23.8 C
Sorocaba
domingo, dezembro 1, 2024

Itinerário de Pasárgada – Manuel de Bandeira

Itinerário de Pasárgada – Manuel de Bandeira

Manuel de Bandeira começou a se interessar por poesias e versos desde criança. Foi influenciado pelo pai, Bandeira gostava de ler as poesias que vinham nos jornais, declamar para si mesmo, os episódios de “Os Lusíadas”. Seu amigo Souza da Silveira teve grande importância na sua vida, que voltava-se cada vez mais à poesia. Mas seu pai queira que ele fosse arquiteto. Manuel bandeira vai para São paulo estudar arquitetura, mas adoece e é obrigado a bandonar os estudos ( 1913), pois vai para a Suíça, se tatar da tuberculose. Lá conhece Paul Eugéne Grendel, que tornou-se um grande poeta. O outro amigo de Manuel não resistiu à tuberculose, o Charles Picker. Manuel foi influenciado por inúmeras obras literárias, principalmente a de Musset, Vehaerem, Villon, Linou e Heina. Chegou a escrever ao Eugênio de Castro pedindo recomendação ao seu editor, mas não obteve resposta. A sua primeira obra foi publicada no Brasil, e se chamava “A cinza das Horas”. Seu segundo livro foi “Carnaval”, que possuía o soneto “Sapos”. Em 1920, quando seu pai faleceu, foi morar na Rua do Curvelo, tendo que enfrentar a pobreza. Lá escreveu outros livros: “O ritmo dissoluto”, “Libertinagem”, quase toda a “A estrela da manhã” e “Crônicas da província do Brasil”. Seu amigo e poeta Ribeiro Couto, teve grande importância na sua vida literária, pelo qual tomou contato com a nova geração literária do RJ e SP. No movimento Modernista, Graça Aranha era visto como o líder do movimento. mas Bandeira e Mário Andrade nunca conseguiram impor a verdade, a de que nunca foram discípulos de Graça Aranha. Chegou a se ser um dos integrantes da Academia de Letras, ao lado de Souza da Silveira, Carlos Drummond de Andrade, José Lins e outros. Foi professor de literatura no colégio Pedro em 1938. Em 1948 publica o livro “Máfia do Malungo”. Quando ficou doente, aos 18 anos, esperava a morte e vivia provisóriamente, amargurado pela idéia de morrer sem ter feio nada. essa inutilidade só foi dissipada, quando percebeu que seus versos tinham importância para os outros. Passou a se sentir em paz e pronto para seu destino, podendo a morte vir, a mesma que esperava desde os 18 anos.

Outros trabalhos relacionados

RESENHA: POSITIVISMO JURÍDICO

RESENHA: POSITIVISMO JURÍDICO A obra se baseia exclusivamente nas origens do positivismo jurídico, suas características fundamentais podem ser divididas e resumidas em sete pontos são...

Cem Dias entre o Céu e o Mar – Amyr Klink

Cem Dias entre o Céu e o Mar - Amyr Klink Cem Dias entre o Céu e o Mar - Amyr Klink No meio da narrativa...

Catar Feijão – João Cabral de Melo Neto

Catar Feijão - João Cabral de Melo Neto "Catar Feijão" é um metapoema em que João Cabral, tendo como objeto a construção do poema, toma...

Chalaça – José Roberto Torero

Chalaça - José Roberto Torero Chalaça = zombeteiro, gracejo, caçoada. Narrado em 1ª pessoa Esta obra constitui-se do caderno de anotações de Francisco Gomes da Silva, conselheiro...