidatar a alguma vaga.

Um ponto a destacar também que a única maneira de uma pessoa sem experiência ganhar uma vaga de pessoas que possuem experiência profissional é através de suas freqüentes atualizações, ou seja, hoje em dia o numero de pessoas que fazem pós graduação está crescendo muito, portanto, uma pessoa que quer vencer, não pode pensar em parar de estudar nunca, ou seja, uma pessoa que tem graduação, necessita fazer uma pós graduação. Já uma pessoa que tenha a pós graduação, deve fazer um mestrado e assim por diante.

3 – OBJETIVOS:

3.1 Objetivo Geral:

Verificar até que ponto o Desafio Sebrae contribui com a formação universitária a medida que possibilita ao acadêmico vivenciar situações reais nas organizações.

3.2 Objetivos Específicos:

a) Identificar quais visões os estudantes vão adquirir ao participarem do desafio Sebrae;
b) Verificar se estes profissionais terão vantagens sobre os outros na hora de buscar o primeiro emprego;
c) Verificar qual é a dinâmica de ensino proposto pela faculdade metropolitana de Maringá – UNIFAMMA – do ponto de vista dos egressos entrevistados

4 – METODOLOGIA DE PESQUISA

Para Cruz e Ribeiro (2003, p. 11) pesquisa é o mesmo que busca ou procura. Portanto pesquisar é buscar compreender a forma como se processam os fenômenos observáveis, descrevendo sua estrutura e funcionamento. Assim sendo pesquisar não é apenas coletar os dados, mas também compreendê-los, através de uma formulação de análise correta.

Este trabalho fez uso da análise quantitativa. O método quantitativo emprega quantificação tanto nas modalidades de coletas de informações, como no uso delas por meio de técnicas estatísticas.

Segundo Fachin (2003, p. 79) a variável quantitativa é usada levando em conta a proporção numérica, no entanto não pode ser feita ao acaso, pois a diferença de uma propriedade não é quantificada cientificamente. Ainda de acordo com Fachin (2003, p. 79) a quantificação cientifica envolve um sistema lógico que sustenta a atribuição de números, cujos resultados sejam eficazes.

Os métodos mais utilizados para quantificar as variáveis são a contagem e a mensuração. A contagem é considerada o método mais simples, no entanto podem ocorrer dois erros, subestimação, que consiste em deixar de incluir um componente que deveria ser contado e superestimação, que consiste no fato de contar o mesmo elemento mais de uma vez. Para evitá-los deve-se utilizar um planejamento adequado.

A segunda variável é a mensuração, Fachin (2003, p. 80) indica mensuração como qualquer procedimento que nos leve a uma classificação por meio de objetos ou de relações. Assim sendo a mensuração também é vista como escalométrica e medição. A mensuração escalométrica faz uso de um padrão de medida, ou seja, se um dado for diferente do outro, deve haver um meio para padronizá-los.

A mensuração escalométrica é usada quando o estudioso se depara com uma coleção de unidades em que cada uma das partes dessa coleção pode sofrer variação pelas propriedades que apresenta, ou seja, trata-se de ordenar as propriedades de cada uma das unidades (FACHIN, 2003, p. 80).

Assim sendo, além de quantitativo este trabalho também é descritivo.

Estudos quantitativo-descritivos são investigações de pesquisa empírica que tem como principal finalidade o delineamento ou análise das características dos fenômenos, avaliação de programa, ou o isolamento de variáveis chaves. Esses estudos podem usar métodos formais como aproximações ao projeto experimental com características de precisão e controle estatístico a fim de fornecer dados para verificação de hipóteses (TRIPODI, 1981, p. 53).

De acordo com Gil (2002, p. 42) entre as pesquisas descritivas, salientam-se aquelas que têm por objetivo estudar as características de um grupo, bem como sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, estado de saúde física e mental, etc.

Assim sendo, para identificar a preparação dos universitários para o mercado profissional foi aplicado um questionário para universitários da faculdade metropolitana de Maringá – unifamma no quesito geral, independente do indivíduo ter participado ou não do Desafio Sebrae para então poder observar se existe uma preparação maior por parte desses universitários que vivenciam os problemas decorrentes em uma empresa em situações reais dos que apenas possuem embasamento teórico.

Conforme Cervo e Bervian (1983, p. 159) o questionário é a forma mais utilizada para coletar dados, pois possibilita medir com melhor exatidão o que se deseja. Ou seja, os dados são coletados e medidos com rigorosidade. Em conformidade com Marconi e Lakatos (1999, p. 43) argumentam que quando se deseja colher informações sobre um ou mais aspectos de um grupo numeroso, verifica-se muitas vezes, ser praticamente impossível fazer um levantamento do todo.

Esta pesquisa também fez uso da amostragem, ou seja, foi recolhida uma amostra da universidade, que deverá apresentar pelo menos uma característica em comum. A amostragem é uma unidade de análise que são selecionadas ao acaso, ou seja, todos os elementos têm a mesma chance de ser escolhido.

Este trabalho foi realizado a amostragem probabilística uma vez que se trata de dados estatísticos.

Richardson (1999, p. 161) ressalta que na amostra probabilística é necessário possuir uma lista completa dos elementos que formam parte da população de tal maneira que por meio de um método apropriado se possa solucionar ao acaso aqueles elementos que constituirão a amostra.

5 – REFERÊNCIAL TEÓRICO:

5.1– O papel do administrador:

O administrador é visto como a pessoa que toma decisões, planeja, controla uma empresa em geral. Ele além de agir como um observador, cria novas estratégias para agitar o mercado, controla operações em andamento, organiza a empresa em seu todo, participa de rotinas administrativas, entre outros.

Um administrador, para se ter sucesso, necessita ser um empreendedor dentro da organização pois um fator essencial para ser um administrador completo é saber inovar.

Desde Fayol, a Administração dos recursos das organizações vem sendo estudada. A teoria da Administração em suas vertentes estuda o Administrador como o elemento que ocupa uma função genérica. Uma função essencial para a condução das organizações, ou então, estuda o Administrador como ocupante de funções parceladas, sendo que é responsável pela ordenação, manutenção e direção de funções básicas existentes em cada uma das organizações.(MAÑAS 2003, p. 23).

A função administrar foi evoluindo com o passar do tempo. Pode-se observar as escolas de administração como a administração científica de Taylor, ou a administração clássica de Fayol, e vê-se que os objetivos destas maneiras de se administrar, atendiam funções específicas da organização, sem se preocupar com a instituição como um todo. Consequentemente, estas formas de administrar sofreram algumas conseqüências em decorrência de não pensarem em todos os aspectos que envolve administrar uma empresa.

Existem várias escolas de administração, porém cada uma com objetivos diferentes para se liderar. No caso da administração de Taylor o foco principal era dar ênfase nas tarefas, não se preocupando com o operário em geral. Ele criou o sistema ORT (organização racional do trabalho) e visava dar padrão ao trabalho a fim de evitar a perda de tempo e eliminar os erros. Dentro da ORT ele citava a respeito de analise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos, estudo da fadiga humana, divisão do trabalho e especialização do operário, desenho de cargos e tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção, conceito de homo econômicus, padronização, condições de trabalho e supervisão funcional.

Conforme Chiavenato (2000, p. 51), o nome administração científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial.

Este método de administração por mais que os operários tivessem uma boa remuneração, não lhes traziam motivação, e conseqüentemente com o passar do tempo começou a surgir várias revoluções industriais por parte dos mesmos a fim de reivindicar seus direitos.

Então surgiram várias outras escolas e uma delas é a escola das relações humanas que foi criada por Elton Mayo. Nesta escola ele buscava dar ênfase no funcionário em geral e foi estudado vários comportamentos dos mesmos a fim de observar como eles se sentiam e o que necessitavam para alcançar a motivação..

O estudo obteve quatro fases que são condição de trabalho, maneiras diferentes de se trabalhar observando os resultados de um grupo específico, programa de entrevistas e por ultimo um programa de entrevistas para este grupo específico.

Neste estudo foi observado que as pessoas possuem um fator psicológico, ou seja, elas são levadas pela motivação. Pessoas com mais motivação rendem mais e trabalham em prol da empresa.

Trata a organização como grupos de pessoas, enfatiza as pessoas, inspirada em sistemas de psicologia, delegação plena de autoridade, autonomia do empregado, confiança e abertura, ênfase nas relações humanas entre os empregados, confiança nas pessoas, dinâmica grupal e interpessoal. (CHIAVENATO, 1999. P. 231)

Conforme citado acima, pode-se observar todos os pontos que Elton Mayo procurou observar ao implantar esta teoria.

Nos dias de hoje, uma empresa não tem uma linha específica de como vai funcionar. Elas buscam utilizar o que teve de melhor em cada escola de administração na opinião dos organizadores, além de inovar em outros aspectos até porque houve um aumento muito forte da tecnologia e da concorrência, portanto elas necessitam de grandes inovações no perfil de administrar.

È incrível observar também como a globalização tem se destacado em todos os sentidos. Hoje em dia devido a cultura imposta pela sociedade, o mundo está cada vez mais voltado a tecnologia, ao capitalismo e todas as facilidades que estes atributos possa lhe oferecer.

Porém o aumento de tecnologia acaba gerando mais responsabilidades por parte dos administradores, pois, as pessoas ficam mais exigentes e a arte de inovar acaba se tornando uma freqüência.

Os administradores necessitam ter uma visão geral da empresa, cuidar de áreas como pesquisa e desenvolvimento, realizar planejamentos estratégicos para a organização.

Essa atividade gerencial, quando aplicada de forma organizada, dentro de certa metodologia, recebe a denominação técnica de planejamento estratégico, o que requer, além de planos mais detalhados para o período de curto prazo, um trabalho constante de reformulação e aperfeiçoamento das projeções de médio e, principalmente, do longo prazo, de forma a reconhecer e incorporar as alterações originalmente não previstas nos ambientes empresarial, econômico, financeiro, mercadológico, etc. Nos quais a empresa esta inserida. (OLIVEIRA 2002, p. 38).

O planejamento estratégico é importante pois faz com que as empresas estejam preparadas para o mercado competitivo e também trabalham para a redução de risco.

O risco é algo que sempre existe em uma empresa, desde uma tomada de decisão até uma inovação pode acontecer de ser um sucesso como pode ser um fracasso.

Anulá-lo completamente é impossível pois por mais que um administrador tenha uma grande noção do mercado onde está atuando imprevistos infelizmente pode acontecer a qualquer momento.

E como o risco é capaz de prejudicar muito a empresa onde ele afeta, estas empresas necessitam profissionais empreendedores com muita capacitação afim de fazer com que estes riscos sejam tratados quase como se fossem nulos.

Um profissional que apenas se utiliza dos meios da universidade para se candidatar a uma vaga e nunca obteve uma experiência na prática tem desvantagens quando se trata de uma concorrência na busca de uma vaga de emprego, pois ter embasamento teórico é extremamente importante mas ter experiência na prática, não totalmente mas ainda leva vantagens.

Mesmo assim, um profissional que apenas tem experiência profissional, necessita correr atrás porque com a quantidade de desempregados, as empresas estão filtrando cada vez mais os processos seletivos, e escolhendo profissionais que tenham experiência e estudo.

Conhecimento. É o saber. Constitui o resultado de aprender a aprender, aprender continuamente e o conhecimento é a moeda mais valiosa do século XXI; Habilidade. É o saber fazer. Significa utilizar e aplicar o conhecimento, seja para resolver problemas ou situações ou criar e inovar. Em outras palavras, habilidade é a transformação do conhecimento em resultado; Julgamento. É o saber analisar a situação e o contexto. Significa saber obter dados e informação, ter espírito crítico, julgar os fatos, ponderar com equilíbrio e definir prioridades; Atitude. É o saber fazer acontecer. A atitude empreendedora permite alcançar e superar metas, assumir riscos, agir como agente de mudança, agregar valor, obter excelência e focar resultados. É o que leva a pessoa a alcançar alto realização do seu potencial. (CHIAVENATO, 2008, p. 52)

E um dos principais pontos que as empresas destacam para adquirir um profissional especializado é o risco tratado anteriormente.

Um profissional que já conhece as rotinas de trabalho que irá exercer, faz com que a empresa caminhe com mais facilidades e com menos erros.

Um profissional para se dar bem em um contexto organizacional necessita possuir o máximo de atributos que ele tiver oportunidade. Sobre este ponto, o Desafio Sebrae age de maneira fantástica pois ele dá a um profissional que está começando a formar sua carreira uma grande visão do que é uma empresa na prática. Tomada de decisões, competitividade, trabalho em equipe, empreendedorismo, criatividade e inovação são funções que um administrador tem que realizar a todo o instante e ficar a par destas atividades o quanto antes faz com que um universitário saia com uma visão mais aberta de uma faculdade, pois conciliando teoria com prática faz uma pessoa se sentir mais preparada e confiante para o futuro.

5.2 Sociedade da Informação

Atualmente, pode-se observar um aumento muito forte da informação. São exemplos de informação: Assistir a televisão, falar ao telefone, movimentar a conta no terminal bancário e, pela internet, etc.

As empresas por sua vez, necessitam acompanhar este crescimento, uma vez que o aumento de informação a sociedade gera maiores exigências.

Com tanta informação em destaque, as empresas necessitam ter um profissional de qualidade, com capacidade de transformar estas informações em conhecimento, pois através deste processo o risco diminui e as empresas ficam mais preparadas para qualquer eventualidade.

Segundo May (2007, p. 9), Buscar a perfeição transforma o presente em futuro, por criar novos processos, novos produtos e novos serviços. A beleza do progresso organizado reside na capacidade sistemática de obter baixo custo, baixo risco e avanços de grande impacto.

Portanto, a empresa necessita profissionais pró ativos que vistam a camisa dela e que tenham uma formação continuada, pois como a tendência caminha para a evolução, estas informações serão necessárias serem transformadas em conhecimento, e conforme a evolução for ocorrendo, estas transformações necessitaram serem mais analisadas e precisam de muitos novos fatores para se transforma-la em conhecimento.

Nota-se um desenvolvimento muito acelerado por parte da sociedade, das inovações. Exemplificando, a TV demorou cerca de 20 anos para ser aceita por todos e alcançar um índice fantástico de consumidores, porém com esta informação em alta, a internet só precisou de 4 anos para conquistar o mesmo espaço. Hoje as pessoas não conseguem mais viver sem utilizar da internet, e ela já está chegando até mesmo para as pessoas mais pobres, o que antigamente parecia impossível.

Toda esta informação também traz vantagens para as pessoas pois estas ficam mais valorizada, ou seja, pode-se dizer que a informação é o bem mais precioso do século XXI.

Uma empresa que quer aumentar seu market share perante as concorrentes necessitam estar muito atentas as informações pois será através dela que estas se destacarão.

O homem se acostumou com a tecnologia a um ponto tão alto que é impossível ver o mundo hoje sem a presença dela. Ela é essencial, e através dela as pessoas adquirem muitas facilidades como por exemplo na internet: pode-se pagar uma conta do banco, comprar algo, ver um filme, etc.

5.3 Comportamento Organizacional

A organização é algo que necessita estar presente em qualquer atividade, cujo o objetivo geral é alcançar o sucesso. Dentro de uma empresa, a organização pode ser utilizada como uma estratégia, para se destacar das demais concorrentes, pois uma empresa que possue a organização em suas atividades consegue ver as oportunidades que podem aparecer primeiro que as demais.

Segundo Hampton (1990, p. 26), o termo organização refere-se ao ato de dividir toda uma organização, comumente chamadas de divisões ou departamentos, e em subunidades, comumente chamadas de seções, tendo responsabilidades específicas e uma hierarquia de relacionamentos: a estrutura organizacional. Ela também se refere a coordenação dessas unidades e subunidades interagindo para atingir todos os objetivos organizacionais.

Uma empresa que quer alcançar o sucesso necessita ter em seu comando pessoas organizadas. Necessita de um padrão de trabalho, uma rotina específica. Exemplificando, pode-se dar um exemplo de um estoque mal organizado. Supondo que uma empresa não tenha um estoque bem definido, onde tenha apenas uma plataforma para chegada e saída de material, os produtos fiquem todos espalhados pelo galpão, não tenha uma contagem de produtos existentes no estoque. Esta empresa pode ter diversos problemas como, erro na falta de verificação de validade de um determinado produto, falta de produtos decorrentes a não ter um contador, perca de tempo, perca de dinheiro, entregas erradas, referente a ter apenas uma plataforma de entrada e saída de produtos.

Como pode-se ver no exemplo anterior, uma empresa que não tem organizadores em seu comando por mais que tenha um produto espetacular, corre sérios riscos de ter conseqüências bem terríveis.

Conforme Oliveira (2009, p. 63), organização da empresa é a ordenação e o agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos e resultados estabelecidos.

Estrutura organizacional é o instrumento administrativo resultante da identificação, análise, ordenação e agrupamento das atividades e dos recursos das empresas, incluindo o estabelecimento dos níveis de alçada e dos processos decisórios, visando o alcance dos objetivos estabelecidos pelos planejamentos das empresas. (OLIVEIRA, 2009 P. 69)

A organização é essencial em todos os espaços da organização. A empresa pode até ser organizada mais se tiver um profissional sem este perfil, sua organização pode não ser suficiente e pode ocorrer diversos contratempos.

Existem vários pontos de destaque que uma empresa necessita obter para alcançar seu tão sonhado sucesso, e dentre eles está a organização.

Empresas que possuem este perfil, adquirem muitas vantagens, uma vez que podem agilizar processos, reduzir custos, serem vista perante a sociedade de uma forma melhor, o que a destaca sempre positivamente.

As quatro variáveis da organização são: Tamanho: pois as organizações são entidades em escala. Um grupo pode sentar-se em torno de uma mesa, uma organização não. Complexidade: tarefas bastante específicas, com dificuldades para suas realizações, tornando a organização altamente complexa. Consciente racionalidade: está implicitamente contida no estudo da organização, envolvendo a adaptação do comportamento individual aos objetivos organizacionais. Presença de objetivo: a significação da racionalidade sugere o objetivo, ou seja, a consecução de objetivos previamente estabelecidos e mutuamente aceitos. Embora a definição analisada nos pareça bastante adequada para os propósitos deste trabalho, é evidente que encontramos na teoria administrativa uma infinidade de outras abordagens e definições de organizações. (CURY, 2007, P. 116)

Uma empresa em seu ciclo de vida, passa por diversas dificuldades em todos os sentidos, portanto para economizarem tempo, dinheiro e trazer mais confiança aos consumidores estas necessitam prestar mais atenção a essas quatro variáveis da organização e tentar supri-la por completo.

Sabe-se que a organização não é o único ponto para uma empresa se ter sucesso total, e um outro destaque importante que a empresa necessita obter é um poder considerável de inovação. Empresas que tem uma química entre inovação e organização tem muita chance de ser um sucesso e se destacar perante a concorrência.

5.4 – Inovação

Existem dois tipos de inovações que são: radical e incremental. A inovação radical ocorre quando um indivíduo cria um produto que jamais foi visto no mercado anteriormente. É uma inovação de risco, que pode gerar resultados muito positivos.

Já a inovação incremental, é feita através de um produto já existente e que pode estar em declínio ou pode ser melhorado e gerar mais interesse por parte dos consumidores. Desta maneira é realizado um incremento neste produto analisando erros antigos e eliminando-os.

Uma empresa antes de fazer uma inovação, necessita verificar qual a sua situação de mercado atual e seus objetivos através deste projeto, ou seja, onde se quer chegar, quais resultados se pode alcançar.

A inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente. Ela pode bem ser apresentada como uma disciplina, ser aprendida e ser praticada.(DRUCKER, 1909, p. 25).

Por estar em um mercado extremamente competitivo, onde as informações vão aumentando a cada dia mais e mais, as empresas tem duas alternativas para prosseguir: ou inova ou evapora.

A necessidade de inovação está presente até nas microempresas e empresas de pequeno porte. Se estas empresas se esquecerem de inovar, estas ficaram estagnadas no mercado competitivo e sua falência será questão de tempo.

Na atualidade, pelas novas atualizações, o índice médio de empresas que acabam falindo alcançou o patamar de 80%, e as empresas que sobrevivem necessitam de atualizações constantemente para não fazerem parte deste índice.

Para realizar uma inovação o profissional necessita conhecer o perfil de seu consumidor, para reduzir os possíveis riscos que possa ocorrer durante o processo.

Uma das características mais importantes que um inovador necessita obter é a ética na hora de criar algo. Os principais princípios éticos são a moral, ambiental e social. A sociedade deve aceitar a inovação. Quando se faz uma inovação o empreendedor necessita verificar em que a inovação facilita para o consumidor, para a sociedade, para o meio ambiente, colaboradores e empresa.

Uma empresa ao pensar na arte de inovar, ao invés de pensar no que fazer para melhorar seu produto oferecido no mercado, esta, necessita pensar o que fazer para deixar o seu produto perfeito.

A inovação é o instrumento específico do espírito empreendedor. É o ato que contempla os recursos com a nova capacidade de criar riqueza. A inovação, de fato, cria um recurso. Não existe algo chamado de recurso até que o homem encontre um uso para alguma coisa na natureza e assim o dote de valor econômico. Até então, cada planta é uma erva qualquer e cada mineral apenas uma outra rocha. (DRUCKER 2003, p. 39).

Pode-se dizer que inovação e empreendedorismo são palavras similares uma vez que uma pessoa que inova em algo, automaticamente esta, está sendo empreendedora com pensamentos pró-ativos em uma organização.

As perspectivas para o futuro são de forte crescimento da informação, e consequentemente as atualizações vão ficar a cada vez em um processo mais rápido. Serão produtos inovadores surgindo, muitos outros entrando em declínio, ou seja, uma empresa que não tem inovadores em seu comando, não terão criatividade suficiente para concorrer com concorrentes que tem este perfil e cairão nas perspectivas do consumidor.

Os produtos em sua maioria, sempre tem um ciclo de vida, ou seja, a idéia surge de montar algo novo, este produto em seguida entra no mercado, pode ser muito destacado por ser algo novo, mas com o passar do tempo e com as grandes atualizações, este produto vai entrar em um declínio pois os consumidores vão ficar aguardando novas tecnologias. Exemplificando, pode-se observar o carro. Quando foi criado, foi algo maravilhoso, e por mais que fosse muito difícil de se adquirir todos queriam por ser algo extremamente inovador e de bom senso, trazia muitas facilidades aos usuários. Com o passar do tempo, o carro ainda é essencial, tanto que a maior parte da população adquire-o, porém, já não basta ter um carro, necessita ter um algo a mais, um conforto, uma tecnologia.

De acordo com Degen (1989, p. 21), o processo para inovar é: identificação de necessidades, observação de deficiências, observação de tendências, derivação da ocupação atual, lançamento de moda.

Criar produtos inovadores pode ser um diferencial competitivo. Muitas vezes quando não se vê mais saída nos resultados obtidos entre a empresa e o consumidor, a melhor forma de mexer no mercado para adquirir uma fatia maior é através da inovação.

Muitas vezes um ato simples e até mesmo obvio pode fazer com que empresas que estão entrando em um declínio que é visto como sem fim se erguerem novamente e conquistarem o mercado consumidor de uma maneira fantástica ao ponto de se transformarem em potenciais no mercado.

Não se pode ter medo de inovar, de errar. Muitas vezes, é através do erro que se encontra as principais oportunidades. O erro é um meio e não um fim. É uma conseqüência de quem busca o sucesso, mais geralmente, se uma pessoa traça um objetivo e luta até o fim, atropelando todos os obstáculos, a chance de se obter sucesso é muito grande.

Com relação à perfis profissionais, é muito melhor terem pessoas que erram tentando do que pessoas que não tentam para não errarem. Risco é algo que sempre vai existir, até mesmo se o produto é um sucesso, com o passar do tempo pode se tornar um produto antigo, portanto, para uma empresa que tem como objetivo alcançar um sucesso contínuo, deve contar com perfis inovadores trabalhando com uma visão de sempre estar inovando.

Administradores recém formados necessitam praticar este perfil, uma vez que as inovações estão surgindo de forma extremamente rápida e se o profissional não obtiver este ímpeto, infelizmente este, andará para traz no mundo dos negócios.

Um outro fator que um profissional necessita obter em parceria com a inovação é o empreendedorismo, pois o profissional necessita ser eficaz e eficiente, ou seja, ele tem que fazer as coisas certas no momento certo e com perfeição. Com o empreendedorismo ele vai saber qual é o momento necessário para inovar.



5.5 – Empreendedorismo

O empreendedorismo pode ser considerado uma arte, onde os que possuem esta habilidade tem grandes chances de se tornar um sucesso no mundo empresarial.

Dentro de uma organização, 60% dos trabalhadores são totalmente descartáveis pois realizam apenas a sua função de maneira simples e não demonstram interesse pela empresa. 20% dos funcionários são intitulados como profissionais padrão pois realizam bem as atividades que lhe são designadas, porém não fazem mais do que isso. 10% dos empregados são considerados funcionários bons pois fazem além do que é o considerado necessário, e os últimos 10% são considerados empregados empreendedores pois são indivíduos espetaculares, muito inteligentes, inovadores, trabalham em prol da empresa e sempre está disposto a fazer tudo o que está ao seu alcance. (JUSTUS, 2006, P. 62 e 63)

Uma empresa que quer ter sucesso necessita ter um controle dos funcionários fazendo com que eles se sintam motivados, uma vez que ela não pode se dar ao luxo de perder um funcionário empreendedor para uma concorrente, pois será muito difícil encontrar uma peça de reposição.

Segundo Chiavenato (2004, p. 3), Um empreendedor é a energia da economia, a alavanca de recursos, o impulso de talentos, a dinâmica de idéias. Mais ainda: ele é quem fareja as oportunidades e precisa ser muito rápido, aproveitando as oportunidades fortuitas, antes que outros aventureiros o façam.

Para ser um empreendedor, é necessário identificar uma oportunidade no mercado antes do concorrente e implanta-la no momento oportuno, além disso necessita saber olhar o mercado e conseguir saber como está as suas tendências, saber tirar um produto de venda antes que ele entre em declínio para não queimar a imagem da empresa, ter criatividade para conseguir mudar um problema, entre outras características inovadoras.

Chiavenato (2004, pág. 6 e 7) cita três características básicas que um empreendedor necessita ter. São elas: necessidade de realização, disposição para assumir riscos e autoconfiança.

Então, o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados. Em qualquer definição de empreendedorismo o empreendedor tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz, utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente social e econômico onde vive, aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar. (DORNELAS, 2001, P. 37E38).

Ele precisa ter muita força de vontade, saber utilizar a tendência do mercado ao seu favor, estar preparado para problemas que possam ocorrer no projeto e acima de tudo acreditar que o objetivo final será alcançado sem nenhuma chance de fracasso. O empreendedor precisa fazer as coisas acontecerem, ter faro de negócio, criatividade e facilidade em lidar com problemas. Além disso ele precisa ser oportunista para não perder uma oportunidade além de ser ético.

Os estudos em empreendedorismo no ensino superior parecem se justificar pela crescente necessidade de desenvolver potenciais empreendedores, em habilidades ou competências que possibilitem a sua inserção e desempenho em uma sociedade altamente competitiva. O tema tem merecido crescente preocupação das empresas, órgãos governamentais e, especialmente, as instituições de ensino superior, (PREVIDELLI, 2006 P. 12).

Vê-se que a importância do empreendedorismo é tão grande ao ponto das instituições de ensino terem implantado esta disciplina no conteúdo acadêmico.

O empreendedorismo é uma das principais características que um profissional pode possuir. Aqueles que demonstram essas qualidades, são vistos como rochas, pois tem a sensação de que são indestrutíveis, pois dificuldades, todas as empresas por maiores que sejam vão encontrar em seu caminho, porém se esta for guiada por empreendedores, então ela pode ficar tranquila pois ela pode até ter algumas dificuldades mais a probabilidade de ela sair fortalecida e de cabeça erguida é gigante.

Por este motivo, profissionais que saem para o mercado de trabalho com esta característica começa sua jornada profissional muito a frente dos outros e conseguem entrar em excelentes empresas e ter um futuro muito promissor. Portanto, atualmente as universidades estão incluindo em seus planos de ensino várias disciplinas com este perfil, pois sentem que com as atualizações que estão ocorrendo cada dia mais e mais, esta será uma das principais formas de alguém se sobressair.

5.6 Clima e Cultura Organizacional

A cultura existe em todos os lugares. Cada pessoa é diferente e portanto tem necessidades diferentes. Cada organização possue uma cultura diferente, e esta necessita ter uma boa filosofia para unir ao máximo todos os colaboradores, a fim de alcançar uma união entre ambos.

Segundo Fleury (1996, pág. 20), Cultura organizacional é o conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a estes problemas.

Toda organização é diferente pois existem culturas diferentes e situações diferentes. Cada líder possue uma filosofia de pensar diferente dos demais e a implanta na empresa. Algumas vezes acontece de esta maneira implantada pelo administrador não ser bem aceita por parte das pessoas que constituem a organização.

As pessoas por sua vez, não são acostumadas à mudanças uma vez que mudar algo dentro de uma empresa consequentemente pode gerar muita insegurança e muitas pessoas não conseguem trabalhar sob a ipótese de inseguranças. Estas inseguranças são refletidas muitas vezes pelo baixo rendimento dos funcionários como um todo.

Para uma organização ter sucesso, esta, necessita pessoas motivadas em seu comando e segundo a teoria dos dois fatores de Herzberg, dentro de uma organização existe os fatores higiênicos e os fatores motivacionais. Os fatores Higiênicos são considerados fatores insatisfacientes, ou seja, eles não trazem a motivação, eles apenas não trazem a insatisfação se forem alcançados seus objetivos. Eles são considerados o contexto da empresa e são decididos pela empresa. São eles: salário, cultura da empresa, etc. Já os fatores motivacionais não trazem insatisfação, mas se alcançados geram muita motivação para os funcionários. Eles são considerados o conteúdo do cargo e são decididos pelos funcionários. São eles carreira, etc.

A cultura da empresa, muitas vezes é algo que traz desmotivação para as pessoas que trabalham dentro de uma organização, pois ela não tem nenhuma autonomia sobre estas decisões.

Cabe ao administrador, Ter um perfil de muita liderança para conquistar as pessoas que aquela forma de trabalho é a melhor para o futuro da empresa e para elas mesmas.

Este processo não é tranquilo de se fazer, uma vez que em sua maioria, as empresas possuem grupos informais, ou seja, existem grupos de funcionários com uma opinião própria e formada com relação aos assuntos existentes dentro da organização.

Quando ocorre processos de mudança, esses grupos informais muitas vezes não aceitam estes procedimentos e dentre muitos problemas que podem acontecer, pode surgir até mesmo muitas reivindicações e greves.

Todos estes fatos que acontecem prejudicam a imagem, o planejamento da empresa e faz com que ela comece a andar para trás.

Um líder preparado age de maneira sábia, para trazer todos os pontos positivos que uma mudança dessa pode proporcionar para os funcionários da empresa, tem um bom poder de persuasão de forma a mudar a idéia das pessoas em prol da empresa.



5.7 Capital Intelectual

O maior bem que uma pessoa pode possuir em sua vida é o conhecimento, pois tudo pode-se perder um dia, ou seja, uma pessoa rica pode falir, um investimento pode haver perdas, uma oportunidade de trabalho pode ser desperdiçada, entre outras, mais o conhecimento nunca se perde e nunca é o bastante.

As perspectivas para o futuro são extravagantes para o crescimento, inovação, empreendedorismo, grande alta nas informações entre outras, e para as empresas obterem um processo igual de crescimento, necessitam ter como perfil pessoas que constituem a organização, aquelas que tem como principal objetivo ter uma formação continuada, ou seja, buscar sempre por atualizações em seus conhecimentos, uma vez que quando chega uma inovação por parte do mercado estes profissionais necessitam saber transformar tudo em conhecimento, e com bagagem curricular tudo acaba se facilitando para a empresa e para o profissional.

As empresas precisam de pessoas preparadas, pois no momento em que ocorrer uma crise, estas usaram de todo o seu conhecimento e transformaram a crise em resultados positivos.

Claudio Vilardo, gerente da kimberly há dez anos, percebeu que havia uma crise chegando e resolveu discutir com os clientes soluções exclusivas para cada um deles. Para uma das redes que buscava melhores preços para seus consumidores, sua equipe, criou pacotes de papel higiênicos de 24 rolos, maiores que os com 16 vendidos anteriormente. A decisão possibilitou um custo menor unitário e as vendas aumentaram. Para outro cliente, a decisão foi mudar a localização das fraldas geriátricas. Com a crise: queda nas vendas de 15%. Hoje, 33% aumento nas vendas. Graças a medidas como essas, Claudio conseguiu aumentar em 19% as vendas para os grandes varejistas. (BOTTONI 2009, p. 43 e 44).

Pode-se observar através desta experiência que o principal bem que uma empresa pode possuir são as pessoas que lhe compõem, e que através de pessoas bem preparadas, as situações que parecem ser impossíveis de se resolver são surpreendentemente resolvidas de forma a não só voltar ao padrão anterior como também a ter ganhos maiores de fatias do mercado.

Pessoas pró-ativas, com total conhecimento dentro das organizações são capazes de surpreender a tudo e a todos, e, quando se unem uma empresa com qualidades para o crescimento com profissionais com este perfil, estas são de fatos, empresas que estão construindo, e a longo prazo, será uma empresa que irá começar a colher os frutos de seu maravilhoso trabalho que foi realizado.



5.8 Conhecimento empresarial: principal fator do capital intelectual

Conhecimento é uma palavra que pode ter vários significados. Informação, conscientização, saber, cognição, competência, capacidade, sabedoria, entre outros. Mas, sua definição depende muito do contexto em que o termo é empregado.

Segundo Sveiby (1998, p. 21 e 22) o conhecimento é a capacidade de agir e ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores. Nas organizações, ele costuma estar embutido não só em documentos e repositórios, mas também em rotinas, processos, práticas e normas organizacionais.

Esta definição infere que o conhecimento é algo complexo, que deriva de experiências, informações e é produzido na mente das pessoas. Não se deve confundir conhecimento com a simples informação de dados. Esta afirmação esclarece que:

Por mais primário que possa soar, é importante frisar que dado, informação e conhecimento não são sinônimos. O sucesso ou fracasso organizacional muitas vezes pode depender de saber de qual deles precisamos, com qual deles contamos e o que podemos ou não fazer com cada um deles (DAVENPORT & PRUSAK, 1998, p. 1).

Portanto, faz-se necessário entender as correlações dos termos e a transformação de dado em informação e de informação em conhecimento.

Os dados são importantes para as organizações, porque são os itens essenciais para a criação da informação. Todas as organizações precisam de dados, sendo necessário sua gestão, registro, manutenção, sabendo o seu custo, se são precisos, o que se pode extrair deles, o número suficiente de dados necessários, já que em demasia podem dificultar a identificação e a significação do que realmente é necessário.

A informação pode ser adquirida através da linguagem, quando é utilizada para articular alguns dos conhecimentos tácitos, pela fala ou pela escrita, na tentativa de transmitir a outras pessoas. É a comunicação de informação.

Evidentemente, informação é diferente de dado, sendo mais relevante, fornecendo julgamento e interpretação, podendo dizer que são dados com significação.

Tentar disseminar conhecimento ao máximo através de orientação ou aprendizado para que os conhecimentos tácitos importantes não se concentrem numa única pessoa, é um recurso. Os recursos da multimídia e os de hipertexto das intranets criaram a possibilidade de capturar pelo menos uma fração significativa de conhecimento de um especialista e tornar explícito o conhecimento tácito (DAVENPORT, PRUSAK, 1998, p. 99).

A forma mais eficiente de transmitir e compartilhar esse conhecimento tácito é o contato direto com as pessoas que detêm tal conhecimento, fazendo interação. Como defende Davenport & Prusak (1998, p. 88), propiciar acesso a pessoas possuidoras do conhecimento tácito é uma medida mais eficiente do que tentar aprender e codificar aquele conhecimento por meio eletrônico ou impresso.

Para gerar e transmitir conhecimento, as organizações que se preocupam com o capital intelectual, devem se organizar e observar informações para saber transforma-las em conhecimento, correlacionar as experiências da organização e levar em conta o equilíbrio na cultura organizacional.

5.9 Tomada de decisões

O administrador é visto dentro de uma organização como um tomador de decisões pois em uma empresa sempre ocorre problemas em todos os setores possíveis e é função do administrador estar preparado para solucionar qualquer eventualidade que possa acontecer através de seu intelecto.

Para uma pessoa estar preparada para a tomada de decisões, esta, necessita conhecer a empresa como um todo e analisar todas as saídas possíveis para um problema específico

O administrador, ao tomar uma decisão necessita analisar principalmente qual o grau de risco e incerteza que esta decisão poderá causar a instituição no futuro. Grandes empresas acabam falindo por falta de profissionais com visão de futuro que conseqüentemente toma decisões erradas.

A tomada de decisões é um fator vital dentro de uma organização, uma vez que muitas vezes quando a empresa necessita utilizar este fator, esta, já está com problemas dentro de seu funcionamento e quando se toma uma decisão errada, principalmente nas pequenas empresas, a conseqüência pode ser fatal.

Um problema é considerado estruturado se sua definição e fases de operação para chegar aos resultados desejados estão bem claros e sua execução repetida é sempre possível. Os problemas semi-estruturados são problemas com operações bem conhecidas, mas que contêm algum fator ou critério variável que pode influir no resultado, Nos problemas não estruturados, tanto os cenários, como o critério de decisão, não estão fixados ou conhecidos a priori. (SHIMIZU, 2006, p. 31)

Segundo Shimizu (2006, p. 31), existem quatro tipos de níveis de decisões que são: estratégico (em geral, decisão para dois a cinco anos); tático (decisão para alguns meses a até dois anos); operacional (alguns dias ou alguns meses); e despacho ou liberação (decisão para algumas horas ou alguns dias).

Existem duas formas de se tomar uma decisão dentro de uma decisão dentro de uma empresa que são: a decisão por meio da centralização e a descentralização. Cada forma tem suas características e também suas vantagens e desvantagens.

Conforme Mintzberg (2003, p. 112), quando todo o poder para a tomada de decisão situa-se em um único ponto da organização – afinal, nas mãos de uma pessoa – sugerimos uma estrutura centralizada. Na extensão em que o poder está disperso entre muitas pessoas, sugerimos a estrutura descentralizada.

Geralmente a estrutura centralizada é utilizada mais freqüentemente em uma microempresa ou empresa de pequeno porte, pois ai geralmente o dono é o tomador de decisões. Por outro lado, quando se fala de grandes empresas, este processe geralmente é mais descentralizado, uma vez que há muitas decisões a serem tomadas com grande freqüência, ou seja, a empresa nomeia pessoas em quem confia para dar autonomia a estas a tomar as decisões que lhes acham conveniente no momento. Porém mesmo indicando algumas pessoas, as decisões descentralizadas geralmente são tomadas em grupo, ou seja, cada um fala a sua opinião e eles decidem pelo bom senso qual a melhor tomada de decisão para a empresa no momento.

A tomada de decisões é um fator essencial para administradores de sucesso, uma vez que dentro de uma organização, este fator é utilizado na maioria dos momentos, portanto um profissional que busca alcançar o topo da sua carreira profissional necessita ser pro-ativo, buscar sempre cada vez mais conhecimento, pois é através do conhecimento que este conseguirá tomar as melhores decisões possíveis para a organização e conseqüentemente crescer a sua imagem.

Portanto o Desafio Sebrae é ótimo, pois busca em todos os momentos do jogo fazer com que os universitários pratique o seu poder de tomar decisões. Mostra também na prática, quais problemas uma empresa pode enfrentar devido a uma decisão tomada equivocadamente e faz o universitário começar a praticar a idéia de traçar estratégias para fazer com que sua empresa lhe traga mais resultados positivos.

5.10 – Padrão Desafio Sebrae:

O desafio Sebrae é um jogo de empresas que foi feito para universitários terem experiência real de problemas freqüentes dentro de uma instituição sem ter tido nenhuma experiência de trabalho anterior.

O Desa?o Sebrae ou DS (para os íntimos) completa 10 edições. Nesses anos que se passaram, construímos uma comunidade de participantes no Brasil e em diversos países da América do Sul.

Comunidade que está ligada pelos laços desta competição que, em vez de criar concorrentes, irmana competidores. É dessa competição, que permite aprender que cooperação, amizade e aprendizado podem co-existir mesmo quando só um pode vencer, que vem nosso orgulho de ter contribuído com algo diferente e inovador para o país.

O Desa?o Sebrae nos ensinou isso. Quando nós o criamos, imaginávamos estar desenvolvendo um jogo de empresas um pouco diferente dos demais, voltado para despertar a chama empreendedora entre os jovens universitários do Brasil. Mas, o que seria fazer algo “um pouco” diferente”?

De início criamos uma competição onde os jogadores competem entre si e não com o computador. Há 10 anos atrás a maioria dos jogos de empresas de larga escala não permitiam esse tipo de competição. Depois criamos fases presenciais para trazer todos para uma grande confraternização/competição nacional. A semi? nal nacional é um raro encontro de todo o Brasil e uma experiência de vida, segundo os participantes (organizadores e jogadores) única, inesquecível e maravilhosa.

Fomos acrescentando aos poucos algumas inovações e sempre, muita paixão. Paixão pelo projeto que permite que, durante um período curto de tempo, milhares de estudantes conheçam e aprendam noções de empreendedorismo e gestão de forma vivencial. Entendendo e vivendo o aprendizado de uma forma que, ousamos dizer, só os métodos de ensino vivenciais permitem. (LEITE, p. 5)

O jogo busca preparar os universitários para lidar com qualquer problema que uma empresa possa desenvolver e conseqüentemente fazer com que este profissional fique preparado para o mercado profissional.

Neste desafio, o universitário começa a conhecer áreas como o departamento pessoal, a área de produção, marketing alem de termos como consultoria, market share, os 4 p’s, etc. O jogo busca sempre tentar complicar o máximo as rotinas de uma empresa para buscar fazer o profissional trabalhar com o seu intelecto de maneira inovadora e empreendedora.

Uma das principais atividades que o estudante pratica é a tomada de decisões, seja no tamanho da construção da fábrica, quantos insumos necessita comprar por trimestre, que funcionários seria melhor à empresa, quanto investir, calculo de preço, entre outros.

O jogo funciona em forma de competição entre equipes, onde cada atividade realizada, as equipes ganham uma nota específica da decisão. Cada fase é composta por várias etapas e somente as equipes que obtiverem as melhores decisões é que se qualificam para as etapas posteriores.

Isto faz com que os universitários se motivem ainda mais e tentem tomar todas as decisões com perfeição, para assim, a cada vez mais chegarem mais longe. Esta prática de tomar uma decisão atrás da outra vai aos poucos trazendo cada vez mais conhecimentos práticos de uma rotina das empresas à eles.
No jogo, aquela equipe que for mais longe e se sagrar campeã, além do reconhecimento, ganha premiações como notebooks para cada integrante do grupo e uma viagem para a Europa a fim de conhecer os centros empreendedores da região.

5.11 Proposta do Curso de Administração oferecido pela faculdade metropolitana de Maringá – UNIFAMMA

5.11.1 Regime de matrícula

Seriado Semestral.

5.11.2 Carga horária total do curso

3.300 horas

3.120 (tres mil cento e vinte horas/aula) incluíndo o Estágio Supervisionado

180 (cento e oitenta horas) para atividades complementares

5.11.3 Integralização da carga horária do curso

Mínimo de 8 e máximo de 12 semestres, para cada habilitação.

5.11.4 Missão/Finalidade do Curso e/ou Linha de Formação

Ser um centro de excelência no ensino das Ciências Gerenciais, contribuindo para o desenvolvimento da Administração e para o aprimoramento das organizações administrativas que trabalham com estas áreas, pela formação de gestores qualificados, em programas de graduação e pós-graduação.

5.11.5 Perfil de egresso pretendido pela Mantenedora com o Curso e/ou Linha de Formação

Pretende-se que o egresso das habilitações Administração Geral, Agronegócios, Comércio exterior, Finanças e Recursos Humanos tenha desenvolvido:

• elevado potencial de inserção no mercado de trabalho, ou seja, executivos preparados para um ajustamento contínuo às mudanças nas organizações na sociedade e no mercado de trabalho;
• motivação profissional;
• espírito empreendedor;
• espírito público: o cidadão e o profissional comprometidos com os problemas da comunidade;
• espírito crítico para analisar e interpretar as informações;
• domínio de habilidades instrumentais básicas.

Especificamente para o egresso das linhas de formação Administração Geral, Agronegócios, Comércio exterior, Finanças e Recursos Humanos, pretende-se que o mesmo esteja, ao graduar-se, em condições de entender e determinar as necessidades, demandas e desejos dos mercados-alvo e proporcionar as satisfações desejadas de maneira mais efetiva e eficiente do que seus concorrentes.

5.11.6 Objetivos do Curso e/ou Linha de formação

Formar o cidadão e o profissional das ciências gerenciais com:

• elevado potencial de inserção no mercado de trabalho, ou seja, executivos preparados para um ajustamento contínuo às mudanças nas organizações na sociedade e no mercado de trabalho;
• espírito empreendedor; espírito público: o cidadão e o profissional comprometidos com os problemas da comunidade;
• espírito crítico para analisar e interpretar as informações;
• domínio de habilidades instrumentais básicas.

5.11.7 Objetivos específicos

Form r o Administrador polivalente/generalista, especializado em Administração Geral, Agronegócios, Comércio exterior, Finanças e Recursos Humanos, capacitado para analisar, planejar, implementar e controlar programas destinados a criar, desenvolver e manter trocas com o mercado-alvo, com o propósito de atingir os objetivos da organização.

6 – COLETA DE DADOS:

Considerando as características inerentes ao projeto “ Desafio Sebrae” e considerando o grau de conhecimento necessário para que os acadêmicos tenham reais condições de sucesso nessa empreitada, optou-se por distribuir este questionário aos acadêmicos do 7º e 8º período, em sua totalidade do curso de administração de empresas, correspondendo a uma amostra do total de alunos da Unifamma de 3,8%.

Entende-se que esse critério, pode ser modificado mediante interesse dos pesquisadores, de tal forma que as turmas escolhidas tem o perfil adequado às expectativas pois:

• 70,18% dos entrevistados, estão empregados em prestadoras de serviços;
• 57,89%, têm aspirações de rápido crescimento nestas empresas;
• 94,74%, entendem ter a necessidade de estarem atualizados para desempenho de suas funções
• 94,74%, têm noção dos aspectos que distinguem um bom profissional (em suas respectivas instituições);
• 63,16%, concordam que o termo sorte e tem como significado o fato de estar preparado (candidato a uma vaga) e dispor de uma oportunidade de trabalho;

Qual a principal característica que uma empresa busca na hora de contratar um profissional?

A maior parte dos universitários, 26,32% pensam que a criatividade é a principal característica que uma empresa busca em um profissional para contratá-lo. 21,05% pensam que é imprescindível o profissional ter pulso para ter uma boa tomada de decisão. 19,30% acreditam que um profissional necessita ter como principal característica o empreendedorismo. 15,78% dos entrevistados pensam que existem outras características que são consideradas como principais, 10,53% pesam que uma pessoa que é organizada tem pontos em vantagens com relação a seus concorrentes e 7,02% acreditam que pessoas que planejam são as mais destacadas pelo contratando. Todas estas características citadas acima são extremamente importantes para uma pessoa entrar no mercado de trabalho e se desenvolver e alcançar altos lugares dentro de uma empresa. A criatividade é um fator excelente dentro das qualidades de um indivíduo e propicia outras características como a inovação.

Para uma pessoa inovar, esta necessita de cursos de atualização, participar de programas de educação continuada para acompanhar as evoluções sociais e, principalmente do mundo do trabalho. Mas para um profissional ter sucesso dentro de uma empresa, este necessita possuir várias características das citadas acima.

7 – PROPOSTAS

Propõe-se com a elaboração deste estudo a utilização das informações inseridas na pesquisa. Entendemos que as informações, principalmente os dados coletados, podem ser utilizados para uma reflexão e tomadas de decisão a fim de aperfeiçoar o processo, já em andamento, da profissionalização do universitário mediante participação no Desafio Sebrae. De posse de tais dados é possível perceber-se diversos cenários e situações que ocorrem no cotidiano da instituição e que, devido ao costume, a rotina e a ausência de um processo mais sistematizado pode passar despercebidamente.

Assim, um ponto de destaque é fazer com que a política da universidade fique totalmente clara para todos os universitários tentando suprir todas as suas necessidades. Agir desta maneira pode acarretar em melhorias de serviço oferecido.

Pode-se destacar também o pouco número de eventos que a universidade oferece aos alunos. Seria interessante um maior planejamento para revolucionar esta área trazendo mais palestras, programações diferentes das que já são oferecidas.

Poderia também procurar motivar mais os alunos a participarem dos eventos que a instituição oferece como grupo de estudos, ciclo acadêmico, entre outros.

Com relação ao Desafio Sebrae, um ponto observado na pesquisa é que algumas pessoas que já estão quase concluindo seus estudos ainda nem o conhecem, e outros o conhecem apenas de nome, porém não tem o conhecimento necessário do que participar deste Desafio pode proporcionar a carreira de um universitário. Portanto a universidade poderia incluir em sua grade uma palestra sobre o Desafio Sebrae, fazendo com que os alunos adquirissem maiores informações sobre do que se trata esta atividade, e quais seriam os benefícios que um participante poderia adquirir.

Além disto, outro ponto que merece destaque é o incentivo da escola na inserção do aluno no mercado de trabalho, pois como se pode observar, a grande maioria dos universitários sentem insegurança na hora de vivenciar na prática seus conhecimentos teóricos. Pode-se inserir palestras com este tema ao decorrer dos anos letivos.

O incentivo aos universitários à participarem de projetos da universidade também é um ponto que pode ser muito interessante na formação deles.

No caso do Desafio Sebrae, pode-se fazer um projeto para incentivar os alunos desta instituição a participar, como por exemplo, dar uma premiação para o melhor grupo da faculdade, fazendo assim uma competição interna em busca do conhecimento.

8 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste projeto acadêmico pode-se observar o que as empresas estão buscando como futuros profissionais e como estes, estão saindo para o mercado de trabalho. Este trabalho esclarece todos os fatores que um profissional necessita correr atrás para se tornar uma pessoa de sucesso no mercado de trabalho.

Mostra também que uma empresa para se ter sucesso necessita de um espírito inovador onde sempre esteja disposta a inovar em todas as áreas de sua estrutura e profissionais pró-ativos que pensam como empreendedores e que não medem esforços para alcançar todo o sucesso que a empresa planeja.

A empresa ainda necessita ter um bom planejamento, ser organizada, ter em seu poder pessoas que saibam controlar todas as operações que forem necessárias.

Uma boa importância em pesquisa e desenvolvimento também é necessário para se destacar perante a concorrência. Hoje em dia com o mercado competitivo que vêm se apresentando, este ponto é essencial se uma empresa quer alcançar o sucesso. As empresas necessitam prestar atenção em produtos que estão em declínio e tirá-lo do mercado antes que os clientes percebam, pois se os clientes perceberem antes a empresa pode ficar mal vista.

Com a globalização em alta, e a sociedade da informação a cada dia mais surpreendendo, o profissional necessita sempre estar se atualizando para transformar informação em conhecimento.

Para uma empresa dar certo, esta necessita também ter uma boa cultura, uma vez que necessitam de funcionários motivados em seu comando e se estes, em sua maioria, não aceitam sua filosofia de trabalho, consequentemente, estes acabam não dando o melhor de si para a instituição.

Outro ponto que foi verificado neste trabalho é como os universitários observam o Desafio Sebrae, destacando quais qualidades um indivíduo que participa deste projeto adquire.

Também se vê como os universitários se sentem ao sair da universidade e ingressar na carreira profissional. Qual é seu nível de preparação.

Além disto, é observado o que as empresas estão buscando em futuros profissionais, além de verificar quais são as qualidades que se destacam na hora de buscar um emprego.

Neste contexto o presente trabalho apresenta sugestões que podem se tornar proposta de implementação como ferramenta no processo da profissionalização do universitário de forma que a empresa e o universitário alcancem seus objetivos.

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