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sábado, outubro 12, 2024

COMO ELABORAR UM BOM CURRÍCULO

COMO ELABORAR UM BOM CURRÍCULO

O currículo é um instrumento de apresentação pessoal. No processo seletivo, na maioria das vezes, é o primeiro contato que o selecionador tem com o seu perfil e, pode ser decisivo para a sua continuidade no processo. O currículo deve mostrar aquilo que você é, de forma reduzida, organizada e interessante para o selecionador.

A ordem dos dados do currículo não obedece a uma forma rígida, é aconselhável citar na página inicial aquelas informações que sejam mais relevantes em sua carreira, os seus diferenciais competitivos.

Deve ser objetivo, com frases curtas e claras, que preferencialmente, não ultrapassem 3 linhas. O currículo não deve ser longo, o ideal é ter no máximo 2 páginas e em raras exceções 3 páginas.

O currículo não deve ser longo, o ideal é ter no máximo 2 páginas e em raras exceções 3 páginas.

Deve ter foco no objetivo do profissional, caso seja capacitado para atuar em áreas diferentes, pode-se trabalhar com mais de um modelo de currículo, adequando-os a cada oportunidade que se candidatar.

Quanto à formatação, recomenda-se espaçamento de linhas adequado, tamanho da fonte e itens bem distribuídos na folha (como sugestão a fonte não deve ser inferior a 10 e as margens, a 1,5 cm). Não usar tipos de letras diferentes e cores variadas. Cada subtítulo pode ser destacado.

O currículo deve ser constantemente atualizado, adequando-se as informações com o presente momento da carreira do profissional.

No caso de currículo sigiloso, ocultar os nomes das empresas, citando somente os segmentos de atuação de cada uma.

Observar se não existem outros pontos de identificação que devem ser ocultados.

Não é necessário aparecer o título: Currículo ou Curriculum Vitae. Iniciar o currículo com o nome e dados de localização: e-mail e telefone são imprescindíveis, endereço é aconselhável, mas não é fundamental.

A idade ou data de nascimento são dados que devem, obrigatoriamente, constar no currículo, podendo adequar sua localização no início ou final, conforme julgar mais conveniente.

A nacionalidade, estado civil e número de filhos podem aparecer no início ou no final do currículo.

Não colocar numeração de documentos, tais como, RG, CPF e outros.

O objetivo vem em seguida do nome e dos dados de localização, sempre voltado para a área de atuação do profissional, podendo ser alterado para adequar ao cargo que estiver concorrendo.

A Formação Acadêmica deve estar disposta em ordem cronológica, da mais recente para a mais antiga. Caso esteja em curso, mencionar a data prevista para conclusão. Pode aparecer na primeira folha se for um diferencial.

Palavras em idioma estrangeiro devem aparecer em itálico.
No Histórico Profissional, enfatizar as 3 últimas empresas, com seus respectivos segmentos de atuação e porte, que podem ser colocados entre parênteses, com letras menores e em itálico, as empresas anteriores devem ser citadas somente se forem relevantes.

Mencionar o nome do cargo, as responsabilidades e os resultados obtidos. Se ocupou mais de um cargo na mesma empresa, colocar em ordem cronológica, do mais recente para o mais antigo, com as respectivas datas.

Pode-se citar um resumo de qualificações no início do currículo.

Atividades de estágio não necessitam ser citadas, somente se tiver grande relevância para a carreira do profissional.

Quando possuir fluência em algum idioma citar na primeira página, por ser um diferencial. Nível básico não é necessário citar.

Viagens internacionais a trabalho ou para cursos e/ou treinamentos devem ser mencionadas, as referentes a turismo não citar.

Os cursos a serem citados devem ser os mais relevantes para a carreira e os que possuem maior carga horária.

Não é necessário colocar data no currículo.

Colocar foto somente quando for solicitada.

Citar a pretensão salarial no currículo somente se for solicitada.

É desnecessário mencionar referências profissionais e pessoais.

A redação do currículo deve ser perfeita, sem erros de ortografia ou de concordância. Escrever e revisar várias vezes até chegar à versão final adequada.

Não utilizar verbo na primeira ou terceira pessoa do singular, como por exemplo, realizei ou realizou, coordenei ou coordenou. Iniciar as frases com substantivos, como por exemplo, coordenação, supervisão, gerenciamento, implantação.

Não colocar características pessoais no currículo, tais como, dinâmico, extrovertido, flexível entre outros.

7 MENTIRAS QUE NÃO SE DEVE COLOCAR NO CURRICULO

Dar informações falsas para conseguir um emprego é uma tentação e um erro.

Abaixo, os 7 casos mais comuns, como os especialistas os desmascaram – e como aumentar suas chances sem cometer deslizes éticos:

1. Idiomas
É a mentira mais popular. Trata-se daquele inglês “básico” que no currículo se torna “avançado”. É também a mentira mais fácil de ser identificada. Ocorre principalmente em seleções de jovens profissionais que não esperam uma avaliação rigorosa de seu domínio de idioma estrangeiro. Um simples teste ou uma conversa com o recrutador são suficientes para desmascarar o monoglota.
2. Qualificação
Inventar uma especialização técnica ou transformar um curso rápido em pós-graduação também são manobras muito comuns – e fatais – nos processos de seleção. Além da questão moral, se a fraude é descoberta, leva à dúvida sobre todas as competências que o candidato afirma ter. Essas mentiras são normalmente descobertas na entrevista, quando o recrutador pede detalhes dos cursos realizados – nome dos professores, das disciplinas etc. Se o candidato conseguir manter a farsa, ele ainda pode ser desmascarado quando checadores ligam para a universidade para conferir as informações. Algumas empresas são mais diretas: exigem o certificado dos cursos.
3. Cargos e funções
Muitos candidatos mentem sobre cargos em empregos anteriores para demonstrar experiência ou pleitear salário mais alto. Assim, um estagiário pode virar assistente, um supervisor vira gerente, e por aí vai. São dados de checagem relativamente fácil quando a entrevista é bem feita: o candidato costuma escorregar nos detalhes sobre seu passado profissional.
4. Participação em projetos
Esse tipo de mentira, relacionada a conquistas e projetos implementados em empregos anteriores, exige um esforço maior do recrutador. Por causa do passar do tempo e da rotatividade das empresas, muitas vezes é difícil entrar em contato com antigos colegas do projeto mencionado. Segundo Max Gehringer, esse problema começou a surgir nos anos 1980, quando passaram a circular currículos em primeira pessoa. “O currículo com as palavras ‘liderei’ ou ‘coordenei’ é complicado porque são ações difíceis de ser mensuradas e com resultados muitas vezes subjetivos”, diz Max. A estratégia dos recrutadores para detectar as invencionices é levar a entrevista a um nível de detalhe extremo, para capturar contradições.
5. Motivo de desligamento
Se percebida, a mentira sobre os motivos da saída de empregos anteriores desperta a impressão de que o candidato quer esconder algo. Demissões nunca são bem vistas. Mas hoje, com a rotatividade tão alta, deixaram de ser um estigma. Mesmo assim, devem ser explicadas. Se o desligamento foi espinhoso, o melhor é demonstrar maturidade, assumir eventuais maus passos e mostrar que o episódio serviu de lição. Jogar a culpa no ex-chefe é tentador, mas o efeito é quase o mesmo de um pedido para desistir do processo de seleção.
6. Datas de entrada e saída de empregos
Esticar em alguns meses a permanência no emprego anterior pode ser até aceito pelo selecionador, para quem tem vergonha de dizer que estava desempregado. “Mas a manipulação de datas é intolerável quando ela tenta esconder um padrão de permanências curtas nos empregos”, afirma Vander Giovani, da Kroll. Uma ou duas passagens curtas podem ser devidas a dificuldades de adaptação, diz Giovani. Mais que isso é sinal de instabilidade e falta de habilidades sociais. “Há aqueles que nem sequer colocam experiências curtas para não destacar essa instabilidade”, afirma Carlos Eduardo Dias, da Asap. “Essa omissão é imperdoável.” E facilmente constatada por checadores, ao ligar para empresas ou observar a carteira de trabalho.
7. Endereço
Muitos candidatos mentem em relação ao local de moradia por três motivos: imaginam que morar perto pode facilitar a contratação; acreditam que morar em um bairro mais pobre prejudique suas chances; ou tentam obter uma verba maior de vale-transporte. Nos dois primeiros casos, é uma mentira menos ofensiva, mas também não vale a pena. Quando for descoberta – pela checagem do comprovante de residência ou pela visita de um colega -, ela vai despertar desconfiança do empregador.

CARTA DE APRESENTAÇÃO

A carta de apresentação pessoal é um instrumento de prospecção, que deve ser utilizada para acompanhar o envio de currículo para profissionais de nível executivo, que não fazem parte de sua rede de contatos.

Seguem algumas regras importantes para a sua elaboração:

•Coloque a data de envio.

•Na carta deve conter o nome da empresa, o nome do profissional a quem está se enviando a carta, seu cargo (ou departamento). Antes de enviá-la certifique-se de que esses dados estão corretos.

•Inicie com uma introdução, justificando o motivo do envio do currículo para esta empresa.

•Procure descrever sua experiência profissional em poucas linhas, sem fornecer detalhes. Utilize as informações mais relevantes, buscando despertar interesse de quem irá receber a carta.

•Mencione conhecimentos em idiomas, disponibilidade para viagens e mudanças, pois isso pode ser um diferencial no interesse por seu currículo.

•A carta deve ser assinada ao final.

•Releia a carta para verificar se não existem erros de gramática ou concordância. Se possível, peça para outra pessoa ler.

•Não mencione características pessoais na carta.

•A carta não deve, obrigatoriamente, passar de uma página.

DEZ DICAS DE COMO CRIAR UM CURRÍCULO CAPRICHADO
ERROS COMETIDOS POR CANDIDATOS NA ELABORAÇÃO DE UM CURRÍCULO
CURRÍCULOS: SAIBA O QUE COLOCAR NO CAMPO ATIVIDADES EXTRAS
PRINCIPAIS FALHAS COMETIDAS EM UM CURRÍCULO
PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR UM CURRÍCULO BEM SUCEDIDO

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